Após confirmar segunda temporada de “Minx: Uma Para Elas”, a HBO Max cancelou a exibição da série nesta segunda-feira (12). De acordo com informações divulgadas pela revista Deadline, a série estrelada por Ophelia Lovibond e Jake Johnson voltou a ser filmada em março deste ano e está em sua última semana de gravações. A produção será concluída como programado, mas a HBO Max não irá exibir os novos episódios, bem como irá retirar a primeira temporada do catálogo. A produtora Lionsgate Entertainment informou que planeja encontrar um novo comprador para todos os episódios. 

A série é ambientada na cidade de Los Angeles durante a década de 1970, quando a jornalista Joyce (Lovibond) decide editar uma revista erótica voltada para o público feminino e, para isso, precisa se aliar a Doug Renetti (Johnson). “Minx” chamou a atenção pela apresentação do nu frontal, principalmente de atores masculinos, algo ainda difícil de se ver da televisão estadunidense. A série foi criada por Ellen Rapoport e produzida por Paul Feig e Dan Magnante. O elenco ainda conta com Idara Victor, Jessica Lowe, Lennon Parham, Michael Angarano e Oscar Montoya. 

_{Trailer da primeira temporada de “Minx” (Youtube)}

A Lionsgate TV disse em comunicado oficial: “Tivemos uma boa parceria com a HBO Max e estamos trabalhando de perto para encontrar uma nova oportunidade para a Minx, para que os atuais e novos espectadores possam continuar esta jornada conosco”. O cancelamento da série é atribuído ao presidente da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, que assumiu a empresa com a promessa de realizar um corte de gastos nos próximos três anos de cerca de 3,5 bilhões de dólares, o equivalente a 18,5 bilhões de reais.  

Além de “Minx: Uma Para Elas”, no último ano o filme do Universo Cinematográfico DC, “Batgirl”, a série animada “Little Ellen” da HBO Max, o reality show “The Big D” e a segunda temporada de “Chad” do canal TBS também foram canceladas pelo novo presidente da companhia. A plataforma de streaming também removeu do catálogo a série original de comédia “As Crônicas de Cucu”. Estima-se que mais mudanças deverão ser feitas até o fim de 2022 e a empresa promete mais cancelamentos. 

Imagem em destaque: Detalhe da capa oficial da série “Minx“/Reprodução/HBO Max/Divulgação

A Netflix estreou na última quarta-feira (07) a série “Smiley”, sem grandes anúncios. A produção é uma comédia romântica gay estrelada por Carlos Cuevas (“Alguém Tem Que Morrer”, 2020) e Miki Esparbé (“O Inocente”, 2020-2021), criada na Espanha. Desde a baixa repercussão de “Uncoupled” (2021), essa é a primeira série focada em um romance homossexual da Netflix.  

“Smiley” é baseada na produção teatral criada por Guillem Clua e conta a história de Alex e Bruno, dois homens em Barcelona enfrentando suas inseguranças e medos em busca do verdadeiro amor. A sinopse oficial disponível na Netflix diz: “Em “Smiley”, Alex está desiludido. Ele viveu um conto de fadas com um cara que, após algumas semanas, sumiu do mapa. Arrasado, ele pega o celular e deixa uma mensagem de voz pedindo explicações, sem saber que esse ato teria consequências inesperadas: a mensagem foi enviada por engano para Bruno, que não sabia de nada. Esse primeiro erro desencadeia uma série de situações que mudarão para sempre a vida de Alex e Bruno”. 

_{Trailer oficial de “Smiley” (Youtube)}

A única versão disponível do trailer está no idioma original, espanhol. A plataforma não disponibilizou um trailer dublado ou legendado para “Smiley”. O elenco também é formado por Itsaso Frasquier, Brian McGovern, Carlos Noriega, Meritxel Calvo, Pilar Martínez, Pepón Nieto, Cedrick Mughisha, Giannina Fruttero, Carles Sanjaime, Ruth Llopis, Pep Munné, Eduardo Lloveras, Yasmina Drissi, Ramon Pujol, Amparo Fernández e Ann Perelló. 

