Sobre Matheus R. Silva

Redator do lorena.r7

Estrelas de “Deadpool & Wolverine” querem atuar com Tom Holland em filmes da Marvel

Hugh Jackman e Ryan Reynolds, estrelas de “Deadpool & Wolverine”, querem fazer um filme com Tom Holland (Homem-Aranha). Em entrevista à revista “Entertainment Weekly”, Jackman, que interpreta Logan desde 2000 (X-Men), elogiou o Teioso do UCM: “Tom Holland é incrível… Ele é muito legal. Isso seria ótimo. E ele é jovem. Nós poderíamos provocá-lo. Você sabe, apenas gritar com ele.”

Ryan Reynolds, que teve seu primeiro filme solo como Deadpool em 2016, interpretou o anti-herói pela primeira vez em 2009 (X-Men Origens: Wolverine). O ator também revelou o desejo de atuar com Tom: “Se eu pudesse escolher um, adoraria brincar com o Homem-Aranha… Você não pode machucá-lo! Você pode acertá-lo com toda a força que quiser. Ele se levanta de novo.”

“Deadpool&Wolverine” chegou nesta quarta-feira (24) aos cinemas e, até então, mostrou bom desempenho nos Estados Unidos, sendo 8ª maior bilheteria de pré-estreia da história do país. O filme já arrecadou mais de US$ 100 milhões em todo o mundo.

Retorno de Hugh Jackman

Consolidado no papel de Wolverine, Hugh Jackman volta ao principal personagem de sua carreira após “Logan”, de 2017. Entretanto, é a primeira aparição do herói no Universo Cinematográfico da Marvel, condicionada pela compra da Fox pela Disney em 2019. É a décima vez que Jackman a “Arma X”.

O Deadpool de Ryan Reynolds também tinha seus direitos atrelados a Fox. Agora, o personagem tem sua própria trilogia e conta com retornos de atores conhecidos em seu terceiro filme, surpreendendo o público com uma boa dose de “fan service”. Assim como nos longas anteriores, há diversas referências e easter eggs, além da quebra da quarta parede pelo mercenário tagarela.


Deadpool&Wolverine entrou em cartaz nesta semana (Foto: reprodução/Instagram/@officialwolverine)


Tom Holland

O ator é o Homem-Aranha da Marvel desde 2016, quando participou de “Capitão América: Guerra Civil”. Em entrevista ao “Deadline” em fevereiro deste ano, Tom, que sempre se mostrou alegre em interpretar o “Amigão da vizinhança”, confirmou que voltaria para outro longa da Marvel: “Devo minha vida e carreira a Homem-Aranha… Sempre vou querer fazer mais.” Ao todo, ele soma seis filmes interpretando o herói, inclusive com sua trilogia. Sua última aparição foi em “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, lançado em 2021.

Foto Destaque: Hugh Jackman (esquerda) e Ryan Reynolds (direita) querem atuar com Homem-Aranha de Tom Holland (Foto: reprodução/Instagram/@jimmykimmellive)

Patrocinadora nas Olimpíadas de Paris, LVMH enfrenta instabilidade no mercado

Empresa de luxo e um dos principais patrocinadores das Olimpíadas de Paris, a LVMH, popularmente conhecida pelas lojas “Louis Vuitton” e “Dior”, viu suas ações caírem em 4,66% nesta quarta-feira (24). A queda acompanha e representa o “efeito cascata” no setor de luxo, com a Hermes International SCA apresentando queda de 3% e a Kering de 4%.

Os resultados da LVMH já decepcionam desde o ano passado, quando chegou a apresentar declínio de 20%. No segundo trimestre deste ano, suas vendas registraram aumento de 1%, número abaixo do previsto pelos analistas. Apesar disso, Luca Solca, da Bernstein, aponta que a situação pode ser resolvida:

“A LVMH desacelerou em meio à moderação da demanda por luxo… Isso não deve ser um problema intransponível.”, disse Luca.

Demanda chinesa

Apesar do mercado de luxo ser enxergado como menos suscetível às crises financeiras no mundo, resistindo por mais tempo, a desaceleração do setor é resultado, dentro outros fatores, da queda do consumo na China. Houve declínio de 14% nas vendas da LVMH no mercado asiático (exceto Japão) no segundo trimestre de 2024, representado principalmente pela China. Segunda maior economia global, o país ainda lida com as consequências da pandemia de Covid-19. Inclusive, é um dos principais mercados da LVMH.

