Sobre Nathana Louro

Jornalista nas editorias de Money e Tech no site Lorena R7.

CEO da OpenAI decide não retirar mais ChatGPT da Europa

O CEO da OpenAI, Sam Altman, criador do ChatGPT, deu as costas à saída da União Europeia. Ele havia ponderado sobre essa possibilidade depois de expressar preocupação com os esforços da União Europeia para regulamentar a inteligência artificial e até mesmo alertar que a empresa pode retirar seus serviços da região se não cumprir os regulamentos, uma grande mudança de tom desde o início deste mês, quando pediu a regulamentação da IA ​​no Congresso dos EUA.

Participando de um evento em Londres na última quarta-feira (24), o CEO afirmou para repórteres que se sentia preocupado com a proposta de lei de IA da UE e concluiu que sua empresa “iria tentar cumprir” caso a Lei fosse aprovada, mas que estaria pronto para “parar de funcionar” no local, caso a empresa não conseguisse cumprir.

À Reuters, Altman afirmou que acredita que o projeto de lei de IA seria “muito restritivo”, adicionando que ouviu que seria revogado. No entanto, ele confirmou via Twitter que continuará trabalhando na região.

Sam Altman está especificamente com preocupações sobre os ajustes dos aplicativos de IA, como o ChatGPT da OpenAI para um “Sistema de uso geral” que, sob a regra proposta, receberia uma regulamentação mais rígida.

Ele assumiu a preocupação com as falsas informações a respeito da IA ​​enquanto falava para uma audiência na University College London, mostrando especificamente a habilidade do sistema de gerar desinformações que seriam “interativas, personalizadas e persuasivas” e concluiu que há muito trabalho a ser feito a esse respeito.

Mesmo com todas essas questões em jogo, Altman afirma crer que a nova tecnologia afetará a sociedade de forma positiva e irá colaborar para a criação de “muitos empregos”.


Ilustração de IA. (Foto: Reprodução/fszalai/Pixabay via TecMundo)


A inquietude de Altman a respeito dos esforços europeus para regulamentação, confrontam a insistência dos legisladores americanos em regulamentar a IA. Ele fez uma comparação com o crescimento acelerado da IA ​​ao surgimento da imprensa e afirmou que sua companhia pretende “trabalhar com o governo” para não deixar que a tecnologia cause problemas. O CEO até admitiu que o advento da IA ​​afetará os empregos e o governo terá que encontrar maneiras de “mitigar isso”.

“A resposta certa é provavelmente algo entre uma abordagem tradicional Europa-Reino Unido e uma abordagem tradicional dos EUA” e “Espero que todos possamos acertar juntos desta vez.”, afirmou Sam Altman em um evento na University College London.

Foto destaque: Sam Altman. Reprodução/Forbes

Expectativa da inflação passa a 5,71% para mercado em 2023

Os analistas ouvidos pelo Banco Central reduziram o valor das suas expectativas para a inflação de 2023 depois de alguns sinais de abrandamento da elevação dos preços, porém não alteraram sua posição sobre um corte importante na taxa de juros.

A pesquisa, que capta a visão do mercado sobre os indicadores econômicos, Boletim Focus, revelou que a expectativa de alta do IPCA em 2023 é agora de 5,71%, ante 5,80% na semana passada.

A atualização ocorreu após dados da semana passada mostrarem que o IPCA-15 aumentou menos que o esperado em maio, 0,51%, com a taxa acumulada em 12 meses caindo para o menor patamar em dois anos e meio, de 4,07%.



Em 2024, a projeção de alta de valores ficou em 4,13% e, para os próximos dois anos, permanece em 4,0%.

A meta de inflação oficial da instituição para 2023 é de 3,25% e para 2024 e 2025 é de 3,00%, sempre com tolerância de 1,5%, mais ou menos.

A conclusão do IPCA-15 elevou a aposta da expectativa de redução da Selic pelo Banco Central, porém a pesquisa da semana com 100 economistas também mostrou que eles continuam vendo a manutenção da taxa básica de juros no atual patamar de 13,75 % nas reuniões entre junho e agosto.

O primeiro corte está previsto para setembro, de 0,25%, seguido de outras duas reduções de 0,50% nas últimas duas reuniões anuais, sem demais alterações relacionadas ao que estava sendo aguardado na semana passada.

Dessa forma, o Focus indica que não há mudanças na situação da Selic no final deste ano e no próximo, com taxa calculada respectivamente em 12,50% e 10,00%.

