Sobre Nathana Louro

Jornalista nas editorias de Money e Tech no site Lorena R7.

Construção de casas e estradas na Lua e em Marte estão oficialmente confirmadas pela NASA

Nesta terça-feira (29), foi anunciado no site oficial e nas redes sociais da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) que já foi selecionada uma empresa de tecnologia para assumir o projeto de construção de casas, estradas e plataformas para pousar na Lua e em Marte. A escolhida foi a Icon 3D Tech e terá um contrato de US$ 57,2 milhões (aproximadamente US$ 300 milhões), válido por cinco anos.

A iniciativa, batizada de Projeto Olympus, tem o ambicioso objetivo de levar ao planeta vermelho uma impressora 3D autônoma e um satélite natural. Para isso, será impressa toda a infraestrutura, utilizando os recursos disponíveis nas áreas.

A Agência anunciou o acordo em seu Twitter e explicou o objetivo do projeto e garantiu: “Nós premiamos a Icon 3D Tech com um contrato para continuar trabalhando em um sistema de construção que poderia ser usado na Lua em Marte! Essa tecnologia foi projetada para usar recursos locais para construir infraestrutura, como plataformas de pouso, habitats, estradas e muito mais”.

Esta não é a primeira parceria entre as empresas. A Icon já produziu protótipos para os suportes externos da NASA. Além disso, antes da assinatura do contrato, a empresa estava imprimindo um ambiente natural 3D, conhecido como Mars Dune Alpha, que poderia ser usado para missões de simulação em Marte, a partir de 2023.

Em um comunicado à imprensa, Jason Ballard, o cofundador e CEO da Icon, chamou o projeto de “um grande passo à frente na construção de um futuro melhor para a humanidade”.


(Reprodução/Instagram)


Uma grande parte da tecnologia da Icon será usada para construir abrigos em Marte e na Lua. Na primeira fase, uma série de testes será realizada para garantir que os materiais utilizados, como os compostos metálicos e estruturas infláveis, sejam capazes de proteger as pessoas de grandes variações de temperatura, radiação, poeira cósmica e meteoritos.

Segundo o CEO da empresa, Jason Ballard, a tecnologia desenvolvida pela Icon pode ser utilizada já em 2026 para uma viagem à Lua, principalmente para conectar casas com um satélite natural.

Foto destaque: Astronauta na Lua. Reprodução/Corbis/Getty Images 

Com entressafra e incerteza tributária, valor do Etanol no Brasil dispara em novembro

Os preços do etanol hidratado subiram nos postos de gasolina no Brasil em novembro em relação a outubro, em meio a uma situação de baixa oferta devido à entressafra de cana-de-açúcar no centro-sul e às expectativas do efeito da isenção do imposto sobre os combustíveis, segundo analistas.

O etanol líquido foi vendido nas bombas por um preço entre R$ 3,88 o litro entre 1º e 28 de novembro, ante R$ 3,57 no mês passado, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (28) pela ValeCard, que também mostrou uma maior diferença em relação à gasolina, que aumentou 1,78% no mesmo período, atingindo R$ 5,25 o litro.

Na semana passada, os preços na fábrica de São Paulo, maior produtor do Brasil, ficaram estáveis, segundo estudo do Cepea, que mostrou leve queda nas últimas duas semanas, o que não compensou o aumento de mais de 7% no começo de novembro.


Cana de Açúcar (Foto: Reprodução/Diário do Comércio)


A situação, porém, é boa, disse Marcelo Filho, analista de Inteligência de Mercado para Açúcar e Álcool da StoneX, o que significa que as usinas estão vendendo. Para ele, há dois motivos principais para fortalecer o mercado: a baixa oferta, por conta da entressafra e do alto prêmio do açúcar, e a possível espera em algumas usinas pela continuidade da isenção do imposto, porém ainda não garantido. Se os impostos sobre a gasolina forem restabelecidos, o etanol poderá novamente competir com a gasolina, tornando as vendas de etanol mais lucrativas.

O analista disse que: “Estamos vendo tensão, sim, por causa da questão tributária. Se voltarem, as usinas poderão produzir mais etanol e porque ganharão concorrência com relação à gasolina. Portanto, é possível que as firmas que estão lotadas estejam ligeiramente diminuindo (vendas)”. E acrescentou que: “A força desse problema vai depender da questão tributária. Se os impostos voltarem, esse sentimento deve durar muito tempo”.

