Sobre Maria Eduarda Reis

Jornalista nas editorias de Celebridades e Notícias no site Lorena R7.

Com chuva forte, Defesa Civil de Petrópolis abre 5 pontos de apoio

Nesta quarta-feira (2), a Defesa Civil de Petrópolis, localizada na região serrana do Rio de Janeiro, abriu cinco pontos de apoio pela região devido ao grande volume de chuva que ocorreu nas últimas 24 horas no município. Autoridades pedem para que os moradores que preferem sair de sua casa, podem ir até os abrigos.

Os pontos de apoio são instalações consideradas seguras para abrigar moradores de aéreas de risco e os que foram anunciados nesta quarta-feira (2) atenderão localidades de Quitandinha, São Sebastião, Vila Felipe, Independência e Chácara Flora.  

Segundo a Defesa Civil de Petrópolis, esses locais atingiram acumulados pluviométricos superiores a 120 milímetros, aumentando o risco geológico de acontecer desastres. A previsão é que a chuva continue nesta quarta-feira (2), com intensidade fraca e moderada de forma intermitente.

A orientação da Defesa Civil é que os moradores que se sentirem inseguros em suas residências por estarem em locais de risco e necessitarem de abrigo, eles pedem para se deslocarem para os locais de apoio que estão disponíveis na cidade.

Os endereços dos pontos de apoio são: Quitandinha (E.M Gov. Marcello Alencar, Rua Amaral Peixoto s/n), Vila Felipe/Chácara Flora (E.M Rubens de Castro Bomtempo, Rua Permínio Schimidt s/n), São Sebastião (E.M Papa João Paulo II, Rua São Sebastião N0625) e Independência (E.M Alto Independência, Rua Leonor Maia 1670). 


Defesa Civil de Petrópolis na tragédia de fevereiro resgatando pessoas vulneráveis. (Foto:Reprodução/Ricardo Cassiano/Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro)


A Cidade Imperial foi palco de uma tragédia em fevereiro deste ano, causando deslizamentos e enchentes de terra causados pelo imenso volume de chuva, houve a morte de 178 pessoas e pessoas desaparecidas. A causa das chuvas é devido a chegada de uma frente fria ao Sudeste e também a falta de preparação dos governos municipais e estaduais para a proteção das pessoas mais vulneráveis que são atingidas pelo temporal.

A região serrana tem um grande histórico de desastres devido às chuvas de verão intensas. Em 1988, 171 pessoas morreram devido as enchentes. Já em 2019 e em 2020, não ocorreram mortes em decorrência dos temporais.

Foto Destaque: Desastre feito pelas chuvas em Petrópolis em fevereiro. (Reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil)

Jojo Todynho confirma flagra de ex-marido e nega ter caído no choro

A apresentadora se pronunciou na tarde desta terça-feira (1) após a coluna Léo Dias para o jornal Metrópoles revelar que a cantora teria flagrado seu ex-marido aos beijos com outra mulher e que teria ficado chocada com a cena e depois chorado. O casal anunciou o fim da relação no sábado (29) e o flagra teria acontecido no mesmo dia em uma boate na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Jojo confirmou pelas suas redes sociais nos Stories que Lucas Souza foi visto com outra mulher no dia, mas negou que caiu no choro diante a cena, como foi dito no flagra que o jornal publicou. Segundo a cantora, a mulher que estava com Lucas tentou provocá-la.

“O Lucas tentou arrumar tumulto comigo na Vitrinni e os seguranças tiraram ele. Ele estava do outro lado do camarote e eu estava de cá. A menina parecia que ia para o show de Barretos, ela estava de bota, beijava o Lucas, olhava para mim como se ela tivesse ganhado prêmio. ‘Amor, isso pra mim não é prêmio nenhum, porque de tantas p*cas que eu já sentei, eu fazia um avião para ir para os Estados Unidos’. Eu não vou ficar chorando por causa de homem”, disse.

“Pra quem estava chorando cedo nos Stories e depois estava na balada parecendo o Stevie Wonder, com óculos na cara, dançando beijando outra, superou rápido. Olhem bem para minha cara. Vou ficar na rua, em balada, chorando por causa de homem? Ah gente, se manca. Eu não tenho problema nenhum em relação ao Lucas, não, e eu espero também que ele não tenha problema comigo, não quero problema. Estou sem paciência”, continuou a vencedora da Fazenda 12.