Roberto Campos Neto, presidente do BC, avalia que o processo de desinflação no Brasil ainda não terminou e é preciso converter a inflação para a meta.

No PIB (Produto Interno Bruto), a taxa de crescimento em 2023 melhorou 0,06 ponto percentual, atingindo 1,26%, enquanto, em 2024, ficou em 1,30%.

Foto destaque: Notas e moedas do Real. Reprodução/TecBan

Estrelas poderão ficar invisíveis daqui a 20 anos, avisam cientistas

Albert Einstein dizia: “Olhem para as estrelas e aprendam com elas”. Daqui a 20 anos esse conselho poderá não mais fazer sentido para nós.

Cientistas descobriram que o uso crescente de diodos que emitem luz de LED e outros tipos de iluminação que agora estão iluminando o céu a noite em um ritmo alarmante, é a explicação para isso. A utilização indiscriminada de luzes externas, iluminações públicas, placas de publicidade e estádios esportivos iluminados está ofuscando o nosso avistamento das estrelas.

Astrônomos relataram em 2016 que a Via Láctea não podia mais ser vista por 1/3 da população e a poluição de luzes piorou muito desde então. Nas taxas atuais, muitas grandes constelações não serão mais decifráveis dentro de 20 anos, acredita a ciência. Segundo reportagem do “Guardian”, o dano cultural e científico será grande.

O astrônomo real, Lord Martin Rees afirmou que: “O céu noturno faz parte da nossa natureza e seria uma grande perda se a próxima geração não o visse, assim como seria se nunca víssemos um ninho de pássaro”, e também que: “Você não precisa ser astrônomo para se preocupar com isso. Não sou ornitólogo, mas se não houvesse pássaros cantando no meu jardim, eu me sentiria pobre.”.

O Lord Rees é um dos criadores de um grupo científico do parlamento conjunto que há pouco tempo realizou um relatório solicitando algumas medidas para combater a problemática da poluição luminosa. Dentre as propostas, está nomear um ministro e criar uma comissão de céus escuros, e criar regras rígidas para a emissão, densidade e direcionamento das luzes.

A inclusão de um conjunto selecionado com cuidado de padrões de planejamento para controle da iluminação intrusa – reforçada por impacto legal e penalidades por não cumprimento- pode fazer uma grande diferença, destacou o comitê.


Poluição luminosa. (Foto: Reprodução/Denis Mironov/Olhar Digital)


Um estudo do físico Christopher Kyba, do Centro Alemão de Geociências, mostrou que a poluição de luzes faz com que o céu noturno fique mais claro a um valor de 10% por ano, um crescimento que ameaça destruir a visão de todas as estrelas, menos as que são mais brilhantes. O estudo descobriu que uma criança nascida quando 250 estrelas ainda são avistadas à noite hoje, só será capaz de ver cerca de 100 quando fizer 18 anos.

Essa nota corrobora resultados encontrados em outro estudo, divulgado em janeiro deste ano, sobre as mudanças no brilho do céu ao redor do mundo por conta da luz artificial. Neste estudo, os cientistas utilizaram informações astronômicas de 2011 a 2022 fornecidas por mais de 51 mil “cientistas cidadãos” ao redor do mundo. Os integrantes do projeto “Globe at Night” realizado pelo Laboratório Nacional de Pesquisa em Astronomia de Infravermelho Óptico dos Estados Unidos, ganharam mapas estelares e foi demandado que eles comparassem com o céu noturno em sua área.

A alteração na quantidade de estrelas vistas relatadas foi correspondente a um crescimento anual de brilho no céu de 9,6%, de acordo com a localização dos integrantes, segundo os pesquisadores.

A estrela que mais brilha a noite no céu da Terra é a Sirius (que significa luz), que já era de conhecimento dos povos antigos e cujo brilho perde apenas para a Lua e outros planetas, como, por exemplo, Vênus.

Foto destaque: Pessoas apontando as estrelas. Reprodução/den-belitsky/Canal Tech.

Um a cada três professores do ensino infantil sofrem da Síndrome de Burnout

Um estudo realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirmou que cerca de um terço dos professores do ensino primário sofre da síndrome de Burnout.

A violência sofrida nas escolas, salários desatualizados e pressão por resultados são alguns dos fatores que contribuem para o aumento do estresse no setor de ensino. O estudo ouviu 397 professores, de diversos estados, de escolas públicas e privadas.