Em contramão, o Japão apresentou desempenho oposto, com aumento de vendas em 57% no segundo trimestre em comparação ao mesmo período no ano passado; em 2024, o acumulado no país é de 44%. De acordo com relatório da LVMH, o motivo da crescente são turistas chineses, que aproveitam a desvalorização do iene japonês.


Cidade de Xangai, maior da China, é núcleo financeiro global (Foto: reprodução/Leslin_Liu/Pixabay)


Perspectiva do setor

Além da LVMH, outras marcas com lojas de grife também atravessam momentos de queda. Por exemplo, Burberry, Hugo Boss, Richemont e Swatch Group ficaram abaixo do esperado para o semestre. A Burberry, por exemplo, anunciou que deve comunicar prejuízo operacional no período caso o mercado permaneça como está.

Apesar disso, o CEO da LVMH Bernard Arnault enxerga com otimismo a segunda metade do ano: “Embora permaneça vigilante no contexto atual, o grupo olha o segundo semestre do ano com confiança”, apontou. Investidores também apostam no crescimento, com melhora do cenário na China e Europa.

Foto Destaque: Louis Vuitton é uma das marcas pertencentes à holding francesa (reprodução/Instagram/@louisvuitton)

Ataque cibernético atinge dois órgãos e nove ministérios do Governo Federal

O governo federal brasileiro sofreu um ataque hacker nesta terça-feira (23). Nove ministérios e dois órgãos foram afetados e, em parte, já tiveram recursos reestabelecidos. Ainda não há previsão de quando o problema será totalmente resolvido. Servidores dos ministérios afetados chegaram a receber um e-mail acerca da situação, inclusive com um pedido de alteração de senha nos sites do “Office” e “Gov.br”. 

“…As equipes de TI já estão tratando o incidente para que os serviços sejam restabelecidos o mais breve possível.”, disse Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos em nota à imprensa.

A lista de plataformas prejudicadas pelo vazamento também foi divulgada. Dentre os órgãos, a Casa da Moeda Brasileira e o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) foram atingidos. O Ministério da Fazenda, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, da Igualdade Racial, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, das Mulheres, da Previdência Social, do Desenvolvimento, do Planejamento e Orçamento e dos Povos Indígenas completam a lista.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) acionou a Polícia Federal nesta quarta-feira (24). Ainda que não exista um procedimento em vigor, a PF deve abrir investigação e, no momento, orienta as medidas de segurança que devem ser feitas.

Invasão ao Siafi

O governo federal já havia sofrido outro ataque cibernético em abril, quando o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) foi invadido. Houve uma tentativa de movimentar em torno de R$ 9 milhões pelos criminosos. Em entrevista ao portal “Nexo Jornal”, especialistas apontaram dificuldades do Brasil em lidar com segurança cibernética:

“Para que seja seguro, é preciso uma governança eficiente. Não é sobre software, é sobre conversas”, disse Fabro Steibel, diretor-executivo do ITS Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade).

Órgão gestor do Siafi, o Tesouro Nacional chegou a atualizar suas medidas de segurança. Vale ressaltar que o ataque desta terça-feira (23) foi em cima do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), não havendo relação com o incidente de abril. 


Ataques cibernéticos no Brasil em 2024 apresentam crescente em comparação a 2023 (Foto: reprodução/TheDigitalArtist/Pixabay)


Histórico recente

O Brasil é o principal alvo dos hackers na América do Sul. Foram 357.422 ataques no segundo semestre de 2023, número que revelou aumento de quase 9% em relação ao semestre anterior. Segundo relatório da “Trend Micro” em 2023, o país é o segundo mais suscetível a invasões desse tipo no mundo. Além disso, o número de ataques enfrentados atualmente é o maior desde 2020.

Em 2020, durante a pandemia, o Brasil sofreu seu maior vazamento de dados na história. Dados de 233 milhões de brasileiros foram expostos na internet através do site do Ministério da Saúde. CPF, endereço, nome completo e telefone de usuários cadastrados ficam disponíveis.

Foto Destaque: Governo Federal sofre novo ataque hacker (reprodução/TungArt7/Pixabay)

Robô da CGU, “Alice” possibilita redução de custo em licitação para rodovias

Um robô utilizado pela Controladoria-Geral da União (CGU) reduziu o custo de uma licitação para rodovias em R$ 64,7 milhões, no estado de Santa Catarina. Nomeado “Alice”, a ferramenta é capaz de analisar licitações, contratos e editais através de cruzamento de dados e inteligência artificial.

