Sobre Luiz Araujo

Jornalista no site Lorena R7.

Queda na safra argentina afeta os preços no Brasil

A safra da soja Argentina sofreu uma quebra significativa, limitando a queda nos preços da soja no Brasil

A safra brasileira segue em bom ritmo e caminha para uma produção recorde, enquanto na Argentina o início da colheita fez com que as estimativas fossem novamente reajustadas para baixo.

De acordo com as estimativas da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a safra de soja na Argentina deverá atingir cerca de 25 milhões de toneladas, registrando uma redução de 44,4% em comparação à média das últimas cinco safras. A colheita foi iniciada em várias regiões do país, incluindo Junín, Baigorrita, Centro Leste de Entre Ríos, sul de Córdoba e La Carlota.



Safra da soja brasileira caminha para mais um recorde.(Reprodução/Istock)


De acordo com uma avaliação publicada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) na sexta-feira (31), a quebra de safra na Argentina elevou os preços do complexo soja nos Estados Unidos, limitando a queda de preços no Brasil.

Diante da queda na produção de soja na Argentina, a necessidade de importação do grão para processamento interno deve aumentar, enquanto demandantes externos de farelo e óleo tendem a se direcionar ao Brasil e aos Estados Unidos.

A Reuters consultou especialistas que afirmaram que o Brasil terá que fornecer até metade da soja que a Argentina importa para manter a produção industrial do país em andamento.

A alta externa da soja tem impulsionado a liquidez no mercado brasileiro, mas as quedas mais acentuadas nos preços foram interrompidas. Durante o período de 23 a 30 de março, houve uma diminuição de 0,7% no Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá (PR), com um valor de 153,06 reais/saca de 60 kg na quinta-feira.

Comparando as médias de fevereiro e março, a queda foi de 5,9%, sendo a atual a menor desde junho/20, em termos reais (com base no IGP-DI de fevereiro/2023).

Foto destaque. Soja. (Reprodução/DepositPhotos)

Grupo Petrópolis apresenta pedido de recuperação judicial

Na última segunda-feira (27), a Cervejaria Petrópolis, responsável pelas marcas Itaipava, Crystal e Petra, apresentou um pedido de recuperação judicial na justiça do Rio de Janeiro. A empresa acumula uma dívida de R$ 4,2 bilhões.

Conforme informações contidas em um documento protocolado junto ao Poder Judiciário, o grupo em questão vem enfrentando uma crise de liquidez há cerca de 18 meses, em decorrência de uma queda em sua receita. Segundo o mesmo documento, a dívida total do grupo é composta por 48% de débitos financeiros e 52% de valores relacionados a fornecedores e terceiros.



Devido a queda de consumo, Grupo Petrópolis entra em recuperação judicial. (Reprodução/Freepik)


Conforme informações contidas em um documento protocolado junto ao Poder Judiciário, o grupo em questão vem enfrentando uma crise de liquidez há cerca de 18 meses, em decorrência de uma queda em sua receita. Segundo o mesmo documento, a dívida total do grupo é composta por 48% de débitos financeiros e 52% de valores relacionados a fornecedores e terceiros.

Segundo comunicado divulgado pela empresa, a crise de liquidez sem precedentes no Grupo Petrópolis foi causada por uma combinação de fatores fora do controle da companhia. Essa situação comprometeu o fluxo de caixa do grupo a ponto de tornar necessária a busca por proteção legal, por meio do pedido de recuperação judicial.

Como informado pelo grupo, o acréscimo na taxa de juros principal está tendo um efeito considerável de cerca de R$ 395 milhões por ano no fluxo financeiro da empresa.

Nesta manhã de segunda-feira (27), o grupo obteve uma vitória na Justiça ao ser concedida uma tutela cautelar de urgência que determinou a liberação dos recursos da empresa pelos bancos Santander, Fundo Siena, Daycoval, BMG e Sofisa. 

A decisão judicial representa um importante avanço para a companhia, que pode contar com os recursos para dar continuidade às suas operações. O grupo Petrópolis está ultrapassando uma crise de liquidez que já perdura e se agrava há aproximadamente 18 meses. Diante da redução de receita nesse período, por conta da queda do número de vendas. 

Sobre seu passivo, o Grupo Petrópolis conta que suas obrigações financeiras pendentes, em grande parte, decorrem de transações no mercado de capitais e de operações financeiras.

