Chopova Lowena leva humor e atitude ao plissado na London Fashion Week

Formadas na Central Saint Martins em 2017, Emma Chopova e Laura Lowena vêm se consolidando como dois dos nomes mais influentes da moda contemporânea. Finalistas do LVMH Prize em 2020, a dupla britânica se tornou queridinha de stylists, referência de street style e presença constante no guarda-roupa de celebridades. Na London Fashion Week, reafirmaram sua identidade criativa ao misturar suas icônicas saias plissadas a elementos punk e toques lúdicos, entregando um desfile que foi tanto espetáculo visual quanto experiência sensorial.

Saias plissadas e a assinatura da marca

No desfile Spring/Summer 2026, nomeado Cheerlore, as icônicas saias plissadas voltaram a brilhar no centro da passarela. O que antes era uma assinatura mais sutil, agora aparece em meio a uma atmosfera caótica e provocativa, que combina referências punk, góticas e acadêmicas.


Runway da Chopova Lowena na LFW (Foto:reprodução/ Victor VIRGILE/ Getty Images Embed)

A coleção trouxe hoodies franzidos, saias com piercings, bolsas coordenadas e casacos oversized de pele com detalhes em couro de cobra. Jaquetas varsity estampadas, suéteres preppy e moletons com orelhinhas de gato reforçaram o espírito lúdico da proposta. Tops de torcida, sutiãs brilhantes e saias com correntes completaram o mix, criando contrastes entre o delicado e o agressivo, o clássico e o subversivo.


Runway da Chopova Lowena na LFW (Foto:reprodução/ Victor VIRGILE/ Getty Images Embed)

Caos, humor e experiência imersiva

Mais do que roupas, o desfile foi um espetáculo sensorial. O público encontrou mascotes peludos, cadeiras improvisadas com objetos inusitados e até batata frita servida durante o show, transformando a passarela em uma verdadeira instalação artística.


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Detalhes das peças apresentadas no LFW (Foto:reprodução/Getty Images Embed/Victor VIRGILE)

Ao som de punk dançante, cada look reforçava a identidade híbrida da marca: lúdica e sombria, elegante e irreverente, confortável e agressiva. Essa justaposição não só mantém a identidade da Chopova Lowena, como a amplia, estabelecendo sua posição como uma das marcas mais ousadas da moda londrina contemporânea.

O tênis “Stella” da Larroudé é o novo favorito de Gigi Hadid

Esqueça os clássicos Adidas Samba e Gazelle: o novo queridinho de Gigi Hadid vem da marca Larroudé, fundada por brasileiros e já apontada como destaque no street style internacional. O tênis “Stella”, escolhido pela modelo para circular em Nova York, une referências retrô e produção nacional, e promete colocar a moda brasileira sob os grandes flashs mais requisitados ao mesmo tempo em que destaca o potencial da moda brasileira no cenário internacional.

Do Brasil para Nova York

Gigi Hadid já consolidou seu papel como ícone fashion global, ditando tendências a cada aparição. Desta vez, ela chamou atenção ao trocar os tradicionais sneakers da Adidas por um modelo com assinatura brasileira. O escolhido foi o tênis Stella, criação da Larroudé, marca que mistura tradição nacional com visão internacional.


Gigi Hadid usando Larroudé em NY(Foto:reprodução/Instagram/@larroude)

Larroudé é Brazuca

Fundada em 2020 pelos brasileiros Marina e Ricardo Larroudé, a marca une produção artesanal com estética contemporânea. Apesar de estar baseada em Nova York, a Larroudé é brazuca, e mantém sua fábrica própria em Sapiranga (RS), garantindo qualidade e autenticidade em cada peça. Com modelos que conversam com o street style e luxo acessível ao mesmo tempo, a etiqueta já se tornou referência para quem busca design autoral com DNA brasileiro.


Modelo utilizado por Gigi Hadid(Foto:reprodução/Larroudé)

Tendências que conquistam

O modelo Stella aposta em duas tendências que vêm dominando as ruas e passarelas: a silhueta slim, inspirada nos Tenis clássicos  dos anos 1970, que  traz leveza e versatilidade, e a cor marrom, que aparece como o novo neutro favorito do street style, substituindo pretos e brancos básicos.

