Não é de hoje que o mundo do entretenimento vem nos apresentando diversos exemplos de empreendedores em suas obras. As melhores lições de carreira, com certeza, estão nas séries e nos filmes.

Pensando nisso, criamos uma lista para você se inspirar e divertir com as mais diferentes histórias de sucesso e também de fracasso (por que não?!). Confira!

1 – Girl Boss

A série da Netflix é uma adaptação do best-seller que a história de Sophia Amoruso, fundadora da Nasty Gal, um e-commerce de moda com faturamento milionário.

Sem um tostão no bolso, mas com um conhecimento de moda admirável, ela tem a ideia de garimpar roupas e acessórios em bazares da sua cidade e começar a vender como peças vintages no e-bay.

2 – A vida e a história de Madam C. J. Walker

Também da Netflix, essa minissérie conta sobre a vida de Sarah Breedlove, conhecida como Madam CJ Walker, uma empreendedora norte-americana e a primeira milionária self made negra dos EUA.

Devido a uma queda de cabelo, Walker descobriu um produto que ajudava a fortalecer os fios e com isso criou uma linha de produtos capilares voltada especificamente para mulheres com cabelo afro.

3 – The Dropout

Baseada no podcast de mesmo nome, essa minissérie do Star+ apresenta a história de Elizabeth Holmes. Criadora da startup de biotecnologia Theranos, Holmes foi considerada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time, além de ter sido capa da Forbes como uma das jovens bilionárias de 2014.

No entanto, tudo isso chegou ao fim quando ela foi acusada e condenada por fraude, após enganar investidores por mais de 15 anos com sua tecnologia de monitoramento do corpo e administração de remédios, um aparelho capaz de fazer testes e detectar doenças como colesterol alto até câncer, mas que não funcionava.

_{As melhores lições de carreira estão nas séries e nos filmes (Foto: Reprodução/Freepik)}

4 – Super Pumped: A batalha pela Uber

No Paramount+ temos a história de ascensão e queda de Travis Kalanick, fundador da Uber. Baseada no livro de mesmo nome, a minissérie apresenta a história da criação e evolução de uma das principais empresas de transporte de passageiros do mundo na atualidade.

Durante os episódios, podemos acompanhar o relacionamento conturbado entre Travis e seu mentor, Bill Gurley, investidor inicial da Uber, além dos diversos desafios e das polêmicas enfrentadas pelo CEO.

5 – Código Bill Gates

Finalizando a nossa lista, não podemos deixar de falar de um dos maiores exemplos de empreendedorismo das últimas décadas, Bill Gates.

Na minissérie documental da Netflix, podemos acompanhar o homem por trás do mito e ter uma visão mais humana de quem é o fundador da Microsoft, além de entender melhor a sua mente e descobrir quais são as suas metas ele ainda pretende alcançar.

Foto destaque: As melhores lições de carreira estão nas séries e nos filmes (Reprodução/Freepik)

Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como rei Pelé, morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos. Nascido em Três Corações, no ano de 1940, ele é o único atleta a vencer três Copas do Mundo, sendo um exemplo de atleta bem-sucedido. Mas você sabia que ele se aventurou e também teve sucesso em outras áreas?

No ano de 2013, o rei se tornou embaixador do Subway em todo o mundo. A ideia da empresa foi para se posicionar como uma marca de alimentação saudável, atrelando a sua imagem ao esporte.

Nesta mesma linha, Pelé se tornou ainda o embaixador da P&G, fazendo parte da estratégia de ampliação do alcance da marca no país.

O mesmo aconteceu em 2013 com a Volkswagen que na sua comemoração de 60 anos, convidou o rei para participar da nova estratégia de comunicação da empresa. O curioso é que em 1956, aos 16 anos, Pelé ganhou seu primeiro carro, um fusca que foi entregue pela marca alemã.

Ainda no mundo automobilístico, ele foi parceiro da Honda como garoto-propaganda da moto mais vendida da história no Brasil, a Honda CG 125. A história que se conta é a de que o craque recebeu o convite do próprio Soichiro Honda, o fundador da marca.