Foto destaque. Grupo Petrópolis. Reprodução/Grupo Petrópolis

Microsoft lança novo assistente de segurança digital com IA

A Microsoft lançou nesta terça-feira (28) a ferramenta “Security Copilot”, que utiliza o modelo de inteligência artificial generativa, o GPT-4 da OpenAI,  para ajudar os profissionais de segurança digital na identificação de violações e sinais de ameaças, bem como na análise de dados. 


Empresa americana investiu bilhões na OpenAI. (Reprodução/Istock)


A ferramenta é uma caixa de prompt simples que ajudará os analistas de segurança em tarefas como resumir incidentes, analisar vulnerabilidades e compartilhar informações com colegas de trabalho em um quadro de avisos.

De acordo com a Microsoft, o modelo específico da empresa é alimentado com mais de 65 trilhões de ordens todos os dias e possui um conjunto crescente de habilidades específicas de segurança. A ferramenta aprende e melhora continuamente para assegurar que as equipes de segurança estejam operando com os mais recentes dados sobre os atacantes, suas táticas, técnicas e procedimentos.

Com um aumento de 67% nos ataques nos últimos cinco anos, a indústria de segurança não conseguiu contratar profissionais suficientes para acompanhar o ritmo, o que levou à sobrecarga dos profissionais, que agora têm de lidar com um grande volume de ataques dissimulados em expansão.

 O “Security Copilot” foi projetado para simplificar o trabalho das equipes de segurança e amplificar as capacidades dos profissionais, apoiando-os na identificação de atividades maliciosas, correlação e resumo de dados dos ataques e fornecendo recomendações para ações de mitigação e prevenção de ameaças em tempo real.

A Microsoft não divulgou exatamente como o “Security Copilot” incorpora o GPT-4, mas destacou que o modelo é personalizado e treinado para incorporar um conjunto crescente de habilidades específicas de segurança e implantar habilidades e consultas pertinentes à segurança cibernética. 

A fim de se destacar no mercado, a empresa investiu bilhões no proprietário do ChatGPT, a OpenAI, que acaba de lançar o GPT-4. Essa ferramenta é capaz de executar uma ampla variedade de tarefas, como criar um website a partir de um rascunho até auxiliar indivíduos no cálculo de seus impostos.

Foto destaque. Microsoft. (Reprodução/ DepositPhotos)

Silicon Valley Bank é adquirido pelo First Citizens BancShares

O First Citizens BancShares Inc anunciou ontem (27) que adquiriu os depósitos e empréstimos do Silicon Valley Bank (SVB), encerrando o capítulo da crise de confiança que abalou os mercados financeiros globais.


First Citizens BancShares adquire o SVB. (Reprodução/Reuters)


A FDIC, agência norte-americana responsável pela garantia de depósitos bancários e que assumiu o controle do SVB neste mês, afirmou em nota que recebeu direitos de valorização das ações do First Citizens BancShares com um valor potencial de até US$ 500 milhões como parte do combinado.

O First Citizens, afirmou que a empresa resultante será resiliente tendo uma carteira de empréstimos e uma base de depósitos diversificada.

De acordo com o anúncio, a unidade First–Citizens Bank & Trust Company assumirá ativos do SVB de US$ 110 bilhões, depósitos US$ 56 bilhões e empréstimos de US$ 72 bilhões.

“A abordagem de gestão de risco prudente continuará a proteger clientes e acionistas em todos os ciclos econômicos e condições de mercado”, escreveu em nota.

Além disso, o First Citizens receberá uma linha de crédito da FDIC para garantir a liquidez de recursos, além de ter estabelecido um acordo com o regulador para partilhar responsabilidades em perdas decorrentes de empréstimos comerciais, o que oferece maior segurança contra possíveis perdas de crédito.

Embora os analistas tenham considerado a medida positiva para a estabilidade financeira e para o setor de capital de risco, alguns observaram que ela não resolve o problema principal que o sistema bancário dos EUA enfrenta atualmente: depósitos saindo de bancos menores para bancos maiores ou fundos do mercado monetário.

No dia 10 de março, o SVB tornou-se o maior banco americano a declarar falência desde a crise financeira de 2008. A intervenção dos reguladores da Califórnia para fechar o banco causou tensões no setor bancário global. O banco possui sede em Santa Clara e no final do ano passado, o SVB era o 16º maior credor dos EUA, com cerca de US$ 209 bilhões em ativos.

Foto destaque.Banco SVB (Reprodução/ AFP)

Elon Musk quer iniciar implantes cerebrais em humanos

A empresa de implantes cerebrais, Neuralink, do bilionário Elon Musk, contactou um dos maiores centros de neurocirurgia dos Estados Unidos para ser um parceiro em ensaios clínicos. 



