O ator Adam Driver, de 39 anos, criticou as empresas de streaming Netflix e Prime Video por não estarem correspondendo às expectativas como grandes empresas e com isso, dificultando os pedidos do sindicato dos atores (SAG-AFTRA) para acabar com a greve de Hollywood.
No momento, Adam está no Festival de Veneza 2023, promovendo o filme "Ferrari", após obter uma permissão do sindicato para continuar a divulgação promocional durante a greve, pois os financiadores do filme não fazem parte da AMPTP, que visa reunir os maiores estúdios de Hollywood e estão tentando fazer um acordo com o sindicato dos atores em volta das propostas feitas.
Crítica aos estúdios da Netflix e Prime Video
Adam Driver questionou o porquê as empresas Netflix e Prime Video não atenderem às propostas do sindicato dos atores, já que, os financiadores de seu filme pertencem a estúdios menores, sendo que a Neon e STX International estão conseguindo atender aos pedidos do SAG e os grandes estúdios não.
Além disso, ele disse que toda vez em que um ator filiado ao SAG vai para um evento e promove o filme de qualquer empresa que assinou os termos do sindicato, fica mais fácil identificar que essas empresas estão dispostas a colaborar com os artistas enquanto outras empresas não demonstram interesse.
O diretor de "Ferrari" concordou com as declarações de Adam e disse que só conseguiram fazer o filme por aceitarem cortes de salários e isso incluía o ator e o próprio diretor, pois nenhum filme havia sido feito por um estúdio grande e nenhum dos estúdios de maior proporção havia aceitado assinar um cheque e entregar nas mãos do filme. O diretor ainda declarou que estão lá em solidariedade à greve dos atores.
Greve dos atores de Hollywood
O sindicato dos atores de Hollywood entraram em greve no dia 13 de julho em busca de negociações com os estúdios por melhores condições de trabalho para os atores. Até o momento não se chegou a um acordo.
Foto Destaque: Adam Driver. Foto: reprodução/gettyimages/variety