A Trilha da Lagoinha, do Parque Chico Mendes, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, voltou a ser liberada aos visitantes na última sexta-feira (23). É considerada o principal percurso da área de preservação ambiental, o local estava fechado devido aos riscos oferecidos pela queda da galeria de águas pluviais, por isso, estava interditada desde 2018.

As interdições feitas pela Fundação Rio-Águas, impedia que os visitantes percorressem a trilha completa, que tem duração de 30 minutos de caminhada e com o nível baixo de dificuldade. O público não podia se aproximar da lagoa que contorna a trilha.

_{Fachada do Parque Chico Mendes, de preservação ambiental e trilhas. (Foto: Reprodução/VejaRio)} 

Para reabrir ao público, o trabalho durou um mês, com a Fundação Rio-Águas e foram realizadas melhorias pontuais no sistema de drenagem, restaurando o trecho que estava danificado.

O vice-prefeito e secretário municipal do Ambiente e Clima, Nilton Caldeira, comenta sobre as obras feitas no local e a importância do parque para a cidade do Rio de Janeiro. “A equipe Rio Águas fez um ótimo trabalho e, a partir dele, estamos devolvendo uma trilha nova em folha para os cariocas e visitantes. O Parque Chico Mendes é uma área de preservação ambiental com muitos atrativos, incluindo as trilhas naturais.”, disse.

Na reinauguração da trilha, participaram cerca de 30 alunos da Escola de Desenvolvimento Infantil Vera Lúcia Martins Costa, no Recreio, e representantes da Associação de Moradores do Recreio (AMOR). Além de ter promovido a plantação de 105 mudas nativas dentro do parque.

A partir de agora, todas as trilhas do Parque Chico Mendes, localizado no endereço Avenida Jarbas de Carvalho, 679, no Recreio de Bandeirantes, estão disponíveis para ser frequentadas e acessadas. A expectativa é que a média de visitantes aumente, atualmente em torno de 7.500 por mês. Antes da pandemia do COVID-19, o parque recebeu 13 mil pessoas visitando por mês.

Foto Destaque: Reprodução/Divulgação

O número de estrangeiros que entraram no Brasil com vistos de turista até agosto deste ano foi o maior do que o dobro de 2021. Foi um aumento de 169% do ano passado para cá, em 2021 foi menos de 600 mil pessoas vindo ao Brasil e este ano, foram mais de 1,6 milhões de turistas.

De acordo com os dados da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) aos quais foram divulgados pela CNN, no total, 1.604.468 de estrangeiros ingressaram no país com vistos de turista de janeiro a agosto de 2022. No ano passado inteiro, foram 596.745 turistas de outros países em território brasileiro.

Diante este cenário e o aumento de visitantes, os gastos no país também estão maiores. De janeiro a maio de 2022, turistas estrangeiros deixaram aproximadamente US$2 bilhões no Brasil, o valor é próximo ao dobro do mesmo período de 2021, US$1.052 bilhão, segundo os dados mais recentes do Banco Central.

_{Turistas no ponto turistico do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor. (Reprodução/Tomaz Silva/Agência Brasil)}

A quantidade de viajantes chegando ao Brasil é visto como uma parte positiva para o setor de turismo, após um período em que ocorreu uma forte queda, provocada pelas restrições de circulação e de entrada no país devido aos dois anos da pandemia de COVID-19.

Além disso, segundo a Embratur, até agosto deste ano os aviões estão voando com ocupação de aproximadamente 81% da capacidade, o que não acontecia desde 2019, antes da pandemia. E a previsão é que os voos internacionais estejam operando com 100% da ocupação ate o fim deste ano.

A rede hoteleira também esta otimista e se prepara para receber o maior número de turistas estrangeiros. De acordo com a Embratur, 124 hotéis estão sendo construídos atualmente com mais de 18 mil quartos novos, em 93 cidades brasileiras. É previsto que sejam investidos nas obras cerca de R$5,3 bilhões até 2026.

Foto Destaque: Aeroporto de Guarulhos (Reprodução/Prefeitura de Guarulhos) 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (20), em Nova York. Biden renovou as acusações contra a Rússia e também citou insegurança alimentar global, mudanças climáticas e combate a doenças.

O líder norte-americano rebateu as ameaças nucleares ao Ocidente que foram feitas recentemente após um pronunciamento televisivo do presidente da Rússia. Putin anunciou que convocará cerca de 300 mil cidadãos de reserva para se juntarem às tropas russas na Ucrânia.