Jojo Todynho e o militar, Lucas Souza em  casamento que ocorreu em janeiro de 2022. (Foto:Reprodução/Divulgação)


Jojo conta que o Lucas, seu ex-marido, questionou a presença dela no local e ela frisou que ele estava tentando arrumar confusão. “Lucas deu uma cotovelada em meu amigo dentro do banheiro, no Renato, arrumando problema. Estava doidão, virou e falou para minha amiga assim: ‘Tanto lugar para você trazer a Jordana e vocês vieram logo para cá?’. A gente é daqui amor, eu sou do Rio de Janeiro. Quem não é daqui é ele. Se ele estava sofrendo, tinha que ficar no hotel. Foi fazer o que na balada? Estava lá bebendo, zoando, beijando outra… Isso pra mim é indiferente”, declarou. “O que eu sempre falei do Lucas aqui, eu não retiro. É uma pessoa legal, só que não deu certo. Ele vai seguir o baile dele e eu o meu. Estou correndo de problema.”, finalizou a cantora.

O casamento de Jojo Todynho passou por uma crise nas últimas semanas até chegar ao fim no ultimo sábado (29). O militar anunciou por meio das redes sociais e disse que a decisão do rompimento partiu da funkeira. O casal noivou no final de 2021, depois de estarem namorando há 5 meses e em janeiro de 2022, ocorreu o casamento no Rio de Janeiro. 

Foto Destaque: Jojo Todynho e ex-marido, Lucas Souza. (Reprodução/O Fuxico)

Fãs de Kanye West fazem vaquinha para que ele volte a ser bilionário

Fãs do rapper criaram uma vaquinha virtual pedindo doações para o Kanye West. O objetivo era de chegar a um total de US$ 1 bilhão para que o cantor voltasse a ser bilionário, já que Kanye vem entrando num declínio em sua carreira profissional devido a declarações preconceituosas feitas recentemente.

A brincadeira foi feita no site de crowfunding Go Fund Me com o título “Faça Kanye West um bilionário outra vez”, mas a plataforma de vaquinha virtual retirou do ar horas depois.


Reprodução da plataforma com a vaquinha para Kanye West voltar a ser bilionário. (Foto:Reprodução)


Ye, nome em que Kanye é chamado, deixou de ser bilionário após a Adidas anunciar o encerramento de parceria com ele devido a suas falas antissemitas. Na semana passada, a empresa emitiu um comunicado anunciando o término da colaboração com o músico. “A Adidas não tolera antissemitismo ou qualquer outra forma de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça”, disse a Adidas.

Em seu perfil do Instagram, ao retornar para a rede social depois de ter sua conta restringida, West afirmou post que perdeu US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões) em um dia. “Ari Emmanuel. Perdi 2 bilhões de dólares em um dia. E ainda estou vivo. Este é um discurso de amor. Ainda amo você. Deus ainda ama você. O dinheiro não é quem eu sou. As pessoas são quem eu sou”, escreveu no post.



Nos últimos meses, West protagonizou os tabloides e colecionou diversas polêmicas. Durante a recente edição do Paris Fashion Week, Ye usou uma camisa dizendo “White Lives Matter” (Vidas Brancas Impostam), fazendo referência ao movimento “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam) e foi criticado pela postura irônica ao movimento antirracista. Além disso, Kanye ao responder as críticas teve declarações antissemitas, ameaçando o povo judaico.

O cantor também provocou revolta ao dizer em um podcast que George Floyd não morreu asfixiado pela polícia, em seguida a família de Floyd abriu um processo contra Kanye pedindo uma indenização pela declaração. O caso ocorreu em 2020, quando George Floyd foi vítima de violência policial nos EUA e causou muitos protestos antirraciais ao redor do mundo.

O ex-marido da Kim Kardashian teria perdido grande parte da sua fortuna nos últimos dias, mas ainda assim, seria milionário. É estimado que ele teria US$ 2 bilhões há algumas semanas atrás e agora, ele estaria com “apenas” US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões).

