O senegalês Sadio Mané, em cerimonia de entrega de prêmios da Confederação Africana de Futebol, nesta quinta-feira (21), em Rabat, no Marrocos, foi eleito pela segunda vez o melhor jogador africano. Mané, de 30 anos, havia conquistado esse prêmio em 2019 quando jogava pelo Liverpool. Em 2020 e 2021, devido à pandemia de Covid-19, a premiação não foi realizada.

Recém-transferido do Liverpool para o Bayern, o atacante contribuiu para o título do Senegal na Copa das Nações Africanas (CAN) em fevereiro deste ano, com o gol decisivo de pênalti na final contra a seleção do Egito. Pelo Liverpool, Mané conquistou dois títulos na temporada 2021/2022, a Copa da Liga Inglesa e a Copa da Inglaterra. Em 51 jogos pelo clube inglês, o atacante marcou 23 gols.

_{Mané comemora título da seleção de Senegal. (Reprodução: Instagram/Football Senegal)}

Um dia depois de jogar o amistoso vencido pela sua nova equipe por 6 a 2, contra o DC United, em Washington, no qual ele marcou um gol de pênalti, Mané marcou presença na cerimonia de premiação. Na luta pelo prêmio, ele venceu seu ex-companheiro do Liverpool, o egípcio Mohamed Salah, e o goleiro senegalês Edouard Mendy do Chelsea.

“É uma honra e estou feliz por ganhar este prêmio novamente. Graças aos meus treinadores, aos meus companheiros de clube e da seleção e amigos que me apoiaram nos momentos difíceis”, disse ele.

Sadio Mané iniciou sua carreira como jogador profissional no clube frânces Metz, depois foi jogar no RB Salzburg, Southamptom, Liverpool e agora está no Bayern de Munique. Além de Mané, o técnico do Senegal, Aliou Cissé, ficou com o prêmio de melhor treinador. A nigeriana Asisat Oshoala, do Barcelona, ganhou pela quinta vez como melhor jogadora africana.

Os maiores vencedores do prêmio de melhor jogador africano:

Eto’o (Camarões) e Yaya Touré (Costa do Marfim), com 4 prêmios.

George Weah (Libéria) e Abedid Pelé (Gana), com 3 prêmios.

Drogba (Costa do Marfim), Roger Milla (Camarões), N’Kono (Camarões), Salah (Egito), Kanu (Nigéria), Diouf (Senegal) e Sadio Mané (Senegal), com 2 prêmios.

Foto destaque: Sadio Mané é eleito pela segunda vez melhor jogador africano. Reprodução: CAF

A seleção brasileira não encontrou nenhuma resistência contra o Peru e encerrou sua participação na fase de grupos da Copa América Feminina com uma goleada por 6 a 0, jogo realizado no Estádio Olímpico Pascual Guerrero, em Cali, na Colômbia. Essa foi a maior goleada aplicada pela seleção que teve gols de seis jogadoras diferentes.

A seleção entrou em campo já classificada para as semifinais, devido à goleada sobre a Venezuela na última segunda-feira e com essa vitória sobre o Peru, mantém os 100% de aproveitamento nessa fase de grupo, além da liderança isolada do Grupo B, com 12 pontos somados. A técnica Pia Sundhage, poupou algumas titulares, colocou em campo uma equipe de reservas e mudou seu sistema tático, usando três zagueiras.

_{Técnica Pia elogia atuação da seleção contra o Peru. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)}

O Brasil abriu o placar com menos de um minuto de jogo e sobrando em campo, encerrou o primeiro tempo da partida com quatro no placar, gols de Duda Francelino, Duda Sampaio, Geyse e Duda Santos. Aos três minutos do segundo tempo, Fê Palermo guardou o seu de cabeça e a goleada estava se concretizando. O sexto gol foi da atacante Adriana, que havia saído do banco de reservas para balançar as redes e fazer seu quinto gol na competição. Com esse gol, a atacante se torna artilheira isolada da Copa América. A goleada só não foi maior, porque as brasileiras diminuíram o ritmo e desperdiçaram boas oportunidades.

Na próxima terça-feira (26), a seleção voltará a campo para o compromisso mais importante da competição. O duelo na semifinal será contra o Paraguai, valendo a classificação para a Copa do Mundo de 2023 e uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2024. Do outro lado da chave, a disputa será entre Colômbia e Argentina. As argentinas ficaram na segunda posição do grupo do Brasil, ao vencerem a seleção da Venezuela por 1 a 0.