A pesquisadora do Mestrado em Ciências da Saúde Raphaela Gonçalves disse que: “Professor lida com violência física e verbal na escola, falta de estrutura, sofre pressão da gestão escolar e da exigência dos pais”.

Ela, que trabalha como professora e é formada em licenciatura em Biologia e Pedagogia, enfatiza ainda a falta de valorização. “A baixa remuneração exige carga horária cada vez maior para se manter financeiramente, fora o acúmulo de função, tendo um papel de psicólogo, de assistente social e na família”, diz.

Durante o estudo, um formulário online com três questionários foi distribuído entre os professores. Dentre eles, um era sobre o predomínio de Burnout, com 25 questões com quatro dimensões: Burnout pessoal (Burnout não relacionado às características do trabalho); Burnout com relação ao trabalho (fadiga e frustração relacionadas ao trabalho); Burnout relacionado ao aluno (a relação professor-aluno no quesito profissional); Burnout com relação aos colegas de trabalho (sentimentos em relação à equipe com a qual o professor trabalha).

Depois das perguntas sobre cada uma das variáveis (como: “você se sente cansado logo de manhã quando pensa em outro dia de trabalho?”), o docente marcava qual a frequência em que se identificava com a situação.

Outro formulário se tratava da satisfação no trabalho, com 66 questões. Entre os temas estavam o salário recebido, as responsabilidades, os outros professores, as condições de trabalho e a valorização. O terceiro formulário foi sobre dados sociodemográficos. Havia sinais da síndrome de Burnout em 32,75% dos professores participantes.

De acordo com o estudo, a maior incidência de sintomas de Burnout foi semelhante para homens e mulheres. “Ninguém foi mais afetado do que o outro. Mas quando analisamos os dados, vimos que os fatores humanos e a satisfação no trabalho afetaram esses grupos de maneiras diferentes”, disse Raphaela.


Ilustração de esgotamento emocional. (Foto: Reprodução/BlogSkill)


Segundo a pesquisa, salários mais altos reduzem a probabilidade de esgotamento masculino. Para as mulheres, quanto maior o salário, maior o risco de burnout.

Rafaela afirma que: “Para ele ganhar mais dinheiro, ele tem que trabalhar muito, tem que trabalhar muito. Em casa, ele continua trabalhando. Para as mulheres, aspectos positivos no trabalho as tornam mais propensas ao esgotamento.”.

O mesmo acontece com as mães. Conforme o número de filhos aumenta, a mulher corre maior risco de esgotamento emocional. Para os homens, o número de filhos é o inverso proporcional a ameaça de adquirir a doença.

De acordo com Rafaela: “Talvez para um homem, um filho traga mais satisfação. Não é que as mulheres não se sintam satisfeitas com os filhos, mas é mais trabalho, mais responsabilidade”.

Ela também afirma que: “Talvez esteja relacionado ao fato de os professores da rede pública entenderem seu trabalho como um objetivo, uma forma de mudança. É um pouco diferente de um professor da rede privada, que cobra mais caro. Os pais, como pagam pela educação, estão mais presentes e querem mais.”

Foi outro fator que chamou a atenção, onde se via uma satisfação mais alta entre os professores de escolas públicas.

Foto destaque: Homem com esgotamento emocional. Reprodução/Psiquiatria Paulista.

Campo de Atlanta tem nova acumulação de petróleo, segundo Enauta

Nesta terça-feira (23) a empresa Enauta corroborou a presença de petróleo na nova captação em Atlanta NE, na parte de introdução do Sistema Definitivo do Campo de Atlanta.

Em fato concreto exposto para o mercado, a empresa divulgou que a perfuração e perfilagem do poço de teste 9-ATL-8DP foi concluída e que foi identificado óleo no intervalo de 57m de profundidade com “excelentes propriedades petrofísicas”. A descoberta está localizada a uma profundidade de 2.644m.

Segundo estimativas da petrolífera, as reservas existentes ultrapassam os 230 milhões de barris de petróleo.

A companhia fará estudos para complementar as descobertas até o momento e realizará a definição do potencial técnico e econômico, integração no desenvolvimento de Atlanta e instalação da captação de 158,9 milhões de barris de petróleo de reservas oficiais, de acordo com o relatório de 31 de dezembro de 2022 da Gaffney, Cline e Associados.