Esse encontro entre estética vintage e paleta atualizada fez do Stella um artigo fashion de desejo. Gigi foi vista usando o par nas ruas de Manhattan, confirmando seu potencial de se tornar o próximo item visto nos looks das fashionistas.


Cores disponíveis do modelo Stella Sneaker(Foto:reprodução/Larroudé)

Cores disponíveis do modelo Stella Sneaker(Foto:reprodução/Larroudé)

Disponibilidade e preço

No site da Larroudé — que também oferece versão brasileira —, o tênis Stella já está disponível. O modelo usado por Gigi Hadid é vendido por cerca de R$ 534, reforçando o posicionamento da marca: luxo acessível, com design autoral e qualidade artesanal.

O lançamento de um tênis culture por uma marca brasileira demonstra como a moda nacional pode conquistar espaço fora do país, ainda mais quando recebe o aval de uma das maiores referências do mundo da moda contemporâneo .

Segundo dia da NYFW Verão 2026 traz grandes celebrações nas passarelas

A New York Fashion Week manteve o ritmo no segundo dia da temporada de Verão 2026, mostrando coleções que refletiam a pluralidade e criatividade da moda atual.

Entre inovações tecnológicas, resgates culturais e contrastes entre brilho e minimalismo, cada marca contou sua própria história na passarela, Off-White com sua vibração urbana ao minimalismo sofisticado da Fforme, das criticas sociais feitas pela Private Policy às narrativas cinematográficas da Advisry, tudo isso reforçando a diversidade como essência da moda contemporânea.

Off-White: urbano e energético

A Off-White trouxe uma coleção inspirada nas grandes cidades, combinando grafites, cortes geométricos e cores neon. Os looks equilibravam disciplina e rebeldia, traduzindo a energia das ruas para a passarela e reafirmando a ligação da marca com a juventude global e a cultura urbana. A apresentação foi ao mesmo tempo vibrante e meticulosamente planejada.


Look da Off-White (Foto: Reprodução/ELLE)

Alexander Wang: 20 anos de criatividade

Comemorando duas décadas de carreira, Alexander Wang apresentou uma coleção que unia maturidade e frescor. Revisitando sua alfaiataria estruturada, incorporou acessórios em alto-relevo e drones iluminando o desfile. A estética schoolgirl dialogava com peças de power dressing, criando uma narrativa que misturava memória e reinvenção, transformando o desfile em retrospectiva e projeção de futuro.


Runway de Alexander Wang (Foto: Reprodução/Instagram/@aeduardavieira)

Campillo: raízes mexicanas

A Campillo levou a essência mexicana para Nova York, explorando cores terrosas, estampas gráficas e peças com forte identidade cultural. Além do visual, a marca destacou a sustentabilidade com tecidos reaproveitados e processos conscientes, entregando uma coleção que falava de pertencimento e memória coletiva.


Raízes mexicanas no NYFW (Foto: Reprodução/Instagram/@purplepr)

Private Policy: humano versus máquina

Um dos desfiles mais comentados do dia, a Private Policy colocou robôs lado a lado com modelos humanos, criando um laboratório vivo na passarela. Tecidos metálicos, cortes futuristas e elementos tecnológicos refletiam sobre a relação da inteligência artificial com as emoções humanas, transformando a moda em reflexão filosófica e provocação social.


Robôs x modelos (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/ Victor VIRGILE)

Advisry: moda como cinema

A Advisry reinventou o desfile tradicional, apresentando um verdadeiro filme ao vivo inspirado em Eric Rohmer. Dividida em capítulos – Restraint, Obsession, Frustration e Resolution – a coleção explorou emoções por meio de roupas que iam do discreto ao explosivo. Cenografia e som completaram a experiência, levando o teatro para a passarela.


Advisry na NYFW (Foto: Reprodução/Instagram/@tylerrrabin)

Sergio Hudson: cores e maximalismo

Sergio Hudson apostou em looks vibrantes e tecidos metálicos, exalando energia e alegria. O maximalismo da coleção celebrava a diversão de se vestir, com silhuetas imponentes que dominavam a passarela sem pedir licença para brilhar.


