O São Paulo fechou nesta segunda-feira (12) a contratação de um novo reforço para a zaga, trata-se de Ruan, revelado pelo Grêmio e que desde 2021 atuava pelo Sassuolo da Itália. Ele chega com contrato de empréstimo por um ano, com opção de compra ao fim do período. Nesta terça-feira (13), ele passará por exames médicos para depois ser anunciado oficialmente pelo Tricolor paulista.

Ruan será o sexto zagueiro no elenco do São Paulo e chega para suprir a lacuna de Diego Costa, vendido para o Krasnodar, da Rússia, recentemente. Ele foi um pedido do treinador argentino Zubeldía.

A carreira de Ruan

Criado nas bases do Novo Hamburgo do Rio Grande do Sul, ele se transferiu ainda nas categorias inferiores para o Grêmio em 2017, por empréstimo, e se profissionalizou em 2019, quando foi contratado em definitivo. Ele atuou na equipe gaúcha até 2021, tendo feito 54 jogos pelo Tricolor Imortal.

Em 2021, ele foi vendido ao futebol italiano, ao Sassuolo, que naquele ano estava na primeira divisão do país. Com a queda do clube para a Série B da Itália na última temporada, alguns jogadores da equipe estão sendo negociados e Ruan teve sua saída facilitada por conta disso. Ele possui contrato com o Sassuolo até junho de 2026.

Ruan tem 25 anos, é destro e no Brasil conquistou dois títulos pelo Grêmio: a Recopa Sul-Americana de 2018 e o Campeonato Gaúcho de 2018 e 2021. Na Itália, seu time caiu para a segunda divisão na última temporada.

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_{O zagueiro disputou 64 partidas pelo Sassuolo (Foto: reprodução/Emmanuele Ciancaglini/Ciancaphoto Studio/Getty Images Embed)}

Fora das oitavas de final da Libertadores

Como o zagueiro ainda vai passar por exames médicos antes de ser anunciado oficialmente pelo São Paulo, ele só deve estrear pelo clube no Campeonato Brasileiro. As inscrições de novos atletas na fase de oitavas de final da Copa Libertadores serão encerradas nesta terça-feira (12), então Ruan só poderá jogar o torneio continental caso o Tricolor Paulista avance de fase.

Sexto zagueiro do elenco

A chegada de Ruan será para preencher a vaga deixada por Diego Costa, vendido recentemente para o Krasnodar, da Rússia. Zubeldía gosta de trabalhar com seis defensores e foi o atleta foi um pedido do treinador argentino. Antes, o São Paulo tentou a contratação de Mauricio Lemos do Atlético Mineiro, mas não conseguiu chegar a um acordo com o atleta.

Agora, o São Paulo conta no elenco para o miolo de zaga com Ferraresi, Matheus Belém, Arboleda, Sabino, Alan Franco e Ruan. O Tricolor paulista segue vivo em três competições, a Copa Libertadores da América, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil.

Foto Destaque: Ruan atuava no Sassuolo antes de vir ao São Paulo (Reprodução/Luca Amedeo Bizzarri/Getty Images Embed)

O Brasil conquistou sua primeira medalha no atletismo nesta sexta-feira (09) com Alison Santos, o Piu, no penúltimo dia dos jogos olímpicos de Paris. Piu chegou em terceiro colocado e garantiu a medalha de bronze. Ele era um dos favoritos da prova, junto do americano Rai Benjamin, que ficou com o ouro, e do norueguês Karsten Warholm, que ficou com a prata.

Alison estava confiante antes da prova, diferentemente da semifinal, onde estava nervoso e acabou não fazendo uma prova tão boa. Agora na final, o brasileiro se superou mais uma vez e chegou na terceira posição, conquistando o bronze para o Brasil.

