A Netflix planeja aumentar o preço de assinaturas e a decisão foi feita logo após o fim da greve de atores de Hollywood. Segundo o The Wall Street Journal, a plataforma aumentará o preço em vários mercados ao redor do mundo. Ainda não se sabe se as mudanças vão ocorrer no Brasil.

No ano passado, o streaming subiu o preço de todos os planos dentro da plataforma. Aqui no Brasil, o plano sem anúncios varia entre R$ 39,90 e R$55,90. Já o plano padrão contendo anúncios foi lançado custando R$18,90 por mês.

A greve de atores

Diversos atores de Hollywood entraram em greve em julho deste ano, buscando salários maiores e melhores condições de trabalho. A paralisação chegou até roteiristas, somando quase 160 mil de artistas que fazem parte do sindicato Screen Actors Guild (SAG-AFTRA). 

A paralisação teve fim no dia 26 de setembro, depois de mais de 140 dias de ato. Foi a segunda greve mais longa da história do Writers Guild of América. O sindicato de estúdios e das plataformas não firmaram um acordo definido. Para isso, é necessário que os 11,5 mil roteiristas votem e ratifiquem o contrato.

O contrato prevê aos escritores de streamings um aumento de salário de 18% para filmes de grande orçamento, junto com um bônus baseado no sucesso do filme ou série. 

Plataformas afetadas

Algumas plataformas de streamings foram afetadas devido a paralisação em Hollywood. Séries da Netflix, HBO e até mesmo Apple TV+ foram comprometidas, resultando no cancelamento de novas temporadas. Entre elas, estão Yellowjackets e Stranger Things.

^{Outras plataformas foram afetadas devido greve. (Foto: reprodução/Compare Fibre/Unsplash}

Logo após o anúncio de greve, alguns filmes também foram comprometidos. Como Mulher Maravilha 3, Caça-Fantasmas 4 entre outras. 

Outro problema é o uso de IA (Inteligência Artificial) dentro de séries e filmes. Alguns artistas não são notificados quando são replicados em obras que participaram, o que prejudica a remuneração. 

Fonte destaque: plataforma de streaming Netflix. Reprodução/Freestocks/Unsplash

A greve de funcionários da CPTM, do Metrô e da Sabesp se encerrou nesta terça-feira (3) às 23h59. Um pouco antes, 21hrs, uma assembleia tomou a decisão. Quase 79% dos trabalhadores votaram a favor do encerramento da greve.

A assembleia também fez uma votação sobre a retomada da paralisação na semana que vem, mas apenas 39% dos trabalhadores votaram a favor dessa retomada. 

A paralisação teve início em protesto contra privatizações dentro da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Metrô e Sabesp. As medidas foram propostas pelo governador de São Paulo Tarcísio de Freitas.

A paralisação

A promessa de campanha do governador Tarcísio é dar iniciativa à privatização da Sabesp, Metrô e CPTM, mas os casos ainda estão em estado de análise. 

Ricardo Nunes (MDB), prefeito, e o governador decretaram ponto facultativo nesta terça-feira e o rodízio de veículos foi suspenso.

^{Plano de privatização do governador gerou grande polêmica. (Foto: reprodução/Marcello Casal/Agência Brasil)}

As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 10-Turquesa, 12-Safira, 13-Jade e 15-Prata foram completamente paralisadas. As linhas privadas, 4-Amarela, 5-Lilás e 8-Diamante tiveram funcionamento normal. 

As demais linhas da CPTM funcionaram parcialmente, e a linha 9-Esmeralda teve um problema operacional. 

As estações paralisadas estavam com portões fechados e diversos trabalhadores tiveram que enfrentar ônibus extremamente lotados para chegar aos seus destinos. Além do registro de trânsito acima do comum, os preços de viagens por aplicativos chegaram a triplicar por conta da greve. 

Plano de privatização

No primeiro mandato de Tarcísio de Freitas o plano de privatização terá total controle da rede de transporte de trilhos em São Paulo até 2026. Um dos primeiros projetos é a concessão do trem intercidades e a operação da linha 7-Rubi. O projeto visa implantar um serviço de viagens expressas que ligam São Paulo, Jundiaí e Campinas.