Um show de Runway de Sergio Hudson (Foto: Reprodução/Instagram/@nylamonastero)

Christian Siriano: drama em preto e branco

Christian Siriano explorou contrastes visuais intensos, usando preto e branco de maneira dramática. Volumes arquitetônicos, plissados exagerados e silhuetas que mesclavam masculinidade e feminilidade criaram peças impactantes, reafirmando seu talento para a moda teatral e usável.


Desfile Volumoso de Siriano (Foto: Reprodução/Instagram/@csiriano)

Fforme: minimalismo sofisticado

Enquanto outros apostavam em brilho e drama, a Fforme trouxe leveza e sofisticação. Com alfaiataria relaxada e linhas minimalistas, a coleção reforçou o conceito do “menos é mais”, oferecendo um respiro no intenso dia de desfiles e provando que o minimalismo pode ser emocionalmente profundo.


Fforme na NYFW (Foto: Reprodução/Instagram/@fforme)

Wiederhoeft: delicadeza e memória artesanal

Encerrando o dia, Wiederhoeft apresentou um desfile etéreo com corsets bordados, tecidos brilhantes e elementos que evocavam memória e fantasia. O contraste entre dureza e suavidade, brilho e transparência, mostrou a moda como expressão de sentimentos e celebração do detalhe artesanal.


Looks dignos de uma princesa (Foto: Reprodução/Instagram/@wiederhoeft)

O segundo dia da NYFW Verão 2026 mostra que a moda atual não cabe em um único rótulo. Do futurismo tecnológico à delicadeza artesanal, das narrativas culturais ao maximalismo extravagante.

Arch Studio lança coleção “Vínculo Atemporal”

Fundada em 2022 por Henrique Glehn, a Arch Studio se consolidou como um espaço de criação que une sofisticação, autenticidade e memória. Agora, a marca apresenta a coleção Vínculo Atemporal, inspirada em fotografias antigas e laços familiares, explorando como a moda pode se tornar um elo entre o passado e o presente. A linha traduz experiências e lembranças em peças que transitam entre jeans, couro e alfaiataria, reforçando a proposta de criar roupas que resistem ao tempo e conectam tradição e inovação. Cada detalhe é pensado para refletir história, identidade e permanência, transformando a vestimenta em um gesto de memória viva.

Memórias costuradas em design

A coleção reflete a essência da Arch Studio: transformar o ato de vestir em uma experiência emocional. Jaquetas de couro macio, camisas em alfaiataria e calças em jeans bruto carregam narrativas pessoais e coletivas, costuradas em cada peça. O uso de tecidos de qualidade e modelagens sólidas garante durabilidade, enquanto o design contemporâneo mantém relevância estética. Os laços familiares, fotografias antigas e lembranças afetivas inspiram estampas sutis, cortes e texturas que conectam passado e presente, criando roupas que vão além da função: elas contam histórias.


Coleção Vinculo Atemporal(Foto:reprodução/Instagram/@arch______studio)

Sofisticação que atravessa o tempo

Entre a alfaiataria clássica e o streetwear sofisticado, Vínculo Atemporal mostra como tradição e inovação podem coexistir harmoniosamente. As peças são versáteis, permitindo combinações que vão do casual ao formal, e traduzem a ideia de permanência: roupas que acompanham o corpo e a memória de quem as veste. O cuidado na escolha dos materiais, como algodão encorpado, couros nobres e jeans de alta qualidade, reforça o compromisso da marca com a longevidade e o significado emocional de cada criação.


Modelos com a nova coleção da Arch Studio(Foto:reprodução/Instagram/@arch______studio)

Disponível no site oficial da Arch Studio, a coleção reafirma a proposta da marca: transformar moda em narrativa, identidade e memória viva, criando vínculos que ultrapassam tendências e resistem ao tempo.

Area estreia Nicholas Aburn na NYFW 2026

Na estreia de Nicholas Aburn como diretor criativo, a Area entregou uma coleção com peças que uniam streetwear e glamour, desbravando dramaturgia, cores e muito brilho. A passarela apresentada pela Area marcou um novo capítulo para a marca, sem perder sua essência maximalista.

