Sobre Suélen Trindade

Redatora nas editorias Cinema e Música.

Investidores de NFTs ficam alerta após roubo de milhões da coleção Bored Ape

A Bored Ape Yatch Club (BAYC) que tem valor estimado em R$ 5 bilhões é uma das mais valiosas coleções de NFTs atualmente. A coleção surgiu a aproximadamente um ano e conseguiu atrair não só investidores, mas também muitos famosos que demostraram interesse em fazer parte de um clube de exclusividade.

A BAYC ficou em evidência novamente esta semana, mas dessa vez não foi pela compra de NFT por algum famoso, como Neymar ou pela celebração de mais um ano de sua criação. Foi informado pela Yuga Labs, empresa que é criadora da coleção e responsável pelos ativos, que houve um ataque hacker que propiciou um roubo de mais de R$ 15 milhões em NFTs. Calculasse que o prejuízo total para os investidores pode chegar a R$ 64 milhões.


Modelos de NFTs da BAYC. (Foto: Reprodução/tenten)


A Yuga sinaliza que o ataque não foi feito na plataforma onde é realizada a comercialização do NFTs, mas em uma conta de Instagram da coleção que sofreu um golpe de phishing, que é considerado muito comum. Neste caso em especial, links com a promessa de investimento no metaverso, entre outras possibilidades, foram enviados aos investidores, que atraídos acabaram tornando-se vítimas do golpe. Para alertar os membros da comunidade a Yuga afirma que foram feitos avisos e todos os links suspeitos foram excluídos.

A Yuga teve seu valor de mercado avaliado em mais de R$ 20 bilhões, em março. A valorização ocorreu após a empresa realizar a sua primeira captação de cerca de R$ 2,1 bilhões.

Com o grande aumento da popularidade das NFTs e também das criptomoedas mais ataques essas tecnologias tem sofrido. A Blockchain Robin que é usada como base para o jogo online Axie Infinity, divulgou, em março deste ano, que hackers roubaram cerca de R$ 3 bilhões em criptomoedas de seus sistemas, foi um dos maiores roubos de ativos digitais registrado até o momento.

 

Foto Destaque: Modelos de NFTs da BAYC. Reprodução/Coinlive.

Saiba quais são os principais desafios para a utilização de drones nos serviços de delivery

Empresas que trabalham com delivery já estão, há mais de dois anos, investindo em testes para ter fundamentos e determinados critérios técnicos de segurança na entrega através de drones. Mesmo já sendo autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), há muitos desafios a serem vencidos, visto que, os drones precisarão dividir o espaço aéreo com aves, aeronaves e fios elétricos.

Quando divulgada a liberação da Anac, a atenção de todos foi fisgada e houve muitas campanhas de empresas do setor, através dos drone, os pedidos sejam alimentos ou produtos chegaram de forma mais rápida aos clientes. Mas é necessária muita análise para a prática dessas entregas. Entre os variados desafios, temos como principal a grandeza do nosso território nacional.

A Amazon é uma das empresas que já está há bastante tempo avaliando a possibilidade de fazer uso de drones para suas entregas, desde 2013 a empresa demostra esse interesse, porém, até o momento, não há nada definido. Diante disso podemos perceber que o uso dos drones  por empresas de delivery pode levar um tempo, até mesmo anos, para ser colocado em prática.


Testes com drones do Ifood. (Foto: Reprodução/Forbes)


Vitor Magnani que é especialista em Relações Institucionais e Governamentais para ecossistemas inovadores, além de ser presidente da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O) e do Conselho de Economia Digital da Fecomercio/SP e professor da FIA. Sinaliza alguns dos desafios e pontos relevantes para que empresas do setor realizem o uso de drones em suas operações.

Segurança: o surgimento de novas autorizações pode fazer com que haja diversos drones de diferentes empresas sobrevoando o espaço aéreo. É possível ter uma organização segura desse espaço?