Com isso, Biden disse que Moscou estava fazendo ameaças “irresponsáveis” de uso de armas nucleares e acusou o país de violar os princípios da Carta das Nações Unidas, documento fundados da instituição, ao invadir o território da Ucrânia. “Putin disse que tinha que agir porque a Rússia estava sendo ameaçada, mas ninguém ameaçou a Rússia e ninguém, além da própria Rússia, buscou esse conflito.”, afirmou.

_{Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursando. (Foto: Reprodução/Instagram @joebiden)}

Durante o discurso, Joe Biden pediu a reforma no Conselho de Segurança da ONU, formado por 15 nações e cinco membros permanentes Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França.

Além disso, afirmou que a Rússia desrespeita um dos tópicos fundamentais da carta, que é a parte que impede países-membros de ameaçarem ou usarem a força contra a integridade territorial ou independência política de outras nações. “Um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas invadiu seu vizinho, tentou apagar um Estado soberano do mapa. A Rússia violou descaradamente os princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas”, disse Biden.

Em adição, a Casa Branca anunciou um pacote financeiro de US$2,9 bilhões (aproximadamente R$15 bilhões) para combater a insegurança alimentar no mundo. Segundo o presidente dos EUA, a falta de alimentos é causada pela guerra russa na Ucrânia e pelos efeitos das mudanças climáticas. Ele também culpou a Rússia pelo aumento nos preços dos alimentos exportados pelos países afetados e afirmou que o líder russo usa os bloqueios como desculpa para prejudicar a distribuição global de grãos e fertilizantes.

Foto Destaque: Reprodução/Shannon Stapleton

Nesta quarta-feira (21) quase 230 baleias-piloto foram encontradas encalhadas na costa oeste da Tasmânia, na Austrália, e segundo autoridades do país, metade dos animais pareciam estar mortos. “Um grupo de aproximadamente 230 baleias encalhou perto do Porto de Macquarie”, afirmou o Departamento de Recursos Naturais e Meio Ambiente do estado da Tasmânia, local onde aconteceu a fatalidade. “Parece que metade deles está viva”, acrescentou.

As imagens aéreas estão mostrando uma tragédia ambiental, onde dezenas de baleias estão espalhadas ao longo de um trecho da praia, onde a água do oceano chega em pouca quantidade e onde o mar se encontra com a areia, neste caso, a sobrevivência dos animais fora da água se tornou realidade.

_{Imagem aérea da costa com as baleias encalhadas. (Foto: Reprodução/HANDOUT/AFP/Department of Natural Resources and Environment Tasmania)}

Moradores jogaram cobertores nos cetáceos sobreviventes e, para mantê-las com vida, usaram baldes de água. Eles contam que outras ficaram tentando libertar-se, mas foi sem sucesso. Na área, muitas outras baleias já estavam mortas.

As autoridades anunciaram que especialistas em conservação marinha e funcionários com equipamentos apropriados para resgate de baleias foram até o local e tentaram devolver à água aquelas que estão fortes para sobreviver e retiraram os corpos dos animais mortos para evitar o surgimento de tubarões na região.

_{Baleias encalhadas na Tasmânia cobertas por edredom que voluntários colocaram para protegê-las. (Foto: Reprodução/Australian Broadcasting Corporation/AP)}

Há quase dois anos, a região da Tasmânia foi cenário de outro encalhe em massa, quase 500 baleias-piloto, das quais apenas 100 sobreviveram. O biólogo da vida selvagem, Kris Carlyon, da Agência Ambiental do Governo, sugeriu em entrevista ao jornal local “Mercury” que a causa deste desastre pode ser provocado por grupos que desviam de sua rota e que vão se alimentar próximo da costa e possivelmente ficaram presas na maré baixa.

Além disso, as baleias-piloto são sociáveis, costumam andar em bando e ir até eles quando entram em situações de perigo. Então, uma das teorias é que as baleias ao ouvirem os sinais de socorro, acreditam estar em mar aberto e quando na verdade estão em praias íngremes, como é o caso do encalhamento na Austrália. 

Foto Destaque: Baleias-piloto na Austrália. Reprodução/Andrew Breen/Huon Aquaculture/AP

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participaram do funeral da rainha Elizabeth II nesta segunda-feira (19). Eles chegaram em Londres, na Igreja de Abadia de Westminster, por volta das 6h45 (horário de Brasília), onde o corpo da monarca foi velado por autoridades.