Nicholas Aburn assume e mantém o DNA ousado

Com uma bagagem sólida, que inclui passagens por Tom Ford, Balenciaga e Alexander Wang, o designer chega para dar um novo ar à Area. Sua estreia na NYFW não foi composta por suavidade, mas sim por reafirmar sua identidade performática e provocadora. O estilista aposta no maximalismo como linguagem principal, deixando explícito que a marca continua sendo um espaço de experimentação.


Area na NYFW (Post:reprodução/Instagram/@arnxtt)

Streetwear encontra glamour, silhuetas extremas e impacto visual

Como Aburn trabalhou o jeans, definitivamente foi um dos pontos altos. Longe de ser básico, apareceu em vestidos, bermudas oversized e até patchworks com bastante brilho e lantejoulas. Esse mix entre esportivo e festivo cria uma estética que transita pela rua e também pelas passarelas.


Area servindo glamour (Post:reprodução/Instagram/@lofficielitalia)

As cores primárias dominaram a cena: vermelho, azul e amarelo ganharam protagonismo em contraste com preto, branco e rosa. O prata metálico trouxe ainda mais destaque, reforçando a atmosfera de show e fantasia.

A coleção brincou também com proporções dramáticas: ombros gigantes, comprimentos curtíssimos e peças que remetiam a armaduras futuristas. Entrelaços metálicos, pompons em alto-relevo e franjas cintilantes, a sensação era de assistir a um espetáculo visual. Ao mesmo tempo, vestidos longos fluidos equilibram a energia do maximalismo com um toque de sofisticação.


Looks apresentados pela Area no NYFW (Post:reprodução/Instagram/@theseptember18)

O lugar da Area na temporada

Enquanto marcas como Diesel exploram o jeans numa pegada mais crua e industrial, e Balenciaga continua seu discurso apocalíptico e sombrio, a Area apostou no espetáculo e no humor exagerado. Já Marc Jacobs, que também flerta com proporções extremas, trabalha com um minimalismo conceitual, diferente do caos festivo de Aburn. O contraste mostra como a NYFW 2026 equilibra visões diversas sobre o futuro da moda: do wearable ao performático, do irônico ao glamouroso.

Paris e Nicky Hilton entregam no VMA 2025 com estilos opostos

Diretamente Nova York, as irmãs Hilton desembarcam no tapete vermelho do VMA 2025 mais uma vez servindo um grande espetáculo de contrastes.  Enquanto Paris chamou atenção por um look ousado e forte, Nicky Hilton opta por uma completa inversão com uma elegância divina, reforçou a tradição da família de se destacar em grandes eventos, mantendo a relevância no universo fashion e no entretenimento entregando personalidade e muito estilo.

Paris Hilton: Ousada e quente

Paris Hilton, que foi apresentadora do prêmio Song of the Year, chega no VMA 2025 usando um vestido de couro preto da grife The Blonds, composto por detalhes dourados que simulavam chamas.  Para complementar o look ela usou luvas sem dedos, uma choker dourada — que deu um ponto de luz no look — e uma meia-calça preta, criando uma imagem confiante e poderosa. Finalizando com um cabelo loiro platinado, preso no estilo rabo de cavalo alto com algumas mechas frontais despojadas, que além de dar um ar moderno reforça a narrativa do fogo no seu visual.

Nos últimos anos, Paris se consolidou como ícone da moda ao aparecer em diversos eventos internacionais com looks icônicos. Sua aparição no VMA 2025 reafirma seu status, mostrando que continua a ser referência e inspiração para nova geração.


Paris Hilton no VMA 2025 (Foto:reprodução/Getty Images Embed/Taylor Hill)

Nicky Hilton: Elegante e fria

Nicky Hilton trouxe um contraste refinado com um vestido fluido da marca Bronx and Banco, em tons claros com detalhes prateados. O decote em V e a fenda lateral adicionavam sofisticação e movimento. Ela completou o visual com sandálias da Altuzarra adornadas com pedras e ondas suaves no cabelo. A maquiagem em tons frios destacou a suavidade e o glamour do look, reforçando a ideia de “gelo” em contraponto ao “fogo” de Paris.