Em 2018, ele criou a Fundação Pelé, uma instituição global de caridade cujo objetivo é beneficiar diversas organizações em todo o mundo, capacitando crianças principalmente sobre a diminuição da pobreza e acesso à educação.

_{Rei dentro e fora dos campos, Pelé é exemplo de atleta bem-sucedido (Foto: Reprodução/Ricardo Moraes/Reuters)}

Para arrecadar fundos para a sua instituição, em 2021 ele criou o IPO humano, uma empresa que vende tempo de pessoas famosas, funcionando como uma espécie de bolsa de valores.

Para simplificar, foram disponibilizadas cotas para conversa com Pelé e os interessados investiram um valor pré-estabelecido para ter direto ao encontro com o ídolo.

Desde 2010, a marca Pelé é administrada pela empresa Legends 10 e desde a sua criação, soube ficar por dentro das tendências do mercado, se atualizando e ganhando muito dinheiro.

Foto destaque: Rei dentro e fora dos campos, Pelé é exemplo de atleta bem-sucedido. Divulgação/Santos FC

Nos últimos anos tem se falado bastante sobre as startups e muitas pessoas ainda não sabem diferenciá-las de uma pequena empresa. As ideias e conceitos podem até ser parecidos, mas existem grandes diferenças entres os dois.

Em primeiro lugar, é essencial entender o que é uma startup. De forma bem simples, a startup é uma empresa inovadora que, em sua grande maioria, se baseia na tecnologia e busca resolver questões em aberto do mercado. Ela tem por objetivo a expansão para um negócio maior e mais lucrativo de forma mais rápida.

Essas empresas acreditam e apostam em produtos e serviços que estão em alta e tem grande probabilidade e potencial de mudar o mercado, melhorando a vida dos consumidores. Atualmente, no Brasil, o crescimento no número de startups é exponencial e diversas delas já atingiram milhões de reais em valor de mercado.

Apesar disso, esse mercado é muito volátil, com um alto risco de falha. Muitas vão à falência já nos primeiros anos de funcionamento, é isso acontece por diversos motivos, seja desorganização, a falta de capacidade para comercializar seu produto de forma correta, ou até mesmo ausência de capital.

Por isso é essencial que, desde o início, todos os planos, modelos de negócios, metas e estratégias estejam devidamente traçados e definidos. Hoje, temos a Apple e a Microsoft como alguns dos grandes exemplos de empresas que começaram com startups.

Já a pequena empresa é uma organização fundamentada, principalmente, na quantidade de receita gerada e no número de funcionários que ela possui. Ela não tem por objetivo dominar o mercado em que atua e está mais focada em criar, além de manter, um fluxo de receita estável.

_{As startups e as pequenas empresas são tipos de negócios diferentes (Foto: Reprodução/Freepik)}

Geralmente, esses negócios são próprios, além de serem locais e terem uma operação totalmente independente por parte dos donos. Eles surgem privados e assim permanecem, buscando se sustentar e manter os lucros pelo tempo que conseguirem.

Foto destaque: As startups e as pequenas empresas são tipos de negócios diferentes. Reprodução/Freepik

Quem nunca entrou em uma loja e ficou decepcionado por não encontrar a sua numeração daquele sapato que você tanto queria? Essa realidade é ainda mais frequente em pessoas que não calçam a numeração dita tradicional.

Segundo o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro e Calçados, os pés dos brasileiros estão entre 34 a 40, mas para a Eurico, marca que já existe há mais de 80 anos no país e que já chegou a vender sapatos de tamanho 54, esse não é o “padrão.

A ideia surgiu quase que por acaso, de acordo com Nidia Rosenthal, neta dos fundadores da loja, seus avós eram judeus e vieram para o Brasil em 1936, fugindo da guerra. Chegando aqui, abriram um negócio de venda de sapatos ara operários em Moema. Ela afirma que sua avó foi quem comprou um lote de sapatos do tamanho 44 e com isso eles colocaram um anúncio no jornal da comunidade alemã à época.