Em fevereiro, a licitação a respeito da manutenção das rodovias BR-82 e BR-158 foi suspensa. Orçada inicialmente em R$ 284,5 milhões, seu valor diminuiu para R$ 194,1 milhões após análise de Alice e novo edital para licitação; uma queda de 22%. O valor decrescido é resultado principalmente de uma quantificação errada do cimento asfáltico de petróleo que deveria ser comprado.

Alice

Após sua utilização em Santa Catarina, o CGU já anunciou que pretende aproveitar “Alice” em contratos avaliados acima de R$ 10 milhões. A ferramenta foi criada pelo próprio CGU e funciona diariamente analisando compras e contratações públicas. Consequentemente, emite alerta perante qualquer inconsistência encontrada.

“Alice” foi lançada para estados e municípios em maio deste ano. De acordo com o CGU, a técnica consiste em quatro passos: coleta de dados, análise, comunicação de resultados e realização de auditorias, nas quais ela cria tarefas para alertas mais críticos.

“A finalidade da ferramenta é agregar valor à gestão pública com a identificação de possíveis falhas que possam comprometer os objetivos do processo licitatório, como direcionamento para determinada empresa, sobrepreço de produtos e serviços e desnecessidade da contratação pelo órgão.”, aponta a CGU.



“Alice” foi criada pela Controladoria-Geral da União (Foto: reprodução/Jefferson Rudy/Agência Senado/Veja)


Uso da IA no governo

Estudada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a inteligência artificial é utilizada em âmbito governamental visando maior eficiência e rapidez nas tomadas de decisão. Por exemplo, existem ferramentas capazes de identificar fraudes em programas federais, como o Bolsa Família. Dessa forma, recursos públicos podem ser preservados graças ao auxílio da IA. Vale destacar que o uso da inteligência artificial no país ainda não é regulamentado, embora seja um desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e esteja com lei em tramitação.

Foto Destaque: Inteligência Artificial é destaque em “Alice”, robô da CGU (reprodução/geralt/Pixabay)

Elon Musk anuncia que robôs humanoides da Tesla devem ser produzidos para outras empresas em 2026

Elon Musk anunciou nesta segunda-feira (22), através de sua conta no X (antigo Twitter) que a Tesla terá robôs humanoides para uso interno em 2025. O CEO da empresa também apontou uma possível produção da tecnologia para outras empresas a partir de 2026.

Em baixa produção, a Tesla realmente terá alguns humanoides para uso interno no próximo ano e, esperançosamente, uma alta produção para outras empresas em 2026”, disse Musk.

Em abril, o bilionário afirmou que o robô “Optimus” estaria disponível para venda no fim do próximo ano. Produzido pela Tesla e apresentado em 2022, ele seria capaz de cumprir tarefas na fábrica.

Robôs humanoides

A Tesla não é a única empresa a trabalhar com o desenvolvimento de humanoides. A Honda, uma das principais fabricantes de automóveis e motocicletas no mundo, trabalhou por 20 anos com o robô “Asimo”. Apresentado em 2000, ele teve sua última atualização em 2011. Idealizado como doméstico, realizava tarefas simples como abrir portas e garrafas. Chegou ao futebol com Barack Obama – ex-presidente dos Estados Unidos – e dirigir a orquestra sinfônica de Detroit como maestro. A Honda anunciou a aposentadoria do robô em 2022, apesar de continuar com as vendas.

“Atlas”, humanoide da Boston Dynamics, se aposentou neste ano. Anunciado em 2013, é uma das criações mais avançadas da robótica, ainda que não tenha chegado ao mercado consumidor.


Asimo, apresentado em 2000, foi aposentado pela Honda em 2022 (Foto: reprodução/Adam Clark Estes/giz_br/UOL)


Elon Musk

Proprietário da Tesla e cotado como homem mais rico do mundo, Musk já fez promessas ambiciosas anteriormente. Inclusive, possui histórico de não as cumprir. Sua rede de carros autônomos, por exemplo, deveria operar a partir de 2020. Semana passada, anunciou que necessitaria mais tempo devido a uma “importante mudança de design”.