Agentes do setor sucroenergético não têm certeza se a política de não pagar imposto sobre combustíveis vai continuar ou não até 2023, disse análise do Cepea/Esalq nesta segunda-feira (28).

Pesquisa do Cepea mostra que boa parte dos vendedores e consumidores acredita na volta desses impostos, dado o que se espera sobre os gastos do novo governo – e, portanto, a necessidade de recolhimento.

Para a pesquisadora do Cepea/Esalq Etanol, Ivelise Rasera, o retorno ou não de impostos costuma afetar o setor na tomada de decisão das usinas, principalmente na mudança para a próxima safra, inclusive devido à redução de estoque. Ela diz: “Como a gente já tem uma safra encerrada praticamente, o que pode acontecer é termos um ajuste no planejamento para a safra 2023/2024. Ainda assim não é algo tão rápido, tão fácil de se mudar porque a usina tem o compromisso de entrega do produto, seja açúcar ou etanol, seja no mercado interno ou externo”.

Com reflexos diretos na produção de açúcar, a próxima safra pode ser mais ou menos produtiva dependendo das questões tributárias.

A pesquisadora diz ainda que são vários os fatores que afetam os preços nas bombas, não apenas o custo de obtenção do biocombustível das usinas.

 

Foto destaque: Etanol e cana de açúcar. Reprodução/Canasol

Brasileiros dominam imóveis de luxo entre estrangeiros em Portugal

Segundo o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), cerca de 250 mil brasileiros estão vivendo hoje em Portugal legalmente, batendo o recorde de imigrantes na comunidade brasileira por lá. Portugal que é o destino de maior fluxo migratório dos brasileiros rumo à Europa, experimenta uma história ao avesso dos seus antepassados. A presença de brasileiros em território português acontece em locais em que a disputa é mais acirrada pelo mercado imobiliário. A comunidade brasileira representa 13% dos estrangeiros com imóveis na região da Avenida Liberdade, local onde o metro quadrado de imóveis residenciais custa 11 mil euros, o que a faz ser a maior comunidade de fora, localizada no coração de Lisboa.


Bandeiras Brasil e Portugal (Foto: Reprodução/Melhores destinos)


Se tornando os principais investidores internacionais no mercado imobiliário de Portugal, os brasileiros movimentaram grande parte dos 30 bilhões de euros em 2021, de acordo com o SEF. O povo francês liderava com 16% do fluxo de capital exógeno em imóveis de moradia no país até 2019. Já em 2020, os brasileiros passaram a frente e começaram a tomar o espaço como um dos principais protagonistas no mercado de imóveis português. 19% dos investimentos internacionais nos imóveis portugueses vieram dos brasileiros, em julho de 2022. A corretora de imóveis brasileira da RE/MAX Europa, Eliane Ribeiro disse que: “O mercado ainda não se recuperou nas vendas de unidades, mas já superou 2019 no montante dos investimentos”.

Os vistos “gold” liberados aos brasileiros entre janeiro e julho deste ano, levaram 36,3 milhões de euros em investimentos para Portugal. A liberação para moradia permanente em Portugal depende de uma compra de imóvel que custe no mínimo 500 mil euros, ou de transferência de pelo menos 1,5 milhão de euros em capital para o país. Os brasileiros ocuparam 12% das compras de imóveis que custam mais de 1 milhão de euros, feitas por estrangeiros de junho a agosto de 2022. Portugal se tornou chamativa para os investidores de instituições e pessoas com grandes fortunas depois da reabertura das fronteiras. Fabiano Penedo, diretor comercial na Global Trust afirmou que: “Muitos clientes já tinham imóveis no país como uma estratégia de investimento e decidiram se mudar para cá, o que elevou o ticket da compra”.

O Cruz da Pedra Palace, conseguiu vender praticamente instantaneamente seus imóveis de 1,76 milhão de euros. A preferência dos brasileiros é por imóveis de frente para o mar ou para o rio. A VIC Properties, visando essa procura, encontrou um espaço a beira do Rio Tejo, em Lisboa, para construir uma das suas maiores apostas para o próximo ano, que é o Prata Riverside Village. O projeto do arquiteto Renzo Piano conta com unidades cujo valor se aproxima de 1,26 milhão de euros, e 15% dos compradores estrangeiros são brasileiros.