Roubos: Será preciso muita atenção para esse ponto, pois, há um risco não só para os equipamentos, mas da própria carga antes de chegar ao seu destino.

Privacidade: Visto que os drones podem filmar e até fotografar. É possível manter a privacidade das pessoas com essa opção de entrega?

Chuvas: Em casos de temporais que, muitas vezes, fecham até aeroportos. Os drones que são equipamentos eletrônicos, estão prontos para esses momentos, ou isso pode causar um acumulo de entregas?

Limitações: Muitos desses equipamentos, que possuem modelos mais tradicionais, só tem a capacidade de carregar aproximadamente 3Kg. As entregas mais pesadas teriam que seguir com o modelo tradicional, não podendo ser levadas pelos drones.

Sons: os equipamentos são muito barulhentos, o que pode prejudicar o uso dos drones em áreas residenciais, caso moradores desejem interromper as entregas devido ao barulho ou limitar esse tipo de entrega a horários comerciais.

Ainda há muito a ser feito e analisado antes de tornar as entregas por drones efetivas. As empresas precisão melhorar a sua gestão de rotas para uma melhor operação. A segurança física e integridade dos clientes também é de grande importância. Será um longo caminho a ser percorrido, mas fará parte do crescimento do varejo em nosso país.

 

Foto Destaque: Drone com pacote para entrega. Reprodução/CircuitDigest.

Saiba mais sobre investimento anjo e sua importância para as startups

O termo investidor-anjo é usado para pessoas físicas que investem, através de recursos próprios, em startups que tenham um elevado potencial de retorno. Geralmente esses investidores são empreendedores de sucesso que decidem dar apoio a esse ecossistema. O investidor-anjo passa a ter uma parte minoritária na empresa, ele não deve ser considerado como um sócio no negócio, em muitos casos os investidores nem chegam a ocupar uma posição executiva. Contudo envolvem-se através de mentorias e acompanhamento dos empreendedores.

Vale ressaltar que essa expressão tão comum entre as startups hoje não é uma novidade dos negócios atuais, mas se trata de um termo usado desde a década e 1920. Nessa época era comum que muitos empresários arcassem com os elevados custos que as produções teatrais tinham, eles davam todo o apoio que as apresentações precisavam e participavam de seus lucros. Com o passar do tempo esses empresários passaram a ser chamados de “anjos”.


Ilustração de investimento anjo. (Foto: Reprodução/Mirian Gasparin)


De acordo com Pietro Bonfiglioli, fundador da Fisher, uma venture Building que tem como objetivo conectar empresas e startups buscando inovação, o investidor-anjo também pode estar associado a grupos de anjos e fazer seus aportes em grupo.

Pietro acredita que esse perfil de investidor é muito importante, pois, “apesar de não assumirem uma posição executiva na empresa, investidores-anjo aportam capital financeiro, fornecem também capital intelectual, apoiando o empreendedor com sua experiência, conhecimento e networking. Por isso, ficaram conhecidos como Smart-Money. Essa atuação aumenta muito as chances de sucesso da startup, além de acelerar o crescimento”.

Os investidores-anjos são de grande importância para startups que estão dando os seus primeiros passos, em especial pelo componente do Smart Money, outro ponto é que o volume investido por uma pessoa física é menor, o que faz um maior sentido nesse período inicial, segundo Pietro.

Com base em um levantamento realizado por um grupo de investidores, a expectativa é que, no ano passado, tenham sido feitos aproximadamente R$ 80 milhões em aportes desse tipo, levando em consideração os principais investidores-anjos do país.

 

Foto Destaque: Ilustração de investimento anjo. Reprodução/abstartups.

Netflix sofre queda de 35% de suas ações após divulgação de resultados trimestrais

Diante dos resultados do primeiro trimestre de 2022, divulgado no último dia 19 de abril pela empresa, cerca de 200 mil assinantes cancelaram as suas contas da gigante do streaming. Os resultados provocaram uma queda de 35% das ações da empresa no dia seguinte a sua divulgação. Esses resultados registram a primeira perda de assinaturas que a empresa sofreu em dez anos.