Foto Destaque: Foto do rapper Kanye West. (Reprodução/Charles Platiau/Reuters) 

Imprensa internacional repercute vitória de Lula

A imprensa internacional reagiu com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais do Brasil, que ocorreu no domingo (30). O candidato que estava concorrendo era Jair Bolsonaro (PL), em que estava disputando para a reeleição. Além disso, líderes mundiais de grandes países se pronunciaram sobre também.

Jornais de diversas partes do mundo falaram pontos como a polarização e a democratização. O retorno do ex-presidente ao poder foi estampado nas primeiras páginas em notícias, manchetes, sites, portais e tabloides.

A revista norte-americana Time, colocou como o título da matéria “Lula vence por pouco a eleição de alto risco do Brasil, acabando com a presidência de extrema direita de Bolsonaro”, e em seguida, fala sobre o petista sendo eleito.


Manchete da revista Time, nos Estados Unidos. (Foto Reprodução: Time)


O jornal inglês The Guardian colocou na manchete a vitória de Lula (PT) “Lula encena retorno surpreendente para derrotar Bolsonaro de extrema-direita nas eleições brasileiras”, na notícia o veículo considerou “a mais importante eleição em décadas” e publicou que o presidente eleito recuperou a liderança do país e “prometeu reunificar o país”.


Manchete do jornal The Guardian, no Reino Unido. (Foto Reprodução: The Guardian)


O Le Monde, jornal francês, ressaltou o duelo entre presidentes que terminou com a vitória do Lula contra Bolsonaro, com disputa acirrada. O veículo pontou que a disputa eleitoral foi marcada por acusações da campanha de Lula sobre o uso da polícia para obstruir a votação em regiões favoráveis ao presidente eleito. 


Manchete do jornal Le Monde, na França. (Foto Reprodução: Le Monde)


Para o The New York Times, a eleição de Lula (PT) representou uma rejeição “pungente” ao movimento de extrema direita de Jair Bolsonaro (PL), na manchete veio “Brasil elege Lula, ex-líder de esquerda, em repreensão a Bolsonaro”. O jornal norte-americano ainda destacou as medidas que Lula prometeu adotar para proteger a Amazônia, em detrimento de Bolsonaro, que “destruiu agências de proteção à floresta”.


Manchete do jornal estadunidense, The New York Times. (Foto Reprodução: The New York Times)


A britânica emissora BBC questionou “O esquerdista Luiz Inácio Lula da Silva disse que iria ‘melhorar a vida das pessoas’ em todo o Brasil – mas o que exatamente isso significa?”. Em resposta a rede listou algumas promessas de Lula em cinco eixos: salários e impostos, serviços públicos e desemprego, jovens, insegurança alimentar e pobreza. Além disso, a BBC citou o apoio de Simone Tebet (MDB), candidata à presidência no primeiro turno, para melhorar a diferença salarial de homens e mulheres no Brasil.


Matéria da BBC do Reino Unido sobre os planos do Lula para o Brasil. (Foto Reprodução: BBC)


O El País pontuou que Lula ganha as eleições em um Brasil dividido e para o jornal espanhol, “a derrota de Bolsonaro contém uma valiosa lição sobre como proteger a democracia”. 


Manchete do jornal espanhol, El País. (Foto Reprodução: El Pais)


“Lula é eleito o novo presidente do Brasil, mas o que faz Bolsonaro?”, questiona a manchete do jornal Suddeutsche Zeitung. “A preocupação é grande, pois ele pode não reconhecer as eleições”, diz o jornal alemão diante a vitória apertada.

O The Washington Post, veículo norte-americano, destaca que será o terceiro mandato de Lula (PT), que governou o país entre 2003 e 2010 e que agora derrotou “o presidente trumpiano do Brasil em um notável retorno politico cerca de três anos depois que ele saiu da cela de prisão”.

Em Portugal, o jornal Público falou sobre o discurso de Lula após vitória e destacou o combate à fome e o combate às mudanças climáticas.

Líderes mundiais de países como Estados Unidos, França, Colômbia, Argentina, México, Chile, Espanha e Portugal se manifestaram pelas redes sociais com imagens e palavras de saudações parabenizando Lula.