Bronze decidido no fim

Na raia três, Alison iniciou a prova forte. Rai Benjamin correu muito bem e chegou em primeiro lugar com o tempo de 46,46 segundos, sem recorde mundial. O americano dominou a prova desde o início, sem dar chances aos adversários. A disputa ficou mesmo foi para o segundo lugar, com Alison Santos e Karsten Warholm disputando até o fim a medalha de prata. Piu acabou ficando com o bronze e o norueguês, medalhista de ouro em Tóquio 2021 com o tempo de 47,06 segundos, ficou em segundo lugar.

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_{Piu chegou em colocado nos 400 metros com barreiras (Foto: reprodução/Patrick Smith/Getty Images Embed)}

Recorde da prova

O recorde olímpico e mundial da prova é de Karsten Warholm, que correu os 400 metros com barreiras em 45,94 segundos aos 22 anos na Olimpíada de Tóquio em 2021. Esse recorde se mantém, pois com o tempo de 46,46 do americano Rai Benjamin, ele não conseguiu superar a marca do norueguês.

O recorde pessoal de Alison Santos é de 46,29 segundos, conquistado no Mundial de Atletismo de 2022. Nenhum dos três atletas conseguiu chegar perto do recorde mundial e olímpico esse ano na Olimpíada de Paris.

Terceiro lugar no ranking

Atualmente, Piu é o terceiro do ranking mundial da prova dos 400 metros com barreira e tem sido medalhista nas últimas competições nos últimos anos. Na Olimpíada de Tóquio em 2021, ele conseguiu a medalha de bronze nesta mesma prova. O atual campeão olímpico, o norueguês Karsten Warholm, também se classificou para a final junto do brasileiro e é o atual número um do ranking. Alison havia se machucado e operado o joelho durante a preparação para essa Olimpíada, o que acabou o atrapalhando.

Foto destaque: Piu ficou com o bronze nos 400 metros com barreiras (Reprodução/MARTIN BERNETTI/AFP/Getty Images Embed)

A equipe masculina brasileira do revezamento 4 x 100 metros está fora da disputa pela medalha nos jogos olímpicos de Paris. O time correu nesta sexta-feira (09) e ficou na sexta posição em sua bateria e não conseguiu a classificação para a final nem pelo tempo. Lucas Vilar, Matheus Lima, Lucas Carvalho e Douglas Mendes não obtiveram o índice e fecharam a bateria com o tempo de 3,005 minutos.

Com a eliminação, o Brasil ainda tem chances de medalhas nesta sexta-feira (09) com Alison Santos, o Piu, na prova dos 400 metros com barreira. A prova será a última do dia, às 16h:45, horário de Brasília.

A prova do Brasil na segunda bateria

O Brasil disputava a vaga na final contra as equipes da França, Itália, Nigéria, África do Sul, Bélgica, Índia e Espanha. Os brasileiros, apesar de terem seus tempos constantes entre 44 segundos e 45 segundos, as passagens de bastão não foram bem feitas, com o time chegando em dado momento da bateria ficar em último lugar.

Ao fim da prova, o time deu uma leve melhorada e chegou ao fim na sexta colocação, sem a vaga na final. Restava esperar o resultado da outra bateria para saber se o tempo feito pelos brasileiros serviria para ir até a final, porém a marca brasileira foi apenas a 12ª entre os 16 países que participaram das baterias.

Se classificaram na bateria brasileira as equipes da Itália, África do Sul, Bélgica e os donos da casa, a França, que se classificaram em primeiro na prova.

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_{A final será na tarde deste sábado (10) no Stade de France (Foto: reprodução: Christian Petersen/Getty Images Embed)}

Primeira bateria

A primeira teve Botsuana classificada em primeiro, seguida da Grã-Bretanha, Estados Unidos e o Japão. As outras equipes que participaram, Zâmbia, Alemanha e Polônia, não conseguiram fazer o tempo para irem à final.

Nessa bateria uma cena inusitada. O atleta da equipe de revezamento de Trinidad e Tobago perdeu a sapatilha durante a prova e teve de correr sem o acessório por cerca de 200 metros.