A empresa registrou uma receita de US$ 7,78 bilhões neste trimestre, alcançando um aumento de 10% em comparação ao ano anterior, contudo menos que o esperado que era US$ 7,93 bilhões. A Netflix inclusive prevê a perda de mais assinantes nos próximos meses, aproximadamente 2 milhões.

O Streaming acredita que entre os motivos para a redução de novos cliente e saída de atuais assinantes está no compartilhamento de senhas, a empresa crê que as senhas compartilhadas podem ser responsáveis por aproximadamente 100 milhões consumidores não pagantes do serviço.


Logo da Netflix (Foto: Reprodução/CinePop)


A concorrência, que tem aumentado de forma significativa, é outro fator. Diante de ameaças como a Disney+ e HBO Max, a Netflix tem feito mais investimentos em seus conteúdos, tendo um orçamento superior a US$ 20 bilhões previsto para este ano.

Um outro aspecto que favorece a perda de clientes se dá ao aumento da inflação e taxas. Muitos consumidores podem optar pelo cancelamento de suas assinaturas diante do aperto causado pela inflação, o que os faz priorizar a redução de gastos. Um serviço de streaming cancelado pode ser considerado uma forma rápida de economizar.

A flexibilização das medidas adotadas pela pandemia também pode ser considerada nesse atual senário da empresa, visto que, as pessoas não estão mais tendo a necessidade de ficar em casa, tendo os streamings como única ou uma das poucas opções de lazer.

De acordo com o The Wall Street Journal, a Netflix tem analisado elaborar um novo modelo para os assinantes que será mais em conta e terá a exibição de publicidade simultaneamente com o conteúdo.

 

Foto Destaque: Imagens das opções de conteúdos do streaming. Reprodução/Help.Netflix.

Sonic 2 obtém recorde de bilheteria nas primeiras semanas

Nas duas primeiras semanas após o lançamento, o filme Sonic 2, adaptação do game para o cinema, obteve US$ 230 milhões nas bilheterias dos Estados Unidos. Acredita-se que o filme irá superar sem dificuldades a primeira versão que teve nos primeiros 15 dias US$ 319 milhões em ingressos. Os fãs do Brasil podem ser considerados parte desse sucesso, visto que, de acordo com a BoxOffice Pro, as vendas de ingressos no Brasil já passaram de US$ 6 milhões.

A primeira versão do filme teve o seu lançamento bem no começo da pandemia, em fevereiro de 2020, e alcançou um faturamento de US$ 57 milhões nas bilheterias estadunidenses no final de semana em que foi lançado, o que despertou a atenção para o sucesso desse personagem. O Jogo do Sonic foi criado pela SEGA em 1991, o Sonic The Hedgehog possuía gráficos de 8-bit e logo se tornou o destaque do console Mega Drive, o game já teve mais de 360 milhões de cópias vendidas em vários formatos.


Trailer dublado de Sonic 2. (Reprodução/YouTube)


Diante do sucesso dos dois primeiros longas de Sonic, a confirmação do terceiro filme já foi feita pela Paramount Pictures. Porém ainda não há muitas informações, visto que o foco no momento é o segundo filme. A previsão do lançamento do próximo longa é no ano de 2023, mas ainda não se tem informações de uma data oficial para a estreia.

Sonic 1 e 2 fazem parte de importantes produções de adaptações de games para o cinema, algumas dessas adaptações têm movimentado uma indústria bilionária. Entre essas adaptações temos o game Halo, pertencente a Xbox, que também foi adaptado pela Paramount, a série live-action do game teve sua estreia em 24 de março deste ano, marcando uma nova fase da adaptação dos jogos em filmes e séries, com produção de Steve Spielberg. Outra adaptação que chamou a atenção foi o filme Pokémon: Detetive Pikachu, o longa estreou em 2019 e obteve a maior bilheteria da história de filmes baseados em games.