Foto destaque: Seleção brasileira feminina goleia e se classifica a semifinal da Copa América. Crédito: Thais Magalhães/CBF

O Portland Trail Blazers é campeão da NBA Summer League 2022, ao vencer a equipe do New York Knicks por 85 a 77, na tarde do domingo (17). Na conquista do bicampeonato da franquia do Oregon, o brasileiro Didi Louzada de 23 anos se tornou o terceiro brasileiro a conquistar esse título. Antes dele, Cristiano Felício pelo Chicago Bulls em 2016 e Bruno Caboclo pelo Memphis Grizzlies em 2019, chegaram a ganhar a competição que é disputada por jovens em busca de espaço nos principais elencos da NBA.  

O brasileiro teve um saldo positivo na competição, disputou quatro dos cincos jogos da equipe e teve média de 14,9 minutos de jogo. Essa foi a segunda participação do capixaba na competição, ele foi daftado em 2019 e chegou a disputar a semifinal vestindo a camisa do New Orleans Pelicans.

_{Didi Louzada participou de quatro partidas. (Foto: Garrett Elwood/NBAE/Getty Images)}

“Estou feliz demais! Sem palavras para dizer o que estou sentindo agora… Viemos muito focados para a Summer League, a equipe foi crescendo ao longo do torneio e a união desse grupo foi fundamental para que a gente chegasse hoje em condições de lutar por esse anel. Quero agradecer a todos, foram muitas mensagens de carinho e apoio, e dedicar esse título à minha família, meus amigos e aos fãs de basquete do Brasil. Essa é uma conquista muito importante para o nosso país”, declarou Didi.

Na partida final, Trendon Watford liderou o Blazers com 19 pontos, 7 rebotes e 3 roubadas de bola, enquanto Brandon Williams fez 22 pontos e 5 assistências, Jabari Walker com 14 pontos e 11 rebotes, também foram destaques do jogo. O MVP escolhido foi Trendon Watford.

Campanha do Blazers

08.07 – Portland Trail Blazers 78 x 81 Detroit Pistons

09.07 – New orleans Pelicans 68 x 85 Portland Trail Blazers

11.07 – New York Knicks 77 x 88 Portland Trail Blazers

14.07 – Portland Trail Blazers 85 x 77 Houston Rockets

17.07 – Portland Trail Blazers 85 x 77 New York Knicks

Foto destaque: Didi se torna o terceiro brasileiro campeão da NBA Summer League. Crédito: Getty Images.

Neste sábado,16, o Barcelona confirmou a contratação do atacante polonês Robert Lewandowski. Após acordo com o Bayern de Munique, o centroavante de 33 anos vai realizar os exames médicos antes de assinar o contrato valido por três temporadas. Segundo a imprensa espanhola, o Barcelona acertou a transferência do centroavante por cerca de 50 milhões de euros (R$ 272,5 milhões na conversão atual). Além de Lewandowski, o clube espanhol já anunciou as chegadas do meia Franck Kessié, do zagueiro Andreas Christensen e dos atacantes Ousmane Dembélé e Raphinha.

Nas redes sociais, o camisa 9 já fez sua apresentação como jogador do clube catalão. Neste domingo,17, o clube espanhol publicou um vídeo onde o polonês aparece em uma praia e se apresenta a torcida como o novo reforço do clube: “Culés, estou muito feliz de me juntar ao Barcelona. Força, Barça!”. A apresentação oficial do atacante pode ser realizada nesta segunda-feira.

_{Atacante polônes deve ser apresentado oficialmente nessa segunda-feira. (Foto: Reprodução/AFP)}

Desde a temporada passada, Lewandowski já mostrava interesse em jogar no Barcelona. Mas a situação financeira do clube impedia um avanço nas negociações com o Bayern de Munique, que fizeram jogo duro para liberar o atacante e demoraram para enfim aceitar a proposta do clube espanhol. Lewa se tornou um dos principais atacantes do mundo, em 676 partidas como profissional, o polonês fez 509 gols e deu 135 assistências.

Lewandowski chegou a Miami no fim da noite deste domingo, onde o clube fará quatro amistosos de pré-temporada. O primeiro jogo do Barça nos Estados Unidos será na próxima terça-feira, contra o Inter de Milão. Depois, outros três estão marcados, contra o Real Madrid (dia 24), Juventus (dia 26) e RB New York (dia 30). O Barcelona retorna à Espanha para enfrentar o Pumas, do México, pelo Troféu Joan Gamper, tradicional amistoso antes do início da temporada espanhola. A estreia oficial pelo Campeonato Espanhol 2022/23 será contra o Rayo Vallecano no dia 13.