Foto Destaque: Lula (PT) votando neste domingo (30). (Reprodução/Brazil News)

Dilma relembra impeachment após eleição: ‘Eu disse que voltaríamos’

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) votou no domingo (30), dia do 2º turno das eleições presidenciais. A petista votou na região da Pampulha, em Belo Horizonte (MG) ao lado de deputados do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais e após sair da seção eleitoral, ela conversou brevemente com jornalistas, recordou o impeachment de 2016 e se mostrou confiante com a vitória do ex-presidente Lula Inácio da Silva (PT).

Dilma relembrou o processo do impeachment que a tirou da presidência em 2016, o chamando de “ilegal e fraudulento” e adicionou que a vitória de Lula iria encerrar esse processo, além de dizer que está na hora do PT voltar à Presidência.

“Eu tenho uma grande expectativa de vitória. Quando eu saí do Palácio do Planalto, por causa daquele impeachment absolutamente ilegal e fraudulento, eu disse que nós voltaríamos. Para mim, hoje é o dia que chegou esse momento de nós voltarmos, até por que nós temos que reconstruir o Brasil”, afirma a ex-presidente.

Nas redes sociais, internautas resgataram tweet feito, em 2016,  pela ex-presidente após a decisão de impeachment do Senado em seu perfil no Twitter, dizendo sobre a volta do partido para a presidência, assim como, os aliados e a apoiaram e denunciaram que há seis anos teria sido um golpe de Estado.



Além disso, durante a conversa, Dilma apoiou a pacificação e união do país em torno de um projeto para garantir o desenvolvimento. “É muito difícil desenvolver um país sem que todo o povo esteja unido em torno de um projeto”, disse.

E também afirmou que a especialidade de seu partido é ganhar as eleições no segundo turno. Para ela, as eleições de 2018 foram diferentes porque Lula não estava concorrendo. “As duas eleições do Lula e as minhas duas eleições, nós nunca ganhamos no primeiro turno, nós sempre quase chegamos. Mas a gente sempre ganhou no segundo turno”, afirma ela.

Ao chegar para votar, a ex-presidente foi recebida por um grande número de apoiadores do PT sendo aplaudida ao descer do carro. Um pequeno grupo de eleitores de Jair Bolsonaro (PT) vaiaram a Dilma e gritaram apoio ao ex-presidente.

Em seguida, a petista seguiu para São Paulo, usando o vestido vermelho em que saiu do Palácio da Alvorada em 2016, e esteve ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na apuração das urnas. Após o candidato ser eleito, ela o acompanhou na comemoração que ocorreu na Avenida Paulista no domingo (30).

Foto Destaque: Dilma Rousseff em um evento em Paris em março de 2020. (Reprodução/Charles Platiau/Reuters)

Secretaria Nacional de Justiça nega ter recebido denúncias de Damares Alves sobre abuso infantil

A Secretaria Nacional de Justiça informou ao Itamaraty nesta quarta-feira (26) que não recebeu nenhuma informação sobre o caso de abuso e tráfico infantil na Ilha de Marajó que foi denunciado pela ex-ministra Damares Alves.

Segundo informações da jornalista Andréia Sadi, do portal g1, o Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conatrap) fez uma solicitação ao Itamaraty para que eles se posicionassem diante ao assunto abordado por Damares.

Em ofício enviado ao Itamaraty, o procurador federal Bruno de Andrade Costa respondeu a solicitação do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Contrap) e negou a existência de denúncias sobre o caso no órgão. Ele disse que a Coordenação-Geral de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoa e Contrabando de Migrantes (CGETP) “não recebeu informações ou tem ciência sobre casos específicos de tráficos de pessoas, exploração sexual e tortura de crianças no Arquipélago do Marajó”, declarou.


Reprodução do ofício em que a Secretaria Nacional de Justiça nega ter informações sobre as denúncias feitas por Damares Alves (Foto: Reprodução/SNJ)


A senadora eleita pelo Distrito Federal e apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma suposta denúncia durante uma campanha de reeleição do atual presidente no dia 8 de outubro. A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos disse em um culto na igreja que as crianças na Ilha de Marajó, no Pará, são traficadas para o exterior e são vítimas de mutilações corporais e regimes alimentares que facilitariam os abusos sexuais.

A ex-ministra afirmou, de primeira, que o ministério em que regia teria imagens de crianças brasileiras que foram sequestradas na fronteira, o que gerou uma cobrança do Ministério Público Federal do Pará pedindo as provas desta alegação e questionamento em relação ao atraso de divulgar para o público.

