Um resgate um tanto quanto curioso aconteceu na última sexta-feira (24), na praia de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, a população local acionou a equipe de resgate após perceber que um jovem, que praticava stand up paddle, ou remo em pé, se afastou demais da praia.

O homem, que não foi identificado, não teve ferimentos e foi localizado a 7 quilômetros da costa por um helicóptero do Grupamento Tático Aéreo (GTA) e resgatado de lancha por uma equipe de bombeiros.

Conforme o coronel da PM, Câmara Júnior, o homem já tinha era acostumado a praticar o esporte no local, no entanto, nessa sexta-feira ele foi surpreendido pela força das ondas e levado para longe da costa.

Ainda de acordo com o coronel, ao ser encontrado o homem relatou que já tinha desistido de tentar voltar, uma vez que quando tentava se aproximar da costa ele acabava se afastando ainda mais.

_{Homem já tinha costume de praticar o esporte na região (Foto: Reprodução/Freepik)}

As buscas no mar não deram resultado, uma vez que ele já tinha se afastado muito e não era mais possível avistá-lo, mas o helicóptero pode encontrá-lo. O chamado foi feito às 7h30 e as 7h35 a aeronave já estava no ar, à procura do rapaz.

Segundo as regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), uma aeronave comum, como a utilizada no resgate, não pode estar a uma distância de 7 quilômetros da costa. Por questões de segurança, caso aconteça uma pane, o piloto deve ter a possibilidade de pousar na praia, mas mesmo diante disso a equipe se arriscou e pode encontrar o homem.

A praia de Candeias é vizinha da praia de Piedade, um dos locais mais populares do Recife devido aos ataques de tubarões. Todos os anos, desde 1990, cerca de 20% de todos os ataques registrados na região do Grande Recife acontecem nessa localidade. As autoridades desaconselham a prática de esportes nessas áreas, por risco de ataques de tubarões.

Foto destaque: Momento do resgate em Candeias (Reprodução/RedeTV)

A Livraria Cultura conseguiu, nesta quinta-feira (16), uma liminar para suspender o processo de falência decretado no último dia 9 pelo juiz Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.

O recurso foi concedido pelo desembargador J. B. Franco de Godoi, que afirmou ser necessário um novo exame das provas em que foram baseadas a sentença do juiz Monteiro Filho, já que os efeitos dessa decisão eram irreversíveis.

Conforme Monteiro Filho, o plano de recuperação judicial não foi cumprido e a prestação de informações para o processo estava sendo feita de forma incompleta.

_{Pedido de recuperação judicial foi feito em  2018, no qual a empresa alegou que o desinteresse pela leitura era um dos motivos de sua crise (Foto: Reinaldo Canato/UOL/Reprodução)}

A Falência

Em 2018 a Livraria Cultura entrou com um pedido de recuperação judicial, alegando que a crise econômica em que o Brasil se encontrava desde 2014, os altos custos de produção e a queda na demanda por livros, alinhada a falta de interesse pela leitura, foram os principais motivos pela queda financeira da empresa.

Na época, o valor da dívida da empresa era de R$ 285,4 milhões, sendo que a maior parte pertencia a bancos e fornecedores.

Em 2020 os credores rejeitaram a versão final do plano apresentado pela empresa, no qual ela explicava como quitaria suas dívidas, e isso aumentou o risco de ter a sua recuperação judicial transformada em falência, no entanto, o plano foi mantido com a ajuda de uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Apesar dos esforços, no último dia 9 de fevereiro, o juiz Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho decretou a falência da Livraria, afirmando existir indícios de fraudes e também a falta de pagamento dos compromissos firmados no novo plano de recuperação, realizado em 2021.

A ausência de quitação das dívidas trabalhistas também foi citada pelo magistrado na sentença, ele informou que elas deveriam ter sido quitadas, em sua totalidade, até junho de 2021.

Foto destaque: Pedido de recuperação judicial foi feito em  2018, no qual a empresa alegou que o desinteresse pela leitura era um dos motivos de sua crise (Arquivo/IstoÉ Dinheiro/Reprodução)

No momento em que a Controladoria-Geral da União (CGU) vai debater se derruba ou não sigilo imposto sob a caderneta de vacinação do ex-presidente, Jair Bolsonaro, o atual presidente, Lula, decidiu tornar público o seu cartão de vacina.

Atendendo a um pedido feito via Lei de Acesso à Informação (LAI), as informações foram enviadas pelo Palácio do Planalto nesta quinta-feira (16).

