Em depoimento à Polícia Federal (PF) uma funcionária que atuava no GADH (Gabinete Adjunto de Documentação Histórica) durante a gestão do ex-presidente Bolsonaro, afirmou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu em mãos, o segundo kit de joias enviado pelo governo da Arábia Saudita. Os kits entraram ilegalmente no país. A informação foi obtida com exclusividade pelo jornal Estadão.

Desde que o escândalo das joias foi divulgado pelo Estadão, em março, Michelle Bolsonaro vinha negando ter conhecimento sobre as joias presenteadas pelo governo árabe. O depoimento da servidora, porém, contradiz o que Michelle alega. A ex-primeira-dama não se posicionou sobre tal revelação até o momento.

O gabinete, onde a testemunha trabalhava, é um departamento conhecido por presta serviço ao gabinete pessoal da presidência da república e é também responsável pela recepção e triagem de presentes oficiais. Segundo o Estadão, o conjunto de joias, foi entregue a Michelle no dia 29 de novembro do ano passado, no Palácio da Alvorada, e conferido pessoalmente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

_{Kit de joias. (Foto: Reprodução/Globo)}

O kit chegou ao Brasil pela comitiva do ministro de Minas e Energias (MME), Bento Albuquerque, e entrou ilegalmente no país, burlando as leis da Receita Federal. O kit de joias continha uma caneta, um anel, par de abotoaduras, um rosário e um relógio da marca Chopard (avaliado em R$ 800 mil) todos eles cravejado de diamantes.

À PF, o Departamento de Documentação Histórica informou que quando o kit foi despachado para o Alvorada, chegou a ser estimado em US$ 500 mil, aproximadamente R$ 2,5 milhões.

A servidora relatou também que, no final de 2021, foi aberto um processo no SEI (Sistema Eletrônico de Informações) informando que o ministério de Minas e Energia (MME) enviaria um presente ao ex-presidente e que seria um “cavalo de ouro”. De acordo com a servidora, ainda não havia nenhuma menção a qualquer conjunto de joias naquela época.

A comitiva do MME trouxe uma estátua de cavalo de ouro, mas também foi revelado durante as abordagens dos auditores da Receita Federal que a comitiva também trazia duas caixas e presentes avaliadas em R$ 18 milhões, quando somadas.

Foto destaque: Michelle Bolsonaro. Reprodução/Metro 1

Foi divulgado nesta quarta-feira (19) as avaliações do atual governo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é avaliado como positivo por 36% dos entrevistados, conforme o estudo feito pela Genial/Quaest.

Outros 29% dos entrevistados dizem que administração de Lula é regular, e outros 29% consideram a administração do presidente negativa. 6% não respondeu ou não sabe.

Em fevereiro, na primeira avaliação, 40% acham positivo, 24% acham regular e 20% negativo, não sabe ou não respondeu eram 6%.

_{Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Reprodução/Governo Federal)}

No total, foram ouvidas 2.015 pessoas, entre os dias 13 e 16 de abril. A margem de erro da pesquisa é de 2.2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A maior avaliação positiva é na região Nordeste. Com 53% de aprovação. A menor porcentagem, é na região Sul com 27%, região Sudeste são 30% e regiões Norte e Centro-Oeste são 33%.

Em fevereiro, no Nordeste eram 62% e no Sul e Sudeste 34% e no Norte e Centro-Oeste 32%.

Já para o público feminino, no cenário atual (abril) o governo é avaliado positivo por 38% e para o masculino é avaliado em 33%.

Para pessoas entre 16 e 34 anos a terceira administração do presidente é positiva para 31%, para entrevistados entre 35 e 59 a avaliação é de 38%. Para 60 anos ou mais ficam em 39%.

Na primeira pesquisa (fevereiro) a distribuição era: 16 e 34 anos: 38%, 35 e 59 anos: 42%, 60 anos ou mais 41%.

Metodologia

Entre os dias 13 e 16 de abril, foram ouvidas 2.015 pessoas pessoalmente por meio de um questionário estruturado. A margem de erro apresentada foi de 2.2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Para amostragem, foram sorteados 120 municípios no primeiro estágio, por meio do método de probabilidade proporcional ao tamanho. Sendo assim, com base na população maior de 16 anos.

Foram sorteados setores censitários, no segundo estágio, a partir do tamanho da população por setor.