A empresa aguarda a retirada do primeiro óleo do Sistema Definitivo de Atlanta para início de 2024, com capacidade de 50 mil barris de óleo diários na primeira fase, usando seis poços de produção que estão conectados ao FPSO Atlanta.


(Foto: Balde de petróleo. Reprodução/Veja)


A aparição de petróleo no Campo de Atlanta NE foi apresentada pela primeira vez em 9-SHEL-19D-RJS, que foi perfurado em 2006. O novo poço foi planejado com o objetivo de coletar dados adicionais da coleta em conjunto com a perfuração do poço 7-ATL-7HA. -RJS, que inclui seis poços produtores da primeira fase do Sistema Definitivo Atlanta.

De acordo com Décio Oddone, presidente da Enauta, o descobrimento reafirma a estratégia feita para o plano direto de Atlanta, buscando conectar mais do que os seis poços originalmente planejados. “Este foi um projeto de seis meses” e que “temos, agora, um novo reservatório em Atlanta, em cima do reservatório original, que aumenta o potencial do campo”, afirmou Oddone.

Esse novo componente do petróleo foi identificado em 2006 e segundo Oddone, a companhia se preparou para colher mais informações sobre a fonte. O petróleo encontrado está localizado em um reservatório com muito menos profundidade do que os poços que estão sendo desenvolvidos no Campo de Atlanta, que normalmente tem 57 metros.

Foto destaque: Campo de Atlanta. Reprodução/NORD INSIGHTS

Receita anual da Zoom aumenta com novas ofertas de trabalho híbrido

Na última segunda-feira (23) a companhia Zoom Video Communications Inc elevou a previsão da sua receita anual, acreditando nas possíveis tendências de trabalho híbrido, que estão crescendo, se apoiando na demanda por seus serviços de videoconferência.

Agora a Zoom aguarda uma receita anual entre US$ 4,47 bilhões e US$ 4,49 bilhões, comparando com a previsão anterior que era de US$ 4,44 bilhões a US$ 4,46 bilhões.

As ações da empresa, que tem sede em San Jose, na Califórnia, aumentaram cerca de 5% nas negociações após o expediente.

No primeiro trimestre deste ano, terminado em 30 de abril, a companhia registrou receita de US$ 1,1 bilhão, uma alta de 3% em relação ao mesmo período de 2022. A receita também ficou acima das expectativas que se especulava no consenso de Wall Street, em US$ 1,08 bilhão. A expectativa da empresa era entre US$ 1,08 bilhão e US$ 1,805 bilhão, segundo informações da Refinitiv.

Já para o ano de 2024, a Zoom estima receita entre US$ 4,465 bilhões e US$ 4,485 bilhões, tendo lucros não-GAAP de US$ 4,25 a US$ 4,31 por cada ação. Antes a informação orientava que a empresa ganhasse entre US$ 4,11 e US$ 4,18 por ação vendida.

Os resultados refletem o crescimento da empresa e a estabilização da receita online, bem como “maiores eficiências” em nossos negócios, aumentando a lucratividade”, disse em um comunicado o CEO da Zoom Video Communications Inc, Eric Yuan.

US$ 353,3 milhões totalizaram o lucro líquido ajustado da empresa este ano.


(Foto: Ilustração de lucro financeiro. Reprodução/Tumisu/Pixabay via Valor)


A empresa de videoconferências, Zoom, tornou- se popularmente conhecida durante a pandemia, onde as empresas e indivíduos precisaram recorrer à plataforma de comunicação para se manterem conectados de longe. Neste momento, a empresa está procurando manter os clientes com opções expandidas, como webinars online, estações de trabalho e outros produtos de ligações por nuvem.

Os serviços de Inteligência Artificial também começarão a integrar os produtos oferecidos pela empresa, em uma nova era de consumo mais fraco e competição intensa.

Foto destaque: Logo da Zoom. Reprodução/ZoomBlog

Saiba como funcionários podem tornar uma empresa mais segura contra ciberataques

O Fleury anunciou no último dia 7 de maio, em carta ao mercado, que foi acometido de um ataque cibernético após perceber instabilidade em seu sistema. Não foi a primeira vez que a empresa de saúde foi alvo desse tipo de crime. Há 2 anos, em junho de 2021, a companhia já foi atacada por ransomware – que é a captura de dados com a solicitação de uma recompensa financeira.