Antes de partir para participar da cerimônia, ao sair da residência oficial do embaixador do Brasil em Londres, Bolsonaro se irritou ao ser questionado pela imprensa se a viagem à Inglaterra para o funeral da monarca poderia influenciar na campanha de reeleição ao Palácio do Planalto.

Ao ser perguntado por duas jornalistas: “Senhor Presidente, essa viagem sua pode influenciar na campanha de alguma forma?”, a seguinte resposta foi “Você acha que eu vim fazer política?”, disse Bolsonaro, “Não vou te responder não, pelo amor de Deus, não tem uma pergunta decente”, logo em seguida, o presidente se retirou e não respondeu mais perguntas. O episódio aconteceu na casa do embaixador do Brasil.

_{Bolsonaro durante funeral em Londres. Reprodução: Twitter}

Antes de ficar contrariado com a pergunta, Jair Bolsonaro, durante entrevista e conversa com apoiadores, introduziu o contexto político-eleitoral brasileiro, comentou sobre a própria presença no funeral da Rainha Elizabeth II. 

Quando questionado sobre a presença na solenidade, Bolsonaro afirmou que “todo mundo vai ter um ponto final.”, além disso, o candidato a reeleição à presidência da república acrescentou que, na hora na hora do juízo final, não vai ter ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para “descondensar uma pessoa e torna-la elegível”. Esta declaração se refere à decisão do STF de anular as condenações do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decorrentes da Operação Lava Jato. 

No domingo (18), Bolsonaro discursou da sacada da residência oficial da embaixada brasileira em Londres para apoiadores e retomou as passeatas feitas em Pernambuco para declarar que acha provável uma vitória no primeiro turno. “A aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno”, afirma. 

A postura do presidente no Reino Unido gerou descontentamento entre diplomatas e críticas de adversários que estão se candidatando a presidência. A Soraya Thronicke, candidata do União Brasil à Presidência, pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proíba Jair Bolsonaro de usar imagens da viagem a Londres em sua campanha eleitoral. 

Foto Destaque: Jair Bolsonaro e Michelle em funeral da Rainha Elizabeth II. Reprodução: AP Photo/Picture Alliance.

Brasileiros que vão para Portugal estudar vem enfrentando dificuldades para viver no país, pois os preços dos aluguéis de casas estão cada vez mais caros e vem sofrendo obstáculos para se manter por lá. Em geral, a subida é de 10% no preço médio do aluguel.

Portugal é o país que recebe o maior número de brasileiros da Europa, isto porque o país oferece benefícios para o Brasil por termos construído uma história com o local. Segundo o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), o número de brasileiros que vivem em Portugal é de 252 mil pessoas, batendo recorde em 2022 e com um acréscimo de mais de 23% em relação ao final de 2021.

_{Portugal é o país europeu que mais recebe brasileiros do continente. (Foto: Reprodução/Clara Angeleas/MinC)}

Na capital, Lisboa, o valor do aluguel do imóvel chegou a €381 (R$2 mil), ocorreu um aumento de 16,8%. Nas outras grandes cidades, como Porto, um quarto para morar passou de €250 (R$1,3 mil), há um ano atrás, para €324 (R$1,7 mil) no mês de setembro. Os dados foram emitidos pelo Portugal Giro nos relatórios do Plano Nacional para Alojamento no Ensino Superior (PNAES).

Um estudante ao procurar por uma moradia pode se deparar com os preços acima da média e até superiores do que foram verificados pelo Observatório do Alojamento Estudantil, em Lisboa o preço em média está €595 (R$3,1 mil) e em Porto, €609 (R$3,2 mil). Este cenário de dificuldade para universitários acharem uma casa para morar acontece, pois, Portugal está recebendo o segundo maior numero de pessoas aprovadas na primeira fase da prova da Universidade do Porto.

O aumento do gasto é reflexo da alta na inflação no continente europeu, que tem apresentado crescimento impulsionado pela guerra na Ucrânia, em julho, chegou em 9,4% de subida na inflação em Portugal na zona do Euro.

A situação para alugar imóveis não atinge apenas estudantes, mas também, quem está no país a trabalho, que estão com despesas que não estavam previstas e com aumento de gastos. E além disso, o pedido dos proprietários de solicitarem o recebimento de aluguéis adiantados também vem sendo um desafio.

Foto Destaque: Reprodução/José Miguel Sangar/Freepik