Sobre Nathan Rodrigues

Jornalista na editoria de celebridades, música e cinema\TV

Selena Gomez diz que documentário ajudou sua saúde mental

Não é de hoje que Selena Gomez é um dos nomes mais comentados do universo pop, a americana começou sua vida artística na Disney, e após 24 anos de carreira, conseguiu se estabelecer como referência para uma legião de fãs. Vivendo uma fase consolidada em sua carreira, a cantora está na primeira capa da revista americana Vanity Fair, e deu uma entrevista falando sobre seu momento atual, música e saúde mental.


Selena Gomez na capa da Vanity Fair acompanhada de outros artistas (Foto: Reprodução/Twitter)


Em relação a música, Selena Gomez disse que está trabalhando em canções mais otimistas, que buscam honestidade e fogem da escuridão. “Se eu pudesse, provavelmente escreveria baladas durante toda a minha vida. A música que estou fazendo agora é sobre coisas reais pelas quais estou passando. É realmente poderoso, forte, bem pop. O tema predominante é libertação – de relacionamentos, da escuridão”, contou.

Em novembro do ano passado, Selena lançou seu primeiro documentário, “My Mind and Me”, que chamou atenção para a sensibilidade da artista. Segundo ela, a produção gerou mudanças positivas em sua vida, que a fizeram priorizar sua saúde mental acima de qualquer coisa.

“Agora eu não sinto que estou mentindo para as pessoas. Não que antes eu estivesse… Eu estava assustada a respeito do que as pessoas pensariam de mim ou se não me contratariam. Agora eu não penso assim. Eu entendo que se alguma coisa não me faz bem, é preciso dar um passo atrás e avaliar. Essa amizade está me engrandecendo em algo? Esse projeto é realmente bom?”, expôs Selena. “Depois que o documentário foi lançado, eu senti que as pessoas chegavam até a mim, não tipo ‘Oh, eu quero uma foto com você’. Era mais tipo ‘Eu gostei do que você disse naquela parte [do documentário]’. Então eu acabava tendo uma conversa de cinco minutos com aquela pessoa sobre sua jornada […]. Isso não tem preço, porque é isso o que eu quero no final do dia. Eu prefiro ser lembrada pelo meu coração do que por qualquer outra coisa”, contou a artista, refletindo sobre relações interpessoais.


Selena Gomez em cena de “My Mind and Me” (Foto: Reprodução/Geek Publicitário)


O documentário produzido pela Apple TV+ acompanha o “Revival Tour” de Selena em 2016, e expõe não apenas sua genialidade como artista, mas as crises e cobranças que acompanharam a turnê. Talvez, externalizar esse momento conturbado fez com que a ferida curasse mais rápido para Selena Gomez, e assim, os caminhos agora se mostram abertos para uma nova fase em sua vida.

A cantora declarou que seu terceiro álbum de estúdio será lançado ainda este ano, e seus fãs estão completamente ao lado dela.

Foto destaque: Selena Gomez. Reprodução/Purebreak

Steven Spielberg diz que o novo Top Gun salvou Hollywood

Steven Spielberg é um dos maiores nomes do cinema mundial. Conhecido por sua direção criativa em filmes como “Tubarão” (1975), “E.T. O Extraterrestre” (1982), “Jurassic Park” (1993) e “A.I. – Inteligência artificial” (2001), o diretor americano consolidou seu nome na memória afetiva dos entusiastas de cinema.

Recentemente, Spielberg participou de um encontro com os indicados para a 95ª edição do Oscar, e mantendo seu alto nível, destilou fortes elogios à Tom Cruise. Em um vídeo que circulou na internet esta semana, o cineasta afirma que Tom Cruise “salvou a bunda” de Hollywood com sua nova produção, Top Gun: Maverick.

Você salvou a bunda de Hollywood e pode ter salvado a distribuição pelos cinemas. Sério, Maverick pode ter salvado toda a indústria cinematográfica”, elogiou o renomado diretor.