No ano de 2022, cerca de 68% das empresas brasileiras afirmaram ter sido ataques que violaram a sua cibersegurança. De acordo com o estudo State of Ransomware 2023 da companhia mundial de cibersegurança Sophos – foi uma alta de 24% em relação a 2021. André Fleury, head de cibersegurança da Accenture na América Latina diz que: “Não é uma questão de ‘se‘, e sim de quando você será atacado”.


(Foto: Fachada da empresa Fleury. Reprodução/InfoMoney)


Ataques cibernéticos não são exatamente tão complexos como se imagina. Na verdade, eles podem ter um simples link em um e-mail feito para parecer que foi enviado pelo chefe do destinatário como um gateway – e causar um prejuízo milionário. O mesmo estudo relata que os hábitos dos funcionários têm sido o principal fator do acesso de dados da empresa por criminosos, seja por meio de violação de dados (29%), como senhas, ou e-mails maliciosos (18%) e phishing (13%), que inclui cliques em links perigosos.

O trabalho remoto criou mais gateways para os hackers invadirem os sistemas da empresa. Essa questão está vinculada ao uso frequente da internet pessoal pelos funcionários e seus dispositivos, além de diferentes plataformas da empresa para comunicação mútua. O vice-presidente de segurança da informação da empresa de tecnologia Zup, Gilmar Esteves disse que: “Com todo mundo viajando para longe por causa dessa pandemia, muitas empresas são obrigadas a promover a segurança nas casas de seus funcionários”.

Sistemas fortes de segurança e antivírus não impedem totalmente as brechas de segurança das empresas, pois ações simples do usuário podem facilitar o acesso de um hacker ao sistema operacional de uma empresa – como disponibilizar senhas e acesso remoto aos computadores. Por esse motivo, os especialistas afirmam que é importante conscientizar os funcionários sobre a segurança na Internet por meio de treinamentos empresariais divertidos e práticos.

Dentre os prejuízos que as companhias têm em caso de ransomware estão a reinicialização de seu sistema de segurança e dados roubados, além de downtime ou paralisação de operações para resolução do problema.

Entre as razões pelas quais os funcionários costumam ser a porta de entrada para ciberataques, estão a legitimidade aparente do email (54%), a suspeita de que ela foi enviada por um superior (52%) ou achar que o conteúdo veio de uma marca ou pessoa confiável (38%). Isso vale para e-mails questionáveis ​​com links e mensagens em fóruns da empresa de pessoas que se apresentam como especialistas internos de TI e solicitam senhas de dispositivos da empresa.


(Foto: Ilustração de cibersegurança. Reprodução/ESR)


A seguir confira algumas dicas que podem te ajudar a diminuir a vulnerabilidade contra ciberataques:

  1. Suspeite de e-mails e mensagens incomuns ou muito tentadores

Por mais que o e-mail ou a mensagem pareça ter sido enviado pelos seus superiores, suspeite de links ou arquivos enviados que se que desviem de seu comportamento normal de trabalho. Ou, se uma oferta muito atraente chegar à sua caixa de email, tome cuidado. Sempre verifique se a pessoa estava trabalhando no momento em que enviou o e-mail ou verifique se é a pessoa que lhe enviou a mensagem por outro meio de comunicação, como uma ligação.

  1. Separe o que é da empresa e o que é pessoal

Evite utilizar computadores do trabalho para resolver problemas pessoais e não utilize o e-mail da sua empresa para criar contas em sites alheios ao seu trabalho profissional. Além disso, não envie documentos e outros dados confidenciais da empresa para seu e-mail ou plataformas pessoais.

  1. Não se conecte em redes públicas para trabalhar ou fazer transações

Evite usar redes públicas de internet, como de lanchonetes e aeroportos, para resolver questões de trabalho e, mais ainda para acessar plataformas da empresa. Mesmo que a rede pareça ser de um lugar de confiança, um hacker pode criar uma rede com a mesma identidade para roubar os dados acessados a partir dela.

  1. Atualize sempre o sistema operacional

Atualizar os sistemas operacionais frequentemente corrige falhas na cibersegurança que os desenvolvedores vão descobrindo ao longo do tempo. Portanto, principalmente em máquinas com informações confidenciais, sempre cheque se está utilizando a versão mais atual do sistema.

  1. Mantenha suas senhas protegidas

Utilize senhas mais difíceis para acessar plataformas da empresa e quando aceito, com caracteres especiais. Modifique-as regularmente. Um ponto importante também é não repetir as senhas que você usa para contas pessoais.