 

Foto Destaque: Postêr divulgação do filme. Reprodução/Instagram

Camila Farani é a nova sócia da Play9

O estúdio de conteúdo, Play9, divulgou a chegada de Camila Farani ao seu conselho administrativo, ela também será investidora da empresa. Em seu portfólio, Camila conta com aproximadamente 45 empresas, que geram uma movimentação de R$ 3,7 bilhões por ano, ela também comanda a G2 Capital uma empresa de investimento em startups.

Camila pontua que “o mercado de media tech vem se consolidando cada vez mais e eu, como investidora, quero estar próxima deste movimento. A Play9 é o melhor player do Brasil quando se trata de unir conteúdo com tecnologia para conseguir atender as expectativas do público”.

Segundo a investidora, a pandemia incentivou o surgimento de um novo padrão de consumo. Para ela, o desafio está em compreender as novas abordagens, e através dos dados, análise do comportamento do consumidor e tecnologia, é possível entregar um conteúdo mais assertivo, proporcionando uma melhor performance. “É esse o meu objetivo como sócia da Play9”, afirma Camila.


Reels divulgando a Camila Farani como nova sócia da Play9. (Reprodução/Instagram @oficialplay9)


A empresa obteve um faturamento de R$ 67 milhões de receita bruta no ano de 2021, que superou em mais de 3 vezes os R$ 22 milhões conquistados em 2020. João Pedro Paes Leme que é sócio-fundador e CEO da Play9 acredita que a chegada da Camila irá completar um importante movimento iniciado por eles há quatro meses, com a formação do conselho administrativo da empresa. Leme sinaliza que o olhar da nova investidora e sócia fará o time de sócios ficar ainda mais forte.

Quem também integra esse grupo de sócios da Play9 é Marco Fisbhen, CEO do Descomplica, Rony Meisler, CEO da Reserva e Clecio Guaranys, CEO da M4U, eles foram anunciados com sócios em março deste ano.

A área de gerenciamento de influenciadores da empresa ainda conta com personalidades como o próprio Felipe Neto Eliana, Angélica, Paola Carosella e Fátima Bernardes em seu cast. Fazendo parte desse cast há influenciadores digitais que se destacam no mercado de marketing de influência entre eles Vittor Fernando e Rafael Vicente.

 

Foto Destaque: Camila Farani. Reprodução/Instagram @camilafarani.

Brasileiros, fundadores da fintech Brex, ingressam na lista de bilionários da Forbes

A Brex está sediada em São Francisco, California. A fintech foi fundada em 2017 por Henrique Dubugras e Pedro Franceschi depois que ambos decidiram deixar Stanford antes de concluir o primeiro ano de faculdade.

A fintech tem o objetivo de inovar a indústria de cartões de crédito corporativos. A empresa conquistou US$ 300 milhões em uma rodada de financiamento que foi liderada pelas empresas de investimento TCV e Greenoaks Capital em janeiro deste ano. O investimento levou a Brex a uma avaliação de mercado de US$ 12,3 bilhões.

Nos últimos anos a empresa disponibilizou no mercado novas ofertas de software, além dos cartões de crédito corporativos, como um produto para gerenciar despesas e um recurso de pagamento de contas comercias. Essas inovações que possibilitaram a fintech atrair um grande fluxo de capital de risco.


Cartões Brex.(Foto: Reprodução/Brazil Journal)


Hoje a Brex conta com uma equipe de aproximadamente mil colaboradores, mas para manter o ritmo de crescimento em 2022, a fintech deseja aumentar em 50% o número de funcionários, investimento que será feito com os US$ 300 milhões recebidos em novos financiamentos. Além disso a empresa deseja manter um valor nos cofres para eventuais desacelerações do mercado.

Acho que é fácil para as pessoas pensarem que já somos bem-sucedidos. Nós somos e não somos. Estamos obviamente felizes com o que alcançamos, mas há muito mais por vir”, pontuam os fundadores.