Nicky, mais discreta em comparação à irmã, tem construído uma presença sólida na moda e no lifestyle, participando de eventos internacionais e mantendo um estilo clássico e atemporal.


Nicky Hilton no VMA 2025 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/TheStewartofNY)

Juntas, as irmãs Hilton criaram uma narrativa visual de contraste que se tornou um dos momentos mais comentados do tapete vermelho do VMA 2025.


Irmãs Hilton no red carpet do VMA 2025 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Taylor Hill)

A combinação de ousadia e elegância demonstrou que, mesmo com estilos distintos, as Hilton seguem sendo referências de moda e entretenimento, influenciando gerações e consolidando sua presença na cultura pop contemporânea.

Katseye brilha no VMA 2025 com looks icônicos

A estreia do Katseye no VMA 2025 foi mais do que apenas um marco musical, também foi um posicionamento de moda. O grupo global, formado por diferentes nacionalidades e vozes, subiu ao palco do preshow para apresentar seu hit do momento Gnarly e Gabriela — hits que conquistaram as paradas globais e dominaram o TikTok. Mas antes mesmo de entregarem um show nos palcos, as seis meninas já haviam chamado a atenção no tapete vermelho com suas apostas fashion, provando que entendem a importância de traduzir a identidade através do estilo.

Dolce & Gabbana e o impacto no red carpet

No red carpet do VMA 2025, o Katseye  aparecem deslumbrantes em criações Dolce & Gabbana que eram um mix de elegância e rebeldia na medida certa. As peças iam de vestidos bordados com bastante brilho unidos a conjuntos estruturados que esbanjavam modernidade. Os recortes intencionais, os efeitos metalizados com o jogo de transparência criaram um storytelling visual que refletia a essência do grupo: plural, ousada e em sintonia com o que a moda pede agora.


Katseye no VMA 2025 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Kevin Mazur)

A coleção escolhida para o red carpet foi inspirada em Madonna — artista que sempre redefiniu moda e performance. Essa influência ficou clara nos exageros glam, nas texturas intensas e no toque teatral das peças. Os looks utilizados por elas afirmam a identidade visual do Katseye, mas também homenageiam todo o legado pop que Madonna representa, um ícone atemporal que replica seu discurso por meio de gerações futuras.


Katseye com seu primeiro troféu VMA (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Bryan Bedder)

Performance com atitude fashionista

Já no palco, o mood foi outro. O figurino para a performance de “Gnarly” trouxe uma pegada mais urbana e descolada: cropped tops, calças oversized e acessórios marcantes, criando contraste com o glamour do red carpet. Esse jogo de opostos mostrou a versatilidade do Katseye em transitar entre códigos visuais distintos sem perder a coesão.


Gnarly no pré-show do VMA 2025(Vídeo:reprodução/YouTube/MTV)

Com vocais consistentes, coreografias afiadas e presença magnética, o grupo não apenas estreou — se consagrou. O VMA 2025 serviu de vitrine para mostrar que Katseye é, ao mesmo tempo, música em ascensão e uma potência fashion, pronta para ditar tendências e escrever um novo capítulo no pop global.

Soshi Otsuki conquista LVMH 2025

Soshu Otsuki, o jovem estilista japonês fundador da brand Soshiotsuki, foi brilhante e conquistou o Prêmio LVMH 2025 para Jovens Designers. A premiação foi realizada na Fundação Louis Vuitton localizada em Paris. O evento reuniu grandes nomes consolidados, que são referências no mundo da moda internacional, e põe Otsuki no radar global. Com o prêmio de € 400.000 e um ano de mentoria com especialistas do grupo LVMH, o estilista agora tem a chance de expandir sua marca e levar sua visão autoral a novos patamares.

