Sobre Suélen Trindade

Redatora nas editorias Cinema e Música.

Memecoin, Will Smith Inu, chegou a uma valorização de 1600%

No último domingo, dia 27, após o ocorrido entre Will Smith e Chris Rock durante a apresentação do Oscar, uma nova criptomoeda foi lançada. A memecoin foi inspirada no tapa dado pelo ator Smith em seu colega e também ator Rock, nomeada como Will Smith Inu, a criptomeda conquistou uma valorização de 1600% nas primeiras 24 horas após seu lançamento.

Outras moedas digitais também surgiram a partir de memes que viralizaram na internet. A Dogecoin, criada em 2013, é uma das mais conhecidas e foi inspirada pelo meme de um cachorro da raça Shiba Inu. Outra que também já valorizou muito é a Mongoose Coin, a criptomoeda debochava de congressistas americanos, na época sua valorização chegou a 400%.

Rafael Beraldi que é CMO da Camelo Digital afirma que “as memecoins, inspiradas em memes da internet, representam uma oportunidade de destaque entre tantas outras do mercado. Isso ocorre pelo fato de que a característica baseada no humor, muitas vezes, conta com forte apoio da comunidade online para seu sucesso. A cotação dessas memecoins sofre influência direta da empolgação do público e dos grupos que se organizam nas redes sociais”.


Criptomoedas. (Foto: Reprodução/Coin Culture)


Para Tatiana Fanti, fundadora da escola de empreendedorismo e comunicação Prima Donna, e especialista em marketing, a internet muitas vezes erra a mão e até mesmo perde o controle quando se trata de memes, humor e engajamento, as memecoins refletem isso. “Criam estratégias que pegam carona em um acontecimento que se torna viral, mas esquecem que, no dia seguinte, já existe outro tema que tornou o fato de ontem irrelevante. E nessa, colocam em jogo algo que dinheiro não compra: reputação”, pontua Tatiana.

Tatiana reforça que a reputação é muito importante, muito mais que o engajamento, sendo um dos ativos que mais pesam para uma empresa. Uma crise na imagem proporciona um saldo negativo na reputação da empresa, diante disso é importante avaliar bem se é viável criar uma memecoin que se valoriza muito nas primeiras 24 horas, mas depois pode cair gradativamente.

 

Foto Destaque: Will Smith Inu e outras criptomoedas. Reprodução/Bit Magazine.

Smart TVs estão cada vez mais interativas

As TVs conectadas, mais conhecidas como Smart TVs, estão alcançando cada vez mais relevância nos lares dos brasileiros, aproximadamente 89% das televisões em uso no país são conectadas à internet. A busca por esse produto, que integra a TV tradicional à internet, teve um crescimento de 94% em 2012, segundo a Associação Nacional de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Graças a essa sofisticação é possível encontrar aparelhos cada vez mais versáteis, permitindo que haja interação através de anúncios e jogos.

Para Daniela Galego, head de vendas do Yahoo Brasil, as TVs conectadas ou CTVs, possibilitam um maior acesso a diversas plataformas de streamings, permitindo aos clientes mais opções. “Os fabricantes e as operadoras de TV que são adeptas à TV Conectada estão conquistando o público à medida que passam a operar com o serviço, proporcionando novas oportunidades de contato para marcas e anunciantes com resultados consideráveis”, acrescenta Daniela.


Smart Tv conectada ao celular. (Foto: Reprodução/O Globo)


Os anúncios que hoje já caracterizam um importante componente dessa interação. Daniela sinaliza que foi possível enxergar esse cenário dentro do Yahoo, devido ao uso da AdTech, tecnologia utilizada para analisar e administrar publicidade no meio digital. Ela afirma que foi registrado um aumento de 173% na receita de anúncios CTV no Brasil, no último trimestre do ano passado. A empresa acredita que o crescimento reflete mudanças que certamente ocorreram nos hábitos dos clientes, e, por consequência, dos anunciantes  que acompanham esse investimento.