 

Foto destaque: Ilustração de cibersegurança. Reprodução/DNK

Construtoras de baixa renda voltam a se interessar por programa Minha Casa Minha Vida

O aumento e a manutenção de limites atrativos entre as construtoras populares listadas na Bolsa de Valores, a partir de agora, terá que passar pelas novas regras, a serem anunciadas pelo Governo, do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) modificado.

Até perder força nos últimos governos, o MCMV era uma importante fonte de renda para as empresas que atuavam nessa área. Tanto que os gestores da MRV, Tenda e Direcional expressaram boas ideias quanto ao novo modelo a ser implantado.

O diretor-presidente da MRV, Rafael Menin relatou que o que se espera neste setor é a reforma do teto de atendimento a prédios populares. Segundo ele, este seria um “vento de cauda na recuperação operacional da companhia” ameaçando restaurar pontos históricos perdidos de 2021 até agora.

Já o co-CEO da MRV, Eduardo Fischer, disse que aposta nas questões relacionadas ao MCMV ainda este mês, ao mesmo tempo em que Rodrigo Osmo, CEO da Tenda, espera apresentar novos parâmetros para o programa em junho.


(Foto: Folheto do MCMV. Reprodução/Divulgação/Gov.br)


O Santander destacou em relatórios, que o governo acaba de anunciar os novos membros do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço do FGTS, o que deve acelerar, pela parte do Ministério das Cidades, a mostra de propostas para aprimorar os limites de acessibilidade do programa Minha Casa Minha Vida.

Esse pacote será votado na próxima reunião do conselho, no dia 7 de junho, segundo analistas, com medidas que podem “levar à aceleração das vendas acima dos índices de oferta e/ou permitir que o bruto das empresas fique ainda mais próximo dos níveis pré-pandêmicos.”

Entre os pontos mais importantes aguardados, para Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Melon, está o aumento do número de famílias atendidas pelo MCMV, que comprovem renda de até R$ 2.600 mensais, o que aumenta o número de subsídios máximos.

Outra coisa que se espera são os preços máximos mais altos nas unidades incluídas no MCMV.

A determinação do governo em salvar um de seus símbolos mais importantes que existem, principalmente no segundo mandato de Lula, pode facilitar a continuidade desse programa. “O governo está muito alinhado com o pensamento do setor”, disse Fischer.

Foto destaque: Construção do programa MCMV. Reprodução/Divulgação/gov.br

 

Escândalo de esquema de apostas no futebol brasileiro repercute internacionalmente

Segundo o g1, veículos de Imprensa de ao menos nove países diferentes noticiaram o esquema de manipulação de jogos do Campeonato Brasileiro das séries A e B e também dos campeonatos regionais. O tema repercutiu internacionalmente depois do Ministério Público de Goiás tomar conhecimento dos crimes por conta de uma denúncia de Hugo Jorge Bravo, que é presidente do clube Vila Nova.

Veículos de comunicação internacionais de grande alcance, como o site espanhol AS e o jornal americano The Washington Post, noticiaram o escândalo. O esquema de manipulação das partidas também foi noticiado em países como França, Alemanha, Itália, Inglaterra, China, Arábia e Grécia.

Em entrevista com o denunciante Hugo Jorge, o The Washington Post disse: “presidente de clube brasileiro que ajudou a desvendar suposto escândalo de manipulação de resultados não se arrepende”. Outros veículos como o PKFoot, da França, também publicaram sobre os times goianos, citando inclusive uma partida entre Goiânia e Goiás em que o jogador Denner Barbosapiorou a derrota do time visitante no primeiro tempo”.


Reportagem do The Washington Post (Foto: Reprodução/The Washington Post/G1)


Já o site especializado em futebol, AS, destacou que “a máfia do jogo abala o Brasil”. Na matéria é falado que “vários jogadores da primeira e segunda divisão do futebol brasileiro têm colaborado para que várias apostas sejam realizadas em suas partidas”.


Reportagem do site AS (Foto: Reprodução/AS/G1)


Esquema de manipulação

O caso de manipulação de partidas de futebol brasileiro que envolvem os próprios jogadores está em apuração pelo MP de Goiás. Partidas das Séries A e B do Brasileirão de 2022 estão sob as investigações, como também os jogos dos estaduais deste ano. A Polícia Federal brasileira também investigará o caso, conforme afirmou o ministro da Justiça Flávio Dino no último dia 10.