Top Gun: Asas Indomáveis, de 1986 (Foto: Reprodução/Tecnoblog)


“Top Gun: Maverick” é a continuação de “Top Gun: Asas Indomáveis”, clássico oitentista também estrelado por Tom Cruise. O longa assinado por Joseph Kosinski traz de volta o icônico personagem, Pete Mitchell, mas em um contexto muito diferente. Trinta anos após as aventuras de “Asas Indomáveis”, o piloto vive um momento de frustração em sua carreira. Apesar de colecionar medalhas de combate e ser reconhecido pela quantidade de aviões inimigos abatidos, Pete acaba perdendo seu posto de capitão e assume a função de instrutor de vôo. O motivo dessa limitação foi justamente sua falta de noção no ar. Por não ter medo do perigo, o piloto “a moda antiga” tinha um estilo muito arriscado e perigoso de voar, que não se encaixou nas normais atuais de aviação. Vivendo em um mundo muito mais tecnológico, o filme mostra a saga de Pete para provar que o fator humano ainda é essencial em qualquer tipo de arte, independente dos riscos.


Top Gun: Maverick (Foto: Reprodução/Cine Pop)


Além de Tom Cruise, Val Kilmer também retornou ao elenco do longa-metragem, que trouxe novos atores para o time, como Miles Teller (Whiplash), Jennifer Connelly (Réquiem para um Sonho) e Jon Hamm (Mad Men). “Top Gun: Maverick” terminou 2022 com a maior bilheteria do ano, chegando a arrecadar 718 milhões de dólares. A produção concorre em seis categorias do Oscar, inclusive a de melhor filme.

Foto destaque: Steven Spielberg. Reprodução/People

Bruno Gagliasso se emociona com homenagem ao filho em mostra de Maxwell Alexandre

Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank formam uma das famílias mais admiradas do Brasil. Com 13 anos de relação, o casal equilibra muito bem a vida profissional e seus três filhos, Bless, Titi e Zayn. Tanto Bruno quanto Giovanna são muitos engajados em movimentos sociais, sendo considerados um exemplo de família a ser seguido. Recentemente, Bruno visitou a exposição de Maxwell Alexandre que está acontecendo neste momento em Madrid, e se emocionou com um painel inspirado em Bless.

“Há muito tempo sou fã do Maxwell Alexandre. Acompanho sua linda e sensível habilidade em traduzir as sutilezas e belezas do povo preto brasileiro com profunda admiração. Suas obras traduzem liberdade e beleza. Homens, mulheres e crianças pretas. Vivos, livres, criativos, em movimento. Um trabalho que só potencializa”, disse Bruno. “Cria da Rocinha, Maxwell Alexandre leva e eleva a arte brasileira para o mundo. E apesar de conhecer seus projetos, eu não estava preparado para sua exposição aqui em Madri”, afirmou.


Obra de Maxwell Alexandre (Foto: Reprodução/A Gentil Carioca)


“Logo que cheguei, fui tomado por toda grandiosidade e força de suas obras. Ao encontrá-lo, recebo uma pergunta bastante inusitada: “/Você veio por causa do Bless?”/. Não entendi muito bem… E em seguida, fui surpreendido por um lindo painel inspirado no meu filho. Eu não sei descrever a emoção que senti. Só de relembrar o momento, todo aquele fascínio retorna com ainda mais força. Meus olhos brilharam, em uma mistura de alegria, orgulho, choro e risadas. Ver um artista que tanto admiro dar tantos significados ao Bless foi algo que me impactou profundamente”, compartilhou emocionado.


Bruno Gagliasso na exposição de Maxwell Alexandre (Foto: Reprodução/Vogue)


“Lá no fundo, meu desejo era comprar imediatamente aquela obra. Expor em casa com toda pompa. Mas isso desfiguraria toda a potência. Bless está ali representado para dizer a outros meninos e meninas pretas: existimos, somos fortes, somos necessários e belos. O menino naquele painel não é “/só”/ o meu filho. É todo menino preto. Todo adulto que, quando criança, não se viu nos espaços dedicados às artes. Bless é a inspiração, o ponto de partida. As transformações geradas no público é que são o grande resultado final da obra. Obrigado por esse momento, Maxwell. Obrigado Bless por ser meu filho”, concluiu o ator.