Dubugras e Franceschi foram destaques da lista 30 under 30 de finanças da Forbes norte-americana, dois anos após decidirem deixar Stanford. Nesse período a fintech já tinha conquistado US$ 213 milhões e era avaliada em US$ 1,1 bilhão. Hoje os brasileiros, que têm pouco mais de 20 anos, Dubugras, 26 e Franceschi, 25, possuem uma participação de 28% na empresa, tendo aproximadamente US$ 1,5 bilhão cada. Os amigos já haviam sido sócios em uma outra empresa, a startup Pagar.me, que foi lançada no Brasil e vendida para a Stone.

 

Foto Destaque: Fundadores da Brex. Reprodução/Estadão.

As streamers têm mostrado o poder das mulheres nos jogos online

Durante muito tempo se acreditou que ser gamer era coisa apenas para adolescentes, mas apesar dessa ideia já estar mudando, ainda é preciso ter uma mudança na porcentagem de influenciadoras no universo gamer. Hoje cerca de 45% do público gamer é formado por mulheres, porém só 5% dos influenciadores são mulheres.

Apesar de as mulheres já terem alcançado 35% da base de streamers na Twitch, o que é bastante relevante, elas ainda não conseguem lucrar tanto quanto os seus colegas do sexo oposto. Segundo os dados de uma agência de talentos sediada em Los Angeles, a MoreYellow, entre os mais bem pagos na plataforma só 3% são mulheres.

Se analisarmos também, entre os principais criadores do YouTube, Facebook e Twitch, as mulheres representam apenas 5%. Jordan Mauriello, CEO da MoreYellow, disse através de um e-mail que a discrepância nos ganhos entre influenciadores homens e mulheres ainda é muito grande. O CEO acredita que essa diferença se inicia na indústria de jogos.

Dentro dos jogos em si, apenas 5% têm protagonistas femininas. E dentro das empresas que criam os jogos, apenas cerca de 24% da força de trabalho são mulheres, 6% são executivas. As mulheres representam mais de 45% dos jogadores no mundo”, pontua Jordan.


Streamer fazendo live de jogo. (Foto: Reprodução/Freepik)


A MoreYellow tem trabalhado com muitas influenciadoras populares de games, ajudando-as a se associar com a Amazon, os estúdios Nvidia, GFN e grandes marcas. Jordan afirma que essas iniciativas têm como objetivo mostrar que as mulheres estão desempenhando um papel muito forte nessa indústria e, apesar disso, ainda há uma diferença de disparidade muito grande com relação aos homens.

Ambos os gêneros podem ser muito impactantes para diferentes tipos de programas”, pontua Jordan. Ele deixa claro que a empresa não tem intensão de sugerir que influenciadoras são de alguma forma mais impactantes que os influenciadores, mas sim alertar para essa diferença.

Jordan afirma que, em muitos casos, as mulheres têm uma chamada de cruzamento bem melhor entre os gêneros. Possibilitando a elas promover produtos para o público feminino e masculino em seus canais. O que, na maioria dos casos, não acontece com os influenciadores homens que só conseguem promover produtos para o público masculino, já que eles possuem uma porcentagem, geralmente, menor de telespectadores mulheres.

Outra vantagem entre as influenciadoras que a MoreYellow percebeu é que as mulheres geralmente obtêm mais visualizações em seus canais em diversas plataformas como Instagram, Twitter e TikTok, além do YouTube e da Twitch. Isso possibilita a elas ter mais força em campanhas que são multiplataforma.

 

Foto Destaque: Amanda “Amydelnerveit” Roviller streamer de League of Legends. Reprodução/Torcedores.

Nubank conquista financiamento de US$ 650 milhões para expansão fora do Brasil

Na última segunda-feira (11), o Nubank divulgou que está aumentando a sua expansão no México e na Colômbia através do financiamento de US$ 650 milhões que foi recebido pela instituição.

