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A cantora Biahh Cavalcante foi anunciada como uma das participantes da nova temporada do reality musical “Estrela da Casa”, produção da TV Globo com estreia marcada para o dia 25 de agosto de 2025. Comandado por Ana Clara, o programa reúne 14 artistas de diferentes partes do Brasil, que convivem sob o mesmo teto enquanto disputam provas de performance e visibilidade no cenário musical.
Apresentações com grandes nomes
Além do prêmio em dinheiro no valor de R$ 500 mil, os participantes também concorrem à chance de assinar um contrato musical, realizar uma turnê e alcançar projeção nacional. Biahh se junta ao elenco com uma trajetória marcada por carisma, superação e paixão pelo sertanejo.
Biahh Cavalcante é confirmada como a representante da música sertaneja no "Estrela da Casa" (Vídeo: reprodução/Instagram/@gshow)
Natural de Pernambuco, a cantora já foi comparada a Paula Fernandes e se destacou em apresentações com grandes nomes do gênero. Entre os momentos de destaque da carreira, estão sua participação em um show de Maiara & Maraísa e a abertura de um show de Ana Castela, além de colaborações com os Agroboys e com a dupla Day & Lara nas redes sociais.
Superação
Durante a infância, Biahh enfrentou uma apraxia da fala, condição que dificultava sua comunicação. Após um período de tratamento, superou a dificuldade e, aos 11 anos, ganhou seu primeiro teclado, dando início ao envolvimento com a música. Aos 25 anos, já acumula oito anos de carreira e consolida o sertanejo como sua principal referência artística.
Conhecida por sua personalidade brincalhona e pelo humor ácido, Biahh reconhece que seu jeito direto pode gerar atritos com os colegas de confinamento. Ainda assim, chega ao programa determinada a conquistar o público com autenticidade, talento e muita presença de palco.
A nova temporada do reality musical “Estrela da Casa”, produzido pela TV Globo, acaba de confirmar mais um nome no elenco: Janício. O programa, que estreia no dia 25 de agosto de 2025, será apresentado por Ana Clara e contará com 14 participantes de diferentes partes do Brasil, reunindo provas musicais e convivência em uma competição de destaque no cenário nacional.
Simplicidade e talento
O cantor paraibano integra o grupo de competidores que disputará o prêmio de R$ 500 mil, além da oportunidade de assinar um contrato musical, realizar uma turnê e conquistar maior visibilidade na indústria da música. Com uma trajetória marcada por simplicidade e talento, Janício chega para representar o forró dentro do reality.
Janício é anunciado como representante do Forro no "Estrela da Casa" (Vídeo: reprodução/Instagram/@gshow)
Natural de Campina Grande, na Paraíba, Janício viralizou nas redes sociais aos 27 anos de idade, quando suas apresentações com sanfona nas feiras locais — onde seus pais trabalhavam — começaram a ganhar repercussão. Uma de suas aparições de destaque foi em uma reportagem sobre o jogador Hulk, também paraibano, o que ajudou a impulsionar ainda mais sua visibilidade.
Estilo autêntico
Sua trajetória musical começou em 2016, ano em que conseguiu comprar seu primeiro instrumento musical e passou a compartilhar composições próprias nas redes sociais. No entanto, foi durante a pandemia que Janício viu sua base de seguidores crescer significativamente, ao publicar vídeos que demonstravam seu estilo autêntico e emocional.
Em entrevista ao Gshow, o cantor contou que já foi notado por artistas como João Gomes e chegou a receber um áudio do ídolo Dorgival Dantas, que o emocionou profundamente. Filho de feirantes e movido pela paixão pela música, Janício leva ao programa uma história de esforço, identidade regional e conexão afetiva com o público.
A cantora Thainá Gonçalves foi anunciada como uma das participantes da nova temporada do reality musical “Estrela da Casa”, produção da TV Globo com estreia marcada para o dia 25 de agosto de 2025. Com apresentação de Ana Clara, o programa reunirá 14 vozes de diferentes regiões do país, mesclando convivência e desafios de performance em uma competição musical intensa.
Cantora Gospel
Thainá se junta aos demais 13 competidores em busca do prêmio de R$ 500 mil, além da chance de firmar um contrato musical, realizar uma turnê e conquistar projeção nacional. A proposta do programa é revelar talentos que tragam autenticidade e trajetórias inspiradoras ao cenário musical brasileiro.