Com oito décadas de existência, a loja passou por diversas diversificações de público, desde os europeus que viviam no bairro naquela época a clientes trans e drags hoje em dia.

A variedade dos produtos também cresceu com o tempo. Segundo Nidia, o trabalho da loja é ofertar a maior variedade de calçados possível para o seu público. A marca possuía hoje quase 1000 modelos de sapatos femininos e cerca de 400 masculinos.

_{A variedade e a qualidade dos produtos são marcas registradas da Eurico (FotoEurico/Divulgação)}

É possível encontrar na loja desde sapatos de marcas conhecidas como Converse All Star e Nike, até produtos de fabricação própria para atender clientes com demandas específicas.

Com toda essa diversidade, fica a dúvida: sapatos maiores são mais caros? E a resposta é nem sempre. Segundo Nidia, as exigências para a qualidade na estrutura dos sapatos são maiores, mas o preço é somente cerca de 5% acima das lojas de shopping.

Foto destaque: A variedade e a qualidade dos produtos são marcas registradas da Eurico (FotoEurico/Divulgação)

Segundo projeções da Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2023 o setor de franquias deve quebrar a barreira dos R$ 200 bilhões faturados em 2022. Isso será um marco e a primeira vez na história.

Mas o que faz com que essa área seja tão lucrativa? A ABF afirma que existem várias razões para esse resultado, entre elas estão o maior desenvolvimento nas redes digitais, a chegada constante de novas marcas, além dos inovadores modelos de negócio que surgem a todo momento.

Ainda que as projeções sejam boas, os desafios também continuam crescendo e a seguir você confere uma lista com as principais tendências que devem chegar para esse mercado em 2023.

– Crescimento digital e novas atribuições

Talvez um dos pontos mais importantes esteja relacionado ao marketing e como as redes têm se organizado para crescer no mundo digital. Em 2023 isso deve ser ainda mais constante.

Além disso, as franqueadoras devem se preparar para uma nova redistribuição de tarefas. Coisas que antes eram de responsabilidade dos franqueados podem, agora, passar a ser das franqueadoras e um exemplo disso é a contabilidade dos negócios.

– Geração de mais valor

De acordo com especialistas, o que as marcas vêm capturando de seus franqueador não tem sido mais suficiente para manter a operação de seus negócios. Nesse sentido, as marcas têm buscado novas formas de gerar mais valor para suas redes e isso, consequentemente, acaba gerando mais valor também para seu franqueado.

Dessa forma, podemos esperar uma redefinição nas estruturas de governança das empresas, uma vez que a entrada de executivos de mercado nessa estrutura deve ser ainda maior no próximo ano.

Isso faz parte de um movimento cada vez maior das empresas para fazer parte de holdings, empresas que detém a posse majoritária de ações de outras empresas, o que possibilita uma forma de divisão de custos e aumento responsável da escalabilidade.

_{Em 2023 a área deve quebrar a barreira dos R$ 200 bilhões faturados neste ano (Reprodução/Freepik/Internet)}

– Conexão presencial

Novos ritmos e formas de se comunicar com os clientes foram aparecendo nos últimos anos, não só com a pandemia, mas também com a evolução da tecnologia que permitiu o encurtamento de distâncias entre as pessoas e os negócios.

Ainda assim, 2023 deverá ser o ano do reencontro das conexões presenciais, uma vez que passamos por períodos recentes que provaram a importância da conexão humana.

O digital nos traz celeridade, mas é preciso saber o valor dos momentos de conexão humana para que traga mais sinergia e, consequentemente, crie mais inovações.

– Novos formatos e ferramentas de expansão

Por fim, os novos formatos de trabalho devem entrar ainda mais na equação. Modelos de franquias que dão prioridade ao delivery, às cidades menores e ao Home Office vão continuar avançando pelo país.

Além disso, será possível notar mais cautela sobre questões como a expansão da franquia, com uma conscientização maior sobre práticas como aceleração, escalabilidade e crescimento agressivo.

Foto destaque: Em 2023 a área deve  quebrar a barreira dos R$ 200 bilhões faturados neste ano (Reprodução/Freepik/Internet)