O financiamento é feito por Morgan Stanley, Goldman Sachs, Citi e HSBC, esses bancos fizeram parte do IPO do Nubank no final de 2021, onde o banco recebeu cerca de US$ 2,8 bilhões. O capital da linha de crédito é de três anos e é oferecido em moeda local. O Nubank afirmou que os recursos serão direcionados para o desenvolvimento de tecnologia e inovação de produtos, novas contratações e crescimento da base de clientes.

O Nubank iniciou seus serviços no México em 2019, os primeiros cartões feitos no país foram em 2020. No fim de 2021, o banco atingiu 94 pontos no índice de satisfação dos clientes que eram cerca 1,4 milhão. Na Colômbia, a instituição começou as atividades em 2020. Os primeiros cartões foram entregues no início do ano de 2021, finalizando o ano com114 mil clientes. Nesses países a empresa opera através da marca “Nu”.


Cartão Nubank. (Foto: Reprodução/Melhores Cartões.)

Os produtos do Nubank, em sua maioria, são projetados e desenvolvidos internamente. Contudo, recentemente a instituição decidiu buscar parcerias, afirma o CEO do Nubank, David Vélez, mencionando o marketplace do banco no Brasil, onde os clientes têm a possibilidade de comprar em varejistas, e os produtos de seguro são promovidos pela parceria com a Chubb.

Vélez pontua que a empresa está sempre avaliando as possibilidades para ampliar sua oferta de produtos. “Nossa prioridade é continuar desenvolvendo este produto para expandir nossa base de clientes e lançar mais recursos”, afirma ele.

No Brasil o Nubank disponibiliza serviços de cartões de crédito, contas poupança, seguros e empréstimos pessoais e investimento. Esses serviços nos permitem ter uma noção de onde a empresa almeja chegar nos próximos 5 a 10 anos no México e na Colômbia.

 

Foto Destaque: Fachada Nubank. Reprodução/Folha.

Elon Musk investe R$ 13 bilhões em compra de ações do Twitter

O bilionário, Elon Musk, realizou na última segunda-feira, dia 04, a aquisição de 9,2% de participação no Twitter, isso equivale a compra de 73,4 milhões de ações ordinárias que custou R$ 13 bilhões. A compra ocorreu após Musk criar uma polemica, há algumas semanas, criticando o estímulo à liberdade de expressão pela rede social, sugerindo ainda a criação de uma nova plataforma social como possível solução para a questão.

A própria plataforma confirmou a informação através do envio de um documento a SEC. As ações do Twitter tiveram um aumento de 25% nas negociações que ocorreram na manhã do dia 04.

Elon Musk é um dos homens mais ricos do mundo, ele é dono da SpaceX e da Tesla, além de outras empresas. O bilionário já é conhecido pelo seu gosto por criar polemicas. Um dos alvos de Musk é o Twitter, a rede social inclusive é uma das preferidas dele. Na semana passado o CEO da Tesla fez uma enquete com uma critica bem direta a plataforma.


Enquete feita por Elon Musk no Twitter (Foto: Reprodução/Instagram/@elonrmuskk)


Para uma democracia, liberdade de expressão é essencial, mas você acredita que o Twitter adota esse princípio de forma rigorosa?”, perguntou Musk através de uma enquete no Twitter, a alternativa NÂO obteve 2 milhões de votos, cerca de 70% do total. Após ver esse resultado o bilionário fez uma nova postagem: “Considerando que o Twitter deveria ser uma praça pública, falhar ao aderir os princípios de liberdade de expressão prejudica a democracia. Como resolver? Criar uma nova rede social?”

Os seguidores de Musk fizeram perguntas sobre a intenção dele sobre o assunto, em resposta o bilionário afirmou que pensa em criar uma nova rede social. O assunto encerrou, mas causou uma série de questões, suposições sobre as intenções de Musk. O dono da Tesla teria realmente a intenção de ser dono de uma nova rede social, foi o que muitos questionaram.

 

Foto Destaque: Elon Musk. Reprodução/Instagram/@elonrmuskk.