Foi divulgado, nesta segunda-feira (15), pelo website Deadline que Kenya Barris será o novo responsável pela direção do remake de “O Mágico de Oz”. O diretor conhecido pela série “Black-ish” assumiu o projeto após Nicole Kassel deixar a posição por motivos não revelados. O remake promete inovar a história clássica com uma abordagem inédita, prestando homenagens e fazendo referências ao musical lançado em 1939. O novo filme ainda não teve a data de estreia revelada.  

O Mágico de Oz foi escrito no ano de 1900 por L. Frank Baum e ilustrado por W.W. Denslow, se tornando uma franquia infantil de 14 livros. Contando a história de Dorothy, uma jovem menina que é arrastada por um furacão que atingiu sua casa no Kansas. Ao lado de seu cachorro Totó, a garota precisa encontrar o Mágico na Cidade das Esmeraldas e pelo caminho conhece um Espantalho, um Homem de Lata e um Leão Covarde, todos em busca da solução de seus problemas. 

_{Kenya Barris assume direção de O Mágico de Oz (Foto: Reprodução/Marcus Yam/Los Angeles Times)}

A história já recebeu diversas adaptações para o teatro e para o cinema. A mais famosa é sua versão de 1939, protagonizada por Judy Garland, produzida pela MGM e distribuída pela Warner Bros. A produção desse filme é rodeada de polêmicas, envolvendo abusos contra a então atriz mirim, acidentes de trabalho e jornadas exaustivas para todos do elenco. Ainda assim, o musical é uma referência para o mercado e um destaque para a tecnologia technicolor (coloração de filmes em preto e branco). 

Além de “Black-ish”, Kenya Barris foi roteirista da versão de 2020 de “Convenção das Bruxas”, além de “Um Príncipe em Nova York 2” (2021) e “Doze é Demais” (2022). Também é responsável pelo roteiro de “#blackAF” e “Mixed-ish”. O astro está trabalhando em uma série derivada de “Black-ish”, envolvendo os avós dos protagonistas, intitulada “Old-ish”, e está envolvido na pós-produção do filme “You People”. Os novos projetos de Barris não têm datas de lançamento divulgadas. 

Foto em destaque: Cena de “O Mágico de Oz” (1939)/Reprodução/ MGM/Turner Entertainment/Warner Bros

O canal Comedy Central preparou uma programação especial para comemorar os 25 anos da série de animação “South Park”. Além da estreia de um episódio totalmente inédito, no dia 22 de agosto (segunda-feira), intitulado “South Park 25º Aniversário: O Concerto”, haverá uma maratona de 25 episódios de diferentes temporadas no dia 13 de agosto e a transmissão de dois capítulos em sequência nas segundas e quarta-feiras a partir das 23h50. 

A sitcom americana foi criada por Trey Parker e lançada pelo Comedy Central no dia 13 de agosto de 1997. A série foi baseada no VHS “The Spirit of Christmas”  e conta a história de Stan Marsh, Kyle Broflovski, Eric Cartman e Kenny McCormick, quatro amigos de oito anos e suas aventuras na pequena cidade de South Park. Os enredos de cada capítulo são motivados por situações que variam entre cotidianas e sobrenaturais, e as crianças são usadas como o ponto racional em contraponto ao comportamento dos adultos. É a terceira animação a estar há mais tempo em exibição e produção nos EUA e foi o primeiro programa semanal do país a receber classificação adulta, devido às suas imagens de violência explícita, linguajar obsceno e abordagem de temas adultos.

_{Introdução 17ª temporada de South Park (Youtube)}

Atualmente Trey Park, Anne Garefino, Matt Stone e Frank C. Agnone II são os produtores executivos. A produção do programa fica por conta de Adrien Beard, Eric Stough, Vernon Chartman e Bruce Howell. Chistopher Brion fica com a direção criativa do South Park Digital Studios. O episódio “South Park 25º Aniversário: O Concerto” se juntará ao restante das temporadas na plataforma de streaming Paramount Plus a partir do dia 23 de agosto. A série também está disponível na plataforma gratuita Pluto TV, além de continuar sendo exibida semanalmente no Comedy Central. South Park tem previsão de ser transmitida até a temporada de número 30.