De acordo com a carteira de vacinação digital, o presidente iniciou seu ciclo vacinal em março de 2021, tomando a primeira dose da Coronavac, no mês seguinte já recebeu a segunda dose, também da Coronavac. Já a terceira dose foi da Pfizer, em outubro de 2021 e a quarta dose da Janssen, aplicada em abril de 2022.

_{Carteira de vacinação digital do presidente Lula (Foto: O Globo/Reprodução)}

Esta foi mais uma forma do Governo de mostrar que o presidente entende, está de acordo e seguindo a nova padronização em relação às regras de instauração de sigilo de 100 anos, que passaram ater critérios mais claros.

Lula teve uma ampla cobertura, tanto da mídia, quanto pessoal, em suas redes sociais, quando foi receber as doses da vacina contra a Covid-19 e por isso, segundo pessoas ligadas ao governo, ele não teve problemas em divulgar seus dados de vacinação.

Ainda nesta sexta-feira (17), a Controladoria-Geral da União (CGU) deve analisar o pedido feito pelos veículos de comunicação, para que o Ministério da Saúde faça a quebra de sigilo dos dados de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Bolsonaro, que jura não ter tomado nenhuma dose da vacina contra a Covid-19, impôs sigilo de 100 anos sobre o documento e, durante o exercício de seu mandato, negou todos os pedidos realizados para o acesso das informações.

Primeira-Dama também seguiu o exemplo

Assim como Lula, a primeira-dama, Janja, também decidiu divulgar o seu cartão de vacina. Da mesma forma que o atual presidente, ela também tomou todas as doses recomendadas da vacina de Covid-19.

_{Carteira de vacinação digital do Primeira-dama, Janja (Foto: O Globo/Reprodução)}

Como mostra a sua carteira de vacinação digital, Janja foi vacinada entre junho de 2021 a novembro de 2022, todas com doses da Pfizer.

Foto destaque: Lula tomando a primeira dose da vacina em São Bernardo do Campo (Ricardo Stuckert/Reprdodução)

A jovem Chayene da Silva, de 19 anos, passou por um momento de tristeza no último final de semana. Após 38 semanas de gestão, ela perdeu o bebê e precisou esperar quatro dias, com ele dentro da barriga, até que pudessem induzir o parto, no dia 7 de fevereiro, e retirar a criança no Hospital Regional de Samambaia, no Distrito Federal.

Segundo a família, houve negligência no caso, já que ela foi mandada para casa duas vezes, em dois hospitais diferentes, antes de detectarem que o bebê estava morto.

Chayene da Silva, que mora em Goiás, foi orientada no posto de saúde da sua cidade, Santo Antônio do Descoberto, a procurar um hospital no Distrito Federal para dar continuidade ao pré-natal, devido a problemas de pressão alta e diabete.

Segundo a mãe da jovem, Vanuza da Silva, a família procurou atendimento no Hospital Regional de Taguatinga, onde Chayene foi atendida e mandada para casa.

Em seguida, elas procuraram o Hospital Materno Infantil de Brasília e lá a jovem ficou internada por quatro dias para controle glicêmico e logo após o processo ela recebeu “alta com bom controle”, segundo aponta o documento entregue pela médica que atendeu Chayene no local. No mesmo documento existia uma orientação para ela procurar “um pronto-socorro obstétrico com 37 semanas para programação do parto”.

_{Com 38 semanas de gestão, a jovem já estava programada para ganhar o bebê (Foto: Redes Sociais/Reprodução)}

Ainda no Hospital Materno, a família disse ter sido informada que o parto só poderia ser realizado no Hospital de Taguatinga ou no de Samambaia, que são os locais mais próximos de onde a jovem mora.

Com 38 semanas de gestão, e uma semana após ter recebido alta, Chayene foi atendida no hospital de Samambaia, mas o médico que fez o atendimento disse que não estava conseguindo ouvir o coração do bebê e orientou que ela procurasse uma clínica particular para fazer o exame, já que ele acreditava que o equipamento do hospital estava quebrado.

Por não encontrarem nenhum local próximo ao hospital, ela precisou se deslocar até a Ceilândia para realizar a ecografia, que constatou que o bebê estava morto.

A 32ª Delegacia de Polícia de Samambaia Sul, onde a família registrou boletim de ocorrência, vai investigar se houve negligência médica.

Já a Secretaria de Saúde do DF informou em nota que “cada profissional tem autonomia para seguir a conduta médica que considerar necessária” e que será feita uma avaliação para entender se houve alguma infração ética durante o ocorrido e, caso necessário, providências serão tomadas.

Foto destaque: Com 38 semanas de gestão, a jovem já estava programada para ganhar o bebê (Freepik/Reprodução)