Empresa de Elon Musk quer integrar homem e máquina. (Reprodução/DepositPhotos)


A empresa está em contato com o Barrow Neurological Institute, uma organização de pesquisa e tratamento de doenças neurológicas que possui sede em Phoenix, no Arizona. A Neuralink também está em contato com outros centros de pesquisa.

Segundo fontes, a companhia se prepara para testar seus dispositivos em humanos assim que os reguladores do país permitirem. Enquanto isso, a FDA, a agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos, escolheu não dar opinião sobre os esforços da Neuralink em busca de um parceiro para seus ensaios clínicos. As recentes tentativas da empresa de encontrar uma parceria acontecem em meio a duas investigações federais nos Estados Unidos sobre suas práticas, o que tem gerado grande especulação sobre o futuro dos projetos da Neuralink.

O Barrow Institute utiliza uma tecnologia diferente da Neuralink, pois usam dispositivos de estimulação cerebral profunda, que foram aprovados pela FDA em 1997 para reduzir os tremores de Parkinson, tendo sido implantados em mais de 175 mil pacientes.

Já o implante da Neuralink é um dispositivo de interface cérebro-computador (BCI), que utiliza eletrodos que penetram no cérebro ou que ficam em sua superfície para fornecer uma comunicação direta com os computadores. Até o momento, nenhuma empresa recebeu o apoio dos Estados Unidos para trazer um implante BCI para o mercado.

A parceria entre a Neuralink e o Barrow Neurological Institute pode representar uma grande oportunidade para o avanço da neurociência. A empresa de Elon Musk já realizou testes em animais, mostrando que seu dispositivo BCI pode ser utilizado para controlar computadores e dispositivos eletrônicos com a mente. 

Resta agora esperar para ver como essa parceria se desenvolverá e quais novidades surgirão no campo da neurociência.

Foto destaque. Elon Musk  (Reprodução/ Reuters)

CEO do TikTok é interrogado por cinco horas em comitê da Câmara dos EUA

No último domingo (26), o presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, afirmou que o Congresso americano seguirá com o andamento do projeto de lei que discorre sobre preocupações de segurança nacional, que alega que o governo da China obtém acesso a dados de usuários por meio do TikTok.


CEO do aplicativo está sendo questionado pelos dois partidos americanos. Reprodução/DepositPhotos


Nos Estados Unidos, se mantém os apelos para a proibição do TikTok ou para uma legislação bipartidária que conceda ao governo americano a autoridade legal para realizar a proibição do aplicativo da empresa chinesa ByteDance, proprietária do TikTok. Recentemente, dispositivos que pertencem ao governo dos EUA foram proibidos de ter o aplicativo instalado.

McCarthy afirmou no Twitter que a Câmara prosseguirá com a elaboração de leis para proteger os cidadãos americanos da influência tecnológica do Partido Comunista Chinês.

Na quinta-feira, o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, foi interrogado por legisladores dos dois partidos, Republicano e Democrata, em um comitê da Câmara dos EUA por cerca de cinco horas, a respeito de preocupações sobre segurança nacional e outros assuntos relacionados ao aplicativo, o qual conta com 150 milhões de usuários americanos.

Para entender a atual questão: Por causa da preocupação com o potencial compartilhamento de dados de usuários nos EUA com o governo chinês, o aplicativo tem sido alvo de uma crescente pressão do governo Biden e de parlamentares, incluindo pedidos de proibição feitos por membros do Congresso.

O Comitê de Investimentos Estrangeiros dos Estados Unidos (CFIUS) já havia sugerido a venda do TikTok em 2020, devido a preocupações com a possibilidade de compartilhamento de dados dos usuários. Há pelo menos dois anos, o CFIUS e o TikTok têm discutido sobre a segurança de dados.

Alguns estados americanos estão restringindo o acesso ao TikTok. Em Utah, foi aprovada uma lei que restringe o acesso de menores de idade a redes sociais como TikTok e Instagram. Além de Utah, outros estados como Califórnia, Texas e Arkansas também estão adotando esses procedimentos. 

Em 2021, o TikTok afirmou que havia atingido a marca global de mais de 1 bilhão de usuários mensais.

Foto destaque. TikTok. Reprodução/DepositPhotos

Disney lança montanha-russa inspirada nos filmes “Tron”

O parque Magic Kingdom, na Flórida, acaba de ganhar a montanha-russa TRON Lightcycle/Run, que será aberta para o público no dia 04 de abril.