 

Foto destaque: Casa de luxo em Portugal. Reprodução/Idealista News

Brasil tem crescimento nos números de agtechs em 2022

Nesta quinta-feira (23), a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) divulgou, ao lado das consultorias SP Ventures e Homo Ludens, os dados de mais uma edição de mapeamento chamado “Radar Agtech Brasil”. Os resultados mostram o panorama das startups agropecuárias que funcionam com tecnologia. A pesquisa mostrou que atualmente o Brasil tem cerca de 1.703 agtechs, uma diferença de 8% comparado com 2021, quando tinham 1.574 agtechs contabilizadas em atividade.

Tiago Ferreira, que é diretor de negócios da Embrapa, disse que: “A iniciativa permite gerar subsídios para as ações de fomento e incentivo ao empreendedorismo e inovação, além de estimular parcerias entre startups, com a Embrapa, com o setor produtivo agropecuário e os diversos componentes do ecossistema de inovação, gerando mais valor para o setor agrícola e a sociedade”.

 A edição de 2022 trouxe como destaque pela primeira vez um levantamento sobre gênero nas agtechs. O estudo mostrou que cerca de 30% das startups estão sob a responsabilidade de mulheres. De 1.703, 520 têm ao menos uma mulher como sócia no comando.

A consultora da Homo Ludens e co-fundadora da Fruto Agrointeligência, consultoria de inovação, que tem sede em Vinhedo (SP), Fabiane Astolpho, informou que: “Enquanto o número de agtechs tende a estacionar ou diminuir, em decorrência de fusões, aquisições e consolidações, as agtechs fundadas por mulheres tendem a aumentar”.

Em 2018 a consultora, que é mestre em tecnologia para agricultura tropical formada pelo IAC (Instituto Agronômico de Campinas), fundou a agtech. Segundo ela, é necessário mais iniciativa de apoio às mulheres, principalmente em relação a investimentos ou financiamentos.


Foto: Mulher no agronegócio. (Foto: Reprodução/Seja Relevante)


A presença feminina se dá principalmente em negócios que atuam no chamado “pós-fazenda”, segundo a Radar Agtech. Em setores como alimentos de inovação, rastreabilidade e mercearia. Nesse grupo, 260 startups são lideradas por mulheres. Cai para 81 o número de agtechs chamadas “antes da fazenda”, em áreas como insumos, crédito, mercado e outros, e para até 175 startups nomeadas “dentro da fazenda”, lidando com drones, telemetria e mais.

61,4% das agtechs estão localizadas na região Sudeste do país, e São Paulo continua sendo o estado com maior número pelo segundo ano consecutivo. Nesta região surgiram cerca de 800 startups de tecnologia para o setor agro. Minas Gerais está em segundo lugar, com 154 empresas e o Rio de Janeiro logo após, com 69 startups. Alagoas, Acre e Rondônia são os únicos estados que ainda não tem agtechs registradas no balanço feito pela Radar Agtech.

O presidente da Embrapa, Celso Luiz Moretti afirmou que “O ecossistema de inovação agrícola nacional é cada vez mais complexo e abrangente, impulsionado pela participação significativa de startups e investidores” e “A agricultura brasileira é movida à ciência e com ela enfrenta desafios como incorporação de tecnologias digitais, mudanças climáticas e novas soluções demandas por consumidores cada vez mais exigentes.”.

 

Foto destaque: Drone no agronegócio. Reprodução/Pequenas Empresas Grandes Negócios

Banco Alfa é vendido por R$ 1,03 bilhão para Banco Safra

Na noite desta quarta-feira (23), o Banco Safra anunciou a compra das ações do Banco Alfa, que oficializou a venda por R$ 1,03 bilhão. O presidente do banco Safra, Silvio de Carvalho, afirmou estar bastante otimista com a realização da compra. “Trata-se de uma aquisição importante, que marca um novo capítulo da nossa história, combinando nossa tradição secular de segurança com empreendedorismo e foco na busca de resultados”.

O CEO do Conglomerado Financeiro Alfa, Fábio Amorosino, disse que “a operação entre os dois bancos seculares, fruto de trajetórias empreendedoras de sucesso e baseados em valores comuns, potencializará a qualidade, perenidade e excelência que sempre oferecemos aos nossos clientes e colaboradores”.

