Sobre Victor Rezende

Redator do lorena.r7

Caso Marielle: Lessa afirma que irmãos Brazão monitoravam outros políticos do PSOL

Assassino confesso de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Ronnie Lessa, afirmou durante mais uma delação homologada pelo Supremo Tribunal Eleitoral (STF) que o plano de espionar o PSOL não se restringia à vereadora, mas também visava outros políticos do partido.

Delação

Em seu depoimento à Polícia Federal, Lessa declarou que os irmãos Brazão infiltraram Laerte Silva de Lima e sua esposa, Erileide Barbosa da Rocha, no PSOL. O casal atuava como um “braço armado” da milícia de Rio das Pedras, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Ronnie também declarou que o Domingos Brazão, não tem papas na língua, ele simplesmente fala que colocou um espião no PSOL, partido no qual Marielle pertencia antes de ser morta. O nome desse espião é Laerte, depois Lessa descobriu que ele se tratava de um miliciano de Rio das Pedras. Uma pessoa responsável por várias atividades da milícia dentro da comunidade. Ele trazia informações para os irmãos com relação ao PSOL em sigilo.

Marcelo Freixo diz que Lessa é um psicopata, é uma pessoa sem qualquer respeito a vida e se perguntou quantas pessoas ele já havia matado antes de Marielle. Freixo também pontuou que a psicopatia dele é bem como sua covardia e que se somam a um Rio de Janeiro onde crime, polícia e política não se separam.


A direita Laerte da Silva Lima e a esquerda ficha de filiação ao PSOL de Laerte Silva de Lima — (Foto: Reprodução/G1)


Foi a primeira vez que Lessa confessou ter cometido o crime que levou à morte de Marielle e Anderson. Em um depoimento gravado de duas horas, Lessa revelou a identidade dos mandantes, o valor que receberia pelo assassinato e o paradeiro da arma utilizada no dia 14 de março de 2018.

Laerte e Erileide foram filiados ao partido em abril de 2017, nessa época Lessa começou a buscar informações na internet sobre Marcelo Freixo, uma das principais figuras do PSOL na época. Em 2019, Lessa confessou em depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que havia pesquisado na internet sobre o então deputado federal.

O PSOL afirmou que o casal foi expulso do partido em dezembro de 2020. “A verdadeira atuação deles já era conhecida pelo partido desde meados de 2019, mas nenhuma medida foi tomada devido à investigação em andamento. Os fatos demonstram que as milícias agem sem limites em suas atividades criminosas e frequentemente contam com o apoio de agentes do Estado, quando não são eles próprios os agentes“, declarou o partido em nota.

Quem é Laerte

Laerte, miliciano de Rio das Pedras, foi preso em 2019 durante a Operação Intocáveis, que surgiu como um desdobramento das investigações do caso Marielle. Em 2020, ele obteve liberdade condicional, mas no final de 2023 foi novamente preso em uma ação do Ministério Público contra a milícia de Rio das Pedras.

De acordo com as investigações, Laerte era um dos principais responsáveis pelo recolhimento e repasse das taxas pagas por comerciantes e moradores da região. Ele também atuava no ramo de agiotagem, oferecendo empréstimos a juros extorsivos, uma atividade fundamental para os negócios da organização criminosa.

A denúncia do Ministério Público afirma que um endereço em nome de Laerte, localizado na Estrada de Jacarepaguá, n.º 3145, era considerado um “escritório” da organização.

Na delação, Ronnie também declarou que Laerte pode ter “enfeitado o pavão” e levado os Brazão para dimensionar mal as ações políticas da parlamentar.

O relatório sugere que essa animosidade poderia explicar a reação incomum de Chiquinho contra um assessor de Marielle após a vereadora se opor a um projeto de lei dele na Câmara do Rio.

O projeto em questão era o 174, de maio de 2017, que propunha a flexibilização das regras de regularização fundiária na Zona Oeste, mirando especificamente áreas de interesse da família Brazão. Na época, toda a bancada do PSOL, além de dois vereadores de outros partidos, votou contra o projeto.