No futuro, a TV Conectada será um grande hub de todas as mídias. Nossa expectativa é que o uso de CTV só aumente e os anunciantes possam ter maior compreensão da jornada dos usuários, que poderão, cada vez mais, ter acesso a tudo que eles normalmente fazem na internet, porém, via TV Conectada. Não só por isso, estamos falando também de uma qualidade de imagem e som excepcionais, que melhoram a experiência de conteúdo deste consumidor”, afirma Daniela. A head de vendas acredita que, segundo dados que foram divulgados pela Statista, o mercado poderá conquistar um crescimento que atingirá os R$ 10 bilhões até 2025.

 

Foto Destaque: Smart TV. Reprodução/Semp TCL.

Bens financeiros baseados em Blockchain sofrem desafios

O relatório do Government Accountability Office que foi divulgado na última quarta-feira, 23 de março, sinaliza os desafios enfrentados pelos bens e produtos financeiros que são baseados em blockchain. O relatório alerta que “isso inclui riscos para os usuários e também ao sistema financeiro mais amplo devido a atual falta de proteção ao consumidor e à capacidade do uso da tecnologia para facilitar atividades ilegais”.

O Estudo pontua sobre os riscos no que se refere a proteção do cliente, eles sinalizam que o seguro de depósito federal pode não ter capacidade de cobrir as perdas nos saldos de criptomoedas. Muitos clientes talvez não estejam cientes dos riscos em caso de fechamento das exchanges.

De acordo com a análise, fundos podem ser desviados através de vendas falsas de tokens, feitas com planos de negócios falsos, que é usado por malfeitores com o objetivo de desfalcar milhões de dólares de clientes. Diante disso é possível que a segurança do sistema financeiro seja colocada em risco, afirma o relatório. Secundo o estudo, a primazia é identificação da Organização Internacional da Comissão de Valores Mobiliários (IOSCO) dos principais riscos na integridade do mercado de plataformas onde negociações de criptoativos são realizadas.


Globo de conecções blockchain.(Foto: Reprodução/Laiob)


A IOSCO afirma que esses riscos acontecem quando uma plataforma de negociação oferece tratamento diferenciado e preferencial para determinados clientes, aconselhando a estes sobre um ativo que possa interessar a plataforma. A também um alerta sobre as criptomoedas, que podem vir a ser um perigo para a estabilidade financeira, caso tornem-se uma parte mais significativa para o mercado financeiro, aponta alguns grupos.

O relatório sinaliza também que os produtos financeiros em blockchain podem significar desafios para agências que aplicam a lei e reguladores, que vão desde o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e até mesmo financiamento do terrorismo.

No que se refere as possíveis melhorias, a análise afirma que a supervisão dos Estados Unidos contribui para impossibilitar que empresas de blockchain com sede no país mudem-se para outros países. Além disso eles afirmam que a coordenação entre reguladoras promoverá segurança e durabilidade, contribuindo com o fim das atividades ilícitas no comercio em blockchain e proporcionando proteção aos consumidores.

 

Foto Destaque: Chip com logo Bitcoin. Reprodução/Riconnect.

Apple oferecerá serviço de assinatura para clientes

A Apple está criando um serviço de assinatura de aparelhos para o smartphone da marca e outros dispositivos. Permitindo que a aquisição de aparelhos seja feita por meio de pagamentos mensais, semelhante ao pagamento de mensalidade de um aplicativo. O projeto ainda está sendo desenvolvido pela empresa, acredita-se que esse serviço venha a ser o maior incentivo da Apple para vendas com pagamento contínuo, possibilitando que os clientes assinem hardware pela primeira vez.

Para a empresa que costuma realizar as suas vendas pelo custo total do produto ou por meio de parcelas e até subsídios de operadoras, é uma grande mudança se adaptar as vendas através da assinatura de hardware. A excelente estratégia já fez com que as ações da empresa subissem 1,6% após a divulgação da novidade, na última quinta-feira (24).