Thainá Gonçalves é anunciada como representante do gospel no "Estrela da Casa" (Vídeo: reprodução/Instagram/@gshow)
Natural do Rio de Janeiro, Thainá iniciou sua jornada na música ainda na infância. Criada em um ambiente religioso, ela começou a cantar aos três anos e, aos 14, já liderava grupos de louvor. Com forte influência de corais norte-americanos, a artista consolidou sua identidade musical dentro do gospel. Aos 33 anos, ela acumula experiências como backing vocal em DVD do rapper Felipe Ret e já se apresentou no programa Domingão com Huck, na própria Rede Globo.
Obstáculos na carreira
Em entrevista ao Gshow, a cantora revelou que só conseguiu investir com mais firmeza na carreira musical aos 30 anos, já casada, após aceitar o convite de uma amiga para se apresentar. Antes disso, a repressão familiar, especialmente da mãe, foi um obstáculo significativo em seu caminho artístico. Para seguir o sonho da música, Thainá chegou a deixar o trabalho como camareira e começou a se apresentar em igrejas e até em cerimônias como velórios.
Com carisma, fé e determinação, Thainá Gonçalves entra no “Estrela da Casa” como uma das representantes do gospel, pronta para emocionar o público com sua voz e história.
O cantor Vinícius Sudário é um dos participantes confirmados da nova temporada do reality musical “Estrela da Casa”, produzido e exibido pela TV Globo. A atração estreia em 25 de agosto de 2025 e será apresentada por Ana Clara. Com 14 artistas selecionados de diferentes partes do Brasil, o programa reúne provas de performance vocal e a convivência entre os participantes em busca de uma carreira na música.
Destaque no meio musical
Ao lado dos outros 13 concorrentes, Sudário vai disputar o prêmio de R$ 500 mil, além da possibilidade de fechar um contrato musical, realizar uma turnê e ganhar projeção nacional como artista. A iniciativa da emissora busca revelar novos talentos e aproximar o público de histórias de vida marcantes e trajetórias musicais autênticas.
Vinícius Sudário chega como representante do Pagode no "Estrela da Casa" (Vídeo: reprodução/Instagram/@Gshow)
Natural de Araguari, Minas Gerais, Sudário tem 36 anos e já conta com uma experiência de destaque no meio musical, incluindo uma parceria com Alexandre Pires. Atualmente, o artista se apresenta em diferentes cidades do país, conciliando a agenda de shows com a vida em família, marcada por momentos intensos de transformação.
Música e paternidade
Recentemente, o cantor tornou-se pai da pequena Sophia, nascida há dois meses. Em entrevista ao Gshow, ele compartilhou que a chegada da filha representa um verdadeiro milagre, já que ela veio após três gestações interrompidas. Casado há nove anos com Amanda, Sudário afirma que a paternidade trouxe uma nova perspectiva à sua vida e reforçou seus vínculos afetivos.
Com uma história pessoal forte e um repertório alinhado ao pagode, Sudário promete emocionar o público na competição e levar para o palco uma trajetória marcada por fé, amor e resistência.
Na 56ª edição da Casa de Criadores, a estilista baiana Mônica Anjos apresentou uma coleção que ultrapassa os limites da moda convencional. Intitulada “Ode Kaiodè”, a proposta transformou a passarela em um espaço de reverência à ancestralidade afro-brasileira, com inspiração central no orixá Oxóssi, símbolo da caça, das florestas e do conhecimento no candomblé.
Destaques do desfile
O desfile foi marcado por uma estética fortemente simbólica, com elementos como arcos, flechas e referências aos caçadores que evocam a presença do orixá homenageado. Mais do que roupas, a estilista apresentou uma manifestação cultural repleta de significado espiritual, histórico e identitário.
Imagens das criações (Foto: reprodução/Instagram/@voguebrasil)
Além de Oxóssi, a coleção prestou tributo a figuras importantes da cultura afro-brasileira, como Mãe Stella de Oxóssi e o multiartista Agamenon de Abreu. As peças foram produzidas a partir de técnicas artesanais como tricô, palha e bordados manuais, o que conferiu um caráter único à coleção. Alfaiatarias em linho cru, vestidos fluidos, pregas e shapes balonê remetem à natureza, enquanto os tecidos evocam movimentos das águas e das matas, em conexão com os fundamentos do candomblé.
Representatividade
Com um casting majoritariamente composto por modelos negros, a apresentação reforçou a importância da representatividade na moda nacional. Os acessórios – franjas, amarrações e adornos inspirados na natureza – ampliaram a força visual dos looks e acentuaram a ligação espiritual proposta por Mônica Anjos.