Foto destaque: Lewandowski é confirmado como jogador do Barcelona. Reprodução: Twitter/FC Barcelona.

Nesta sexta-feira (15), o atleta catarinense Darlan Romani conseguiu passar para a final e está na decisão de medalhas no Mundial de Atletismo, disputada na cidade de Eugene, no Oregon. O atleta que é o atual campeão indoor do arremesso do peso deste ano na Sérvia, ganhou a vaga com um arremesso de 20,98m em sua segunda tentativa, já que queimou o primeiro e o terceiro arremessos. Uma marca insuficiente para garantir a vaga direta para a final, mas foi o bastante para ficar entre as melhores marcas e ser o nono no geral.

“Eu era o último da série e começou a fazer frio no final da prova. Isso não é desculpa. Eu comecei a esfriar, esfriar. Eles falaram que eu queimei o primeiro arremesso e depois o terceiro. Vou ver se alguém filmou para ver o erro. Mas é bola para frente. Daqui a dois dias é final”, disse Darlan.

_{Atleta Darlan consegue vaga para a final em seu segundo arremesso. (Foto: Reprodução/Jonne Roriz/COB)}

Outros brasileiros também disputaram a prova, mas não conseguiram avançar para a disputa de medalhas. Wellington Morais fez 19,80m e ficou em 19º e Willian Dourado, em seu arremesso, fez 19,73m, ficando com 21ª colocação no geral. Na prova feminina, Ana Caroline arremessou para 16,58m e foi a 26º colocada e Livia Avancini foi a 28º com um arremesso de 16,13m.

A final do arremesso do peso acontece nesse domingo (17), começando tudo do zero e cada atleta terá o direito a até seis arremessos. O atleta brasileiro é um dos candidatos ao pódio, mas terá como adversários os três dos melhores arremessadores da história e atuais líderes do ranking: o norte-americano Ryan Couser, que foi o melhor na qualificação com 22,28 m; Joe Kovacs, que também é americano e foi o segundo com 21,50m; e o neozelandês Tom Walsh, que foi o terceiro na qualificação com 21,44m.

Foto destaque: Darlan Romani está na final do Mundial de Atletismo. Reprodução/Wagner Carmo/CBAT

No último GP da Áustria, o piloto Lewis Hamilton foi visto utilizando máscaras, antes e depois da corrida. Cena comum nos anos de 2020 e 2021, mas desde que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) retirou a obrigatoriedade, a utilização dessa proteção não era mais vista nos circuitos. Por escolha própria, o piloto britânico voltou a utilizar do equipamento em coletivas e eventos.

Hamilton afirmou que tem observado uma crescente contaminação entre amigos e familiares. “Notei que muitas pessoas ao meu redor estão ficando doentes e definitivamente não querem ficar novamente. Já experimentei duas vezes. Muitos dos meus amigos me mandam mensagens dizendo que estão com Covid e alguns deles são muito piores que outros”, relata o piloto da Mercedes.

_{Piloto britânico responde perguntas dos jornalistas. (Foto: Mark Sutton/Motorsport Images)}

O engenheiro de corrida de Hamilton, Peter Bonnington, foi afastado da corrida da Áustria e pode ser um dos “amigos” infectados. “Eu não tive (Bono) comigo esse fim de semana. Ninguém está usando máscaras, então definitivamente estou usando a minha. Eu espero que as pessoas façam o que elas realmente querem fazer e isso é a sua saúde no final das contas”, diz Hamilton.

Em uma das vezes que se infectou, Hamilton ficou fora do GP de Sakhir de 2020. Em seu lugar, a Mercedes teve o atual companheiro de equipe, George Russell, que na ocasião pilotava pela Williams. Russel que também é britânico, liderou boa parte da prova, mas com erro da Mercedes e pneu furado, acabou a prova em 9º.

Na primeira etapa da temporada, na Austrália, o piloto britânico relatou ter ficado desconfortável durante a reunião dos pilotos, na qual muitos estavam sem máscaras. Os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), indicam que as infecções globais por Covid-19 aumentaram quase 18% semana a semana no final do mês passado. O próximo GP da Fórmula 1 será no dia 24 de julho, no circuito de Paul Ricard, na França.

Foto destaque: Hamilton preocupado com Covid volta a usar máscara na F1. Crédito: Reuters/Loren Elliott