O Ministério Público de São Paulo recebeu uma representação da Deputada Federal Erika Hilton, solicitando a abertura de uma investigação contra a influenciadora Ana Paula Minerato por conta de áudios vazados nas redes sociais em que expõe falas racistas da ex-panicat. Nesses áudios, Ana Paula dispara injúrias de cunho racial a cantora Ananda, do grupo Melanina Carioca. Nos áudios vazados, Minerato se refere à Ananda como “A Empregada” e “A do cabelo duro”. 

Erika Hilton destacou que as falas de Ana Paula Minerato não são toleráveis e que fez o pedido incluindo injúria racial e racismo, também diz que mesmo com a repercussão do assunto, a ex-panicat, ainda não tinha se retratado. Lembrando que tais crimes preveem pena de até três anos de reclusão e multa.

Entenda o caso

Esta semana, vazaram áudios em que a ex-panicat Ana Paula Minerato utiliza de frases racistas para se dirigir a Ananda, a qual ela acha que seu ex-namorado estaria se envolvendo. Na fala, Ana Paula chama Ananda de “Neguinha”, “Mina do cabelo duro”, “Empregada” e faz menções como se o pai ou a mãe da mesma tivessem “vindos da África”. Os áudios vazaram nas redes sociais e rapidamente viralizaram.

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^{Ana Paula Minerato desfilando pela Gaviões Da Fiel (Foto: reprodução/Alexandre Schneider/Getty Images Embed)}

Cortada da Gaviões da Fiel

Em nota, a escola destaca que as atitudes da ex-musa são incompatíveis com os valores da escola de samba. A diretoria da gaviões destaca: “Reforçamos que o combate ao racismo é uma luta permanente do Gaviões da Fiel, que se posiciona de forma intransigente contra qualquer atitude discriminatória. Não toleramos comportamentos que desrespeitem a igualdade e a dignidade humana, pilares fundamentais do nosso compromisso com a sociedade”. Ana Paula Minerado era musa da escola de samba Gaviões da Fiel, que prontamente após ter conhecimento sobre o caso, desligou a influencer do cargo e de quaisquer atividades relacionada a escola de samba.

Foto Destaque: Erika Hilton (Reprodução/Instagram/@hilton_erika)

Em fevereiro deste ano, o passaporte do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, foi confiscado em uma operação que investiga possível tentativa de golpe de estado após as eleições presidenciais brasileiras em 2022. Outras solicitações feitas, já foram negadas. A posse de Donald Trump está marcada para dia 20 de janeiro de 2025 em Washington e o ex-presidente Jair Bolsonaro pode não comparecer, já que seu passaporte foi retido a mando do Ministro do supremo, Alexandre de Moraes em um desdobramento da operação que investiga a tentativa de golpe.

Pedido ao STF

O ex-presidente precisa solicitar a liberação do passaporte junto ao supremo, pedido negado em outras oportunidades. Em março deste ano, Bolsonaro solicitou o passaporte para que viajasse a Israel onde se encontraria com primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, o pedido foi negado por Alexandre de Moraes, que considerou prematuro flexibilizar a restrição do passaporte, tendo em vista que as investigações estavam em andamento. 

O pedido foi negado no mesmo dia em que o jornal americano The New York Times divulgou que o ex-presidente passou duas noites na embaixada da Hungria logo após a operação da polícia federal que confiscou seus documentos. O que reforçou a ideia de que o ex-presidente poderia pedir asilo político para evitar uma eventual prisão.

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 _{Ministro Alexandre de Moraes (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)}

Manifestação nas redes sociais e comitiva a Flórida

As eleições americanas ocorreram nesta semana e findou com a vitória do republicano Donald Trump vencendo a maioria dos delegados eleitorais e derrotando Kamala Harris, o ex-presidente manifestou-se nas redes sociais parabenizando Trump: “Obrigado meu Deus. Parabéns, Donald Trump. Salmos 30:5: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” Como Bolsonaro está impedido de sair do país, o mesmo não pode comparecer aos Estados Unidos, mas uma comitiva bolsonarista esteve presente, incluindo seu próprio filho, Eduardo Bolsonaro.

Foto destaque: Jair Bolsonaro (Reprodução/Instagram/@jairmessiasbolsonaro)

O ônibus com o time do Botafogo foi apedrejado por torcedores na chegada ao estádio Centenário, em Montevidéu, na noite de ontem, antes da partida contra o Peñarol. O clima no estádio já estava hostil devido ao conflito que ocorreu semana passada com a torcida do clube uruguaio no Brasil. Horas antes da partida, também houve confronto entre os torcedores dos dois times próximo ao hotel onde o clube carioca está hospedado.

Segundo pessoas presentes no local, nenhum jogador ou membro da delegação do Botafogo se feriu. O ataque ao ônibus é mais uma demonstração da hostilidade dos uruguaios com os brasileiros, já que desde semana passada houve uma sequência de fatos que acarretou o pedido de torcida única pelo ministério público uruguaio, que não foi aceito pela CONMEBOL, assim fazendo a mudança do estádio para que a segurança do jogo fosse garantida.