Mais da metade da receita da Apple vem das vendas de iPhone, no ano passado foi gerado aproximadamente US$ 192 bilhões em vendas. Essa estratégia pode inclusive despertar nos consumidores o desejo de gastar mais em novos dispositivos.


Sombra de pessoas e logo Apple. (Foto: Reprodução/Olhar Digital)

A proposta difere de um parcelamento comum, onde compra-se um produto e ele pode ser parcelado em 12 ou 24 meses. A taxa paga pelo consumidor seria mensal de acordo como aparelho escolhido. A empresa também pretende oferecer ao cliente desse projeto a possibilidade de troca do aparelho quando for lançado um novo modelo.

A empresa chegou a ter algumas discussões iniciais sobre a maneira como o programa de assinaturas de hardware será incluído em seus pacotes da AppleOne e AppleCare. No ano de 2020 a Apple divulgou pacotes que possibilitavam ao cliente assinar alguns serviços, entre eles a TV+, Musica, Fitness+, Arcade e armazenamento iCloud, uma taxa mais baixa era cobrada.

A Apple, contudo, não é a primeira empresa a ofertar uma assinatura de hardware aos seus clientes. Uma ação semelhante foi realizada pelo Google, onde laptops Chromebook eram disponibilizados, através de assinatura de hardware, para clientes corporativos.

 

Foto Destaque: Logo Apple. Reprodução/Oficina da Net.

Nova conta digital do Itaú, o Player’s Bank, é direcionada ao público gamer

O Player’s Bank, nova conta digital do Itaú Unibanco, é destinado ao público gamer. O lançamento da conta foi realizado na última quarta-feira, 23 de março. Segundo Ricardo Scussel que é head de produtos da instituição, o serviço novo é resultado de meses de pesquisa e da aproximação que o banco buscou junto ao público que gosta de jogos e e-sports.

A conta digital além de ser gratuita dispõe de alguns serviços personalizados, entre eles, PIX ilimitado e rendimento automático. Os usuários dessa conta também poderão ter um cartão sem anuidade e desfrutar de um plano que possibilita a diferenciação de skins em determinados jogos.

Nosso objetivo é ampliar parcerias estratégicas com outros parceiros do ecossistema para que eles nos ajudem na construção desse novo produto financeiro, de forma colaborativa e transparente, atacando dores reais desse mercado: com os melhores benefícios, experiências e jornadas para nossos clientes”, afirma Scussel.


Vídeo de divulgação do Player”/s Bank. (Reprodução/Instagram)


Robson Harada é gamer e head de Growth Marketing do Itaú, ele compartilha que os últimos meses foram de muito trabalho em parceria com vários influenciadores e organizações importantes para esse ecossistema, foram trocas muito prosperas. “A gente se propôs a fazer um processo legítimo de escuta ativa, para – de uma forma muito moderna – entrar no mundo dos games. Nossa proposta de valor é ser o banco que joga junto e, não por acaso, todo o desenvolvimento foi feito por um time de colaboradores que são jogadores de verdade, a partir de uma dinâmica similar a dos jogos: baseada em fases, evoluindo de maneira contínua e em conjunto a essa nova guilda que está nascendo”, afirma Harada.

Entre as diversas ações para se aproximar do público gamer, a instituição tem investido no desenvolvimento do Camp Wars, jogo elaborado pelo brasileiro Pedro Caxa que se originou logo depois que o seu criador teve grande repercussão no TikTok. Harada pontua que há grandes estúdios desenvolvendo jogos nacionais tão bons quanto os que vêm de fora, contudo, o objetivo que eles buscam é dar voz e visibilidade para projetos como o de Pedro, que para a comunidade gamer é um fenômeno.

 

Foto Destaque: Aplicativo Player”/s Bank. Reprodução/Google Play.