“Ode Kaiodè” reafirma a moda como linguagem política e emocional. Nas mãos da estilista, a passarela se torna um território sagrado, onde o passado é lembrado, o presente é afirmado e o futuro é imaginado com raízes profundas.
Na 56ª edição da Casa de Criadores, o estilista Rober Dognani apresentou uma coleção marcada pela carga emocional de suas memórias familiares. Inspirado por histórias íntimas, entre elas a trajetória de sua “nonna cega” deixada na Espanha e episódios de infância impactantes, o designer construiu um desfile que mistura moda e narrativa pessoal.
Nova coleção
A nova coleção de Dognani navega por referências barrocas, renascentistas e góticas, resultando em silhuetas dramáticas, capas volumosas, vestidos semitransparentes e jaquetas com ombros estruturados. Os elementos característicos do estilista — como o uso do látex com pedrarias, bordados e renda — aparecem com ainda mais teatralidade e riqueza de texturas.
Imagens do desfile (Vídeo: reprodução/Instagram/@masomagazine/@roberdognani)
A colaboração com Felipe Fanaia trouxe à passarela jeans oversized e peças estruturadas que criaram contrastes visuais marcantes. Essa fusão de estilos resultou em uma estética gótica intensa, com volumes exagerados, transparências e construções arquitetônicas que tratam o corpo como palco para a expressão emocional.
Apresentação memorável
A trilha sonora do desfile foi uma versão da música “I Will Survive”, de Gloria Gaynor, que reforçou o tom de resistência e permanência da apresentação. O styling assinado por Flávia Pommianosky e Davi Ramos foi desenvolvido de forma colaborativa, sem divisão de tarefas, permitindo uma colagem visual impactante e coesa.
Mais do que apresentar roupas, Dognani constrói uma experiência performática. A passarela se tornou um espaço de reconexão afetiva, onde a moda funciona como linguagem política, emocional e ancestral. Através de rendas, volumes e gestos estilísticos, o estilista reafirma a potência da moda autoral brasileira como espaço de memória e resistência.
O velório da cantora Preta Gil foi realizado nesta sexta-feira (25), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em uma cerimônia marcada pela emoção e pela simbologia. O evento foi aberto ao público, conforme desejo da artista, que morreu aos 50 anos no último domingo (20), em Nova York, nos Estados Unidos, onde um tratamento experimental contra o câncer de intestino vinha sendo feito desde maio.
Amigos, familiares e fãs participaram da despedida e foram vistos usando roupas brancas, cor escolhida como símbolo de respeito, pureza e proteção espiritual. De acordo com tradições do Candomblé, religião seguida por Preta Gil, o branco representa o luto e afasta energias negativas.
Homenagens respeitam legado de luta e afeto
Durante a cerimônia de despedida de Preta Gil, um telão de LED foi instalado no saguão do teatro com fotos da artista. Algumas pessoas também vestiam camisetas personalizadas com o rosto da cantora e a frase: “Preta tudo. Amor sempre foi ação.”
Amigos e familiares emocionados em velório de Preta Gil (Vídeo: reprodução/Instagram/@pretagilmemorias)
Entre os presentes, estiveram nomes como Malu Mader, Claudia Abreu, Alice Wegmann, Lulu Santos, Fernanda Paes Leme, Carolina Dieckmann, Bruno Gagliasso, Giovanna Ewbank, Gilberto Gil, Sandra Gadelha, Fafá de Belém, entre muitos outros.
Apesar da tradição musical da família, a despedida de Preta foi marcada pela ausência de shows ou apresentações. Segundo os familiares, a escolha foi feita para preservar o caráter íntimo e respeitoso da cerimônia.
Data reforça representatividade de Preta Gil
A data do velório coincidiu com o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o que foi considerado significativo para muitos presentes. Ao longo da carreira, Preta Gil foi reconhecida por levantar pautas como o combate ao racismo e o empoderamento feminino.
A Prefeitura do Rio informou que o evento contou com apoio de equipes da CET-Rio, Guarda Municipal, Comlurb e Centro de Operações para organização do trânsito e segurança no entorno do Theatro Municipal.
O corpo da cantora foi cremado no Cemitério da Penitência, ao som da música “Drão”, composta por Gilberto Gil para a mãe de Preta.
Matéria do InMagazine por Leticia Novaes
Realizado ontem (24), o terceiro dia da Casa de Criadores reafirmou o propósito do evento: ser um espaço pulsante de experimentação, liberdade criativa e descoberta de novas vozes da moda brasileira. Com desfiles marcantes, a programação foi além da performance ou do figurino e apresentou coleções com identidade própria e propostas autorais potentes. Dois nomes se destacaram na noite — Casa Paganini e Estúdio Traça — por mostrarem como a moda pode ser profundamente pessoal, provocadora e capaz de transformação.