Brasil poderia ter tido reforço

Alison Santos, que correrá a final dos 400 metros com barreira no final da tarde desta sexta-feira (09), poderia ter feito parte do time do revezamento da prova dos 4 por 400 metros, mas optou por se dedicar à sua prova de origem, que tem chances de medalha, e não participou da equipe. Caso o Brasil passasse para a final, Piu poderia reforçar o quarteto.

A final

A final do revezamento masculino do 4×400 metros da Olimpíada de Paris terá a participação das equipes dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, Canadá, África do Sul, Itália, França, Japão e Botsuana, e será disputada na tarde do sábado (10) no Stade de France, em Paris.

Foto destaque: o Brasil não conseguiu classificação no revezamento masculino do 4×400 metros (Reprodução/Christian Petersen/Getty Images Embed)

Não foi como o esperado, mas o corredor dos 400 metros com barreiras, o brasileiro Alison Santos, o Piu, se classificou nesta quarta-feira (07), para a final dos 400 metros com barreiras no Stade de France, com o tempo de 47,95 segundos em Paris. A classificação não foi tranquila, e o brasileiro teve de esperar o resultado das outras séries para saber se estaria na final. Agora, ele segue como um dos favoritos à conquista do ouro nesta sexta-feira (09), junto do norueguês Karsten Warholm e do estadunidense Rai Benjamin.

Os três têm protagonizado uma disputa acirrada neste ciclo olímpico. Na última competição antes dos jogos de Paris 2024, Karsten Warholm ficou na frente, com Benjamin em segundo e Alison em terceiro. O outro brasileiro que disputava uma vaga na final, Matheus Lima, ficou em quarto colocado com 49,61 segundos, na terceira bateria e está fora da final dos 400 metros com barreiras.

A prova de Alison

Na bateria de semifinal de que Alison participou, estava também Karsten Warholm, que ficou em primeiro com o tempo de 47,66 segundos, e a segunda colocação foi do francês Clement Ducos. Somente os dois primeiros se classificavam direto para a final. Piu teve de esperar as outras baterias acontecerem para ter certeza de que se classificaria.

Espera pela classificação

Alison então teve de esperar o resultado das outras baterias para saber se conseguiria a classificação, o que aconteceu após a terceira bateria, onde o outro atleta brasileiro Matheus Lima estava presente. Nessa bateria, Rai Benjamin se classificou com certa tranquilidade em primeiro e os tempos dos outros atletas não foram suficientes para deixar o brasileiro fora da final. Agora, restam a Piu apenas 48 horas para se preparar para a final da prova dos 400 metros com barreira.

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_{Bateria da semifinal em que Alison se classificou para final (Foto: reprodução/MARTIN BERNETTI/AFP/Getty Images Embed)}

Recorde da prova

O recorde da prova é de Karsten Warholm, que correu os 400 metros com barreiras em 45,94 segundos aos 22 anos na Olimpíada de Tóquio em 2021. Ele, aliás, é um dos favoritos, junto de Piu, ao ouro nos jogos olímpicos de Paris. O norueguês nunca conseguiu repetir a marca após o feito e, pelos tempos das semifinais, é possível que esse recorde seja quebrado.

Terceiro lugar no ranking

Atualmente, Piu é o terceiro do ranking mundial da prova dos 400 metros com barreira e tem sido medalhista nas últimas competições nos últimos anos. Na Olimpíada de Tóquio em 2021, ele conseguiu a medalha de bronze nesta mesma prova. O atual campeão olímpico, o norueguês Karsten Warholm, também se classificou para a final junto do brasileiro e é o atual número um do ranking.

A final da prova dos 400 metros com barreiras será nesta sexta-feira (09), às 16h45, horário de Brasília, fechando as provas do atletismo no Stade de France.