Concentrado na tecnologia de IA nos últimos meses, Musk é fundador da SpaceX e proprietário da rede social “X” desde 2022. Em 2016, cofundou a “Neuralink”, empresa com foco em neurotecnologia através da inteligência artificial. Segundo ele, os humanoides da Tesla devem ajudar na produção de carros e tarefas difíceis, reduzindo a escassez de mão de obra.

Foto destaque: robôs humanoides da Tesla estarão em uso interno ano que vem (reprodução/DeltaWorks/Pixabay)

Vingadores 5 não terá “espaço para 100 mil personagens”, aponta Kevin Feige

Presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, em entrevista ao canal “io9”, anunciou nesta sexta-feira (19) que o próximo filme dos Vingadores não terá todos os heróis das fases quatro e cinco. Segundo o produtor, a quantidade de heróis apresentados desde a fase 4 – com início na série “WandaVision” – torna inviável a participação de todos eles no filme. “… Não haverá espaço para 100 mil personagens nele… Escolhas terão que ser feitas, com certeza. Mas isso não significa que vocês não verão alguém nunca mais.”, apontou Feige.

“Vingadores 5” teve alterações após a condenação do ator Jonathan Majors por violência doméstica. Ele foi escalado para interpretar o vilão do filme: Kang, o Conquistador. Inclusive, já havia realizado aparições no longa “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania“ e na série “Loki”. Com sua demissão, “Vingadores 5” mudou de nome – previamente “Dinastia Kang” – e diminuiu o tempo de tela do vilão.

Novos lançamentos

“Deadpool & Wolverine”, antepenúltimo filme da fase 5, chega na próxima quarta-feira (24) aos cinemas. O filme é estrelado por Ryan Reynolds (Deadpool) e Hugh Jackman, que volta ao papel de Wolverine, após “Logan” (2017). Sua primeira vez interpretando o herói foi em “X-Men”, lançado em 2000.

“Capitão América: Admirável Mundo Novo” e “Thunderbolts” completam a fase 5 nas telonas. Ambos estão programados para lançamento no primeiro semestre de 2025. Novo “Quarteto Fantástico” e “Blade” também devem chegar ano que vem, preparando o terreno para “Vingadores 5” em 2026.


Filme marca o retorno de Hugh Jackman como Wolverine (Foto: reprodução/Instagram/@officialwolverine)


“Deadpool & Wolverine”

Com lançamento na próxima semana, “Deadpool & Wolverine” marca o início da inserção dos “X-Men” no Universo Cinematográfico da Marvel. Em entrevista à revista Entertainment Weekly, Kevin Feige celebrou a possibilidade de dar continuidade à história que teve início em 2000. “Uma experiência incrível de um quarto de um século”.

Apesar de Ryan Reynolds interpretar o anti-herói Deadpool pela terceira vez, o diretor do filme Shawn Levy afirmou em entrevista ao “Screen Rant” que essa não é uma sequência de “Deadpool 2”, lançado em 2018. O elenco também conta com velhos conhecidos do público na franquia “X-Men”: Aaron Stanford (Pyro), Jason Flemyng (Azazel), Kelly Hu (Lady Letal) e Tyler Mane (Dentes de Sabre).

Foto Destaque: “Vingadores 5” deverá ter presença de vários heróis da franquia (Reprodução/Instagram/@Avengers)

Comitê independente afirma que Americanas foi vítima de fraude contábil

O comitê independente das Lojas Americanas confirmou que foi vítima de fraude contábil. A informação foi divulgada nesta terça-feira (16). O fato é referente ao pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023, quarto maior na história do país. As inconsistências contábeis chegaram a R$ 43 bilhões e o valor em caixa da empresa era de R$ 800 milhões.

A fraude contábil divulgada nesta semana seria caracterizada majoritariamente por lançamentos indevidos em contas de fornecedores. O comitê afirmou que eram utilizados contratos fictícios. A Polícia Federal também está conduzindo a investigação sobre o caso desde 2023. Em comunicado, a empresa afirma que “o Conselho de Administração orientou a diretoria da companhia, juntamente com seus advogados, a tomar as providências necessárias para a comunicação às autoridades competentes – Ministério Público Federal, Polícia Federal, Comissão de Valores Mobiliários e demais autoridades -, e a companhia continuará colaborando integralmente com as investigações em curso”.