Após a venda do Banco Real para os holandeses do ABN Amro, o banco Alfa foi criado, em 1998 pelo banqueiro e ex-controlador do Banco Real Aloysio Faria, que veio a falecer em 2020. Mais tarde, em 2009, as ações do ABN do Brasil foram vendidas para o espanhol Santander. Faria era formado em medicina e assumiu o Banco da Lavoura, que foi fundado pelo seu pai no ano de 1925 em Minas Gerais. Aloysio levou o Banco da Lavoura a ser um dos maiores bancos do País.

Aloysio Faria mais tarde fez a venda do banco de varejo, por não ter sucessores, porém continuou com o banco de investimentos, que mais tarde foi nomeado de Alfa por conta das primeiras letras do seu nome e sobrenome. De forma orgânica, o conglomerado cresceu nesse período, segundo alguns dados do dia 30 de setembro deste ano, o total de ativos da empresa era de R$ 1,07 trilhão.


Banco Safra (Foto: Reprodução/InfoMoney)


Banco Safra

O Banco Safra, de forma discreta, como sempre vem agindo, está avançando no setor bancário, com as aquisições de outros bancos. O Safra comprou as atividades brasileiras do banco francês Credit Agricole Indosuez em abril de 2021, e em outubro do mesmo ano, recrutou para assumir a área de atendimento aos seus clientes maiores, José Olympio da Veiga Pereira, o banqueiro que foi ex-presidente do Crédit Suisse no Brasil.

 

Foto destaque: Sede do Banco Alfa. Reprodução/Wikipedia

Demanda de vídeo chamadas diminui e ações da Zoom despencam em 90%

Com a chegada da pandemia no ambiente mundial, a plataforma Zoom atingiu o seu ápice, quando muitas empresas precisaram se adaptar ao mundo virtual a fim de evitar a transmissão do Covid-19. O aplicativo fez parte da rotina de muitos, onde eram realizadas diversas reuniões de trabalho.

Mesmo assim, desde o ápice da pandemia, em outubro de 2020, as ações da Zoom vieram decaindo em cerca de 90%. Juntando os esforços da empresa para tentar se adaptar ao mercado após o fim das medidas sanitárias emergenciais da pandemia, as ações conseguiram recuar a queda em aproximadamente 10% nesta terça-feira (22).


Videoconferência pelo Zoom (Foto: Reprodução/Zoom)


Mais precisamente às 16h16 no horário de Brasília, a empresa conseguiu reduzir as quedas das ações para 4,25%. A plataforma de videoconferências reduziu a previsão da receita anual e o crescimento foi mais lento neste último trimestre, fazendo com que ao menos seis corretoras cortassem as suas expectativas de preços das ações da Zoom.

Para tentar se reinventar e não sair do mercado, a empresa está focando em oferecer serviços de chamadas de telefone através da internet Zoom Phone e também ofertando hospedagens para conferências online via Zoom Rooms.

Porém algumas possíveis reviravoltas nesse cenário ainda podem ocorrer nos próximos meses, de acordo com analistas, pois o crescimento de sua unidade online principal está diminuindo e vem se intensificando na concorrência, empresas como Microsoft, com o Teams, da Cisco com o Webex e da Salesforce com o Slack.

Os gastos operacionais da empresa subiram para 56% neste último trimestre, já que a plataforma vem investindo mais para desenvolver produtos e também em estratégias de marketing. Diminuiu para 34,6% a margem de lucro operacional da empresa, que vinha com uma porcentagem de 39,1% do ano passado.

Um analista da Needham & Co, Ryan Koontz  disse que: “O jogo não acabou para eles, mas sem aquisições, este é um caminho de vários anos para retornar a um crescimento mais alto”.

Alguns investidores acham que novas aquisições podem ser capazes de colaborar com a recuperação do crescimento da Zoom, porém em uma teleconferência, Eric Yuan, um presidente-executivo se declarou desfavorável a ideia de investimentos, devido a estarem precisando de um cuidado maior na hora de escolher novos mercados para investir.

 

Foto destaque: Logo da Zoom. Reprodução/Vetores

O que está acontecendo com o AirTag, dispositivo de busca da Apple

Ao visitar o site da Apple hoje, podemos perceber que o AirTag não aparece nas páginas iniciais de compra. Após um ano e meio do lançamento do produto, o AirTag está localizado numa parte mais abaixo da seção de acessórios do site e até aparece às vezes na página da loja, porém não na frente ou no centro.