Foto em destaque: Pôster oficial de comemoração de 25 anos de South Park/Reprodução/Comedy Central/Divulgação

A série documental “House of Hammer” ganhou seu primeiro trailer nessa quarta-feira (10). O Discovery+ contará a história das acusações contra Armie Hammer e o passado controverso de sua família. 

No início do ano de 2021, o astro de “Me chame pelo seu nome” (2017), foi acusado de práticas sexuais abusivas, estupro e agressão por uma mulher que se apresentou sob o pseudônimo de Effie. Suas ex-namoradas, Courtney Vucekovich e Julia Morrison, também apresentaram conversas nas quais o ator relatava fantasias sexuais extremas. Em uma das mensagens, o ator diz gostaria de usar o corpo de uma mulher amarrado em público. Em áudios, Hammer afirma o desejo de amarrar e incapacitar sua parceira para “usá-la”. Além de fazer declarações de fetiches envolvendo canibalismo. 

_{Trailer oficial de “House of Hammer” (Youtube)}

A defesa de Armie Hammer negou todas as acusações. Ainda assim, o ator foi afastado de projetos importantes como a série “The Offer”, a comédia romântica que estrelaria com Jennifer Lopez “Shotgun Wedding” e a peça da Brodway “The Minutes”, sendo parcialmente culpado por seu fracasso de bilheteria. Após o escândalo, Armie foi visto nas ilhas Cayman supostamente trabalhando como corretor de imóveis. As últimas notícias sobre ele, era de que estaria acolhido na casa de Robert Downey Jr, junto com sua ex-esposa e seus dois filhos. 

A tia de Armie, Casey Hammer, também está presente na minissérie. Em entrevista à revista Variety, declarou que não está surpresa com as polêmicas envolvendo o sobrinho, uma vez que a família Hammer possui um longo histórico de crimes. Na década de 1920, seu tataravô foi condenado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) após causar a morte de uma mulher em um procedimento de aborto. Em 1955, Julian Hammer cometeu assassinato em Los Angeles devido a uma dívida de jogo, mas foi absolvido alegando legítima defesa. Finalmente, em 2015, Casey Hammer revelou que sofreu abuso sexual de seu pai quando era criança. 

“House of Hammer” estará disponível no Discovery+ no dia 02 de setembro de 2022. 

Foto em destaque: Armie Hammer é exposto em seríe documental/Reprodução/Discovery/Divulgação

O Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF) irá homenagear o elenco do filme “My Policeman” no dia 11 de setembro deste ano. De acordo com o portal de notícias Deadline, Harry Styles, Rupert Everett, Emma Corin, Linus Roache e Gina McKee receberão o TIFF Tribute Award for Performance. É a primeira vez que um elenco inteiro recebe essa premiação. 

O CEO da TIFF, Cameron Bailey, disse que o filme atravessa fronteiras e que o elenco incorpora as nuances do enredo entregando performances lindas. “My Policeman” é uma adaptação do livro de mesmo nome escrito por Bethan Roberts e conta a história do triângulo amoroso entre o policial Tom, o curador de museu Patrick e a professora Marion. Os acontecimentos são ambientados na década de 50, na Inglaterra, quando a homossexualidade ainda era considerada crime. Após 40 anos, o trio tenta compensar erros do passado e lidar com seus arrependimentos. 

_{Pôster oficial de “My Policeman” (Foto: Reprodução/Divulgação/Prime Video)}

Apesar de não ser uma história real, Roberts declarou ao The Guardian que a obra foi inspirada na vida de Edward Morgan Forster. O autor de “A Mansão” (1910), viveu um romance de quatro décadas com sua esposa May e um policial chamado Bob Buckingham. Segundo Bethan Roberts, o triângulo amoroso era bem estabelecido e só durou tanto tempo pois “a verdadeira natureza” de Forster era mantida em segredo. 

O TIFF Tribute Award for Performance já premiou personalidades como Meryl Streep e Joaquin Phoenix (2019), Kate Winslet e Anthony Hopkins (2020), e Jessica Chastain e Benedict Cumberbatch (2021). O Festival Internacional de Cinema de Toronto acontece desde 1976 durante o mês de setembro e já exibiu aproximadamente 400 filmes desde sua primeira edição. 

Após a exibição no festival, “My Policeman” terá estreia nos cinemas dos EUA no dia 21 de outubro de 2022 e estará disponível mundialmente a partir do dia 04 de novembro no serviço de streaming Prime Video. 

