Sobre Pedro Henrique Serafim

Jornalista nas editorias de Money e Tech.

Ultrapar compra Neogás e entra no mercado de GNC

A Ultrapar anunciou a compra de 100% da Neogás, empresa do segmento de distribuição de Gás Natural Comprimido (GNC). 

“A Neogás é uma plataforma ideal para viabilizar oportunidades de distribuição do biometano”, afirmou a Ultrapar em comunicado referente à compra. 

 O valor da aquisição corresponde a 1,1% do valor total da Ultrapar, ou seja, é pequena em comparação. “A aquisição da Neogás é pequena, mas reforça o comprometimento da Ultrapar em encontrar novas avenidas de crescimento após reestruturar a companhia”, diz o BTG Pactual. 

Segundo o Bank of America (BofA), a notícia é positiva e expõe a empresa a um mercado em contínua crescente e grande potencial no país. Alguns dos analistas do banco, explicam que: “Gostariam de ter mais visibilidade sobre a estratégia de alocação de capital daqui para frente, já que a realocação dos recursos da venda de ativos provavelmente será a chave para definir o crescimento de longo prazo”. 

Além de adquirir a Neogás, a Ultrapar comprou a Stella, empresa no ramo de energia solar. Mesmo com esta última aquisição, o foco da Ultrapar continua em outras energias, como o Gás natural veicular, porém, com uma nova atenção ao biometano, gás extraído de rejeitos orgânicos, voltando os olhares para sustentabilidade, que está em alta nos últimos anos. 


Marcos Lutz, CEO da Ultrapar. (Foto: Reprodução/LinkedIn)


Marcos Lutz, CEO da Ultrapar, diz: “Estamos numa curva de aprendizado inicial para chegar a uma Ultragaz do futuro. Vamos ter uma transformação do mercado para uma maior utilização de gases de fontes renováveis,” citando o último parágrafo, com foco em sustentabilidade. 

“Há uma série de plantas de biometano previstas para os próximos anos, seja de aterros sanitários ou ligadas ao setor sucroalcooleiro. O problema, no entanto, é que ainda não há um caminho estruturado para levar essa produção até os clientes,” disse o CEO.

A Neogás foi criada em 2000 e foi a primeira empresa a investir em gases sustentáveis no Brasil, em virtude de tanto crescimento, a Ultrapar assume a ponta de distribuição de GNC que a empresa detinha.

Foto Destaque: Logotipo Ultrapar. (Reprodução/ADVFN News)

Amazon anuncia mais demissões em 2023

Na última quarta (16), a Amazon informou o desligamento de 10 mil funcionários do quadro geral da empresa. Após essa notícia, na quinta (17), a empresa anunciou que em 2023 os processos de demissões irão continuar, porém, sem estimativa de funcionários que poderão ser afetados.

Andy Jassy, presidente-executivo da Amazon, disse que a decisão foi consciente ante à “revisão anual do planejamento orçamentário”, onde os negócios da companhia são avaliados e medidas precisam ser adotadas nas áreas que necessitam de mudanças.

“Nosso processo de planejamento anual se estende até o próximo ano, o que significa que haverá mais reduções de função à medida que os líderes continuam fazendo ajustes. Essas decisões serão compartilhadas com os funcionários e organizações afetadas no início de 2023”, disse o Executivo.


Embalagem personalizada da Amazon. (Foto: Reprodução/Tecnoblog)


O executivo disse que as divisões estão analisando seus orçamentos, tamanho dos times visando os investimentos que pretendem fazer no futuro, o longo prazo é o foco,

Demissões na gigante tech acontecem em meio a outros desligamentos em massa de outras empresas como Meta (antigo Facebook) e Twitter, agora pertencente ao bilionário Elon Musk, também dono da Tesla. 

A Meta demitiu 11 mil funcionários na semana passada com reconhecimento de Mark Zuckerberg sobre suas decisões que causaram a atitude. No Twitter não diferiu, Elon Musk demitiu 50% da equipe após assumir a empresa e deixar claro que não compactuava com as decisões dos executivos gerais dentro da rede. 

O crescimento exponencial das big techs nos últimos anos, mesmo em meio à pandemia, é facilmente explicado quando se pensa no isolamento social, tendo em vista o alto consumo da tecnologia através de TVs, notebooks e, principalmente, os celulares. Especialistas sugerem que após os últimos acontecimentos econômicos mundiais, a recessão impediu as empresas de manter a linha de crescimento, ficando insustentável continuar com as ações e apostas da pandemia.