Dólar tem queda de 1,47% e fica abaixo de R$ 5

O dólar fechou a R$ 4,9435 na venda no início desta semana. A queda foi de 1,47%, esse é a maior queda desde junho de 2021, quando a moeda norte-americana chegou a R$ 4,9431, sendo também a primeira vez que fica abaixo de R$ 5 desde o dia 30 de junho de 2021. De acordo com Fernando Bergallo que é diretor de operações da assessoria e câmbio FB Capital, o declínio do dólar para um valor inferior a R$ 5 seria “reflexo de sequências (de desvalorização) das últimas semanas; o dólar está num nítido caminho para baixo”.

O dólar perdeu mais de 11% no acumulado deste ano contra a moeda brasileira, visto que, fechou em baixa em nove das onze semanas completas do ano até o momento. A situação provocou uma melhor performance global para a divisa doméstica nesse momento. “Abertura do diferencial de juros (entre Brasil e Estados Unidos) é sem dúvida nenhuma o fator preponderante” na baixa do dólar durante este começo de ano. “Não há argumento contrário que faça frente a uma Selic perto de 12%.”, afirma Bergallo, referindo-se a estratégias de carry trade, que visam lucrar com a com a aquisição de divisas que propõe retornos elevados.


Dólar (Foto: Reprodução/Correio Braziliense)


Diante da progressiva alta da taxa Selic, no decorrer do último ano, a atual porcentagem de 11,75%, tem atraído investidores de fora, devido ao rendimento disponibilizado pelo real. Esperasse que os juros básicos aumentem ainda mais, já que de acordo com pesquisas a projeção de economistas é que a Selic chegue a 13% ao final de 2022. “Na hora que você olha o cenário geopolítico, acho que o Brasil se credenciou numa posição privilegiada para hoje receber investimento externo”, pontua Bergallo.

Bergallo acredita que nem o burburinho político doméstico, que virá com as próximas eleições para presidência, poderá afligir de forma completa a atração da divisa brasileira, visto que o juro será predominante nesse diagnóstico.

 

Foto Destaque: Dólar em queda. Reprodução/Divulgação

Conheça as três tendências que transformarão a automação robótica este ano

Visto que cada vez mais empresas têm buscado novos meios de elevar tanto a produtividade quanto a competitividade, tornou-se cada vez maior a busca por robôs. Durante a pandemia da Covid-19, este movimento foi intensificado e estimasse que continuará em alta nos anos que virão. A ABB multinacional em tecnologia e automação sinalizou três tendências que serão as principais demandas por robôs para este ano.

Para o levantamento foi realizado um estudo global com empresas em diversos setores, veja abaixo as três tendências que se destacaram.

1 – A revolução dos veículos provocará complexidade para o setor.

A busca por carros elétricos tem crescido bastante nos últimos anos, como consequência das restrições impostas por diversos países e montadoras, que vêm deixando gradualmente de produzir veículos que tenham motor a combustão. A ABB calcula que as empresas e suas cadeias de suprimentos enfrentarão a complexidade de diversificação que acompanha esse novo modelo de carros.

O presidente da divisão robótica da multinacional, Marc Segura, diz que “O EV não é apenas uma mudança no powertrain, mas uma transformação maior em um carro digitalizado. Essa transição também verá a crescente aceitação de robôs em combinação com outras tecnologias, incluindo Robôs Móveis Autônomos (AMRs)”.


Robôs industriais. (Foto: Reprodução/Pollux)


2 – A rápida expansão do comércio eletrônico irá acelerar, fazendo com que os robôs se tornem mais necessários.

As empresas têm gerado novos canais através do varejo unicanal e moldado suas linhas de produção e meios de distribuição, possibilitando a personalização de produtos e suas entregas, com o objetivo de atender as exigências do consumidor final. A realização desses requisitos trouxe como resultado milhares de robôs instalados ao redor do mundo, ação que permanecerá em alta em 2022.

 “À medida que a Inteligência Artificial na robótica amadurece e os robôs de aprendizado se tornam populares, podemos esperar ver essas tecnologias implantadas junto com as tecnologias AMR, orquestradas e gerenciadas por software inteligente para fornecer maior flexibilidade, velocidade e eficiência”, pontua Marc.