Foto em destaque: Harry Styles em “My Policeman”/Reprodução/Mega Agency

Jennette McCurdy, que interpretou Sam Puckett em “iCarly” e “Sam & Cat”, fez acusações ao canal infantil Nickelodeon. A atriz relatou em seu livro autobiográfico, “I’m Glad My Mom Died”, o assédio sexual que sofreu na época dos programas e que o canal ofereceu 300 mil dólares para comprar seu silêncio. Não há detalhes sobre o abuso ou nomes dos envolvidos nos relatos de Jennette. No livro, ela conta que um homem, a quem se refere como “O Criador”, a forçava a ingerir bebidas alcoólicas e a massageava de maneira inadequada. A atriz conta que se sentia amedrontada para impedir ou denunciar os acontecimentos. McCurdy tinha 15 anos quando estreou em “iCarly”. 

_{Jennette McCurdy como Sam Puckett (Foto: Reprodução/Nickelodeon)}

Após o cancelamento da série “Sam & Cat” em 2014, um agente ofereceu à jovem, com então 22 anos, o valor de US$300 mil como um presente secreto. A atriz recusou o dinheiro, pois, segundo suas declarações, sabia que não queriam que ela contasse suas experiências no programa e sobre o abuso sexual. Atualmente, Jennette McCurdy atua como produtora e diretora de programas de televisão, além de colecionar diversas indicações e prêmios por seus papeis como atriz. Após a morte de sua mãe, Debra McCurdy, em 2013, a jovem iniciou relatos polêmicos sobre sua carreira e abusos que sofria da família e da indústria do entretenimento. 

Além das denúncias de assédio, Jennette declarou que foi levada à transtornos alimentares, como bulimia, devido à pressão que sofria por parte de sua mãe, para que conseguisse papeis jovens. Ela conta que era praticamente obrigada a atuar na televisão para agradar a família. Hoje, McCurdy conta que tomou a decisão de abandonar a carreira de atriz, aos 30 anos de idade, e investir em sua saúde mental fazendo acompanhamento com profissionais de terapia. Sua autobiografia está em pré-venda e conta com relatos detalhados de sua vida como estrela mirim. 

Foto em destaque: Jennette McCurdy/Reprodução/Instagram

A nona temporada de “The Flash” em 2023 terá apenas 13 episódios e será a última da série, de acordo com anúncio do canal CW. Lançado em 2014, o programa se tornou o mais longo do Arrowverse, contando com 171 episódios até agora.  A decisão do canal juntamente com a DC Comics pode ter sido motivada pela queda brusca de audiência durante a oitava temporada, entre 30 e 40% em relação à temporada anterior. Eric Wallace, produtor executivo, comentou os nove anos de emoção que “The Flash” proporcionou à equipe e ao público, mas ressaltou que agora é a hora certa de encerrar.  

Wallace ainda revelou que a história terá um foco mais ameno, com ênfase no romance e fim da crise entre os personagens, uma vez que a oitava temporada se propôs a concluir conflitos e “amarras as pontas” do roteiro. Em entrevista, o produtor declarou que não há desenvolvimento de novas séries relacionadas a “The Flash” no momento e que prefere dar prioridade a série atual a começar novos roteiros.  Danelle Panabaker (Caitlin Snow), Candice Patton (Iris West) e Grant Gustin (Barry Allen/Flash) serão os únicos três atores do elenco original que estarão presentes na última temporada. Todos os outros atores originais já fizeram declarações de que não irão assinar novo contrato. 

_{Grant Gustin como Barry Allen/Flash (Foto: Reprodução/The CW)}

A DC ainda irá lançar o filme “The Flash” protagonizado por Ezra Miller. A produção é considerada pela crítica uma aposta arriscada da Warner Bros. Pictures, considerando o alto investimento e a reviravolta com a audiência da série. O longa-metragem já está concluído e sua estreia estava programada para novembro desse ano, mas foi adiada para junho de 2023 após diversas polêmicas envolvendo o ator. Apesar de se tratar do mesmo super-herói, o filme terá uma história independente do seriado e terá aparição do Batman de Bem Affleck e também de Michael Keaton. 

Foto destaque: Poster oficial “The Flash”/Reprodução/Warner Bros/Divulgação