Foto destaque: CPTM em São Paulo. Reprodução/Governo de São Paulo/Agência Brasil

Bebês gêmeos siameses nasceram no Hospital de Campo Largo nesta quarta-feira (27). O hospital fica na região metropolitana de Curitiba e, segundo médicos da instituição, os dois estão unidos por um osso da coluna chamado sacro, que tem um formato de triângulo e fica na base da coluna vertebral. 

Os detalhes sobre nome e outras informações clínicas não foram divulgados e seguem sob sigilo, mas os gêmeos nasceram por meio de cesárea e estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O caso dos bebês ainda segue em avaliação para determinar um tratamento adequado.

Caso raro

Segundo a médica que fez o parto dos gêmeos, Marina Nunes Machado, o caso desses bebês é muito raro pela forma que estão unidos. Por isso, a equipe médica do hospital vai monitorar o quadro clínico deles e avaliar uma possível cirurgia de separação.

^{Segundo médicos, o caso de gêmeos siameses é extremamente raro. (Foto: reprodução/Raman Oza/Pixabay)}

Em muitos casos de bebes siameses, eles nascem mortos ou até acontece um aborto nos primeiros meses de gestação.

“Gêmeos idênticos são provenientes de um único ovo, que acaba se dividindo. Quando essa divisão não é completa, acabam ficando unidos por alguma parte. O mais comum são os unidos pelo esterno, osso que temos no meio do tórax. Além de gêmeos unidos ser algo bem raro, o fato da união ser pelo sacro torna o caso ainda mais raro“, comentou a médica.

O que são gêmeos siameses

O caso de gêmeos siameses é quando dois bebês nascem unidos por uma parte do corpo, mas é extremamente raro. Acontece um a cada 200 mil nascimentos.

Os bebês se desenvolvem quando um embrião se separa parcialmente para a formação de dois fetos, mas precocemente. É mais comum gêmeos siameses estarem unidos pelo tórax, pélvis ou pelas nádegas, e eles podem até compartilhar órgãos.

Foto destaque: gêmeos siameses no Paraná. Reprodução/Hospital de Campo Grande.

Um incêndio deixou 113 pessoas mortas e mais de 150 feridas em uma festa de casamento no Iraque. O caso aconteceu na madrugada desta terça-feira (26) e, por enquanto, nove pessoas foram presas. 

O acidente aconteceu no distrito de Hamdaniyah, província de Nínive, no norte do país. Segundo o governo do Iraque, equipes foram enviadas ao local para socorrer as vítimas.

De acordo com informações de Hasan al-Allaq para a agência de notícias Reuters, o número de mortes foi confirmado em 113 pessoas. 

O incêndio

O prédio onde a festa aconteceu era feito de material muito inflamável, e de acordo com as primeiras informações, o fogo começou quando convidados usaram fogos de artifício no ambiente fechado. Mas o caso ainda segue sob investigação. 

^{Estrutura destruída do prédio da festa de casamento. (Foto: reprodução/Faria Abdulwahed/Associated Press)}

De acordo com um dos funcionários do governo, o ambiente tinha falhas de segurança, e as chamas se espalharam rapidamente. A defesa civil do Iraque disse que o fogo causou o desabamento de partes do imóvel pelo uso de materiais de construção de má qualidade e altamente inflamáveis que foram facilmente destruídos. 

“Vimos o fogo pulsando, saindo do salão. Vimos aqueles que conseguiram escapar e aqueles que ficaram presos”, disse um dos sobreviventes em entrevista à Reuters. 

As vítimas

Nove pessoas foram presas nesta terça-feira (26), mas ainda não se sabe a identidade delas. Um convidado do casamento disse a um veículo que os noivos estavam seguros, mas estavam devastados devido ao que aconteceu com as pessoas da festa. “Os noivos estão bem. Eu estava com eles agora”, disse ele. O que se sabe é que a festa continha pelo menos mil convidados. 

Nínive, onde aconteceu o incêndio, faz fronteira com a Síria e é próxima à Turquia.

É uma região com muita presença de curdos, minoria no Iraque, sendo majoritariamente cristã.

Foto destaque: equipes de resgate no local do incêndio. Reprodução/ZAID AL-OBEIDI/AFP

A Justiça de Nova York responsabiliza Donald Trump e a Organização Trump por fraude nesta terça-feira (26). O juiz responsável pelo caso também responsabiliza os filhos adultos de Trump e afirmou que a família forneceu demonstrações financeiras falsas por quase uma década.