3 – Trabalhadores precisarão desenvolver novas habilidades e mais robôs surgiram em diversos lugares.

No passado, devido a sua complexidade, o uso de robôs era uma barreira para muitas empresas, principalmente as pequenas e médias. Contudo isso mudou diante do desenvolvimento de equipamentos menores, com maior facilidade de comando e acessibilidade.

Marc afirma que “Ferramentas de software de simulação e programação mais avançadas e responsivas cobrirão todo o ciclo de vida das aplicações robóticas – desde o comissionamento até a produtividade em andamento – usando ferramentas de realidade aumentada e realidade virtual para simplificar a automação para os clientes”.

A capacidade que os robôs desenvolvem para trabalhar ao lado de humanos, aprender através de inteligência artificial e compartilhar tarefas, facilita a adesão de automação inteligente em novos ambientes, como laboratórios de saúde, varejo e restaurante, afirma a multinacional. Diante disso será necessário investir cada vez mais em treinamentos robóticos no futuro.

 

Foto Detaque: Mão robótica. Reprodução/Mageda.

Taxa Selic sofre aumento e chega a 11,75%

A divulgação do aumento da taxa Selic foi feita na última quarta-feira, dia 16 de março, pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Com o aumento de um ponto percentual, a taxa foi para 11,75%, a intenção do aumento é moderar a inflação que tem se intensificado diante da pressão econômica do aumento do valor dos combustíveis e da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

É a nona vez consecutiva que a taxa básica de juros sofre aumento, chegando ao maior patamar desde 2017. A decisão está conectada as perspectivas do mercada, que inclusive eleva a pressão total promovida pelo Banco Central brasileiro a 9,75 pontos percentuais.

A autoridade monetária salientou que promoverá o mesmo reajuste em sua próxima reunião que está prevista para os dias 3 e 4 de maio, onde a Selic deverá ter mais 1 ponto percentual de ajuste, chegando a 12,75%.


Moedas (Foto: Reprodução/Money Times)


O Copom avalia que o momento exige serenidade para avaliação da extensão e duração dos atuais choques. Caso esses se provem mais persistentes ou maiores que o antecipado, o Comitê estará pronto para ajustar o tamanho do ciclo de aperto monetário”, afirma a instituição.

A inflação no Brasil tem sido influenciada pelo aumento dos preços do petróleo, que foi causado após as sanções adotadas contra a Rússia. Na semana passada a Petrobras divulgou o aumento de 25% nos preços do diesel e de aproximadamente 19% na gasolina. Na primeira semana deste mês o milho chegou a máxima de 9 anos e o trigo alcançou a máxima de 14 anos em Chicago, esses são alguns dos impactos que as commodities estão sofrendo.

O Federal Reserve (Fed) também divulgou na última quarta (16), que terá um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, a primeira vez que esse aumento ocorre desde 2018. “A inflação permanece elevada, refletindo desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia, preços mais altos de energia e pressões mais amplas sobre os preços”, sinalizou o Fed.

 

Foto Destaque: Banco Central  do Brasil. Reprodução/Isto é Dinheiro

Bob Iger, ex-CEO da Disney, ingressa no metaverso

Robert “Bob” Iger foi CEO da Disney por 16 anos, ele foi responsável pela aquisição da Pixar pela Disney em 2006. Iger participou de várias reuniões com diversos empreendedores, antes de escolher fazer parte da Genies. “Eu estava particularmente interessado em empresas que usam a tecnologia para fins disruptivos e, quando possível, na interseção entre tecnologia e criatividade”, afirmou ele.

A startup Genies também se encarrega de um marketplace de NFTs, onde seus usuários podem vender seus tokens não tangíveis por uma taxa de 5%, essa taxa é fixa, para vendas primárias e secundárias.