O assessor de Marielle relatou à polícia que, após a votação, Chiquinho demonstrou uma irritação fora do comum, nunca vista por ele, e cobrou apoios que supostamente havia dado a Marielle em outros projetos.

Embora a lei tenha sido aprovada, foi vetada pelo então prefeito Marcelo Crivella e posteriormente julgada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça.

 

Foto destaque: Vereadora Marielle Franco (Reprodução/Instagram/marielle_franco)

Sabrina Sato rebate críticas sobre seu relacionamento com Nicolas Prattes

Com o namoro assumido desde fevereiro desse ano, Sabrina Sato e Nicolas Prattes compartilham elogios um ao outro na entrevista enquanto explicam como tudo começou, qual sonho estão realizando juntos e eles ainda expõem problemas relacionados como haters do casal que andam criticando o relacionamento.

Começo do namoro

Sabrina Sato revela que, para conquistar Prattes, tentou organizar um jantar em sua casa para apresentá-lo à família. No entanto, devido à distância, já que ele mora no Rio de Janeiro, e às agendas lotadas de ambos, a organização de um jantar com todos reunidos se tornou difícil. Mas no fim acabaram conseguindo agendar para a noite do primeiro sábado de 2024. Nicolas foi direto das gravações no Rio de Janeiro para São Paulo para conhecer a família da apresentadora.

Respondendo às críticas

Sabrina Sato respondeu àqueles que criticam o relacionamento dos dois e que se colocam contra o fato deles estarem juntos, mostrando que não existe espaço para recebê-las. Durante uma entrevista para a revista Vogue nesta sexta (24), a artista ofereceu vários elogios a seu namorado, o ator Nicolas Prattes, e contou sobre como foi o início da relação.


Nicolas Prattes e Sabrina Sato em uma de suas viagens juntos (Foto: reprodução/Instagram/@nicolasprattes)


Quando perguntada sobre as críticas por namorar um homem 16 anos mais jovem, Sato disse que não se importa com a opinião dos outros. Ela explicou que, além de estar feliz, é uma mulher muito livre e independente, e essa liberdade faz parte de sua natureza. Sato afirmou que nunca deixou de fazer nada em sua vida por medo do que os outros iriam pensar. Ainda acrescentou que não deixaria de viver esse amor tão lindo, que nunca havia experimentado antes, só porque isso incomoda alguém.

Sabrina lamentou que, infelizmente, ainda existam expectativas antiquadas e julgamentos sobre como as mulheres devem se vestir, se relacionar, aparentar, sobre nossa idade e como devemos nos comportar. Ela disse que quem se incomoda é porque não tem coragem de viver. E que coragem, o casal tem de sobra.

Ao contrário do que muita gente pensa, quem tomou a iniciativa para conquistar Sabrina foi o ator. Ele contou que já a conhecia há algum tempo, pois haviam participado de alguns eventos em comum. Até então, não havia nada entre eles. No entanto, quando ela o seguiu no Instagram, Nicolas ficou atento, mas ela não demonstrou nada além disso. No Natal, ele decidiu enviar uma mensagem para ela, tomando a iniciativa. Desde então, eles nunca mais pararam de se falar.

 

Foto Destaque: Nicolas Prrattes e Sabrina Sato (Reprodução/Instagram/@nicolasprattes)

Funeral do ex-presidente do Irã se inicia após acidente de helicóptero

No domingo (19), ocorreu o falecimento de Ebrahim Raisi após o helicóptero em que ele estava cair próximo à fronteira com o Azerbaijão. De acordo com a imprensa estatal, a queda foi atribuída às adversas condições climáticas do local e a uma possível “falha técnica”. Ainda há questões a serem esclarecidas sobre a morte do presidente iraniano.

