Nesta quinta-feira (13), o Governo da Ucrânia afirmou que o país recebeu o primeiro lote de bombas de fragmentação vindos dos Estados Unidos. O envio desse armamento por parte do governo norte americano gerou bastante críticas relacionadas até que ponto se buscam a paz no conflito.

Segundo o general da ativa Oleksandr Tarnavskyi, “acabamos de adquiri-los, ainda não os usamos, mas eles podem mudar radicalmente a nossa contraofensiva.”

Ainda não se sabe em que localidade onde a guerra acontece serão utilizadas as bombas. Oleksandr afirmou ainda que a arma é muito poderosa e irão usá-las com sabedoria.

A aprovação por parte do Governo dos Estados Unidos para enviar esse tipo de armamento, não foi muito bem-vista por alguns países, que alegam que no início do conflito quando houve denúncias de que a Rússia usava essas bombas de fragmentação, e que os norte-americanos acusaram os russos de estarem cometendo crime de guerra.

_{Bombas de fragmentação no solo (Foto: reprodução/Twitter/@wcalasanssuecia)}

Países como França, Alemanha, Reino Unido e Canadá foram fortemente contra o envio por parte dos EUA e mesmo com o movimento contrário, Joe Biden autorizou a exportação.

O funcionamento dessas bombas é bem peculiar, elas se abrem assim que são atirados, soltando outras bombas pequenas que explodem ao atingir o seu alvo. Caso não os encontre, elas não irão detonar e ficarão no chão como se fossem minas terrestres, representando perigo aos civis.

As bombas de fragmentação são proibidas em mais de cem países. No ano de 2008 houve um encontro na Organização das Nações Unidas (ONU) afim de debater sobre o uso dessas armas. Ao fim do encontro, houve a assinatura de um tratado, onde os países que o ratificarem, não poderiam usar, nem fabricar o armamento. O Brasil não assinou esse pacto, nem os Estados Unidos, Ucrânia e Rússia.

A Ucrânia garantiu, por meio escrito em contrato com os Estados Unidos, que não usariam em áreas densamente povoadas, e que seriam rastreadas para que quando o conflito terminasse, pudessem identificá-las e assim desarmando elas para que não houvesse perigo para as pessoas.

A Rússia nega que tenha utilizado de bombas de fragmentação no conflito.

Foto destaque: Bomba de fragmentação. Reprodução/Twitter/ @TTsBrasilNews

Nesta quarta-feira (12), a Coreia do Norte confirmou, por meio da Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA – em inglês), uma agência de notícias estatal norte-coreana, que lançou com sucesso o míssil mais moderno de seu arsenal e com alcance a todos os continentes do globo, com exceção da América do Sul. O presidente Kim Jong-Un acompanhou o teste presencialmente, e afirmou que o lançamento do míssil mostra ao mundo que a Coreia do Norte pode se defender das ameaças externas, principalmente dos Estados Unidos.

Segundo o Ministério da Defesa norte-coreano, através da KCNA, o teste é essencial para que o país desenvolva suas armas nucleares, demonstrando força ao mundo e um aviso a seus adversários.

De acordo com fontes do governo, o projétil alcançou cerca de mil quilômetros em apenas quatro segundos e meio. Os dados anunciados pelo exército são parecidos com os que os governos japonês e sul-coreano divulgaram mais cedo.

O lançamento foi detectado, primeiramente, pela Coreia do Sul, na manhã de quarta-feira (12). Percebeu-se que ele estava em direção ao mar da costa do Japão. Logo após o lançamento, o míssil caiu no mar, sem maiores danos.

_{Vídeo do momento em que o projétil é lançado (Reprodução/Instagram/@KFA_Brasil)}

A tecnologia do Hwasong-18, o faz ser considerado uma das armas mais letais, pois uma de suas inovações é o uso de combustível sólido, que propicia um carregamento mais rápido do que em formato líquido. Com isso, é possível pegar os inimigos de surpresa, sem que dê tempo de sofrer algum ataque contrário.

Informações dadas pela KNCA afirmam que o país lançará “ataques mais fortes até que os inimigos da Coreia, principalmente os EUA e os sul-coreanos parem de afrontar o país.”

Na última semana, Kim Yo-jong, irmã do presidente norte-coreano, acusou os Estados Unidos de enviarem submarinos espiões e gerar uma ameaça nuclear ao mundo, o que foi prontamente negado pelos americanos.