Escândalo corporativo

A Americanas comunicou um rombo de R$ 25,3 bilhões em 11 de janeiro de 2023. Oito dias depois, entrou com pedido de recuperação judicial na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. O então CEO da empresa Sérgio Rial renunciou ao cargo, assim como o CFO André Covre. Ambos eram recém contratados. A Americanas chegou perder 80% em valor de ações em um único dia, além de R$ 8 bilhões em valor de mercado.

Entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024, 132 lojas foram fechadas em todas as regiões do país e 10.435 funcionários foram demitidos. Em entrevista à Folha em fevereiro, o atual presidente da Americanas, Leonardo Coelho Pereira, afirmou 80 lojas poderiam fechar em 2024.


Crise resultou em fechamento de lojas e demissão de funcionários (Foto: reprodução/Wesley Gonçalves/Terra)


Lojas Americanas

A empresa foi fundada em 1929 pelos americanos John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger. Em visita ao Rio de Janeiro, queriam abrir uma loja com produtos em um preço atrativo para grande parte da população. O primeiro estabelecimento foi inaugurado em Niterói, com o slogan “Nada além de 2 mil réis”. Abriu seu capital em 1940. 

Antes da crise, a empresa era a quinta maior varejista do Brasil em 2022. Apesar de toda questão judicial enfrentada, as ações da Americanas subiram 44% no último mês; 24% nesta semana.

Foto Destaque: Americanas é uma das principais varejistas do país (reprodução/Ueslei Marcelino/Reuters)

Bitcoin é visto com otimismo por Larry Fink, CEO da BlackRock

CEO da BlackRock, – multinacional de investimentos norte-americana – Larry Fink, afirmou em entrevista à CNBC nesta segunda-feira (15), que enxerga futuro no Bitcoin. Ele se considerava um “cético orgulhoso”, mas apontou que tinha uma “visão equivocada” sobre o tema. Para ele, investir em criptos é uma ferramenta para evitar crises econômicas geradas pelos países:

“Você investe quando está mais assustado e acredita que os países estão a degradar a sua moeda por déficits excessivos, e algumas nações estão”, afirmou.

A BlackRock possui em ETF da moeda lançado no início deste ano. Nomeado “iShares Bitcoin Trust”, já atraiu US$ 18 bilhões desde seu início. Dessa forma, é o fundo mais negociado na bolsa de Bitcoin. A empresa também tem a ideia de lançar um ETF para o Ethereum, segunda maior criptomoeda do mundo.

Histórico recente

Lançado em 2008, o Bitcoin é a principal criptomoeda do mundo. Seu valor atual de mercado gira em torno de R$ 353 mil (1 BTC). Teve o maior “boom” da sua história durante a pandemia; de 2020 até 2024, chegou a valorizar 1.800%. Em 2021, atingiu seu pico com R$ 353 mil.

Apesar da estabilidade no último mês, a moeda soma valorização de quase 75% desde janeiro. A alta segue o otimismo em relação à vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos. O ex-presidente é o primeiro candidato a aceitar doações em criptomoedas. Seus apoiadores já doaram US$ 3 milhões no segundo trimestre.


Principal cripto do mundo, Bitcoin foi lançado em 2008 (Foto: reprodução/MichaelWuensch/Pixabay)


No Brasil

O Bitcoin, assim como todas as criptomoedas, possui regulamentação no Brasil perante a Lei 4.401/2021, aprovada em dezembro de 2022. É conhecida como “Lei do Bitcoin” e torna legal o comércio da moeda por qualquer cidadão do país. Entrou em vigor no fim de junho do ano passado. Inclusive, sua declaração no Imposto de Renda é obrigatória. Apesar de não emitir, o Banco Central regula e supervisiona criptos no Brasil desde junho de 2023, após decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Foto Destaque: Larry Fink aponta Bitcoin como maneira de se proteger financeiramente (reprodução/MichaelWuensch/Pixabay)

McDonald’s e parceiros lançam parque industrial na China; investimento é de US$ 206 milhões

O McDonald’s lançou neste mês de julho um parque industrial na cidade de Xiaogan, Província de Hubei, China. A ação é feita de forma conjunta entre a rede de fast-food e quatro investidores: Bimbo QSR, XH Supply Chain, Tyson Foods Inc e Zidan. O investimento feito gira em torno de US$ 206 milhões. Além disso, a base de fornecimento ocupa uma área de 300 mil metros quadrados.