Casa Paganini estreia com coleção íntima e estruturada
A estreia da Casa Paganini abriu a noite com uma apresentação sensível e bem elaborada. À frente da marca está Guilherme Paganini, ex-modelo que agora assume o papel de diretor criativo e mergulha em sua própria trajetória para construir uma moda autêntica.
Inspirada em memórias familiares e vivências pessoais, a coleção se destacou especialmente pelas peças masculinas. A combinação entre alfaiataria, casual e streetwear gerou silhuetas inovadoras e bem pensadas. O styling conectou diferentes fases e referências de forma sutil e sofisticada, entregando um resultado coeso e surpreendente — sem recorrer ao óbvio.
Casa Paganini mistura alfaiataria, casual e street nos looks apresentados na Casa de Criadores (Foto: reprodução/Instagram/@ffw)
Estúdio Traça reinventa o jeans com atitude e desejo
Na sequência, o Estúdio Traça, sob direção criativa de Gui Amorim, apresentou uma releitura ousada do jeans. Longe do uso convencional, o denim surgiu como matéria-prima de uma moda autoral: com volumes amplos, formas balonês, patchworks sensuais e assimetrias bem resolvidas.
A coleção destacou o potencial do upcycling como ferramenta criativa refinada, revelando como o reaproveitamento pode ser sinônimo de desejo e inovação, sem cair em estéticas engessadas. O resultado foi uma proposta vibrante, expressiva e carregada de personalidade.
Estúdio Traça traz o jeans como peça principal em desfile da Casa de Criadores (Foto: reprodução/Instagram/@ffw)
Esses dois desfiles traduzem com força a missão central da Casa de Criadores: celebrar a diversidade, valorizar a autoria e impulsionar talentos que não têm medo de provocar, emocionar e propor novos caminhos para a moda brasileira.
No segundo dia da 56ª edição da Casa de Criadores, o Centro Cultural São Paulo se transformou em uma cápsula do tempo, onde o futurismo, o humor e a alfaiataria se entrelaçaram a cada look. Marcaram presença nas passarelas as marcas Shitsurei, Érico Valença, Cynthia Mariah, Marlô Studio, Guilherme Dutra e Visén. Realizada desde 1997, duas vezes ao ano, a semana de moda segue como vitrine essencial para marcas independentes e espaço fértil para discussões sociais, como gênero, cor e sustentabilidade — tudo isso por meio da moda.
Os desfiles
A Shitsurei abriu a noite com uma estética espacial que reinterpretou a era Space Age dos anos 60. Jaquetas com ombreiras metálicas, tecidos com brilho iridescente e recortes geométricos compuseram a coleção, complementada por um painel de LED interativo, desenvolvido pelo coletivo SPARK, que projetava constelações digitais enquanto os modelos desfilavam por corredores espelhados.
Desfile Shitsurei na Casa de Criadores (Foto: reprodução/Instagram/@casadecriadores)
Em seguida, Érico Valença levou o público a uma viagem emocional: suas peças de sarja resinada — técnica de sua autoria — ganharam um efeito holográfico que lembrava o vinil das roupas dos avós. As silhuetas amplas e os casacos de gola alta evocavam nostalgia, enquanto os bolsos utilitários e fechos magnéticos traziam um toque tecnológico.
Desfile Érico Valença na Casa de Criadores (Foto: reprodução/Instagram/@casadecriadores)
Cynthia Mariah injetou irreverência na noite com sua trupe de palhaços contemporâneos. Listras em preto e branco, detalhes em neon e acessórios infláveis criaram um visual cômico e crítico, desafiando o público a repensar o papel do riso diante do caos social.
Desfile Cynthia Mariah na Casa de Criadores (Foto: reprodução/Instagram/@casadecriadores)
O Marlô Studio, sob direção de Márcio, criou uma fusão entre paraíso e distopia: rendas florais sobrepostas a jaquetas de PVC fosco em tons vibrantes sugeriram uma rave às margens do Éden. A alfaiataria, repensada em cortes fluidos, foi temperada com corsets e hot pants prontos para encarar uma madrugada techno.