O que pode fazer com que o consumidor até se esqueça da existência do produto e faz com que pareça que o hardware não faz mais parte do catálogo da marca, apesar de sabermos que um produto que custa em média US$ 30 (cerca de R$161,48) não fosse aparecer nas margens superiores da página inicial da loja após mais de um ano e meio de seu lançamento. 

Quando o novo produto da Apple foi lançado em abril de 2021, houve um ápice de interesse dos consumidores, logo após novamente um pico de vendas no Natal do ano passado. Nos meses do verão o interesse na compra desde aparelhinho também aumento, pois supostamente os usuários estavam procurando produtos que pudessem rastrear suas malas de viagens, mas desde então as vendas estão decaindo.

Podemos aguardar a chegada da nova temporada de festas de fim de ano e viagens para saber se o produto irá subir novamente nas pesquisas de compra. 


AirTag em chaveiros (Foto Reprodução/Wired)


Nas pesquisas do Google Trends também está sugerido que o produto está em baixa nas buscas por compras dos consumidores. 

De qualquer forma, podemos ver que a Apple não deixou o produto totalmente de lado, pois recentemente, no início deste mês de novembro, foi lançada uma atualização de firmware para ele, porém não foi divulgado sobre do que se trata essa atualização. A última atualização tinha sido em abril de 2022, um ano após o seu lançamento, onde a Apple aumentou o volume do aparelho para ajudar na localização de AirTags que foram utilizadas de forma clandestina em pessoas desconhecidas.

Após o lançamento dos AirTags, a Apple foi acusada de lançar um produto que ajudaria perseguidores e ladrões de carro, o que não é a imagem que a empresa sempre prezou, que é investir e garantir a privacidade e segurança de seus clientes.

Esse pode ser um dos motivos pelos quais a Apple não está mais tão focada em continuar desenvolvendo os AirTags, e até então não sabemos se o produto ainda tem um futuro longo no catálogo da empresa.

Foto Destaque: AirTag da Apple. Reprodução: Amazon.

TikTok pretende entrar para o comércio digital no Brasil

A rede social que está bombando mundialmente, com aproximadamente 1 bilhão de usuários, o TikTok vem lançando novidades para os seus assíduos usuários, e pretende utilizar uma proposta bem diferente dos seus vídeos de curiosidades e dancinhas virais.

A plataforma lançou uma nova estratégia de vendas em sua rede, que hoje é conhecido como o e-commerce, a partir do ano que vem. O TikTok está apostando no engajamento do público brasileiro na nova proposta de vendas.

Sendo o segundo país que mais utiliza a plataforma de entretenimento rápido, segundo dados da Statista, uma consultoria alemã, o Brasil é o segundo país que mais interage e engaja a rede social, o que faz a empresa apostar que a nova modalidade será um sucesso entre os brasileiros.

Segundo dados divulgados na última sexta-feira (18), a empresa de vídeos curtos pretende fazer parte da concorrência no comércio digital no Brasil, onde disputará o espaço com grandes nomes como a Amazon e AliExpress, porém as novas estratégias também podem afetar grandes varejos como a Magalu e Lojas Americanas.


Foto: Botão de compra pelo computador (Reprodução/Escola de E Commerce)


Contando com esse novo lançamento, a empresa já está começando o recrutamento de funcionários brasileiros que já possuam experiência na área de e-commerce através da plataforma LinkedIn. Estima-se uma média de 15 vagas oferecidas para cargos de acordo com essa proposta.

Dentro do aplicativo será usada a Live Commerce, que é uma estratégia de vendas em que são feitas transmissões ao vivo mostrando como são os produtos e os serviços a venda, e contará com a possibilidade de compra diretamente pelo próprio App, o que seria hoje uma versão mais “tech” de métodos já utilizados anteriormente por lojas como a Polishop e Shoptime nas televisões.

As Lives Commerce já são bastante utilizadas na Ásia e está começando a ter relevância nos países do ocidente. Elas consistem em anunciar os produtos durante transmissões ao vivo, onde os usuários que estarão assistindo poderão acessar o link do produto exposto e realizar a compra sem nem mesmo precisar sair do aplicativo.

A empresa já fez o lançamento da nova ferramenta na Inglaterra, onde era chamado “TikTok Shop”, porém não teve grande engajamento dos usuários ingleses.

Nos resta aguardar o lançamento no Brasil em 2023 para vermos como funcionará e se haverá engajamento dos usuários brasileiros.