Foto Destaque: Alison conseguiu a classificação pelo tempo feito em sua bateria (Reprodução/JEWEL SAMAD/AFP/Getty Images Embed)

Palmeiras e Flamengo fazem nesta quarta-feira (07) o jogo da volta do mata-mata da Copa do Brasil no Allianz Parque, às 20 horas, horário de Brasília. Com transmissão exclusiva do streaming Amazon Prime Video, o clássico decidirá quem vai se classificar para as quartas de final do torneio.

Na primeira partida no Rio de Janeiro, na semana passada, o Flamengo abriu uma boa vantagem ao vencer o Palmeiras por 2 a 0, mostrando superioridade naquela partida. Para este jogo, o Rubro-Negro pode perder por até um gol de diferença que se classificará, e caso perca por dois gols de diferença, a vaga será definida nos pênaltis. Para o Palmeiras se classificar diretamente, precisa de uma vitória por três gols ou mais nesta noite.

Como chega o Palmeiras

O time comandado por Abel Ferreira chega com uma série de resultados negativos: nos últimos quatro jogos, empatou um e perdeu três. Caso seja eliminado da Copa do Brasil uma crise pode se instalar no Palmeiras, aumentando a pressão sobre o treinador e o elenco. Na última semana, membros de uma torcida organizada invadiram o centro de treinamento do time.

Com desfalques confirmados de Estevão e Zé Rafael, que não se recuperaram a tempo de lesões, Abel Ferreira deve levar a campo a seguinte escalação: Weverton; Mayke, Vitor Reis, Gustavo Gómez, Murilo e Caio Paulista; Aníbal Moreno, Raphael Veiga e Felipe Anderson; Rony e Flaco López.

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_{Abel Ferreira está pressionado pelos maus resultados nos últimos jogos (Foto: reprodução/Ruano Carneiro/Getty Images Embed)}

Como chega o Flamengo

O Rubro-Negro chega para esta partida na segunda colocação do Campeonato Brasileiro, após perder no último fim de semana para o São Paulo. Tite tem dois problemas para montar a equipe que deve ir a campo: De La Cruz está fora por conta de um trauma no joelho direito, e Everton Cebolinha, que se recupera de uma lesão muscular e deve iniciar a partida no banco de reservas. 

Nesta partida, Gérson irá homenagear Adílio, jogando com seu nome nas costas da camisa. Adílio faleceu nesta segunda-feira (05) por complicações de um câncer. Ele fez parte do time do Flamengo multicampeão na década de 1980, que conquistou a primeira Libertadores do clube e o único título mundial. 

Com isso, Tite deve mandar o Flamengo a campo com: Matheus Cunha, Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar, Allan, Gerson e Arrascaeta; Luiz Araújo e Pedro. 

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_{Tite terá o desfalque de De La Cruz (Foto: reprodução/Ruano Carneiro/Getty Images Embed)}

Arbitragem

A partida será apitada pelo gaúcho Anderson Daronco, tendo como assistentes o cearense Nailton Junior De Sousa Oliveira e a gaúcha Maira Mastella Moreira. A cabine do VAR será comandada por Wagner Reway e assistido por Johnny Barros De Oliveira. 

Foto Destaque: no primeiro jogo o Flamengo venceu o Palmeiras por 2 a 0 no Maracanã (Reprodução/Ruano Carneiro/Getty Images Embed)

Pela primeira vez na história do treinador Bernardinho à frente da Seleção Brasileira de Vôlei, ele não conseguiu subir ao pódio olímpico. Nesta segunda-feira (06) o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelos Estados Unidos e logo após a partida o técnico deu uma entrevista a Rede Globo e afirmou que ainda não se decidiu se irá continuar ocupando o cargo e comandando o vôlei masculino brasileiro para a disputa da próxima Olimpíada em Los Angeles em 2028.

O treinador de 64 anos afirma que decidirá seu futuro com sua família e, caso não continue no cargo, continuará contribuindo de alguma maneira com a Seleção Brasileira, já que atualmente ele também ocupa o cargo de coordenador de seleções da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). A eliminação também deve ser a despedida de jogadores históricos da Seleção que marcaram época, como Lucão e Bruninho.