Foto destaque: Presidente Kim Jong-un em pronunciamento à nação. Reprodução/Twitter/@CNNBrasil

Na noite do domingo (09), o Comando Central dos Estados Unidos comunicou por meio das redes sociais que o líder do grupo terrorista Estado Islâmico (Isis), Usamah al-Muhajir, foi morto após uma operação feita por drones no lesta da Síria, na região de Aleppo. A nota afirma que o objetivo foi alcançado com sucesso e nenhum civil ficou ferido.

Segundo o comunicado, Usamah al-Muhajir foi morto após um ataque na última sexta-feira (07), no leste da Síria. A operação foi feita com três drones MQ-9 Reaper, que horas antes teriam sido perseguidos por aeronaves russas, que lançaram sinalizadores e voaram bem perto deles. A Rússia mantém tropas que fazem operações no país asiático.

_{Drone utilizado pelos EUA para matar o líder do ISIS (Foto: reprodução/Twitter/@thehill)}

Os drones, após manobras para fugir dos caças russos, foram liberados para matar Al-Muhajir, que no momento do ataque dirigia uma motocicleta, segundo um funcionário do exército dos Estados Unidos, que pediu anonimato.

O comandante estadunidense Michael Kurilla afirma: “Deixamos claro que continuamos comprometidos com a derrota do EI em toda a região.”  Continuando a nota, os Estados Unidos dizem que o Estado Islâmico continua sendo uma ameaça séria na região, apesar das operações empreendidas na região.

_{Comunicado em inglês do exército dos EUA (Foto: reprodução/Twitter/@CENTCOM)}

O que é o ISIS

O ISIS ou Estado Islâmico é um grupo terrorista que interpreta o alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, de forma radical. Eles costumam fazer atrocidades com mulheres e crianças, e matam quem discorda da forma deles de forma brutal. Em seu auge em 2014, eles dominaram todo o Iraque e um terço do território da Síria.

Eles costumam utilizar ataques terroristas para dar visibilidade ao grupo, como no Irã no ano passado, onde 15 pessoas foram mortas após uma bomba em um santuário no sul do país.

Desde 2019, quando houve uma divisão interna, existem três chefes, conhecidos por Califas e que reivindicam a liderança do grupo. Um deles foi morto nessa última operação.

Os Estados Unidos se mantiveram na Síria desde 2018, com cerca de novecentos soldados, em conjunto com o governo local, para lutar contra os militantes do ISIS.

Foto destaque: tropas dos Estados Unidos na Síria. Reprodução/Twitter/@Oglobo

O turista inglês Ivan Dimitrov, que escreveu na parede do Coliseu na Itália, redigiu uma carta de desculpas endereçada ao prefeito de Roma, Itália, onde fica o monumento. O pedido de desculpas foi publicado pelo jornal italiano il Messaggero.

Ivan afirmou que desconhecia que o monumento fosse tão antigo e que só percebeu a gravidade do que tinha feito após a divulgação nas mídias. Ele escreveu os nomes dele e o da namorada, seguido do ano de 2023. “Através destas linhas, gostaria de dirigir minhas mais sentidas e honestas desculpas aos italianos e ao mundo inteiro pelo dano causado a um bem que, de fato, é patrimônio de toda a humanidade”, disse ele em um trecho da carta.

Na Itália, o turista foi indiciado e está sob investigação de depredação de patrimônio público e histórico, podendo ter uma pena, se condenado, de até cinco anos de prisão e uma multa pesada de até quinze mil euros.

_{Turista que depredou o Coliseu em Roma, na Itália (Foto: reprodução/Twitter/@tbaghdadi)}

O Jornal britânico The Guardian publicou que Ivan foi encontrado pela polícia italiana na cidade de Bristol, na Inglaterra, após cinco dias da publicação do vídeo no Youtube, filmado por outro visitante do Coliseu, que após a filmagem se irritou com o ocorrido e xingou o inglês.

Além de Dimitrov, sua namorada também é investigada e pode se tornar ré como cúmplice do namorado, assim noticiou a imprensa italiana.

O advogado do turista que vandalizou o Coliseu, Alexandro Maria Tirelli, afirmou à publicação italiana que seu cliente é o “Protótipo de estrangeiro que acredita, frivolamente que na Itália tudo é permitido”.

O Coliseu é um monumento datado entre os anos de 70 e 80 d.C. e foi construído durante o governo do imperador Vespasiano e inaugurado no de Tito. O local abrigava além das lutas de gladiadores, espetáculos de teatro e caças a animais selvagens, principalmente leões. Sua capacidade final chegava até a noventa mil espectadores. No ano de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas do mundo moderno.

Foto destaque: Coliseu de Roma é uma das sete maravilhas do mundo. Reprodução/Twitter/@Oglobo