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 ^{Jogador Mateo Ponte sendo expulso de campo (Foto: reprodução/EITAN ABRAMOVICH/Getty Images Embed)}

Clima hostil também dentro de campo

Na partida de ontem, o clima também foi hostil dentro de campo. Duas expulsões na partida, uma para cada lado. Pelo lado do time carioca, uma falta dura ocasionou a expulsão de Mateo Ponte; já no lado dos uruguaios, o jogador expulso foi o goleiro Aguerre, já este, expulso por agredir o goleiro John do Botafogo enquanto os times iam para o vestiário no intervalo de jogo.

Mais um episódio nesta Libertadores

Infelizmente este não foi o único episódio de apedrejamento a ônibus nesta final. Na noite de terça, o ônibus que levava a delegação do Atlético Mineiro também foi alvo de apedrejamento quando chegava ao estádio. Minutos antes do ocorrido, o presidente do Galo, Sérgio Coelho, pediu que o ônibus parasse e ameaçou não continuar o trajeto, pois as forças de segurança da Argentina que eram responsáveis pela escolta do time até o estádio, disseram não ser possível garantir a segurança. O que era temor, se tornou realidade.

Foto Destaque: Ônibus do Botafogo apedrejado (Reprodução/Instagram/@fogaonet)

Com as eleições se aproximando, Kamala Harris, discursou nesta terça-feira em um local considerado simbólico para seu partido, foi o mesmo local onde Donald Trump fez seu pronunciamento antes dos ataques do dia 6 de janeiro de 2021. “Olhem, nós sabemos quem é Donald Trump. Ele é a pessoa que esteve exatamente neste mesmo lugar, quase quatro anos atrás, e enviou uma multidão armada ao Capitólio dos Estados Unidos para reverter a vontade do povo em uma eleição livre e justa”, declarou Kamala.

Em todo seu discurso, Kamala quis mostrar a diferença entre ela e seu opositor e ressaltar o contraste entre eles, afirma que o rival republicano é instável e vingativo e que um segundo mandato seria ruim para os Estados Unidos. Ela ainda menciona que a liberdade que os americanos conquistaram há quase 250 anos não será sacrificada por um “Tirano mesquinho”.

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 ^{Kamala Harris dircursando no The Ellipse (Foto: reprodução/Kent Nishimura/Getty Images Embed)}

Críticas as propostas

Em meio a críticas ao adversário político, Kamala também disse que o povo precisa se unir e afirma que essa não é a intenção de Trump, também atacou suas propostas econômicas, mencionando que um novo pacote de cortes de impostos para bilionários traria um enorme impacto para a classe média e o custo disso cairia diretamente sobre as famílias.

A eleição

As eleições nos Estados Unidos ocorrem nesta próxima semana, este ano será eleito o presidente dos Estados Unidos e o vice-presidente. Além disso, todos os Representantes da Câmara dos Estados Unidos e 33 dos 100 Senadores serão contestados. 13 governadores estaduais e territoriais e inúmeras outras eleições estaduais e locais também serão contestadas.

Pesquisas apontam um empate técnico, já que em algumas pesquisas Kamala aparece com 44% e Trump com 43%, a eleição promete ser acirrada e neste contexto, a eleição pode acabar por ser decidida nos colégios eleitorais, assim como foi em 2016 quando Donald Trump ganhou as eleições.   

Foto destaque: Kamala Harris (Reprodução/Instagram/@kamalaharris)

Um avião de pequeno porte caiu em Santa Branca–SP, na região do Vale do Paraíba, no final da tarde de terça-feira, (23), depois de uma enorme tempestade. A aeronave colidiu com um morro e caiu na região da mata. O corpo de bombeiros isolou o local e aguarda chegada de agentes da Polícia Técnica Científica e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, (Cenipa), para identificação dos corpos, em seguida eles serão levados para o Instituto Médico Legal. 

O avião pertencia à empresa de táxi aéreo Abaeté Aviação, eles confirmaram a informação de que os cinco tripulantes eram funcionários da empresa: Comandante, piloto, médica, enfermeiro e mecânico. Eles retornavam de Florianópolis em um translado em direção a Belo Horizonte. A empresa informou que está prestando apoio as famílias e fornecendo o suporte necessário.

_{Local da queda do avião (Foto: reprodução/Instagram/@robertajungmann)}

Queda na região da mata

O avião deixou de aparecer nos radares de monitoramento por volta de 18:39, segundo a Força Aérea Brasileira. A Aeronave é um Embraer-121 Xingu com espaço para 8 pessoas. O corpo de bombeiros informou que por volta de 23 horas as equipes de resgate conseguiram chegar ao local do acidente e encontraram os destroços do avião. O local da queda fica em uma mata no limite entre Paraibuna e Santa Branca, municípios que ficam a cerca de 100 quilômetros da capital São Paulo. Moradores relataram ter ouvido um ruído que disseram parecer uma falha de motor e logo depois uma forte explosão.

_{Avião caiu na área de mata de deixou cinco mortos (Vídeo: reprodução/Instagram/@rgottino)}

Muita chuva e histórico de acidentes

O corpo de bombeiros informou que no momento do acidente estava chovendo e de acordo com a Defesa Civil, durante a tarde choveu pelo menos 40 milímetros em 6 horas em Santa Branca. Recentemente, a aproximadamente 150 km do acidente, também ocorreu uma tragédia envolvendo um voo da empresa Voepass em Vinhedo–SP, que tinha 62 pessoas a bordo e também ninguém sobreviveu.

Foto destaque: Destroços do avião (Reprodução/Instagram/@robertajungmann)