Já na quinta-feira (13), a senadora recuou e afirmou que as denúncias feitas foram de relatos que ouviu “nas ruas”. “O que eu falo no meu vídeo são as conversas que eu tenho com o povo na rua. Eu não tenho acesso, os dados são sigilosos. Mas nenhuma denuncia que chegou na ouvidoria deixou de ser encaminhada”, afirmou.

Damares Alves e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos foram intimados por órgãos internacionais a apresentarem provas da alegação feita pela senadora. Em resposta, o Ministério da Justiça afirma que o ofício “não esgota a possibilidade de haver registros desse tipo de crime em outros órgãos estaduais e federais”, determinou.

Enquanto isso, o Ministério não comentou o ofício da Secretária Nacional de Justiça e nem a denúncia da ex-ministra, mas se pronunciou dizendo que recebeu, nos últimos 7 anos, mais de 5 mil queixas sobre violência sexual ou tráfico de crianças no Pará e que encaminhou para os órgãos responsáveis.

Foto Destaque: Na imagem a atual senadora do Distrito Federal, Damares Alves. Reprodução/Fabrice Coffrini/AFP via Getty Images)

Alemanha planeja legalização do uso da cannabis para fins recreativos

Nesta quarta-feira (26), o governo da Alemanha apresentou um plano para legalizar a cannabis no país para uso recreativo. Essa medida é prometida desde a campanha nas eleições do social-democrata, o chanceler Olaf Scholz. A maconha para fins medicinais já é liberada no país desde 2017.

A apresentação do documento foi feita pelo Ministro da Saúde, Karl Lauterbach, o que tornaria a Alemanha o segundo país da União Europeia a legalizar a cannabis, seguido de Malta, que aprovou o cultivo de até 4 gramas para uso pessoal e o porte de até 7 gramas para consumo próprio, em 2021.


Imagem da produção da cannabis. (Foto: Reprodução/AFP)


O plano prevê a autorização para que maiores de idade possam adquirir e possuir até 20 a 30 gramas de cannabis para consumo pessoal e para fins recreativos, assim como autoriza cada indivíduo cultive até três plantas de cannabis. Além de constar no documento, medidas sobre a legislação planejada para regular a distribuição, o fornecimento e a produção controlada da substância estão presentes.

O acordo abrange que as vendas seriam em lojas especializadas e possivelmente em farmácias, mas a publicidade ligada ao uso da maconha seria proibida e, também, o governo planeja introduzir um importo especial de consumo. Além disso, gradativamente seriam desenvolvidos trabalhos educativos para prevenção às drogas.

Segundo o Ministro da Saúde, a legalização iria ajudar a combater o mercado ilegal no país. De acordo com pesquisas realizadas no ano passado, cerca de 4 milhões de pessoas consumiram maconha na Alemanha, alimentando mais ainda o tráfico, e a sua legalização poderia trazer ao país receitas fiscais e economia de custos de cerca de 4,7 bilhões de euros (US$ 4,7 bilhões) e a criação de 27.000 novos empregos.

Com esse novo plano apresentado à Comissão Europeia para a pré-avaliação, a decisão provocou o descontentamento entre a associação de farmacêuticos e do Ministro da Saúde da Baviera, estado alemão.

Os farmacêuticos do Reno do Norte disseram ao jornal Rheinische Post que a legalização da substância pode colocar as farmácias em competitividade médica com os fornecedores. Já o Ministro da Saúde do estado federal da Baviera, Klaus Holetschek, alertou que a Alemanha não deve se tornar um destino de turismo de drogas na Europa.

Em contrapartida, empresas alemãs de cannabis comemoram a legalização e reforçam que as restrições do mercado legal promovem a ilegalidade e o tráfico da planta e de suas derivadas.

Foto Destaque: Planta Cannabis e ao fundo a bandeira da Alemanha. Reprodução/DR/High Times

Kourtney Kardashian e Travis Barker compram casa na praia por R$77 milhões

Há cinco meses atrás, Kourtney Kardashian e Travis Barker se casaram na Itália com uma grande festa. O casal comprou sua primeira casa juntos que é uma propriedade à beira da praia em Santa Barbara, na Califórnia, após revelarem no inicio de outubro que não moram na mesma casa.