A mostra intitulada “Novo Poder: Passabilidade” é a primeira exposição de Maxwell em solo espanhol, e inaugurou hoje no centro cultural La Casa Encendida, em Madrid. O artista plástico carioca vem sendo reconhecido no mundo todo, mas isso já se mostrava evidente a algum tempo. Em 2018, após produzir a capa do álbum “Gigantes“, do rapper BK, seu trabalho “Éramos a Cinza e Agora Somos o Fogo“, intitulado com um verso do rapper, foi eleita a melhor exposição do ano pelo The New York Times.

Foto destaque: Bless e Bruno Gagliasso. Reprodução/Bons Fluidos

Glória Maria relembrou entrevista icônica com Freddie Mercury

Na manhã desta quinta-feira (2), o país acordou de luto com a notícia da morte de Glória Maria. A carioca estava internada para tratar de uma metástase no cérebro, que acontece quando um câncer se espalha para novas áreas, e veio a falecer em decorrência disso. A TV Globo, que foi a casa da jornalista por boa parte de sua vida, anunciou a notícia de sua morte em primeira mão.

A jornalista Gloria Maria morreu essa manhã. Em 2019, Gloria foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia, e metástase no cérebro, tratada cirurgicamente, inicialmente também com êxito. Em meados do ano passado, a jornalista iniciou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias. Glória marcou a sua carreira como uma das mais talentosas profissionais do jornalismo brasileiro, deixando um legado de realizações, exemplos e pioneirismos para a Globo e seus profissionais. Glória deixa duas filhas, Laura e Maria“, disse o texto.


Freddie Mercury e Glória Maria em 1985 (Foto: Reprodução/Aventuras na História)


A repórter é um dos nomes mais renomados do jornalismo brasileiro, tendo marcado história com matérias e entrevistas memoráveis. Um dos momentos mais icônicos da carreira de Glória Maria, foi sua entrevista com Freddie Mercury, o lendário vocalista da banda Queen. O encontro aconteceu em 1985, no Rio de Janeiro, durante a primeira edição do Rock In Rio.

Pouco tempo antes de falecer, a jornalista relembrou este momento através de seu Instagram, afirmando que não sabia falar inglês na época. “Eu e ele! Freddie Mercury ! Não falava inglês. Mas conseguimos conversar! Oh Freddie!“, escreveu ela. “Só esqueci de combinar que iria perguntar em português também! Gato! Gratidão!“, completou.

A revelação de Glória Maria serviu como um “plot twist” na memória afetiva dos fãs, pois foi justamente a dificuldade de comunicação entre ela e Freddie que tornaram a entrevista um momento clássico da televisão brasileira. O vocalista não conseguia entender as perguntas, nem Glória, e ao final de apenas três, os dois ícones aceitaram a falta de compreensão e entraram em um clima mais amistoso.

Foto destaque: Reprodução/JC Online

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre entra no catálogo da Disney+

No meio de uma onda comercial (e às vezes cansativa) de filmes de super-herói, um deles se destaca com maestria do resto.

Pantera Negra carrega não somente as características de um herói ficcional, mas a representatividade de uma luta que transpassa as telas do cinema. Isso fica evidente considerando o efeito positivo que o herói de Wakanda gerou no mundo inteiro, juntando um time de peso que se envolveu na causa e criou uma obra memorável. Após a morte do protagonista Chadwick Boseman, em 2020, a história se consolidou ainda mais como uma referência imaterial. Apesar da baixa expectativa em relação a uma sequência, muitos boatos sugeriam que uma continuação poderia acontecer, impulsionada pelo luto da morte do ator. E foi o que aconteceu.


