Segundo dados extraídos da última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde conjuntamente com o IBGE, duas em cada dez pessoas acima de 18 anos apresentam dor crônica na coluna. 

A orientação profissional é essencial para tratar os casos de dores persistentes e/ou agudas, entretanto para os casos mais leves algumas pequenas mudanças no cotidiano podem impactar positivamente a vida de quem apresenta dores nessa região. 

O estresse é um fator comumente associado a dores pois pode causar inúmeros desconfortos físicos, inclusive dores musculares. O controle do estresse é necessário e poder ser feito através de atividades físicas e terapêuticas. A prática de atividades, associada a uma boa alimentação e sono regulado diminui a tensão muscular, aumenta a qualidade de vida do paciente, reduzindo possíveis dores na coluna. 

_{Acupuntura, uma das práticas indicadas para a redução de dores ( Reprodução/ Drauzio Varella)}

A prática de alongamentos também é indicada pois fortalece os músculos, aumentando a mobilidade e funcionalidade do corpo e diminuindo o risco de lombalgia. Quanto mais funcional um corpo é, menos dores ele apresenta. 

Escolher um bom travesseiro para dormir também é um fator determinante para evitar o aparecimento de dor nas costas. Pessoas que já apresentam dor crônica devem optar pelo uso de almofadas entre os joelhos para evitar a dor. É recomendado também que durmam de barriga para cima. 

Devido ao aumento do home office – causado pela Covid-19 e as medidas de isolamento social – o número de pessoas que trabalham durante um período prolongado em frente a um computador cresceu. Paralelamente, o quantitativo de estudantes com o mesmo quadro também subiu devido ao fechamento de escolas. Com a volta gradativa a rotina anterior a pandemia, o tempo em frente ao computador deve ser reduzido drasticamente. É necessário também muita atenção a postura apresentada enquanto se faz o uso do equipamento, seja para trabalho, seja para atividades recreativas. 

Caso o desconforto seja recorrente, o médico deve ser procurado para realizar o diagnóstico, prescrevendo um tratamento ideal e específico para o quadro apresentado.

Foto destaque: Dor nas costas  Reprodução/ Clínica Sua Imagem

Na próxima semana o Ministério da Saúde deve divulgar uma nota técnica orientando as secretarias de Saúde dos Estados a aplicação da Coronavac em crianças de 3 a 5 anos. Segundo informações da CNN Brasil, a decisão contará com o aval da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 e usará como base a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 

A expectativa é que paralelamente a nota, o Ministério da Saúde dê início a vacinação desse grupo – crianças de 3 a 5 anos; com o estoque de vacina já é existente. A pasta tratará também da aquisição de novas doses para suprir a necessidade de imunização do grupo a ser contemplado. 

_{Vacinação infantil ( Reprodução/ Poder360)}

Os Estados e municípios terão autonomia para iniciar o planejamento focado no ampliação da vacinação em crianças – da mesma forma que tiveram para organizar as outras demandas referentes a vacinação de outros grupos contra a Covid-19. O cronograma de entrega das doses extras da vacina será posteriormente divulgado. 

O esquema vacinal das crianças a serem vacinadas nessa etapa é composto em por duas doses – a serem aplicadas em um intervalo de 28 dias. O imunizante utilizado contra a Covid-19 é o mesmo utilizado por outros grupos já imunizados, pois ainda não existe versão pediátrica da vacina.

Enquanto a campanha para a imunização das crianças nessa faixa etária não começa, é importante que as medidas preventivas de proteção façam parte da rotina a fim de evitar contato com o vírus e consequentemente um possível quadro grave da doença. Evitar aglomerações – principalmente agora no período de férias escolares em grande parte do país; higienização das mãos e proteção facial são alguns dos cuidados que diminuem o contato com o vírus que ainda circula no país. 

A Anvisa já aprovou o uso emergencial da Coronavac contra a Covid-19 em crianças de 3 a 5 anos na última quarta-feira sem nenhum tipo de restrição.  