E no terceiro e última estágio, foi definido o número fixo de habitantes a serem entrevistados em cada setor, conforme faixa etária, sexo, renda familiar, grau de instrução, região e população economicamente ativa.

Foto destaque: Presidente Lula. Reprodução/Gazeta do povo.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, irão discutir em Nova York, EUA, na próxima semana a negociação de exportação de fertilizantes e grãos no Mar Negro da Ucrânia, faltando apenas algumas semanas antes de expirar o pacto, a não ser que as demandas russas em relação ás suas próprias exportações sejam atendidas.

O ministro deve comandar duas reuniões do Conselho de Segurança da ONU enquanto a Rússia ocupa a presidência do órgão de 15 membros em abril. Já Vassily Nebenzia, embaixador russo da ONU, disse que o ministro Lavrov e a maior parte de sua delegação irão receber vistos dos Estados Unidos para a viagem a Nova York.

Nebenzia afirmou que também se encontrará com Antonio Guterres. A Rússia advertiu que a concepção para a negociação que permite a exportação segura em tempos de conflitos de fertilizantes e grãos dos portos ucranianos do Mar Negro após o dia 18 de maio “não são tão boas”

_{Navios aguardam inspeção sob a Iniciativa de Grãos do Mar Negro. (Foto: Reprodução/Reuters)}

“Claro, ele falará sobre isso durante sua reunião bilateral (com Guterres)”, disse o embaixador a jornalistas. “Nada está se avançando, esforços estão sendo feitos, mas infelizmente são infrutíferos para nós.”  Afirmou o embaixador se referindo às tentativas da ONU de ajudar a facilitar as próprias exportações.

A negociação foi mediado pela Turquia e pelas Nações Unidas em julho do ano passado para ajudar a combater uma crise alimentar mundial, que de acordo com autoridades da ONU, só piorou após a invasão da Ucrânia, conflito esse sendo considerado o mais mortal desde a Segunda Guerra Mundial.

O acordo foi prorrogado em novembro, e em março deste ano, a Rússia só renovou o acordo por pelo menos 60 dias. Menos da metade do período pretendido. Rússia disse que só será considerado uma nova prorrogação se houver várias demandas em relação às suas próprias exportações forem atendidas.

Foto destaque: Rússia. Reprodução/Submarino.

Nesta terça-feira (18) o Hospital ChangFeng, em FengTai, oeste de Pequim, pegou fogo. Segundo o Beijing Daily, jornal oficial da capital chinesa, o incêndio deixou 21 pessoas mortas. Ainda de acordo com o jornal chinês, o fogo teria começado na ala leste da área de internação do hospital. Na ala estavam 71 pessoas, que foram retiradas do local. Outras 21 tiveram ferimentos graves e morreram.

O alerta sobre as chamas foi dado por volta das 13h horário local (0h no horário de Brasília) O incêndio durou menos de uma hora. O fogo foi controlado as 13h33 (horário local) após a chegada dos socorristas ao local.

Apesar das chamas terem sido controladas em meia hora, a operação de resgate durou cerca de duas horas.

Moradores do bairro de Fengtai relataram ter visto funcionários e pacientes do hospital escalando janelas e se equilibrando na parte externa de aparelhos de ar-condicionado para fugir do incêndio enquanto outras pessoas improvisavam lençóis como corda para escapar do local. E em relatos, alguns chegaram a pular das janelas.

_{Momento em que os pacientes tentam escapar do incêndio. (Reprodução/Twitter)}

“É trágico. Posso ver o acidente da janela da minha casa. Muitas pessoas estavam em cima do aparelho de ar condicionado ao meio-dia e algumas até pularam”, afirmou um internauta do Weibo, rede social chinesa.

De acordo com a CNN, Essa tragédia levou as autoridades a demolir grandes faixas de edifícios considerados ilegais ou inseguros em Fengtai e forçou milhares de trabalhadores migrantes a deixarem suas casas e negócios.

O incêndio em Fengtai superou o número de vítimas de um incêndio em 2017, no distrito de Daxing, no subúrbio ao sul de Pequim, onde um prédio apertado de dois andares pegou fogo e deixou 19 pessoas mortas. Sendo considerado um dos mais letais da capital chinesa.

A causa do incêndio ainda está sendo investigada e ainda não há outras informações sobre o estado das outras 71 pessoas.