Chadwick Boseman interpretando o rei T”/Challa (Foto: Reprodução/Capricho)


A sequência “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” foi lançada em 10 de novembro de 2022, pela Disney Plus. A ausência do protagonista T”/Challa foi convertida na chegada de novos personagens. Michaela Coel, Dominique Thorne e Tenoch Huerta entraram no elenco, que também contou com o time do primeiro filme, composto por Lupita Nyong”/o, Winston Duke, Angela Basset e Martin Freeman. Além dos atores, ninguém menos que Rihanna assinou uma canção na trilha sonora, marcando sua volta à música após seis anos de hiato.

O longa-metragem conta a história de Wakanda após a morte do rei T”/Challa, e mostra um cenário onde a ameaça de potências mundiais faz com que os personagens se unam para defender sua nação. A produção foi um sucesso absoluto, arrecadando aproximadamente 840 milhões de dólares. Após um longo período nos cinemas, o longa chegou ao Disney+ nesta quarta-feira (1) e já pode ser assistido a qualquer momento pelo streaming. Pantera Negra 2 selou o legado de Boseman, mas abriu as portas para uma nova era de produções representativas, vinculadas ou não com Wakanda.

Foto destaque: Pantera Negra. Reprodução/QuartelGeneral

Grammy 2023 anuncia apresentadores, entre eles estão: Jill Biden, Viola Davis e Dwayne Johnson

Neste domingo (5), acontecerá a 65ª cerimônia do Grammy Awards. Considerada a maior premiação musical da atualidade, o evento celebra anualmente as canções que marcaram esses 365 dias. Com um “hype” que envolve ao mesmo tempo o mundo da música, moda e cinema, o Grammy costuma agitar a internet antes mesmo do evento acontecer, e este ano não foi diferente. Depois de muita especulação sobre quem apresentaria a cerimônia, o próprio Grammy revelou a lista oficial de apresentadores.


Grammy 2023 (Foto: Reprodução/Letras)


A primeira-dama, Jill Biden, foi uma das convidadas, junto de nomes como: Cardi B, o apresentador James Corden, o comediante Billy Crystal, Dwayne Johnson e Viola Davis. Além deles, alguns vencedores de outras edições da premiação também darão o ar da graça este ano, como a três vezes vencedora, Olivia Rodrigo, e a cinco vezes vencedora, Shania Twain.

Recentemente, o Grammy fez a alegria dos fãs ao revelar algumas das performances que acontecerão no evento. Astros como Bad Bunny, Steve Lacy, Mary J. Blige, Brandi Carlile, Luke Combs, Lizzo, Kim Petras e Sam Smith subirão no palco no próximo domingo. Porém, correm boatos de que mais apresentações podem ser anunciadas em breve, como Taylor Swift, Adele, Beyoncé e Anitta, que acabou de receber sua primeira indicação na categoria “Artista Revelação”.


Anitta em “Envolver” (Foto: Reprodução/Uol)


Falando em Anitta, a brasileira é a figura mais apontada para ganhar o “prêmio revelação”. Vivendo a melhor fase de sua carreira e com o pé firme no cenário internacional, essa vitória pode selar o sucesso da carioca, que começou 2023 com hits sendo tocados no mundo inteiro. “Anitta está liderando as chances agora, principalmente devido ao sucesso que teve em 2022, marcando um enorme sucesso global com seu single “Envolver”. O sucesso da música levou Anitta a todos os lugares, do VMA ao Grammy Latino, e ela com certeza soube capitalizar isso para se tornar mais conhecida nos Estados Unidos”, escreveu o website Gold Derby.

O Grammy Awards 2023 promete reunir as figuras mais comentadas do momento, e eleger as melhores gravações, composições e artistas ativos entre 1 de outubro de 2021 e 30 de setembro de 2022. A cerimônia acontecerá na Crypto.com Arena, na Califórnia, inicía às 21h e termina às 00h30 (horário de Brasília). É possível acompanhar a transmissão através dos canais: TNT e HBO Max. 