Foto destaque: Vacina (Reprodução/ Estado de Minas)

Autoridades australianas estão preocupadas com um possível surto de febre aftosa (FMD). Os primeiros casos já foram confirmados em Bali – destino turístico popular durante o período de férias escolares com voos diretos para sete cidades da Austrália. 

Após o isolamento social em decorrência da Covid-19 que atingiu todo o mundo, milhares de moradores do país estão aproveitando o período de férias para curtir a ilha indonésia de Bali. Entretanto, o vírus da febre aftosa pode estar presente na bagagem de volta para a casa. 

Oficialmente ainda não foram divulgadas medidas restritivas a fim de evitar a disseminação do vírus, porém as autoridades australianas solicitam que os viajantes se desfaçam dos seus respectivos chinelos – chamado de canga no país – ao retornar de viagem, deixando-os em Bali ( o destino visitado).

Paralelamente a orientação, a Austrália aumentou os controles de biossegurança nos aeroportos. A bagagem de produtos de carne e queijo dos turistas tem sido verificadas e os sapatos são o ponto de atenção. 

A implementação de pedilúvios – tapetes que contém produtos químicos potentes capazes de matar o vírus da doença -; tem sido especulada, mas o calçado comumente usado em Bali não é compatível com as medidas padrão de biossegurança, dificultando a eficácia na implementação dessa medida.

Geralmente, os turistas usam sandálias e sapatos abertos. A aplicação do produto químico capaz de neutralizar a entrada do vírus no país através da sujeira dos calçados, só pode ser realizada em sapatos fechados para evitar o contato com a pele.

_{Principal grupo afetado pela febre aftosa (Reprodução/ Jornal Campo Soberano)}

A doença é considerada inofensiva para os seres humanos, porém pode ser letal para os animais. Bovinos, porcos, cabras, camelos e ovinos podem apresentar bolhas dolorosas, lesões nos pés e na boca. 

Um surto de febre aftosa pode levar ao abate em massa de animais infectados pelo vírus, impactando diretamente o mercado de exportação de carne bovina da Austrália. Quanto maior for a disseminação do vírus, maior o risco de fechamento do mercado bovino australiano.

Foto destaque: Gado (Reprodução/ Agron)

Na próxima quarta-feira (13/7) será discutido a autorização do uso emergencial da Coronavac – vacina contra a Covid-19 – para crianças de 3 a 5 anos de idade. No Brasil, o imunizante é utilizado pelo público adulto e abrange também crianças e adolescentes pertencentes a seguinte faixa etária – de 6 a 17 anos. 

Conforme informado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a pauta será discutida através de uma vídeo conferência com a presença de diretores, transmitida ao vivo pelo canal da Agência na plataforma do YouTube. O horário previsto para o início da reunião é às 14h30. 

Na China, Hong King, Equador, Chile, Tailândia, Camboja e Colômbia, o uso emergencial da vacina Coronavac em adolescentes e crianças já é permitido.

_{Imunização infantil  (Reprodução/ CNN)}

Já no Brasil, o uso do imunizante contra a Covid-19 no grupo contemplado atualmente – crianças e adolescentes de 6 a 17 anos; foi autorizado no dia 20 de janeiro, após solicitação do Butantan. O Instituto solicitou que o uso emergencial da Coronavac fosse estendido a faixa etária de 3 a 17 anos. Entretanto, o pedido não pode ser atendido devido as lacunas encontradas nos estudos de segurança e efetividade do imunizante no que se referia ao imunossuprimidos e crianças de 3 a 5 anos de idade.

Posteriormente, em 11 de março, o Instituto Butantan refez a solicitação visando a inclusão da faixa etária ainda não contemplada pelo uso da Coronavac – 3 a 5 anos de idade. 

Para a aprovação do pedido, são considerados critérios internacionais rigorosos. Através da análise criteriosa dos dados disponíveis de estudos a cerca do que foi solicitado, juntamente com as informações apresentadas no pedido de ampliação, será determinado a viabilidade e a segurança de uma possível inclusão do grupo ainda não contemplado pela Coronavac. A qualidade dos dados referentes ao pedido é fator determinante para a autorização ou não do uso emergencial do imunizante.

Foto destaque: Coronavac (Reprodução/ Jornal da USP)