A atração de montanha-russa, inspirada nos filmes de fantasia “Tron” (1982) e “Tron: Legacy” (2010), convida os visitantes a subir em motocicletas leves e correr pela fronteira digital conhecida como The Grid, oferecendo uma experiência única em relação às demais atrações da Disney nos Estados Unidos.


Os visitantes irão sentir a emoção de pilotar motos futurísticas. Reprodução/ Walt Disney


A adição de uma nova atração na seção Tomorrowland do parque é considerada um grande destaque. A estrutura foi construída com mais de 3.800 peças de aço, pesando quase 1.900 toneladas e se estende por 40 mil metros quadrados, incluindo 900 metros de trilhos. A cobertura da construção abrange mais de 1.700 metros quadrados, e sua altura chega a 35 metros. Por fim, a estrutura possui mais de 1.200 luminárias.

A estrutura possui uma arquitetura utópica e brilhante em branco, fazendo um contraponto ao vizinho metálico Space Mountain. Mas a TRON Lightcycle/Run se destaca após o anoitecer, quando os painéis de fibra de vidro brilham em azul. E como diz Missy Renard, diretora criativa da Walt Disney Imagineering: “Ela ganha vida à noite”.

As frotas de lightcycles, o modelo fictício de motos apresentado nos filmes de “Tron“, têm surpreendido os espectadores com suas manobras espetaculares. De tempos em tempos, elas disparam para fora do prédio e executam uma elegante inversão de marcha, ativando hexágonos brilhantes no dossel antes de mergulharem novamente no edifício.

A nova atração do parque oferece aos visitantes uma experiência futurista e cyberpunk. Com velocidades de quase 95 km/h, a montanha-russa é a mais rápida da Disney, superando até mesmo a popular Rock ‘n’ Roller Coaster e a Expedition Everest. A atração é perfeita para jovens em busca de emoções e aventuras, e é uma excelente opção para aqueles que desejam documentar seus momentos de diversão nas redes sociais, como no TikTok.

Foto destaque. Nova montanha-russa TRON Lightcycle/Run. Reprodução: GettyImages

Brasil ganha destaque na batalha de chips da Intel

Há cinco meses, Claudia Muchaluat assumiu a liderança da operação da Intel no Brasil, tendo uma carreira multidisciplinar que inclui passagens pela IBM, onde trabalhou na divisão de consultoria, e pela própria IBM exerceu o cargo de Chief Digital Officer na América Latina entre 2015 e 2019. De acordo com Claudia, a escassez de semicondutores que afetou a economia global nos últimos três anos já foi superada pela Intel. A empresa agora está se concentrando em diminuir sua dependência da Ásia, e portanto está expandindo suas operações nos Estados Unidos e América Latina, com o apoio de instalações de produção globais na Costa Rica e México. 


 Claudia Muchaluat a nova líder de operações da Intel no Brasil (Reprodução/ Intel)


Agora, atua como líder em uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, com valor de mercado estimado em US$ 118 bilhões, Claudia enfrenta desafios decorrentes das readequações estruturais no setor de tecnologia, mas destaca um contexto especial no Brasil.

Claudia destaca também que a empresa tem feito investimentos recentes no Brasil, incluindo parcerias com universidades e projetos voltados para a formação de profissionais qualificados, a fim de suportar as novas demandas da tecnologia no mundo.

A presidente destaca que ainda que o Brasil seja associado somente no hardware, há também investimentos em três centros de pesquisa avançada focados em inteligência artificial, saúde e cidades inteligentes, cada um deles em parceria com empresas âncoras de seus respectivos segmentos e tendo as universidades como parte importante em reduzir o déficit de mão de obra especializada. Esse movimento coloca o Brasil como estratégico também nesse momento global da companhia.

A Intel Brasil também está investindo em outras áreas, como por exemplo os R$700 mil investidos em parceria com o Instituto da Oportunidade Social (IOS) e a Dell Technologies, em 2022, para ajudar a recolocar jovens, professores e pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

O projeto, que está em seu terceiro ano, já formou 892 pessoas e busca combater os desafios do atual contexto econômico e a escassez de semicondutores, que afetou a indústria de tecnologia em geral, incluindo a própria Intel.