Foto Destaque: Prédio Amazon. (Reprodução/SeuDinheiro.com)

Localiza tem lucro abaixo do esperado neste 3º trimestre

A Localiza anunciou lucro corrigido de R$ 682,1 milhões no terceiro trimestre de 2022, após fusão com a concorrente, Unidas, em julho deste ano.

O lucro da companhia é R$ 76,1 milhões inferior ao previsto pela Refinitiv. Parte dessa diminuição e impacto negativo nas contas se dá pelos gastos adicionais vinculados à fusão com a Unidas, porém, os ganhos superaram o último trimestre em R$ 225,4 milhões, onde o lucro total do período foi de R$ 456,7 milhões.

Ainda sim, o período está sendo positivo para a Localiza que acelerou a renovação da frota com adição total a partir da aquisição de 97 mil carros, mas com a venda de 43 mil, o total líquido fica 54 mil veículos à disposição.

A receita líquida do terceiro semestre somou R$ 6,136 bilhões, um aumento de 40% em comparação com o mesmo período em 2021. “Esse aumento é explicado pelo crescimento de dois dígitos em volumes e preços, visando preservar o nível de retorno da companhia, em contexto de maior preço de carros novos, inflação e juros”, explicou a Localiza.


Fusão da Localiza e ex-concorrente Unidas. (Foto: Reprodução/SeuDinheiro.com)


Em Julho, a união com a ex-concorrente Unidas, foi celebrada na B3 com a presença dos executivos e presidentes com muita expectativa frente à futuros investimentos que as empresas possam buscar, além da segurança na impulsão da companhia quando o assunto é Sustentabilidade.

A fala de Eugênio Mattar, presidente do Conselho de Administração da Localiza, enfatiza “A combinação dos negócios nos dá a oportunidade de criar uma das maiores e das mais completas plataformas de mobilidade sustentável do mundo. É a concretização de um sonho grande no qual duas empresas, que nasceram com uma pequena frota, cresceram e ganharam relevância em um setor competitivo e dinâmico, unem-se para gerar mais valor para clientes, colaboradores e sociedade em geral”.

Foto Destaque: Loja da Localiza – Aluguel de Carros. (Reprodução/UOL Economia)

Binance avalia compra da FTX e desiste do negócio

Na última terça (8), após pedido de ajuda da concorrente, a exchange Binance anunciou a aquisição da FTX, porém “Como resultado da due diligence corporativa, bem como das últimas notícias sobre fundos mal administrados de clientes e supostas investigações de agências dos EUA, decidimos que não daremos continuidade à potencial aquisição da FTX.com” a empresa divulgou em comunicado.

No anúncio de terça, véspera da desistência da concorrente, o CEO da FTX, Sam Bankman-Fried anunciou que a empresa estava vendendo seu controle para a Binance. Em Janeiro, a FTX chegou ao valor de mercado de US$ 32 bilhões.


Logo Binance. (Foto: Reprodução/Pixabay)


A Binance fala no comunicado que “nossa expectativa era poder oferecer suporte aos clientes da FTX para prover liquidez, mas os problemas estão além do nosso controle ou capacidade de ajuda.” E continua, “toda vez que um grande player de um setor falhar, os consumidores de varejo sofrerão. Vimos nos últimos anos que o ecossistema de criptomoedas está se tornando mais resiliente e acreditamos que, com o tempo, os atores que fazem uso indevido dos fundos dos usuários serão eliminados pelo livre mercado.”

O CoinDesk, site de notícias com foco em criptomoedas, divulgou que a maioria dos ativos da Alameda, irmã da FTX, eram tokens gerados pela FTX, logo, ativos ilíquidos. Temendo que a Alameda não conseguisse bancar os seus ativos, os investidores venderam e saíram da plataforma visando evitar prejuízos.

A notícia balançou o mercado fazendo a criptomoeda mais famosa, o Bitcoin, atingir nova mínima de US$ 16.900 (~R$ 88.000), o Ethereum caiu abaixo de US$ 1.150 (R$ 5.980). Investidores aguardam próximos capítulos visando a alta dos seus ativos.