O que disse Bernardinho

Bernardinho falou à reportagem da Rede Globo após a derrota para os Estados Unidos por três sets a um e afirmou que a decisão se fica ou não será em conjunto de suas filhas, mas garantiu que mesmo que não continue como treinador, ele estará envolvido de alguma forma no próximo ciclo olímpico. Ele garantiu que não irá se afastar e deixar de contribuir com esses jovens que estão surgindo na Seleção.

Para ter uma renovação consistente para chegar bem na próxima Olimpíada em Los Angeles em 2028, Bernardinho diz que “Precisamos realmente trabalhar muito bem. Existe um equilíbrio, e a consistência que nos falta só pode ser alcançada de um jeito. É estando na arena nesse nível de jogo, nas competições internacionais, contra as principais equipes do mundo. E esse time precisa disso, jogar, rodar” e finalizou reconhecendo que tem que aprender a lidar com esses novos garotos que estão surgindo, pois, segundo ele, não é somente gritando mais ou menos, tem de ter eficiência.

Poucos meses de trabalho

Para a disputa desta Olimpíada, Bernardinho assumiu no final de 2023 o cargo de treinador, no lugar de Renan Dal Zotto que pediu para sair por orientação médica e pressão por resultados, mas somente pôde treinar o time por três meses durante a Liga das Nações deste ano. Com o pouco tempo para desenvolver e colocar sua maneira de jogar ao grupo de jogadores, o Brasil acabou tendo uma péssima campanha no torneio olímpico e acabou sendo eliminado nas quartas-de-final para os Estados Unidos.

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_{O treinador assumiu a culpa pela eliminação precoce da Seleção na Olimpíada (Foto: reprodução: Andrzej Iwanczuk/NurPhoto/Getty Images Embed)}

Principal culpado, segundo o treinador

Bernardinho não fugiu da responsabilidade e colocou na sua conta a eliminação do Brasil na Olimpíada de Paris. Ele afirma que a “Responsabilidade toda minha de não ter dado aos rapazes a condição de aproveitar oportunidades. Eu talvez não conhecesse totalmente o grupo, não soubesse como extrair o melhor. Fico muito triste pelos veteranos, porque sei o quanto eles se doaram para estar aqui” e completou dizendo que está triste tanto pelos mais novos quanto pelos mais velhos, como Lucão e Bruninho, que devem se aposentar da Seleção Brasileira após essa derrota.

Aprendizagem com as derrotas

A avaliação de Bernardinho é de que o vôlei mudou tecnicamente e que hoje em dia não é mais somente força. É preciso que a cultura do vôlei brasileiro melhore e queira aprender com outros países essa nova forma de jogar, assim como no passado o Brasil era a grande potência e as outras equipes aprenderam e desenvolveram sua maneira de jogar observando os brasileiros.

Das quatro seleções classificadas para as semifinais do torneio masculino de vôlei da Olimpíada, três derrotaram o Brasil na última Liga das Nações. Estados Unidos, Itália e Polônia venceram a Seleção Brasileira nas duas competições, mostrando que a tese de Bernardinho possa estar correta.

O treinador dono de duas medalhas de ouro e duas de prata em Olimpíadas, afirma que agora irá refletir sobre os erros e acertos na competição e se caberá a ele ou não o comando da Seleção Masculina de Vôlei do Brasil. Segundo ele, esse gosto amargo de ser eliminado antes das semifinais não o agrada, deixando em aberto o seu futuro no voleibol masculino de seleções.