Foto destaque: Hospital ChangFeng após o incêndio. Reprodução/India News.

O STF (Supremo Tribunal Federal) começará na próxima semana os julgamentos dos denunciados pela invasão e depredação da sede dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Em despacho assinado na última terça-feira (11) a ministra Rosa Weber, e também presidente do tribunal, atendeu a um pedido do relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes e, marcou a análise das primeiras 100 denúncias para os dias 18 e 24 de abril.

As denúncias serão analisadas no plenário virtual da Corte, onde os ministros inserem seus votos em sistema eletrônico e não haverá deliberação presencial. OS primeiros casos foram apresentadas pela Procuradoria Geral da República (PGR) no inquérito que investiga os executores da vandalização e são assinadas por Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República e coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos.

_{Atos de vandalismo do dia 8 de janeiro (Foto: Reprodução/EBC)}

Se os ministros aceitarem as denúncias, os criminosos se tornarão réus e responderão por seus atos criminosos como:

• Golpe de Estado
• Associação criminosa armada
• Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
• Deterioração de patrimônio tombado
• Dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para as vítimas

De acordo com a acusação, após convocações que circulavam em redes sociais e aplicativos de mensagens, os denunciados se associaram, com o objeto de praticar crimes contra o Estado.

A procuradoria afirma que no dia do ato (8 de janeiro), várias pessoas se uniram com o mesmo propósito “contribuindo uns com os outros para a obra criminosa coletiva comum, tentaram, com emprego de violência e grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos Poderes Constitucionais”. Diz a denúncia da procuradoria.

No geral, Procuradoria Geral da República denunciou mais de 1.300 pessoas por atos golpistas sendo 239 no núcleo dos executores e, 1.150 no núcleo de incitadores e apenas uma pessoa no núcleo do qual é investigada por suposta omissão de agentes públicos.

Foto Destaque: Atos golpistas. Reprodução/Giro Marilia 

Xuxa foi uma das principais celebridades a ir as redes sociais se juntar ao grupo de pessoas que saiu em defesa da criança abusada publicamente pelo líder espiritual Dalai Lama (representante da reencarnação de Buda na terra). Em vídeo, é possível ver o momento em que o líder espiritual, pede para uma criança “chupar” sua língua, em um evento na Índia, o vídeo causou revolta. A apresentadora e cantora pediu a prisão de Dalai Lama.

“Essa cena é umas das piores que eu como mãe, e criança que foi abusada pode ver: a de um abusador”, escreveu Xuxa em seu perfil no Instagram. Xuxa acrescentou que viu o vídeo todo e “o desconforto dessa criança ao ser não abraçada e sim quase enforcada”.

_{Xuxa. (Reprodução/Instagram)}

O líder espiritual de 87 anos se pronunciou após o vídeo viralizar nas redes sociais, Divulgado  na última segunda-feira (10) o escritório do Dalai Lama afirmou em comunicado “que deseja se desculpar com o menino e sua família, bem como com seus muitos amigos em todo o mundo, pela dor que suas palavras podem ter causado”, e diz “lamentar” sobre ocorrido.

“Sua Santidade costuma provocar as pessoas que conhece de maneira inocente e divertida, mesmo em público e diante das câmeras”, diz o comunicado segundo a CNN.

O evento em questão ocorreu em fevereiro em Dharamshala, no Norte da Índia, o vídeo só se tornou viral em abril, com muitas pessoas criticando a atitude do líder espiritual.

No vídeo, a criança pode ser vista se aproximando do líder espiritual e ex-chefe do Estado Tibete antes de perguntar: “Posso te abraçar?” e em seguida é possível ver o líder insistindo na aproximação do garotinho.  

A identificação do menino é desconhecida. O menino estava em um evento com a M3M Foundation, parceiro filantrópico da imobiliária indiana M3M Group, com sede em Dharamshala, onde o líder vive em retiro permanente.

Foto Destaque: Xuxa Meneghel. Reprodução/UOL.

A médica veterinária Jeanne Paolini e a personal trainer Kátyna Baía, presas em Frankfurt, na Alemanha no dia 5 de março após terem suas bagagens trocadas por malas com droga, saíram da prisão nesta terça (11), de acordo com Lorena Baía, irmã de Kátyna. O Ministério Público da Alemanha autorizou a liberação do casal.