Foto destaque: Jill Biden, Viola Davis e Dwayne Johnson. Reprodução/Hollywood Reporter

Visto de Kanye West pode ser negado na Austrália após discurso antissemita

O controverso, Kanye West, é um dos nomes mais comentados da década. O artista começou sua carreira na virada do milênio, produzindo beats para Jay-Z e se lançando em parcerias com Pharrell Williams. Em pouco tempo, Kanye fez seu nome como rapper, se tornando referência em um cenário mundial e criando canções que marcaram a história da música, como “Stronger” e “Famous”. Apesar disso, o artista sempre teve uma personalidade complicada, se mostrando não apenas um “bad boy” no mundo da música, mas também em sua vida pessoal. 

Ye, como prefere ser chamado, protagonizou momentos icônicos durante sua carreira, como a vez em que invadiu o palco do VMA 2009 bêbado de Hennessy, pegou o microfone da vencedora Taylor Swift e sugeriu que Beyoncé deveria ter ganhado o troféu. Esse acontecimento marcou o mundo da música, sendo comentado até mesmo por Barack Obama. O personagem criado já fazia parte dele, mas abraçando esse problema, Kanye distribuiu sua personalidade em novas fases na carreira. O artista assumiu seus transtornos psicológicos e sua devoção a Deus criando o “Sunday Service”, um movimento estético-cultural-religioso onde todos usavam roupas claras feitas de um único material e cantavam em círculo, alto e sem microfones. Essa espécie de culto de Kanye West durou muitos anos, até que ao final de seu casamento com Kim Kardashian, o artista protagonizou surtos públicos e entrou na fase mais obscura em sua carreira. 


Kanye West no VMA 2009 (Foto: Reprodução/First We Feast)


Falando em momento obscuro, seu último trabalho, “Donda”, trouxe uma atmosfera de anjo caído para Ye. O artista fechou parceria com nomes polêmicos como Marilyn Manson e Chris Brown, como se estivesse querendo abraçar os rejeitados, e suas declarações que já eram pesadas, tomaram um rumo mais grave ainda. Após disseminar uma linha visual escura na Yeezy, Gap e Balenciaga (que automaticamente refletiu na moda mundial), Kanye soltou o polêmico merch “White Lives Matter”, que foi interpretado por muitos como ironia, mas também como ofensa. Comentários antissemitas do rapper foram a gota d’água, fazendo a Adidas e outras empresas romperem parceria com o americano. Esse corte fez ele perder 2 bilhões de dólares em um único dia. Observando sua carreira entrar em declínio, Kanye West abraçou seus pecados e tentou se afastar das mídias. Mas parece que as consequências de seus atos se mostram presentes até hoje.

Recentemente, o dono da Yeezy vem se relacionando com a designer de sua marca, Bianca Censori. A imprensa internacional divulgou essa semana que o casal pretende viajar para a Australia, mas que isso não vai ser tão fácil assim. Um ministro sênior do governo australiano afirmou que Kanye West pode ter o visto negado devido aos comentários antissemitas.


Kanye West e Bianca Censori (Foto: Reprodução/Vn Express)


Peter Wertheim, do Conselho Executivo dos Judeus Australianos, reuniu-se com funcionários do governo para proibir a entrada do rapper no país. “Tivemos uma audiência solidária. Afirmamos que esse indivíduo em particular não atende ao teste de caráter e que seria do interesse nacional não conceder a ele um visto e apresentamos nossos motivos com alguns detalhes”, comentou Peter.

Além dele, o líder do Partido Liberal da Austrália, Peter Dutton, também disse que barraria Kanye por motivos de caráter. “Minha inclinação seria não permitir que ele entrasse”, disse à Rádio 3AW. “Seus comentários antissemitas são vergonhosos, sua conduta e seu comportamento são terríveis, e ele não é uma pessoa de bom caráter”, acrescentou.