O cancelamento do negócio já era esperado, mesmo causando agitação nos investidores. Especialistas já previam a hipótese de não conclusão da transação, o que gerou problemas nos preços das moedas, causando seu recuo.

 

Foto Destaque: Bitcoin. (Reprodução/Pixabay)

Fluxo Cambial em alta de R$ 17 bi em 2022

O saldo positivo do lado financeiro e comercial vem após o ingresso líquido de R$ 1,2 bilhão no mês de Outubro, quando no ano passado o lado financeiro ganhou US$ 506 milhões

A conta financeira ganhou US$ 506 milhões em termos líquidos em outubro, bem abaixo do ingresso de US$ 3,1 bilhões que havia sido registrado no mesmo período no ano passado. Se observa também o saldo positivo de US$ 748 milhões em contraste com a perda de US$ 2,3 bilhões no mesmo período de 2021.

Desde o superávit de julho, que girou em torno de US$ 1,8 bilhão, Outubro foi o segundo melhor mês do ano, além da maior entrada líquida dos últimos 5 anos, US$ 3,9 bilhões. Em 2021, o fluxo cambial havia ficado com saldo positivo de 766 milhões de dólares.

Toda semana o Banco Central divulga as informações de fluxo cambial, e toda a conversão é feita em dólares americanos.


Dólares Americanos. (Foto: Reprodução/Pixabay)


O fluxo cambial é dividido entre financeiro e comercial. O fluxo financeiro se refere ao mercado de capitais, ou seja, investimento no exterior, vendas de títulos e lucros externos derivados destes investimentos. Já o fluxo comercial está relacionado com as operações de câmbio em importações e exportações, tanto de produtos quanto de serviços. Logo, quanto mais importações, menos moeda estrangeira, a taxa fica em queda, quanto mais exportações, mais investimentos extrangeiro e mais moeda presente no país, elevando a taxa e o lucro.

O câmbio influencia também os investimentos, afinal, quando está em déficit, a taxa aumenta encarecendo as cotas dos investidores ávidos pelo lucro.

O fluxo também tem seu impacto direto na economia, pois quando está positivo, significa que a economia está relativamente estável, possibilitando o investimento do exterior, colocando mais moeda estrangeira em circulação e reduzindo o preço desta no país, impactando nos preços de serviços de turismo, combustível, alimentos e taxa de juros.

 

Foto Destaque: Moeda Real. (Reprodução/Pixabay)

Carros elétricos Premium é a próxima aposta da BYD

A BYD anunciou que sua nova linha Premium, chamada de YangWang, de carros elétricos , terá seu modelo primário como Off-Road. Os valores dos veículos estarão entre 800 mil e 1,5 milhão de yuans (US$ 110 mil à US$ 206 mil). O Han EV é o modelo mais caro da marca chinesa, um sedan elétrico com tração integral,  517 cv de potência e 500 quilômetros de autonomia, tudo isso custando R$ 540 mil, que com apenas 50 unidades disponibilizadas na pré-venda em Abril, se esgotou em algumas horas.


BYD Han EV. (Foto: Reprodução/BYDCars.com)


O anúncio vem após série de capitalização de incentivos do governos chinês em virtude dos carros elétricos, principalmente após o descarte de carros movidos à gasolina da sua linha de veículos neste ano.

A BYD é uma montadora de carros híbridos e elétricos plug-in e liderou as vendas no maior mercado automobilístico do mundo, com vendas atingindo 1,4 milhão de veículos emplacados nos primeiros 10 meses de 2022, só em setembro foram 200 mil modelos vendidos no mundo.

Além de divulgar a nova linha, a empresa divulgou o novo Yuan Plus, conhecido por BYD Atto 3, no Salão de Paris. Destaque merecido que é um modelo SUV dedicado, ou seja, desde o início foi projetado para ser um veículo elétrico. Tendo a nova linguagem de design da montadora chamada de Dragon Face 3.0, o modelo é feito na base e-Platform 3.0, uma arquitetura elétrica pensada pela BYD distribuídas também por outros modelos como Dolphin e Seal, visando mais segurança e durabilidade.

Além de aumentar as vendas em 300% comparado a 2021, a BYD vem ganhando espaço no mercado de carros elétricos e híbridos, principalmente depois de desbancar a Tesla, empresa do bilionário e entusiasta de novas tecnologias Elon Musk, no primeiro semestre com 641 mil carros vendidos contra 564 mil da concorrente.