História de Ebrahim Raisi

Ebrahim Raisi, nascido em 14 de dezembro de 1960 em Mashhad, é o atual presidente do Irã, tendo assumido o cargo em agosto de 2021. Ele começou sua carreira no sistema judicial iraniano após a Revolução Islâmica de 1979 e rapidamente ascendeu em posições de destaque, incluindo procurador-geral e chefe do Departamento de Inspeção Geral. Raisi também foi membro do Conselho dos Guardiões e do Conselho de Discernimento. Conhecido por suas políticas rigorosas e sua campanha contra a corrupção, ele enfrentou críticas severas por seu envolvimento em execuções em massa de prisioneiros políticos em 1988. Antes de sua presidência, ele chefiou o Poder Judiciário do Irã de 2019 a 2021.

Em 2021, Raisi venceu a eleição presidencial com promessas de justiça social, combate à corrupção e fortalecimento econômico, após uma tentativa fracassada em 2017. Desde que assumiu o cargo, ele se concentrou em melhorar a economia iraniana, atraindo investimentos estrangeiros e tentando mitigar o impacto das sanções internacionais. Ele mantém uma postura firme nas negociações nucleares e nas relações com o Ocidente, enfatizando a soberania e a independência política do Irã. Raisi é uma figura divisiva, admirada por sua firmeza e compromisso com reformas, mas criticada por seu histórico de direitos humanos e sua associação com o establishment conservador.

O funeral

Os serviços fúnebres do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, tiveram início nesta terça-feira (21). Conforme relatado pela mídia local, seu corpo será velado ao longo de três dias em Tabriz, Qom, a capital Teerã e Birjand. O sepultamento está programado para acontecer na quinta-feira (23) no Santuário do Imam Reza, situado na cidade de Mashhad.

Foi declarado nessa segunda pelo líder supremo do Irã, Aiatolá Khamenei, cinco dias de luto após a morte do presidente. Raisi era considerado um dos favoritos para ficar no lugar de Khamenei por ser ultraconservador. Ele estava no poder há três anos

Eleito em 2021 com final de mandato previsto para 2025, Raisi era a segunda pessoa mais importante do país, sua morte fez abrir um ar de incerteza na política do país devido a guerra entre Israel e Hamas, grupo aliado ao Teerã. Sua morte pode desencadear uma briga em torno de quem será seu sucessor. Diz Sandra Cohen.

Mohammad Mokheber, assumiu nesta segunda (21) de forma interina. O parlamento e justiça iraniana já definiu que as novas eleições ocorrerão em 28 de julho.

Vários líderes mundiais como Vladimir Putin, Kim Jong Un e o governo americano prestaram seus sentimentos ao Irã após a notícia da morte de Ebrahim repercurtir em todo mundo.


Ebrahim Raisi, presidente iraniano morto em acidente aéreo (Foto: reprodução/EFEX)


Sua eleição

Ebrahim Raisi foi eleito em primeiro turno em 2021 para um mandato de quatro anos, numa eleição marcada por uma abstenção recorde e pela exclusão de vários adversários pelo Conselho de Guardiães da Constituição.

Entre os excluídos estavam o ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad, o ex-presidente do Parlamento Ali Larijani, o atual vice-presidente Es-Hagh Jahanguiri e o reformista Mostafa Tajzadeh.

Nos anos 1980, Raisi fez parte das chamadas “comissões da morte”, responsáveis pela execução de cerca de 5 mil militantes opositores ao regime dos aiatolás. Em 2019, os Estados Unidos impuseram sanções a Raisi devido a seu envolvimento nessas execuções.

Em 2022, durante o governo de Raisi, o Irã respondeu com violência a uma onda de protestos que exigiam justiça por Mahsa Amini, uma jovem que morreu três dias após ser presa por usar o véu inadequadamente em público. Segundo a Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos (Hrana), mais de 500 manifestantes foram mortos nos protestos.

Na época, Raisi declarou que o Irã deveria “lidar de forma decisiva com aqueles que se opõem à segurança e à tranquilidade do país”.

No cenário internacional, o Irã enfrentou uma escalada de tensões com Israel. Em 1º de abril, sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana foram mortos em um ataque à embaixada iraniana na Síria. Em retaliação, em 13 de abril, o Irã lançou um ataque contra Israel, que respondeu em 18 de abril.

Ebrahim Raisi foi eleito em 2021 no primeiro turno para um mandato de quatro anos, em uma eleição marcada por abstenção recorde e pela exclusão de vários candidatos pelo Conselho de Guardiães da Constituição.