Segundo advogada de defesas das brasileiras, Chayane Kuss de Souza, as duas foram inocentadas e não precisaram esperar nenhum trâmite processual.

“Não precisa de chancela do juiz. Elas serão soltas hoje. Na Alemanha funciona assim. A legislação permite que, quando o Ministério Público arquiva o processo, que peça então que sejam liberadas”, explicou Chayane ao g1.

_{Jeanne e Kátyna antes de terem suas malas trocadas. (Foto: Reprodução/Portal IG)}

O consulado do Brasil na Alemanha informou na manhã desta terça que um representante do governo brasileiro foi enviado para o centro de detenção provisória e a advogada das brasileiras estava a caminho.

Conhecido como Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, divulgou uma nota, nesta terça (11), informando que recebeu com satisfação a informação da soltura das brasileiras. A nota divulgada diz que o Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt fez visitas no presídio e manteve contato com familiares e advogados das brasileiras.

Além da Alemanha, o casal planejava conhecer a Bélgica e a República Tcheca. Mas, ao fazer a última conexão (para Berlim) veio a surpresa da troca de bagagens. A prisão do casal na Alemanha motivou uma operação da PF para descobrir o que aconteceu com as bagagens que foram despachadas em Goiânia e nunca chegaram a Alemanha.

Já no Aeroporto de Frankfurt, a polícia alemã apreendeu no bagageiro do avião duas bagagens com 20kg de cocaína cada, as duas malas tinham etiquetas com os nomes de Kátyna e Jeanne. A prisão ocorreu na fila de embarque, sem que ao menos elas pudessem ver as malas.

Foto Destaque: Kátyna Baía e Jeanne Paolini. Reprodução/Instagram

As últimas palavras que a cantora Clara Nunes ouviu foram ditadas pelo anestesista Américo Autran Filho, o anestesista disse “Tenha sonhos coloridos”, enquanto Américo administrava o sedativo no corpo de Clara, antes de uma operação na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Durante a cirurgia, 65 minutos após a aplicação do sedativo, a cantora de 40 anos apresentou uma reação atípica e teve uma parada cardíaca. Os médicos responderam com urgência e recuperaram os batimentos cerca de 20 minutos depois, mas infelizmente não conseguiram evitar a tragédia. No auge de seu sucesso, Clara Nunes não morreu na mesa de cirurgia, mas entrou em um estado de coma profundo.

O inesperado ocorreu no sábado de 5 março de 1983, mas a informação só chegou a público na quarta-feira seguinte (9 de março de 1983). Milhares de fãs e amigos compareceram a clínica. Ninguém sabia ao certo o que tinha levado a artista ao hospital, não faltaram boatos sobre a situação de Clara. Em um dos boatos diziam que a cantora teria tentando se matar, outros diziam que teria uma overdose de drogas ou que sofreu complicações devido a um aborto.

_{Caixão com o corpo de Clara Nunes levado da Portela ao cemitério, em 1983 (Foto:Reprodução/Jorge Marinho/Agência O GLOBO}

Quando foi divulgado que Clara tinha se submetido a uma cirurgia para a remoção de varizes, surgiu inúmeras dúvidas: o que teria provocado o coma? De acordo, com a equipe médica, a cantora fora acometida por um choque anafilático causado pela anestesia, sendo classificado como uma “fatalidade”.

Em entrevista ao Fantástico, o cirurgião vascular Antônio Vieira de Melo diz: “Quando eu cheguei no hospital, ela estava brigando com o anestesista porque ele estava insistindo para não colocar tubo na garganta dela. Ela queria dormir, queria anestesia geral”, afirmou Antônio.

Após a aplicação da anestesia geral e no fim da cirurgia, Antônio notou algo estranho

“O sangue dela estava um pouco escuro. Naquela época nós não tínhamos a monitorização que nós temos hoje. Ela estava com taquicardia, frequência muita rápida, igual a uma parada cardíaca… Cheguei a fazer injeção intracardíaca de adrenalina. Ela voltou”, conta o cirurgião.

Depois de 27 dias em coma profundo, no dia 2 de abril de 1983 a cantora foi a óbito. O coma e a morte da cantora causaram uma comoção nacional. Pessoas que acompanharam o cortejo cantou canções como “Conto de areia” e “Deusa de Orixás” em homenagem a Clara.

Foto Destaque: Clara Nunes. Reprodução/Rádio Rondônia.