 

Foto Destaque: BYD Logo. (Reprodução/BYDCars.com)

Signal adota stories e se assemelha aos concorrentes

O story é uma funcionalidade presente em várias redes sociais com o intuito de compartilhar fotos ou vídeos temporários. O Signal tenta se igualar a estas redes implantando a nova função podendo ser visualizado apenas pelos contatos salvos pelo usuário. A função foi divulgada na Web Summit, feira de tecnologia e inovação realizada em Lisboa.


Meredith Whittaker. (Foto: Reprodução/Web Summit 2022)


Meredith Whittaker, presidente da Signal Foundation, criticou, nas entrelinhas, outras plataformas explicando que “o Signal não vai coletar dados dos usuários nem mostrar anúncios nos stories e que o aplicativo só mostrará publicações feitas por quem está na sua lista de contatos.”

A função aparece com o intuito de agregar mais usuários à plataforma de mensagens, mesmo que utilize uma forma mais privada de acesso. “O Signal não quer ser relegado ao canto empoeirado dos experimentos que são teoricamente seguros e privados, mas também falham em seu propósito no mundo real porque ninguém pode ou irá usá-los”, disse Meredith.

Em entrevista ao Portal G1, Meredith destaca que o motivo de ter inserido a funcionalidade foram as contínuas solicitações dos usuários. “As pessoas querem, e não vamos dizer a elas como se comunicar”, disse a executiva.

Desde sempre ouvimos falar em privacidade de dados, anos atrás, quando o aplicativo foi lançado, o assunto era um tópico bastante remoto, mudança que foi bastante observada pelos usuários. “Nós costumávamos falar sobre privacidade em 2010 e as pessoas apenas davam risada. Isso não é mais verdade. As pessoas entendem que o modelo de negócios de vigilância não é bom”, afirma a presidente.

O Signal foi ao ar em 2010 com a proposta de entrega de privacidade aos usuários e segurança aos dados dentro da rede. Em 2016, quando o Whatsapp lançou uma nova atualização referente ao acesso da empresa aos dados, muitos usuários migraram para o Signal com a premissa de mais segurança.

 

Foto Destaque: Signal Foundation. (Reprodução/SignalFoundation.org)

Apple segue como melhor marca do mundo pelo 10º ano consecutivo

Na Web Summit 2022, evento que acontece em Lisboa até o dia 04 de novembro, a Interbrand divulgou a sua lista com as 100 marcas mais valiosas do mundo.

A Apple permanece na primeira posição ao longo de 10 anos consecutivos. Com um aumento de 18% em seu valor de mercado, num total de US$ 482,2 bilhões, ultrapassando os US$ 278,2 bilhões da Microsoft e US$ 274,8 bilhões da Amazon, segundo e terceiro lugar do ranking, respectivamente.


10 marcas mais valiosas do mundo. (Foto: Reprodução/Relatório Interbrand)


Outra marca presente no Top 10 2022 é a Google com aumento de US$ 251,7 bi em seu valor, porém, a partir da quinta colocação, os aumentos não ultrapassam os 90 bilhões. Seguem ainda Samsung com US$ 87,6 bi e Toyota com US$ 59,7 bi ocupando a quinta e sexta posição, além de Coca Cola, Mercedes-Benz, Disney e Nike, estas últimas somando US$ 214,1 bilhões.

Das 100 marcas presentes no levantamento da Interbrand, Microsoft, Tesla e Channel ganham seu devido destaque com aumento de 32% em seu valor de marca.



100 marcas mais valiosas do mundo. (Foto: Reprodução/Relatório Interbrand)


Com a saída da Uber, Zoom e John Deere do ranking, assumem seus postos a Airbnb, Red Bull e a gigante tech, Xiaomi como novos participantes do Best Global Brands.

A Airbnb atingiu, recentemente, 1 bilhão de hóspedes acumulados, destaca o relatório, devido a uma estratégia de marketing adotada pela empresa. Red Bull foi destacada como conhecida pela sua marca em si, do que pelo seu produto, a bebida energética. O relatório não poupou elogios à Xiaomi, com capacidade de envolver seus fãs e utilizar de estratégias de marketing inovados, além do valor atribuído aos seus produtos com a devida qualidade e preços que cabem no bolso do cliente.