Kanye West performando Donda (Foto: Reprodução/Complex)


O casal planejava viajar à terra natal de Bianca, para que Kanye conhecesse seus pais, mas parece que a poeira das polêmicas não baixou totalmente para o rapper. Não se sabe até quando vai durar o “inferno” de Kanye West, mas essa repercussão já era esperada considerando o alcance mundial do artista. Ye é um ponto chave na música e na moda atual, qualquer atitude tomada por ele tende a refletir na internet de forma generalizada, e espera-se que este ano o artista consiga encontrar seu equilibrio.

Foto destaque: Kanye West e Bianca Censori. Reprodução/Daily Mail

Lana Del Rey deve se apresentar no Brasil em 2023

O mundo está vivendo uma forte onda cultural pós-pandemia. Esse momento marca não só a volta dos shows, mas uma volta na carreira para artistas renomados. 2023 veio trazendo um “boom” criativo, onde independente de seu patamar de sucesso, todos precisam se atualizar às novidades do tempo e se reconectar com os fãs. Os grandes festivais têm proporcionado esses reencontros culturais e facilitando o processo, mas além deles, alguns ícones da música vem se mostrando mais ativos do que nunca na carreira, sem precisar depender de grandes empresas.

Com a volta das turnês mundiais, muito se especula sobre prováveis shows no Brasil em 2023, e alguns jornalistas são responsáveis por trazer essas informações em primeira mão, um deles é José Norberto Flesch. O colunista musical divulgou em seu canal no Youtube que a cantora nova-iorquina, Lana Del Rey, se apresentará no Brasil este ano, ainda sem data definida.


Lana Del Rey (Foto: Reprodução/Twitter)


Considerando que a décima edição do Lollapalooza Brasil já está com data marcada, surgiram boatos sobre a apresentação da cantora estar vinculada a segunda edição do Primavera Sound. Mas o fato é que Lana Del Rey tem uma carreira consolidada o suficiente para segurar um público de respeito sem precisar de um patrocínio de festival.

Elizabeth Woolridge Grant foi considerada a “Artista da Década” pela Variety em 2021, sendo nomeada como “uma das cantoras e compositoras mais influentes do século XXI”. Sua música é essencialmente visual, misturando glamour e melancolia, amor e tragédia, e sempre remetendo a elementos estéticos dos anos 50. Ao decorrer de nove álbuns e quatro EP’s, Lana Del Rey conseguiu marcar seu rosto e sua música na cabeça e na cultura mundial. 


Lana Del Rey no ínicio da carreira (Foto: Reprodução/Wiki-Fans)


Seu novo trabalho, “Did You Know That There”/s a Tunnel Under Ocean Blvd” tem data de lançamento marcada para 24 de março de 2023. O projeto conta com 16 canções (aproximadamente 77 minutos) incluindo a faixa-título que foi lançada como single, e também possui uma sessão de fotografias de seu parceiro, Neil Krug. Quanto mais o tempo passa e se aproxima do lançamento da “rainha lolita”, faz mais sentido uma apresentação da cantora do Brasil, que provavelmente se lançará em turnê com o disco novo.

Foto destaque: Lana Del Rey. Reprodução/Edge of Arcady

RRR fica de fora do Oscar de Melhor Filme Internacional, saiba o porquê

O formato do cinema mundial e a forma como as produções são reconhecidas sempre seguiu uma linha padrão hollywoodiana. Embora possa se observar um surto criativo pós-pandemia que reflete em todos formatos de mídia, parece que ainda existe uma longa estrada até essas produções alcançarem o mesmo nível de alcance que as mais estabelecidas.

Um dos filmes mais comentados até o momento, e grande esperado no Oscar 2023, foi RRR (Revolta, Rebelião, Revolução). O longa indiano disponibilizado pela Netflix foi um fenômeno de público, e sua presença na premiação era quase um fato na cabeça de todos. A obra de S. S. Rajamouli se passa na Índia pré-independência, e conta a história de um guerreiro que encontra um policial do exército britânico, juntos, eles realizam uma missão épica e perigosa. “Revolta, Rebelião, Revolução” é um dos filmes mais caros já feitos na Índia. Com cenas envolventes de ação, o longa foi produzido com um orçamento de 72 milhões de dólares.