Foto Destaque: Bernardinho deixa futuro em aberto para o próximo ciclo olímpico (Reprodução/ MAURO PIMENTEL/AFP/Getty Images Embed)

O brasileiro Luiz Maurício da Silva se classificou nesta terça-feira (06) para a final do lançamento do dardo na Olimpíada de Paris com sua melhor marca e quebrou o recorde sul-americano com 85,91 metros. O recorde anterior pertencia a ele mesmo, de 85,57 metros. O outro brasileiro na disputa, Pedro Henrique Rodrigues, foi eliminado na primeira bateria da prova e está fora da competição que classifica os doze melhores atletas.

A final será realizada no dia 08 de agosto, por volta das 15h25, horário de Brasília, no Estádio Olímpico de Paris. Na classificação geral, Luiz Maurício ficou em sexto lugar entre os doze classificados. O primeiro colocado foi o indiano Neeraj Chopra com 89,91 metros.

A prova

Nessa prova do lançamento do dardo os atletas têm direito a três tentativas para alcançar a marca para classificação para a final, que era de 84 metros. O brasileiro Luiz Maurício, em sua primeira tentativa, alcançou 81,62 metros, o que não lhe garantia na final.

Em sua segunda tentativa, o lançamento foi melhor e ele atingiu 83,21 metros. Apenas na última tentativa, Luiz Maurício conseguiu a marca de 85,57 metros, o que lhe garantiu a vaga na final, além de quebrar os recordes brasileiro e sul-americano que pertenciam a ele próprio.

Melhor fase da carreira

Luiz Maurício foi à Olimpíada de Paris vivendo a sua melhor fase na carreira e garantiu a vaga na competição de lançamento de dardo quebrando até então o recorde sul-americano, em junho deste ano, no Troféu Brasil, atingindo o índice exigido pela Confederação de Atletismo. Em Paris, o brasileiro atingiu a melhor marca de sua carreira e está na final da competição.

Após sua classificação, o brasileiro concedeu entrevista à Rede Globo e afirmou que sempre sonhou em competir contra os melhores que estão ali contra ele e que assistia à televisão. Pensando na final, Luiz Maurício afirma que agora é pensar diferente, superar os erros cometidos e ajustar para na final “ir para cima” e tentar a medalha para o Brasil.

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_{Pedro Henrique Rodrigues ficou de fora da final (Foto: reprodução: BEN STANSALL/AFP/Getty Images Embed)}

Outro brasileiro eliminado

A prova contou com outro brasileiro, Pedro Henrique Rodrigues, que estava em outra bateria e acabou sendo eliminado. Pedro, em seu primeiro lançamento, atingiu 76,23 metros, no segundo ele conseguiu melhorar a marca para 79,46, mas mesmo assim abaixo do índice exigido. Na última tentativa, ele não conseguiu melhorar os lançamentos anteriores e, com 75,69 metros, ele se despediu da competição. Apenas doze atletas se classificavam para a final na soma dos resultados das duas baterias.

O que é o lançamento de dardo

Nessa modalidade do atletismo, os competidores arremessam dardos, que são lanças feitas de fibra de vidro ou de metal, o mais longe possível, alinhando no lançamento força, equilíbrio e angulação, exigindo dos atletas bastante técnica e precisão.

Ele é disputado na mesma pista de atletismo onde outras modalidades ocorrem simultaneamente, mas em uma parte específica do Estádio Olímpico. Com uma delimitação curta para o lançamento, de apenas 34,9 metros de comprimento e com largura de quatro metros. Os competidores têm de correr nessa área e, antes da linha demarcada no chão, têm que efetuar o lançamento do dardo. Caso o atleta pise na linha, a sua tentativa é cancelada, considerada como queimada e o atleta perde a vez. Eles têm três tentativas no total para tentar atingir a melhor marca.

A final do lançamento de dardo na Olimpíada de Paris com o brasileiro Luiz Maurício será nesta quinta-feira (08), às 15h25, horário de Brasília.

Foto Destaque: o brasileiro Luiz Maurício da Silva se classifica para a final do Lançamento de Dardo (Reprodução/BEN STANSALL/AFP/Getty Images Embed)