Mistura de tradição japonesa com estética contemporânea

Otsuki é ovacionado por sua abordagem única à alfaiataria masculina, fundindo técnicas japonesas tradicionais com uma estética mais contemporânea. A partir desse mix, peças carregadas de história e modernidade são criadas. Em sua última coleção de inverno, por exemplo, destacam-se silhuetas oversized, colarinhos largos e abotoamentos cruzados, inspirados nos “salarymen” japoneses, mas reinterpretados de forma artística e visualmente impactante. Essa combinação de precisão técnica e narrativa emocional se destacou e chamou a atenção do júri do LVMH Prize, colocando Otsuki lado a lado com nomes já consagrados como Marine Serre e Jacquemus.

A Soshiotsuki se destaca por ser muito mais do que somente estética, cada peça comunica identidade e estilo de maneira única, mostrando que a moda pode ser uma forma de expressão pessoal e cultural. A marca explora outros elementos além da alfaiataria, como jaquetas, calçados e acessórios, sempre mantendo um olhar autoral e inovador.


Coleção de verão 2026(Foto: reprodução/Instagram/@soshiotsuki)

Sinal verde para a moda global e futuro promissor

Vencer o Prêmio LVHM coloca Soshi Otsuki sob a passarela global. A vitória de Soshi evidencia que a moda mundial valoriza e ama autenticidade, criatividade e inovação. Agora, com maior visibilidade e apoio estratégico, ele tem a oportunidade de expandir sua marca internacionalmente, influenciar tendências e consolidar um legado duradouro. O talento de Otsuki prova que a moda japonesa contemporânea chegou para ficar e continuar inovando, mostrando que tradição e modernidade podem coexistir de forma elegante e impactante.


Moda feminina presente na Soshiotsuki(Foto: reprodução/Instagram/@soshiotsuki)

Soshi Otsuki ganha visibilidade global e a oportunidade de levar sua marca a novos públicos. Seu trabalho mostra que a moda japonesa contemporânea não é apenas estética: é expressão, cultura e inovação. Agora, ele está pronto para transformar suas ideias em tendências, deixando uma marca única no cenário internacional e conquistando seu lugar entre os grandes nomes da moda mundial

Re Giorgio: o legado que mudou o estilo mundial

A moda perdeu um de seus maiores nomes. Giorgio Armani faleceu nesta quinta-feira (4), aos 91 anos. Mais do que um simples estilista, ele se tornou referência mundial em elegância atemporal e construiu um império que atravessou gerações. Armani com seu trabalho transforma a moda em filosofia de vida, influenciando celebridades e futuros designers e amantes da moda em todo o setor globalmente. Uma carreira marcada por inovação e sofisticação, provando que a moda pode ser, ao mesmo tempo, acessível e eterna.

 

Do anonimato ao status de Re Giorgio

Em 1975, nasce em Milão a Armani, dando início a um grande marco da alfaiataria. Marcado por seus ternos desestruturados, leves e confortáveis, que moldou a forma em que o mundo enxergava poder e elegância. Nos anos de 1980, Hollywood coloca Armani nos telões globais, quando reconheceu seu talento: o figurino de “Gigolô Americano”, com Richard Gere, se tornou icônico e lançou Armani para fama internacional.

Pouco tempo depois, ele lançou a Emporio Armani, uma linha mais jovem e acessível, mostrando que sua visão de estilo podia atingir todas as gerações sem perder sofisticação.


Richard Gere no set de Gigolô Americano(Foto:reprodução/instagram/@kingofstyle)

Um império além das passarelas

O nome Armani era grande demais para se limitar nas passarelas. Armani alçou novos ares, expandindo sua marca para outros segmentos como perfumes, cosméticos, decoração, hotelaria e esportes, transformando seu nome em sinônimo de lifestyle global. Criou a Armani Privé, linha de alta-costura desfilada em Paris, consolidando seu status como referência máxima da moda de luxo.

Mesmo com todo o sucesso empresarial, nunca abandonou a essência criativa. Até os últimos dias, acompanhava coleções e participava ativamente do processo de criação, mantendo vivo o espírito inovador que marcou toda a sua carreira.

No ano 2000, Armani expandiu seu império para a hotelaria de luxo com a inauguração do primeiro Armani Hotel em Dubai, demonstrando que sua influência ia além das passarelas. Cinco anos depois, lançou a Armani Privé, linha de alta-costura apresentada em Paris, consolidando ainda mais sua posição de destaque na moda internacional. Durante a década de 2010, envolveu-se em iniciativas esportivas, incluindo o vestuário da delegação italiana em várias Olimpíadas, já em 2020, continuou a apresentar suas coleções mesmo em meio à pandemia, sem plateia, reforçando sua consciência social e adaptabilidade.