De acordo com o site US Weekly, a compra foi feita na última sexta-feira (21) por US$ 14,5 milhões, cerca de R$ 77,54 milhões. Eles realizaram a compra do imóvel com o apresentador e comediante Conan O’Brien, que havia desembolsado menos de US$ 8 milhões, na moeda brasileira seria R$ 42,8 milhões, em 2015, na compra do imóvel de 195 metros.


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Para o cantor e a empresária, Santa Barbara tem um significado especial por ser a cidade onde eles ficaram noivos e se casaram legalmente. Depois de reformar e ter passado por uma renovação para uma arquitetura moderna, o mobiliário conta com uma sacada com isolamento acústico, churrasqueira embutida e garagem com espaço para dois carros, além de uma estação de carregamento de carros modelos Tesla. Inclui um deck de frente para o mar que inclui escadarias privativas até a costa. A decoração da casa inclui madeiras e com pintura e móveis brancos, trazendo uma casa clara e arejada.

Os atores Ashton Kutcher e Mila Kunis são os vizinhos de Kourtney e Travis, eles vivem a poucos metros da nova casa luxuosa do casal.

A fundadora da Poosh e o baterista do Blink-182 começaram a namorar durante a pandemia do Covid-19, apesar de serem vizinhos e amigos durante anos. Eles anunciaram seu noivado em outubro de 2021 e fizeram a cerimônia na Itália no mês de maio com a presença dos filhos, da família e dos amigos.

No inicio do mês, a Kardashian revelou no podcast “Not Skinny, Not Fat” que ela ainda não mora com o marido pelas crianças serem acostumadas a viver cada um na própria casa e assim se sentirem mais confortáveis.

Foto Destaque: Kourtney Kardashian e Travis Barker no Grammy 2022. (Reprodução/Angela Weiss/AFP)

Anitta revela para revista americana que irá se aposentar

Nesta terça-feira (25), a cantora brasileira foi a escolhida para estampar a capa da edição de novembro chamada “Edição dos Inovadores” da revista WSJ Magazine, uma das mais renomadas dos Estados Unidos. Essa edição homenageia os “inovadores visionários” do ano e seus impactos culturais no entretenimento. 

A “Garota do Rio”, diz em entrevista para a WSJ Magazine que quer se aposentar da carreira musical daqui a 5 ou 6 anos e nesse tempo quer descobrir novos talentos e novas áreas profissionais. “É inútil para mim continuar me esforçando para continuar fazendo coisas que não realizarão novos sonhos. Eu já fiz o que era impossível, o que é maior que a n01?”, desabafou.

Em abril deste ano, a cantora foi a primeira brasileira a ter uma música em primeiro lugar na Billboard Global 200, que mede a popularidade de musicas ao redor do mundo, o hit foi “Envolver”. Além de ter sido indicado a inúmeros prêmios, como VMA e o Grammy Latino.


Anitta estrelando a foto de capa da décima segunda edição da WSJ Magazine. (Foto:Reprodução/Gregory Harris via WSJ Magazine)


Aos 29 anos, Anitta já planeja se aposentar da música e já tem planos futuros. Ela disse para a revista que quer se especializar na carreira de atriz nesse tempo e admitiu que nunca se viu na carreira musical por muito tempo. A dona do hit “Envolver” já participou de novelas, interpretando-a, e fez seu primeiro personagem no filme Copa de Elite (2014). Depois, fez uma participação na novela Amor de Mãe (2019) e apareceu nos folhetins de Amor à Vida (2013), Alto Astral (2015) e Vai que Cola (2013).


Anitta para a WSJ Magazine na Edição dos Inovadores. (Foto:Reprodução/Gregory Harris via WSJ Magazine)


Durante a entrevista, Anitta fala sobre quando decidiu seguir carreira internacional. “Eles disseram: ‘Bem, você pode tentar carreira internacional, mas isso é impossível. Ninguém nunca fez isso, a última pessoa foi Carmen Miranda’. Impossível? Esta palavra só me faz querer ir em frente.”, diz ela para a WSJ Magazine.