Avatar de Bob iger criado pela Genies (Foto: Reprodução/ PRNewswire)


O Fundador da Genies, Akash Nigam, diz que a empresa acredita que o ecossistema de avatares impactará a Web3 da mesma forma que os aplicativos impactaram a Web2.  “Nós provemos uma série de ferramentas que permitem ao usuário criar diferentes espécies de avatares, criar diferente coleções de moda para eles, criar diferentes mundos para eles, e depois as experiências interativas usando-os”, diz Akash Nigam. A Genies já possui parcerias com a Universal Music Group e a Warner Music Group, o objetivo dessas parcerias é a criação de avatares para os artistas das marcas.

A atração de Iger pela startup se deu pelo fato dele acreditar que qualquer pessoa tem a habilidade necessária para criar e vender bens digitais, e isso mudará a dinâmica do entretenimento, além de ser um elemento essencial para o metaverso. “Imagine, por exemplo, deixar alguém comprar um avatar do Mickey Mouse e deixar ele de uma forma que, não somente nunca permitimos antes, mas que seria difícil de fazer no mundo físico”, pontua Iger.


Aplicativo Genies (Foto: Reprodução/ Android Standard)


A Disney, empresa onde Iger esteve entre 2005 e 2021, tem demonstrado grande interesse pelo metaverso. O atual CEO da empresa, Bob Chapek, afirmou que o metaverso será o futuro e podemos fazer dele um lugar mais feliz. A Disney inclusive patenteou uma tecnologia capaz de trazer o universo virtual para os seus parques temáticos que são mundialmente famosos.

 

Foto Destaque: Arte com avatares da Genies. Reprodução/ The Coin Republic.

Registros do homem na Lua são leiloados na Dinamarca

A fotografia original de Buzz Aldrin tirada por Neil Armstrong, seu colega de missão, durante a Apollo 11, missão onde os humanos pisaram pela primeira vez na Lua, foi leiloada na quarta-feira, dia 09, em Copenhague, na Dinamarca por aproximadamente R$ 38 mil. A icônica imagem é uma das mais de 70 fotos originais da Nasa que foram disponibilizadas para venda, o valor estimado é de cerca de R$ 1,11 milhão. Segundo a casa de leilões Bruun Rasmussen Auctioneers, onde 74 das fotografias originais foram disponibilizadas para leilão, destas 73 já foram vendidas.

Saber que estas são as fotografias originais tiradas pelos astronautas durante as maiores missões de suas vidas é uma grande emoção nesta era digital”, afirma Lærke Bøgh que é especialista e chefe departamento de Bruun Rasmussen.

As fotos da Nasa eram da coleção particular de um colecionador, cuja a identidade foi mantida anônima. A maioria das fotografias da coleção nunca estiveram à disposição do público, já outras chegaram a estampar capas da Life e da National Geographic no ano de 1969. A foto de Buzz Aldrin esteve em ambas as capas.


Registro durante a missão Apollo 16(Foto: Reprodução/Canaltech)


A fotografia de Buzz Aldrin com traje de astronauta completo foi registrada pelo seu colega Armstrong, que pode ser visto pelo visor do traje de Buzz. A câmera usada por Armstrong foi uma Hasselblad. As imagens que compõem a coleção foram tiradas durante as missões Apollo 8 e Apollo 17.

Kasper Nielsen que é chefe da casa de leilões Bruun Rasmussen disse que “uma das minhas fotos favoritas desta coleção fantástica é uma foto de Buzz Aldrin tirada por Neil Armstrong, onde você pode ver Armstrong refletido no visor”, Nielsen também liderou a avaliação das fotografias para a casa de leilões, que é a maior do país.

O discurso do presidente John F Kennedy, feito na Universidade Rice, falando sobre a procura para enviar pessoas à Lua completa seu 60º aniversário este ano. Que também é comemorado o 50º aniversário da última vez em que uma pessoa pisou na Lua.

 

Foto Destaque: Astronauta Buzz Aldrin durante a missão Apollo 11. Reprodução/Koine Comunicação.