O impulsionamento do valor de uma marca depende de sua contribuição e valor agregados aos seus produtos. Este destaque é apontado no relatório com o crescimento expressivo de 16% no valor geral do ranking.

Foto Destaque. Logo da Apple. Reprodução/Pexels.com

Banco Central mantém preocupação com inflação e risco fiscal

Divulgada nesta terça (01), Ata do COPOM (Comitê de Política Monetária) inicia supondo uma moderação nas pressões inflacionárias globais, em contraponto, cita “o baixo grau de ociosidade do mercado de trabalho em algumas economias, aliado a uma inflação corrente elevada e com alto grau de difusão, sugere que pressões inflacionárias no setor de serviços podem demorar a se dissipar.”


Sede do Banco Central. (Foto: Reprodução/UOL)


O documento indica “o processo de normalização da política monetária nos países avançados prossegue na direção de taxas restritivas de forma sincronizada entre países, apertando as condições financeiras, impactando as expectativas de crescimento econômico e elevando o risco de movimentos abruptos de reprecificação nos mercados.” Ou seja, mudanças bruscas ainda que em países mais desenvolvidos, pode inflar ainda mais as taxas e aumentar a restrição financeira, além de gerar um impacto negativo no crescimento da economia.

Na parte B da ata, o Comitê descreve “um impacto nos dados recentes referentes tanto à composição das concessões de crédito para as famílias quanto ao aumento moderado da inadimplência, em parte associados a uma dinâmica na renda real disponível que sugere retração”, vendo que há maior quantidade de compras, porém, menor pagamento do que se deve.

A taxa de Juros foi mantida no terceiro e quarto tópico do texto, o BC optou por manter a Selic em 13,75% a.a., como opção para conter a taxa inflacionária, ainda consciente de que “essa decisão reflete a incerteza ao redor de seus cenários”, mas reforça que “é necessário manter a vigilância, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por um período suficientemente prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação.”

Em meio à tantas incertezas, polarização e mudança na cadeira do presidente, a tenção internacional em meio à guerra, e ainda, a recessão após a COVID-19,  a contenção da taxa de juros visa conter o aumento de preços e elevação da inflação.

 

Foto Destaque: Taxa Inflacionária preocupa Banco Central (Reproducao/Pixabay)

Bancos aceleram mudanças para embarcar no mundo Full Digital

À medida que o tempo passa, o digital se torna cada vez mais presente no dia a dia do consumidor, em qualquer área e em qualquer lugar. A mudança da vez parte dos bancos, que estão se adequando à novas tecnologias, transformando, aos poucos, a resolução de problemas e a experiência que o cliente tinha de forma presencial, hibridizando isso com o digital. 

Desde pagar um boleto à abertura de conta, falar com o gerente presencialmente por um problema simples que hoje pode ser resolvido por uma Inteligência Artificial ou ChatBot. Essas mudanças estão cada vez mais frequentes e fortes, e não há motivo para retroceder para velhas tecnologias. 

A reinvenção dos serviços financeiros ganha cada vez mais força, de acordo com o Global Outlook for Banking (BFM), as principais prioridades para organização de serviços financeiros começam com a reinvenção destes. Medidas tomadas na pandemia ganharam popularidade e devem ser transformadas em ações permanentes, alcançando diversos grupos que antes não seria possível. 


Mirian Cruz, Digital Strategy Leader na IBM & IBM Industry Academy Member. (Foto: Reprodução/LinkedIn)


Uma das formas utilizadas e populares é através da IA (Inteligência Artificial). Mirian Cruz, Digital Strategy Leader na IBM & IBM Industry Academy Member, expõe um pouco do seu pensamento sobre a utilização da IA: “Os modelos preditivos são construídos com base no passado. Na IA, os algoritmos de decisão são construídos pelos dados do presente para projetar o futuro. Essa é a grande diferença da IA. Por isso ela é muito útil para prever fraudes e cibe ataques, para uso na automação de processos, leituras de documentos, coisas que a IA tem a capacidade de aprendizagem (machine learning) e por trazer insights da intenção futura.” 

Dados, Hiper personalização, UX (Experiência do Usuário) são algumas das iniciativas que são sugeridas a serem implementadas nos serviços financeiros, se alinhando à transformação digital visando a amplitude e abertura de portas para inovação e o futuro dos bancos. 

Foto Destaque: Bancos mudam para embarcar no mundo Full Digital (Reproducao/Pixabay)