As desconfianças se iniciaram no fim de 2022, por conta do jogador do Vila Nova-GO, Romário, ter aceitado uma proposta de R$ 150 mil para realizar um pênalti na partida contra o Sport, na série B do Brasileirão.

O jogador recebeu um adiantamento de R$ 10 mil e ficou de receber o restante somente depois da partida, com o pênalti realizado. Hugo Jorge Bravo, autor da denúncia e também policial militar, estava como Presidente do Vila Nova na época e investigou o caso, levando posteriormente as provas para o MP de Goiás.

Nos demais casos sob investigação, estão pagamentos em dinheiro para jogadores que aceitassem fraudar lances durante a partida, como punições para cartões amarelos, vermelhos e até mesmo pênaltis.

O apostador Bruno Lopez de Moura foi detido na primeira fase da investigação do MP e é visto como líder da quadrilha no esquema de manipulação dos jogos. As casas de apostas assim como os clubes estão sendo tratados como vítimas de toda a situação.

Até agora, o MP de Goiás está pedindo a condenação de todo o grupo envolvido no esquema, e também a devolução de R$ 2 milhões aos cofres públicos, por danos morais coletivos.

Pelo menos 20 jogos estão sendo investigados pelo MP. Ao todo, 16 pessoas se tornaram réus no caso, entre apostadores e jogadores. Entre eles estão:

Jogadores:

Eduardo Bauermann (Santos)
Gabriel Tota (Ypiranga-RS)
Victor Ramos (Chapecoense)
Igor Cariús (Sport)
Paulo Miranda (Náutico)
Fernando Neto (São Bernardo)
Matheus Gomes (Sergipe)

Apostadores:

Bruno Lopez de Moura
Ícaro Fernando Calixto dos Santos
Luís Felipe Rodrigues de Castro
Victor Yamasaki Fernandes
Zildo Peixoto Neto
Thiago Chambó Andrade
Romário Hugo dos Santos
William de Oliveira Souza
Pedro Gama dos Santos Júnior

 

Foto destaque: Bola e computador em estádio de futebol. Reprodução/MIX ME

Lula já se reuniu 11 vezes com líderes plenos do G7

Pela sétima vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é convidado para participar de encontros onde se reúnem as maiores potências econômicas do mundo. Ele participou de reuniões com 11 líderes internacionais e garantiu presença oficial na cúpula do G7.

Lula se reuniu com líderes como o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; Emmanuel Macron, presidente da França e o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz. Ele também se reuniu com Narendra Modi, líder da Índia, com quem o Brasil estabelece relações mais próximas.

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, também fez parte das reuniões de Lula, com quem o Brasil quer criar uma chamada “Cúpula das Florestas” ao lado da República Democrática do Congo, que pretende reunir países que possuem áreas de florestas tropicais muito extensas.

O presidente brasileiro participou também das reuniões de trabalho do G7, além das reuniões em que os líderes dos dois lados se encontram em particular. Nos encontros de trabalho, os líderes debatem assuntos de interesse do grupo. Nestas reuniões, Lula também ficou ao lado de líderes que não se reuniu particularmente até o momento.

Com “agendas incompatíveis”, Lula e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, ainda não fizeram a reunião bilateral no decorrer na cúpula com os líderes do G7.

O presidente Lula ficou de se reunir com o presidente americano, Joe Biden, porém, de acordo com o governo brasileiro, Biden gostaria de reunir os chefes de estado do Brasil, Índia e Indonésia, contudo as agendas não foram coordenadas ainda.


(Fotos: Lula com Fumio Kishida (Japão), Joe Biden (EUA), António Guterres (ONU), Olaf Scholz (Alemanha), Emmanuel Macron (França) e Justin Trudeau (Canadá). Reprodução: Poder360)


As 11 reuniões com autoridades internacionais, foram com:

– Primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau;

– Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz

– Primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese;

– Presidente da França, Emmanuel Macron;

– Secretário-geral da Onu, António Guterres;

– Primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida;

– Presidente da de Comores, Azali Assoumani;

– Primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi;

– Diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva;

– Presidente da Indonésia, Joko Widodo; e

– Primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh.

A guerra da Ucrânia foi um dos principais assuntos das 11 reuniões particulares de Lula com líderes do G7. Também foram tratados assuntos como preservação ambiental, relações comerciais e reorganização da governança mundial.

Foto destaque: Lula em reunião do G7. Reprodução/Japan Pool/AFP via O Globo.