Protagonistas em cena de RRR (Foto: Reprodução/Seu Curioso)


Apesar do “hype”, RRR não foi convidado para participar da premiação mais importante do cinema.

Muito se comentou sobre a categoria “Melhor Filme Internacional” trazer nomes de muito menos impacto que o longa indiano, mas o motivo até que é fácil de compreender. Cada país pode escolher apenas um filme para disputar uma vaga de cada categoria, e a Índia optou por não escolher seu filme mais famoso. The Last Film Show foi indicado pelo país para concorrer a premiação, mas ficou de fora da seleção oficial.

De qualquer forma, RRR ainda está elegível para disputar outras categorias, como “Melhor Canção Original”, em que foi indicado e é considerado o favorito. A 95ª edição do Oscar acontecerá no dia 12 de março de 2023 e será apresentada pela terceira vez por Jimmy Kimmel. 

 

Foto destaque: Revolta, Rebelião, Revolução. Reprodução/Seu Curioso

Tina Turner lança biografia e fala sobre espiritualidade

Um dos maiores nomes do R&B mundial fez oitenta e três anos recentemente e lançou uma biografia falando sobre as transformações em sua vida. Tina Turner vive um momento de plenitude, se encontrando espiritualmente equilibrada e dando prioridade seu bem-estar acima de tudo, e isso fica claro na obra intitulada “A Plenitude do ser: o guia para uma vida transformada”. Ao decorrer de 248 páginas, Tina relembra os duros momentos que já viveu, envolvendo depressão e violência, e faz um verdadeiro relato sobre como a espiritualidade salvou (literalmente) sua vida. Em uma passagem, a cantora comenta que tentou se suicidar enquanto escrevia seu próprio livro, tornando a obra em si um objeto de superação.


Tina Turner (Foto: Reprodução/Mundo Negro)


“Quando estava com quase 30 anos, estava me sentindo deprimida e desapontada com a minha vida. Por fim, perdi completamente a esperança a ponto de não conseguir pensar com clareza, e tentei me suicidar tomando um frasco inteiro de pílulas para dormir. Felizmente, algumas pessoas me encontraram e me levaram para o hospital, onde fui reanimada. De início, quando despertei no meu leito hospitalar e percebi que ainda estava viva, fiquei decepcionada. Naquela época, achava que a morte era a única escapatória das minhas condições dolorosas”, relembra a cantora.


Tina Turner no auge de sua carreira (Foto: Reprodução/Pinterest)


Não muito tempo depois, porém, várias pessoas, uma após a outra, sugeriram que eu experimentasse chantar o mantra Nam-myoho-renge-kyo, e aprendi com a sabedoria dos princípios budistas. De início, ignorei esses convites para explorar a filosofia budista, mas eles continuaram a surgir na minha vida. Por fim, decidi dar uma olhada neles. Quanto mais eu aprendia, mais descobria que os ensinos budistas faziam total sentido para mim. Logo depois de começar a praticar o budismo, percebi que tinha dentro de mim tudo do que precisava para mudar minha vida para melhor. Passei a ter mais esperança e confiança, e as transformações internas que realizei através da minha prática espiritual me ajudaram a ter mais alegria e sucesso“, revelou em seu livro.

Tina Turner marcou história com suas canções e grandes méritos. A artista fez o concerto com mais ingressos vendidos na história, se apresentando para mais de um milhão de fãs em sua turnê de cinquenta anos. E no topo de sua vida, ela afirma que hoje sabe encontrar felicidade independente da circustância, servindo como um exemplo para todas as gerações que sua voz marcou e ainda vai marcar.

Foto destaque: Tina Turner atualmente. Reprodução/Eonline