Desfile Marlo na Casa de Criadores (Foto: reprodução/Instagram/@casadecriadores)
Guilherme Dutra apresentou “Poupée”, uma homenagem às bonecas francesas de sua avó. Volumes dramáticos e drapeados afetivos costuravam memórias à linguagem contemporânea. Logo depois, a Visén exibiu “Visceral”, coleção inteiramente inspirada em imagens criadas por inteligência artificial. Grafismos pixelados e padrões xadrez compuseram um mosaico distópico, refletindo a fusão entre caos urbano e lógica algorítmica.
Desfile Guilherme Dutra na Casa de Criadores (Foto: reprodução/Instagram/@casadecriadores)
Estreias e sustentabilidade
Entre as novidades, o destaque foi o foco em sustentabilidade: diversas grifes apostaram em tecidos de algodão orgânico e fibras de PET reciclado, exibidos em uma vitrine instalada ao lado da passarela. A CDC 56 segue até domingo, reforçando seu papel como laboratório criativo, onde moda e tecnologia dialogam com memória, humor e consciência ambiental.
A importância da Casa de Criadores
Mais do que uma semana de moda, a Casa de Criadores se consolidou como um espaço essencial para vozes diversas: negros, indígenas, pessoas trans e corpos fora do padrão têm encontrado ali uma plataforma de expressão legítima. Essa representatividade aparece tanto no perfil dos estilistas quanto nas múltiplas narrativas traduzidas em suas coleções — transformando a passarela em um espaço de debate e afirmação cultural.
A atual edição, com 33 desfiles em formato de U, é mais do que uma mostra de tendências: é um manifesto de autoralidade. A CDC 56 reafirma a força da moda brasileira como ferramenta de identidade, resistência e inovação, costurando passado e futuro com criatividade e propósito.
Com a chegada do inverno 2025, muitas marcas se preparam para campanhas e novos lançamentos. A Balenciaga não poderia ficar de fora, e sob direção de Juergen Teller, a grife apresentou uma campanha estrelada por Nicole Kidman, Claudia Schiffer, Patrick Schwarzenegger e entre outras celebridades.
As gravações da campanha ocorreram em Biarritz, na França, onde os ambientes de um hotel se transformam em cenário dinâmico. Essa produção foi uma reinterpretação da série fotográfica “The Clients“, feita por Teller, e apresenta as celebridades como se fossem os “clientes” da Balenciaga sendo fotografados no hotel de forma espontânea.
Campanha de Inverno 2025 da Balenciaga (Vídeo: Reprodução/YouTube/@balenciaga)
Teller conduz a nova campanha da marca espanhola com uma abordagem direta, alternando entre cenas de luxo e situações comuns. O objetivo era registrar uma presença espontânea, colocando as estrelas em posições inusitadas para romper com a representação tradicional do glamour e destacar a força visual das roupas. Cada personagem possui um foco individual, como se contasse sua própria história.
Peças exibidas na campanha
O elenco da campanha veste peças da coleção Inverno 25, que reúne roupas com cortes assimétricos, volumes amplos e materiais variados. Além dessas criações, também são mostrados itens de colaborações realizadas pela grife com outras marcas.
Um dos exemplos é a parceria entre Balenciaga e PUMA, que traz jaquetas, calças esportivas e calçados inspirados no universo do streetwear e das corridas, todos adaptados para o estilo da grife. Outra colaboração que também está presente na campanha é com a Alpinestars, exemplificado pelo capacete segurado por Schwarzenegger.
Claudia Schiffer e Patrick Schwarzenegger na campanha “Winter 25” da Balenciaga (Foto: Reprodução/Pause Magazine)
Isabelle Huppert e Arthur Chen na campanha “Winter 25” da Balenciaga (Foto: Reprodução/Pause Magazine)
Acessórios exibidos na nova coleção
Além das roupas, a campanha também apresenta os acessórios da nova coleção. Entre eles estão modelos clássicos da marca, como as bolsas Rodeo, Le City e Carrie Carry-All, mostradas em diferentes materiais, como couro croco e pelúcia sintética. Essas peças aparecem como complemento nos looks usados pelo elenco, como vemos nas imagens a seguir.
Nicole Kidman e Adut Akech na campanha “Winter 25” da Balenciaga (Foto: Reprodução/Pause Magazine)
Liu Wen e Roxane na campanha “Winter 25” da Balenciaga (Foto: Reprodução/Pause Magazine)
A campanha de Inverno 25 da Balenciaga mostra como a marca mistura diferentes ideias em uma mesma coleção. As roupas e acessórios apresentados, junto com as parcerias com outras marcas, ajudam a reforçar o estilo que a grife quer passar. O cenário, as poses e a forma como as peças são mostradas ajudam a construir essa imagem e a marcar presença na temporada.