Miki Esparbé e Carlos Cuevas eram amigos antes de começarem a trabalhar na série e decidiram juntos entrar para o elenco quando souberam que o espetáculo ganharia uma adaptação para as telas. A versão teatral de “Smiley” ficou em cartaz na Espanha por dez anos, sendo um grande sucesso nos palcos. Os dois atores buscaram informações sobre a produção e sobre os testes e passaram por todas as etapas para conseguirem os papeis. 

Imagem em destaque: Carlos Cuevas e Miki Esparbé estrelam “Smiley“/Reprodução/Netflix/Divulgação

O trailer de “The Price of Glee” (“O Preço de Glee”, em tradução livre) foi divulgado nesta sexta-feira (09) pela Discovery+, o documentário fala sobre os bastidores da série produzida por Ryan Murphy. “The Price of Glee” irá estrear no dia 16 de janeiro de 2023 nos Estados Unidos e ainda não há previsão de estreia no Brasil. 

A minissérie documental terá, no total, três episódios e irá falar sobre polêmicas, o elenco e o que acontecia por trás das câmeras da série “Glee”, criada e produzida por Ian Brennan, Ryan Murphy e Brad Falchuk, sendo exibida originalmente entre os anos de 2009 e 2015. 

“The Price of Glee” irá mostrar ao público entrevistas com integrantes da equipe da série original e depoimentos de familiares e amigos dos atores Mark Salling, Cory Monteith e Naya Rivera, membros do elenco que faleceram de forma trágica e precoce. Além da morte dos artistas, o documentário irá apresentar detalhes sobre os bastidores da produção. Nenhum integrante do elenco original aparece no trailer, e, até o momento, acredita-se que nenhum deles tem algum envolvimento com a minissérie. 

_{Trailer oficial de “The Price of Glee” (Youtube)}

“Glee” foi uma série de comédia musical ambientada na escola fictícia William McKinley High School, na cidade de Lima, em Ohio. A história apresentava dramas comuns da adolescência e do cotidiano do Ensino Médio, com grande foco no coral da escola, em que os alunos tentam restaurar a antiga glória do clube. O seriado se destacou pelos números musicais e interpretações de grandes sucessos da música pop. 

O elenco contava com Chris Colfer como Kurt Hummel; Naya Rivera como Santana Lopez; Matthew Morrison como Will Schuester; Dianna Agron como Quinn Fabray; Jane Lynch como Sue Sylvester; Amber Riley como Mercedes Jones; Cory Monteith como Finn Hudson; Mark Salling como Noah Puckerman e Lea Michele como Rachel Berry. 

Imagem em destaque: Poster oficial de “The Price of Glee“/Reprodução/Discovery/Divulgação

Reese Witherspoon, atriz e produtora de 46 anos, foi citada na revista Forbes na lista das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo. A artista foi listada na 86ª posição, conquistando o posto de atriz mais rica do mundo. A venda de grande parte de sua produtora Hello Sunshine, em agosto de 2021, para o grupo Blackstone foi responsável pela ampliação de sua fortuna, segundo informações da revista. Após a negociação, Reese permaneceu dona de 18% da empresa e recebeu o valor de 900 milhões de dólares. 

A Hello Sunshine foi fundada por Reese Witherspoon em 2016 e ficou conhecida nos últimos anos por adaptar obras escritas por mulheres para as telas de TV e cinema. A produtora recebeu 18 indicações ao Emmy Awards pelas séries “Pequenos Incêndios por Toda Parte” (2020), “Big Little Lies” (2017 – 2019) e “The Morning Show” (2019 – presente).  

_{Cena de “Garota Exemplar” (Foto: Reprodução/Pacific Standard/Divulgação)}

Vale lembrar que Reese Witherspoon começou a produção de seus próprios projetos no ano de 2012. Sob a assinatura da produtora Pacific Standard a atriz lançou “Garota Exemplar” (2014) e “Livre” (2014), pelo qual recebeu a indicação do Oscar de Melhor Atriz. Além do sucesso como produtora, Reese ainda recebe grandes quantias por sua atuação. De acordo a Forbes, dez episódios de “The Morning Show”, pela Apple TV, renderam à artista 20 milhões de dólares. 