Segundo o advogado, o ex-presidente pretende apelar da decisão. O processo se iniciou depois da acusação da procuradora-geral de Nova York, Letitia James, que alega que Trump inflou ilegalmente seu patrimônio líquido.

O processo

Letitia James processou Donald Trump em setembro do ano passado, alegando que o ex-presidente e sua organização forjaram ilegalmente valores de ativos e de patrimônio para obter melhores condições de empréstimos e seguros. 

Segundo James, Trump inflou o valor de seu patrimônio líquido em quase U$2, 23 bilhões em demonstrações financeiras que foram fornecidas a bancos. 

^{Eric Trump, filho do ex-presidente, em evento na Carolina do Norte. (Foto: reprodução/Nicholas Kamm/AFP)}

Segundo a Justiça de Nova York, os valores inflacionados incluíam diversas propriedades de Trump, como edifícios de escritórios, campos de golfe e um apartamento em Manhattan.  

O juiz responsável pelo processo, Arthur Engoron, disse que ele aceitou a responsabilidade por avaliações falsas de várias propriedades. 

“Ele afirma que se os valores dos imóveis subiram nos anos desde que foram apresentadas, então os números não foram inflacionados naquela altura”, escreveu Engoron. “Ele também parece sugerir que os números não podem ser inflacionados porque ele poderia encontrar um “/comprador da Arábia Saudita”/ para pagar qualquer preço que ele sugerir.”

O julgamento terá início em 2 de outubro e pode durar até dezembro.

Resposta de Eric Trump

Em uma publicação em suas redes sociais, Eric Trump, empresário e filho de Donald Trump, contou que perdeu toda a sua fé no sistema jurídico de Nova York. Segundo ele, o juiz tem ódio do pai. “Um esforço coordenado com o Procurador-Geral para destruir a vida, a empresa e as realizações de um homem. Dirigimos uma empresa excepcional” escreveu ele. Eric Trump também afirmou que a família sofre perseguição. 

Christopher Kise, advogado de Trump, disse que a decisão é completamente fora dos fatos e da lei.

Foto destaque: ex-presidente Donald Trump. Reprodução/Libery of Congress/Unsplash

Indígenas afirmam que duas crianças e um adolescente foram amarrados a um tronco de árvore e ameaçados por garimpeiros. O ato foi gravado e aconteceu dentro da reserva yanomami. 

Segundo informações dos indígenas, o vídeo teria sido gravado na última terça-feira (19) pelos garimpeiros enquanto estavam em território indígena Yanomami, em Surucucu. Na gravação, é possível ouvir a todo momento os garimpeiros ameaçando os indígenas com uma espingarda. “Desce a espingarda aí” um deles diz. 

Os garimpeiros acusaram os indígenas de terem roubado celulares, e a ação foi uma tentativa de recuperarem os objetos. 

Resposta das autoridades

Dário Kopenawa, vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami, comentou o caso. “As crianças estão correndo risco nesta região. E os garimpeiros amarraram as crianças. Isso a gente recebeu. Por isso, nós estamos preocupados. As autoridades – como a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Funai, o Exército e o Ministério Público -, queremos apuração urgente nessa violência grave que está acontecendo na Terra Yanomami“, diz ele.

^{No Brasil, norte tem maior número de reservas indígenas. (Foto: reprodução/Rodrigo Farhat/Pixabay)}

Um ofício foi enviado ao Ministério Público, à Polícia Federal, à Funai e ao Ibama, que trata-se de uma ordem com objetivo de atender a formalidades jurídicas. A Associação Hutukara diz que não foi possível apurar o desfecho do episódio, mas que, por conta da gravidade do caso, a resposta precisa ser o mais rápida possível.

A região 

A reserva Yanomami é um território indigena nos estados do Amazonas e Roraima, com várias unidades de conservação federais e estaduais. 

Hakoma, mais especificamente, fica próximo a região de Alto Alegre, município do Maranhão. Hakoma possui um dos maiores índices de garimpo ilegal do país. 

As atividades ilegais em um dos maiores territórios do Brasil enfrenta um avanço ainda maior. No ano passado, a devastação ilegal aumentou cerca de 54%, e mesmo depois de o governo federal decretar Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), as atividades ilegais continuam causando estragos no território indígena. Segundo o Ministério da Defesa, os garimpeiros ocupam cerca de 215 hectares do território.

Foto destaque: Indígena brasileira. Reprodução/Deb Dowd/Unsplash