Na edição a cantora fala sobre sua religião de matriz africana, sobre sua carreira internacional, sobre o hate massivo que recebe no Brasil, sobre o hit global “Envolver” além de ter mensagem de Missy Elliot, recente parceria que a cantora fez música, e depoimentos da própria revista sobre a cantora.


Anitta para a sessão de fotos da WSJ Magazine. (Foto:Reprodução/Gregory Harris via WSJ Magazine)


Segundo a WSJ Magazine, Anitta é uma diva cuja fama não depende de seus talentos, assim como era Cher e Madonna. “Ela chama atenção com suas opiniões, sexualidade e opiniões politicas.”, além de dizerem “Mudar o som da música pop no Brasil só foi possível por meio de uma agenda de apresentações implacáveis e uma produção artística frenética. Uma carreira sólida na América é a pedra angular de seu caminho para se tornar uma superstar latina”, disse a revista sobre a cantora.

Sobre o hate que recebe de seu país de origem, o Brasil, Anitta demonstrou preocupação de sua família. “Metade do país quer me matar, quer que eu morra, quer me socar, minha família fica assustada, eu só digo a eles: ‘Sim, se eles vierem me matar, eu vou assombra-los para sempre como um fantasma’”. Por fim, a revista aponta Anitta como a maior revelação musical do ano. 

Foto Destaque: Anitta na sessão de fotos para a revista WSJ Magazine. (Reprodução/Gregory Harris via WSJ Magazine)

Organização de Direitos Humanos acusa Catar de perseguir e torturar LGBTs antes da Copa do Mundo

Nesta segunda-feira (24), a organização Human Rights Watch (HRW) – organização internacional e não governamental que defende e fiscaliza a aplicação dos Direitos Humanos -, emitiu um comunicado em que defendia os direitos humanos e disse que a polícia do Catar deteve arbitrariamente e maltrataram pessoas da comunidade LGBTQIA+, violando alguns direitos destas pessoas.

Nas vésperas da Copa do Mundo, a organização trouxe ao público que seis pessoas foram presas em uma prisão subterrânea no Departamento de Segurança Preventiva do Ministério do Interior do Catar, país em que é sede do maior evento esportivo do mundo.

A organização entrevistou seis pessoas LGBT do Catar, incluindo quatro mulheres trans, uma mulher bissexual e um homem gay que foram detidos entre os anos de 2019 e 2022, os relatos foram que os policiais assediaram verbalmente e submeteram os detentos a abusos físicos, de tapas a chutes e socos até perderem a consciência diversas vezes. “Os órgãos oficiais de segurança infligiram abusos verbais, obtiveram confissões forçadas e negaram aos detentos o acesso aos seus advogados, família e atenção médica”, completa o documento.

Além disso, todos disseram que a polícia os forçou a assinar promessas indicando que iriam “cessar a atividade imoral” e que as mulheres transexuais foram obrigadas a participar de sessões de “terapia de conversão” em uma clínica psiquiatra patrocinada pelo governo.

Uma autoridade do Catar afirmou em comunicado que as alegações da HRW “contêm informações que são categóricas e inequivocamente falsas”, mas não especificou quais informações estão erradas.


Catar é o primeiro país árabe que é sede da Copa do Mundo em 2022. (Foto Reprodução: Ansa-Brasil)


A realização da Copa do Mundo no país colocou em destaque o debate sobre os direitos humanos e algumas estrelas do futebol levantaram preocupações sobre a garantia dos direitos dos torcedores que viajam para o evento, especialmente da comunidade LGBT+ e as mulheres, que segundo a legislação do Catar, são grupos discriminados.

Os organizadores do evento, que começa no dia 20 de novembro, pontuam que todos, independentemente de sua orientação sexual ou origem, são bem-vindos, mas, alertam que é melhor evitar demonstrações publicas de afeto. Em um comunicado a HRW, disse “A liberdade de expressão e a não discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero devem ser garantidas, permanentemente, para todos os residentes do Catar, não apenas para os espectadores que vão ao Catar para a Copa do Mundo”, declarou a organização em apoio aos torcedores que irão ao evento e também os moradores LGBTs do país muçulmano.

A Copa do Mundo de 2022 começará no dia 20 de novembro.

Foto Destaque: Montagem da bandeira LGBT e da imagem de divulgação da Copa do Mundo 2022. (Reprodução/Instagram)