Além de Witherspoon, outros grandes nomes do entretenimento fizeram parte da lista de Mulheres Mais Poderosas do Mundo, a primeira a ser citada foi a apresentadora estadunidense Oprah Winfrey na 24ª posição. A cantora Rihanna aparece em 73º lugar, possuindo um patrimônio de 1,4 bilhão de dólares. Grande parte dessa fortuna é graças a sua empresa de cosméticos, Fenty Beauty, que gerou a receita de 550 milhões de dólares apenas no ano de 2015. 

Taylor Swift, de 32 anos, aparece como a mulher mais jovem da lista em 79º lugar. A revista destaca seus recordes na indústria musical, inclusive o grande feito de ser a primeira artista a ocupar as dez primeiras posições na Billboard Hot 100. Beyoncé ocupa a 80ª posição pela arrecadação de 250 milhões de dólares em sua turnê “On The Run II”, feia em parceria com seu marido, o rapper Jay-Z. 

Imagem em destaque: Reese Witherspoon, é eleita a atriz mais rica do mundo pela Forbes/Reprodução/Instagram

Durante a CCXP22, em seu painel no último domingo (04), a Amazon Prime divulgou uma prévia exclusiva da segunda temporada de “Dom”. Protagonizado por Gabriel Leone, o seriado se tornou a produção de língua não inglesa mais assistida mundialmente da plataforma.  

Os novos episódios foram gravados e editados em sua maioria sob liderança do cineasta Breno Silveira. O diretor faleceu no dia 14 de maio de 2022, após começar a filmar um longa-metragem protagonizado por Fernanda Montenegro, “Dona Vitória”. A série “Dom” é um dos últimos trabalhos realizados pelo diretor e voltará a ser exibida no dia 17 de março de 2023, dez meses após sua morte. A produção é baseada na história real de Pedro Dom e tem como fonte principal o livro de mesmo nome escrito por Tony Bellotto, inspirado pelos relatos do pai de Dom, Luiz Victor Lomba. Silveira e Bellotto trabalharam em parceria durante anos até o amadurecimento final da série. 

_{Teaser oficial da 2ª temporada de “Dom” (Youtube)}

A sinopse oficial disponível na Amazon Prime diz: “A série conta a história de um belo rapaz da classe média carioca que foi apresentado à cocaína na adolescência, colocando-o no caminho para se tornar o líder de uma gangue criminosa que dominou os tablóides cariocas no início dos anos 2000: Pedro Dom. Alternando entre ação, aventura e drama, Dom também acompanha o pai de Pedro, Victor Dantas, que, na adolescência, faz uma descoberta no fundo do mar, denuncia às autoridades e acaba ingressando no serviço de inteligência da polícia”. 

Tanto a produção da Amazon Prime, quanto o livro escrito por Bellotto incluem certa ficção à história verdadeira de Pedro Dom. Sua mãe, Nídia Almeida, não aprova a representação do filho na TV, mas a série é aprovada pela irmã de Dom, Erika Grandinetti. Sua outra irmã, Verônica, estava ciente dos relatos do pai e era a responsável pelo repasse das receitas geradas pelo livro e pela série ao filho de Pedro Dom. 

As controvérsias não foram mencionadas durante o painel da CCXP22. Apesar disso, os atores Gabriel Leone e Flávio Telozane defendem a importância da série para famílias que vivem a mesma situação relacionada ao abuso de drogas e criminalidade. Mesmo com as polêmicas e a morte de Breno Silveira, “Dom” promete chegar a uma terceira temporada, ainda sem data de estreia ou até mesmo, sem um diretor para liderar a produção.

Imagem em destaque: Detalhe da capa oficial da 1ª temporada de “Dom“/Reprodução/Amazon Prime/Divulgação