Entre os excluídos estavam o ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad, o ex-presidente do Parlamento Ali Larijani, o vice-presidente Es-Hagh Jahanguiri e o reformista Mostafa Tajzadeh.

Nos anos 1980, Raisi participou das “comissões da morte”, responsáveis pela execução de cerca de 5 mil opositores ao regime dos aiatolás. Em 2019, os Estados Unidos impuseram sanções a Raisi devido ao seu envolvimento nessas execuções.

Em 2022, sob o governo de Raisi, o Irã respondeu com violência a protestos que exigiam justiça por Mahsa Amini, uma jovem que morreu três dias após ser presa por usar o véu inadequadamente em público. Segundo a Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos (Hrana), mais de 500 manifestantes foram mortos nos protestos.

Na época, Raisi declarou que o Irã deveria “lidar de forma decisiva com aqueles que se opõem à segurança e à tranquilidade do país”.

No cenário internacional, o Irã viu uma escalada de tensões com Israel. Em 1º de abril, sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana foram mortos em um ataque à embaixada iraniana na Síria. Em retaliação, em 13 de abril, o Irã lançou um ataque contra Israel, que respondeu em 18 de abril.

Foto destaque: velório do ex-presidente iraniano Ebrahim Raisi (Reprodução/REUTERS)

MC Livinho é condenado na justiça por agredir MC Gerex

MC Livinho condenado pela justiça do Estado de São Paulo devido a uma agressão em  Eliezer Heleno de Souza, conhecido como MC Gerex, decisão tomada pela juíza Daniela Ximenes, da 2ª Vara Cível do Fórum Regional I, em Santana, São Paulo, determinou que o músico pague 10 miil reais por danos morais à vítima.

1º processo na justiça

No processo movido por Gerex, afirma que o MC realizou parcerias musicais com Livinho. No ano de 2018, os cantores lançaram uma música com o nome de “Rebeca”. Segundo o cantor, em um show feito em Indaiatuba, interior do estado de São Paulo, sem nenhum motivo, ele foi agredido fisicamente por Livinho. 

Ainda de acordo com a vítima, Livinho demonstrando estar descontrolado, o agrediu com três socos em seu rosto, dando resultado em lesões e retirada do local. Ele informou que voltou pra São Paulo com medo de novos ataques. A agressão teria acontecido em 24 de agosto de 2019. Na ação, o cantor pediu de indenização o valor de 100 mil reais.


Na direita MC Gerex e na esquerda MC Livinho (Foto: reprodução/Instagram/@mclivinho @mcgerex)


2º processo na justiça

Em 26 de abril, o cantor iniciou mais uma ação contra Livinho, dessa vez por quebra de contrato. Gerex estaria cobrando uma multa de 5 milhões de reais. No processo, o artista informou que em 24 de outubro de 2017, ambos fecharam por dez anos um contrato de agenciamento musical, contrato esse em que Livinho iria agenciar o Gerex e que ambos tinham uma relação de respeito e lealdade.

O fato de ter sido atacado por Livinho sem nenhuma justificativa, geraria uma quebra de contrato, devido a perda de confiança. Afirma a defesa da vítima.

Gerex falou como foi o ataque sofrido por Livinho, informando ter sido humilhado pelo artista. “Ele me deu três socos na face. Um de baixo pra cima no queixo e dois na boca. Eu não me mexi, juro por Deus. Fiquei parado estático. Eu não porque ele tinha me agredido. O cara me ofendeu, me humilhou pra c******. O tanto que eu já passei de humilhação com ele…”, conta a vítima lamentando.

No ano de 2020, o artista publicou dois vídeos de dez minutos cada no instagram para informar sobre a agressão e falar que toda essa exposição teria prejudicado sua carreira. Eliezer teria sido “descoberto” pelo Livinho que decidiu virar seu empresário. O cantor foi colocado na agência de músicas “GR6”, que produziu hits como “Novidade na Área”.

Foto destaque: MC Livinho (Reprodução/Instagram/@mclivinho)