Foto destaque: Logo do TikTok. Reprodução/Tudo Celular.

Sob pressão da economia fraca, preços dos alimentos tendem a baixar em 2023, diz Rabobank

Podem ficar mais baixos no ano que vem os preços das commodities agrícolas, como café, grãos e oleaginosas, à medida que a macroeconomia segue oscilando, mas continuarão historicamente altos, disse o Rabobank em um relatório divulgado nesta quarta-feira (16).

O banco disse que os consumidores estão enfrentando condições macroeconômicas mais desfavoráveis, devido à falta de energia, riscos geopolíticos e escassez constante de outros itens essenciais, como o trigo, um enorme problema que pode afetar de forma direta a segurança alimentar por todo o mundo.

O trigo ainda será muito abalado pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia e o banco Rabobank, que é um banco especializado em todo o setor do Agronegócio e Produção de Alimentos, prevê uma carência de 6 milhões de toneladas para o próximo ano, devido às incertezas do clima na União Europeia, Estados Unidos e na Argentina.


Foto: Pão Francês (Reprodução/Hoje em dia)


Outras commodities

As commodities são bens provenientes do setor primário e de baixo valor agregado, ou seja, em estado bruto ou pouco processado, e vendidos em grandes quantidades nos mercados internacionais.

O Rabobank vê em outros setores, a demanda de café subindo abaixo dos níveis normais de 1,5%, mesmo com clima favorável, deixando o mercado com um excedente de 4 milhões de sacas. O açúcar enquanto isso segue com os preços mais baixos por causa majoritária do bom tempo.

Carlos Mera, chefe de pesquisa de mercado de commodities agrícolas do Rabobank disse que: “Os preços agrícolas podem cair (por enquanto) não porque a produção vai melhorar muito, mas porque a demanda pode estar muito mais fraca”.

O banco também observou que à medida que ocorrem aumentos nos custos com energia, mão de obra e outros serviços essenciais, os valores das commodities agrícolas também sobem e hoje estão em média 50% mais elevados do que nos tempos antes da pandemia.

 

Foto destaque: Homem avaliando os preços no mercado. Reprodução/Valor Econômico

Preço do gás de cozinha cai em 5,3% nas refinarias da Petrobras

Nesta quarta-feira (16), a Petrobras informou que reduzirá o preço médio do gás de cozinha (GLP – Gás Liquefeito de Petróleo), que é comercializado às distribuidoras. O valor médio de comercialização do GLP da Petrobras para as distribuidoras reduzirá de R$ 3,78/kg para R$ 3,58/kg, o que equivale a R$ 46,59 pelo botijão de 13kg, culminando em uma redução de R$ 2,60 por 13 kg, segundo a Petrobras – uma redução de 5,3%. A mudança nos valores ocorrerá a partir desta quinta-feira (17).

A petroleira afirmou em nota que “Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.


Foto: Gás GLP (Reprodução/Agência Brasil)


Recorrência nas reduções

Essa nova redução revelada nesta quarta-feira (16) acontece pela quarta vez consecutiva. O preço do gás de cozinha tinha sido reduzido pela última vez no dia 22 de setembro deste ano, quando o valor reduziu de R$ 4,02 para R$ 3,78 por quilo, o que equivale a R$ 49,19 pelo botijão de 13 kg.

Porém, no primeiro trimestre de 2022 os preços seguiam em rumo de aumento. No mês de março o gás de cozinha comercializado pela Petrobras sofreu um reajuste de 16,1%. Já em outubro do ano passado, o aumento tinha sido de 7,2%, e em julho de 2021 a alta tinha sido de 6%.

Repasse dos valores ao consumidor final

Em seu levantamento semanal, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), relatou na última sexta-feira (11) que o valor do botijão de gás de cozinha de 13 kg subiu 0,5% ao consumidor, passando de um valor médio de R$ 109,86 para R$ 110,42, dos dias 6 a 11 de novembro. Refere-se à Petrobras R$49,19 desse valor.

O Estadão apontou na última semana, que uma das primeiras medidas organizadas pelo novo governo a assumir a Presidência da República em 2023, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a estatal, será reduzir o valor do gás GLP, retirando o produto da política de preços de paridade internacional (PPI) de forma mais rápida do que outros derivados de petróleo, como a gasolina e também o diesel.

 

Foto destaque: Gás de cozinha. Reprodução/Metrópoles