Foto destaque. Intel.Reprodução/ DepositPhotos 

Microsoft lança ferramenta capaz de criar imagem a partir de texto

Nesta terça-feira (21) a Microsoft lançou uma funcionalidade para o seu sistema de pesquisa Bing e para o seu navegador Edge, que utiliza a mesma tecnologia do DALL-E, da empresa americana OpenAI, para gerar imagens a partir de um texto. A ferramenta nomeada como “Bing Image Creator” está disponível aos usuários da versão mais recente do Bing e do Microsoft Edge.


Microsoft é a empresa por trás dos investimetos da OpenAI (Reprodução/Istock)


O Bing Image Creator está integrado ao bate-papo do Bing, sendo por enquanto apenas fornecido no modo Criativo para usuários de computadores e dispositivos móveis, conforme anunciou a Microsoft.

Por enquanto, a ferramenta ainda possui limitações, o modelo apenas processa comandos em inglês e as imagens geradas estão limitadas ao padrão de 1024×1024 pixels.

Após o lançamento do ChatGPT, um chatbot desenvolvido pela OpenAI, empresas grandes e pequenas estão disputando qual será a organização que irá desenvolver softwares capazes de transformar a forma como as pessoas trabalham. Isso tem criado uma disputa entre as companhias de tecnologia na área de inteligência artificial.

No meio dessa disputa, estão a Microsoft, com o ChatGPT, e o Google, com o Bard, em que ambos estão apresentando recursos inovadores em seus produtos mais conhecidos, desde o Excel até o Gmail.

A Microsoft busca se destacar por meio dos investimentos feitos na criadora do ChatGPT, a OpenAI, que na última semana lançou o GPT-4. A ferramenta é capaz de realizar uma série de tarefas, desde a criação de um roteiro de filme de comédia ou até uma ajuda em uma receita para jantar.

A dona do Windows lançou Visual Stories e Knowledge Cards 2.0, que são novos recursos para os usuários do Bing, eles utilizam gráficos gerados por inteligência artificial e elementos interativos, como gráficos e linhas do tempo, para disponibilizar informações e fatos importantes de maneira prática.

Já a Google busca ganhar espaço em relação à Microsoft por meio de pequenas funcionalidades do Bard, uma delas é a capacidade de produzir blocos de texto instantaneamente, enquanto o ChatGPT apresenta os resultados em palavra por palavra.

Foto destaque. Microsoft (Reprodução/ DepositPhotos)

TikTok atinge marca de 150 milhões de usuários mensais nos EUA

Na segunda (20) o TikTok informou que atingiu a marca de 150 milhões de usuários ativos mensais nos Estados Unidos, número superior ao ano de 2020 quando tinham 100 milhões de usuários.


TikTok atingiu marca de 1 bilhão de usuários em 2021. (Reprodução/DepositPhotos)


Na semana passada, o TikTok comunicou que o governo americano exigiu que seus proprietários chineses se afastassem da sua participação no aplicativo ou poderiam enfrentar uma proibição dos EUA.

Devido à preocupação com a possibilidade de que os dados dos usuários nos EUA possam ser compartilhados com o governo chinês, o aplicativo tem enfrentado uma crescente pressão do governo Biden e de parlamentares, que inclui pedidos para a proibição do aplicativo por membros do Congresso.

Ainda em 2020, o Comitê de Investimentos Estrangeiros dos Estados Unidos (CFIUS) já recomendava a alienação do TikTok por temer o compartilhamento de dados dos usuários. O TikTok e o CFIUS já conversam sobre segurança de dados há ao menos dois anos.

O presidente do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, Mark Warner, é um dos co-patrocinadores do projeto de lei que concede ao governo Biden poder para proibir o TikTok, afirmou que não acha que os dados do TikTok nos EUA sejam seguros.

Em resposta, o TikTok destacou seus esforços em melhorar a sua segurança de dados, que custaram mais de US$ 1,5 bilhão, e rejeitou as acusações de espionagem. A empresa argumentou que desinvestir não resolveria o problema de proteção à segurança nacional, uma vez que a mudança de propriedade não imporia novas restrições aos fluxos de dados ou acesso.

Os números divulgados pelo TikTok são um sinal da popularidade do aplicativo nos Estados Unidos, especialmente entre a população mais jovem. Gina Raimondo, secretária de Comércio dos EUA, disse à Bloomberg News,  que a proibição do TikTok pode gerar consequências políticas.

Para defender que o aplicativo não seja banido, alguns criadores de conteúdo irão a Washington protestar pela não proibição do TikTok.

O TikTok afirmou, em 2021, que havia atingido a marca global de mais de 1 bilhão de usuários mensais.

Foto destaque. TikTok (Reprodução/Shutterstock)