Considerado um “parque inteligente”, o local é capaz de produzir quantidades altíssimas de alimentos – doces, pães e produtos à base de carne – e embalagens. CEO do McDonald’s na China, Phyllis Cheung apontou a importância do negócio (via “Exame”):

“O McDonald ‘s está profundamente enraizado na China há mais de 30 anos, e o parque é um reflexo do nosso desenvolvimento a longo prazo na China… Sem uma estratégia de longo prazo, não temos nenhuma vantagem estrutural na China”.

McDonald”/s na China

O país asiático é o segundo maior mercado da rede, com mais de 6.000 lojas. O investimento feito no parque é fruto de uma política de expansão. Ano passado, o McDonald’s da China anunciou que deseja controlar 10.000 restaurantes até 2028. Entre 2018 e 2023, já foram investidos US$1.652.505.600 pela rede e seus fornecedores, visando aprimorar a produção e sustentabilidade.

O primeiro McDonald’s na China foi inaugurado em 1990. Seu principal concorrente por lá é o KFC, rede de fast-food mais famosa do país. Existem variações locais no cardápio do McDonald’s, buscando refletir a cultura local. Pães fritos e leite de soja no café da manhã são alguns dos produtos fornecidos.


Restaurantes possuem cardápios diferentes para refletir gostos de pessoas do país (Foto: reprodução/andreas160578/Pixabay)


Histórico da franquia

Fundado em 1940, o McDonald’s é uma das redes de fast-food mais famosas no mundo. Está presente em cerca de 100 países. Em ranking da Forbes de 2023, ficou atrás apenas do Starbucks em valor de marca entre os restaurantes. No Brasil, é o fast-food com o maior número de lojas. Abriu seu capital na bolsa em 1965 e, nos últimos cinco anos, registrou aumento de aproximadamente 73%. Também é o segundo maior empregador privado do mundo.

Foto Destaque: uma das franquias mais populares no mundo, McDonald”/s lança parque industrial em Hubei (reprodução/andreas160578/Pixabay)

Dólar fecha segunda-feira com alta de 0,26% e atinge R$ 5,44

O dólar fechou esta segunda-feira (15), em alta. A moeda norte-americana foi cotada em R$ 5,4448, apresentando aumento de 0,26% em comparação a última sexta-feira (12). Além de outros fatores pelos quais a moeda segue em alta nos últimos meses, o mercado também responde ao atentado sofrido por Donald Trump. O ex-presidente dos Estados Unidos é favorito para assumir a Casa Branca nas eleições em novembro.

Dessa forma, existe uma expectativa de maior autonomia econômica por parte das empresas caso Trump seja eleito. Isso deu força às ações na bolsa de Nova York e, consequentemente, ao dólar. Consultor econômico da “Remessa Online”, André Galhardo comentou a relação entre o atentado e a resposta do mercado (via “IstoÉ”)

“O atentado ao presidenciável Donald Trump (Partido Republicado) foi o principal evento que refletiu a valorização do dólar diante de praticamente todas as moedas”.

Retrospecto nos últimos meses

A moeda americana segue acima dos R$ 5,00 desde março deste ano. A alta é resultado, principalmente, do aumento da taxa de juros nos Estados Unidos. O investidor enxerga essa possibilidade com maior segurança. Sendo assim, a oferta do dólar em outros países diminui e seu preço aumenta. Apesar disso, a moeda acumula baixa de 2,61% no mês de julho.

O brasileiro sofre o impacto da alta em seu cotidiano. Alimentos com insumos importados aumentaram seu preço; e como exportar se tornou rentável, a oferta interna diminuiu. Por exemplo, pães, massas e biscoitos foram afetados devido ao preço do trigo importado.


Dólar fechou em R$ 5,44 nesta segunda-feira (15) (Foto: reprodução/geralt/Pixabay)


Ibovespa segue em alta

O indicador mais importante do desempenho médio das ações negociadas no país seguiu crescente. Foi a décima primeira alta de maneira consecutiva, igualando recorde estabelecido entre o fim de 2017 e início de 2018. Ainda que o ganho no mês de julho seja de 4,03%, o Ibovespa acumula perdas de 3,94% em 2024.

A alta momentânea reflete atitudes do governo nas últimas semanas, como o corte de gastos anunciado e o andamento da reforma tributária, aprovada na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (10). O modelo reduziria impostos – parcialmente ou por completo – em cima de diversos alimentos.

Foto Destaque: Dólar e Ibovespa fecham segunda-feira (15), em alta (reprodução/AuraFinance/Pixabay)