Runway da Armani Privè(Foto:reprodução/Getty Images Embed/Cedric Ribeiro)

O legado de Giorgio Armani transcende o minimalismo sofisticado e os ternos perfeitamente cortados. Ele mostrou que a moda é uma forma de comunicar identidade, poder e sofisticação de maneira atemporal. Sua morte é apenas um marco; o que ele construiu na moda, cultura e lifestyle permanece eterno.

Estilo atemporal, tendências que fariam Jackie Kennedy dizer sim

Considerada um dos maiores ícones fashion do século XX, a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Jackie Kennedy, marcou o mundo da moda mesmo durante o curto período em que ocupou o cargo. Seu estilo refinado e atemporal deixou uma assinatura que inspira milhões de mulheres até hoje. Pensando nisso, reunimos algumas das tendências atuais que certamente receberiam o selo fashion de Jackie Kennedy.

Poá (bolinhas)

Jackie amava bolinhas nos vestidos que usava em compromissos oficiais. Hoje, o poá voltou em vestidos fluidos, calças largas e blusas cropped, mantendo o charme retrô que sempre fez dela um ícone de estilo.


Jackie Onassis e o marido Aristóteles Onassis (Foto:reprodução/Tom Wargacki/Getty Images Embed)

Óculos oversized

Os óculos gigantes eram a marca registrada de Jackie dando um ar de mistério e sofisticação. Em 2025, eles aparecem em feeds do TikTok e nas ruas, combinando shapes clássicos com cores e lentes ousadas, provando que o statement dela ainda funciona.


Jackie e seus inseparáveis óculos oversized (Foto:reprodução/Images press/Sonia Moskowitz/Getty Images Embed)

Listras náuticas:

Inspirada pelo estilo clássico, Jackie usava listras para looks de fim de semana ou passeios. Hoje, preto e branco aparecem em camisetas, suéteres e vestidos, com cortes oversized ou assimétricos, mostrando como tradição e modernidade se misturam.


Jackie curtindo um torneio de tênis (Foto: reprodução/Jean-Claude FRANCOLON|/Getty Images Embed)

Animal print

Jackie usava leopard print em casacos e acessórios, criando looks ousados, mas sofisticados. Agora, ele domina bolsas, sapatos, blazers e vestidos, do minimalismo à mistura de cores e cortes modernos, mantendo a atitude que ela sempre teve.


Jackie sendo fotografada ao sair de restaurante (Foto: reprodução/Pinterest/WWD)

Lenços e turbantes

Os icônicos lenços usados por Jackie Kennedy na cabeça adicionavam glamour até mesmo aos dias mais casuais. Hoje, a tendência ressurge no street style e em festivais, com tecidos variados e estampas diversas, mas preservando a essência: transformar qualquer look em uma produção sofisticada.


Fazendo compras em Soho(Foto:reprodução/Tom Wargacki/Getty Images Embed)

Tailleur estruturado:

O conjunto de blazer com saia ou calça, marca registrada de Jackie Kennedy como símbolo de poder feminino, ressurge em 2025 repaginado: cortes modernos, proporções descontraídas e cores vibrantes mostram que o clássico pode ser ousado sem perder a elegância.


Jackie em evento (Foto:reprodução/Brooke Kraft/Getty Images Embed)

Vestidos midi retos

Jackie popularizou o midi reto como sinônimo de elegância discreta. Na atualidade, eles aparecem com tecidos fluidos, estampas modernas e detalhes sutis como fendas ou mangas bufantes, equilibrando tradição e contemporaneidade.


Jackie quando ficou sete semanas no Havaí (Foto:reprodução/Pinterest/Katerina Tsitsonis)

A moda de 2025 mostra que o estilo de Jackie Kennedy não é passado. Ele se reinventa, mantendo a sofisticação e a força que fizeram dela uma verdadeira referência de elegância atemporal.