Sobre Luiz Araujo

Jornalista no site Lorena R7.

Google cria mecanismo de busca com inteligência artificial para competir com Bing

A edição do New York Times do último domingo (17) informou que a Alphabet Inc. está criando um novo mecanismo de busca, incorporando recursos de inteligência artificial aos seus produtos existentes, em resposta aos avanços rápidos de concorrentes como o Bing, da Microsoft.



Google espera chegar até 30 milhões de usuários até o final do ano com o seu projeto Magi ( Foto: Reprodução/DepositPhotos)


O projeto, chamado de Magi, está em fase de teste com mais de 160 pessoas na sede da empresa em Mountain View, Califórnia. Os planos iniciais são de lançá-lo para até um milhão de usuários nos Estados Unidos, com objetivo de chegar a 30 milhões até o final deste ano. A ideia é que o novo produto possa antecipar as necessidades dos usuários.

A criação de um novo mecanismo de busca com recursos de inteligência artificial, como o Magi, pode oferecer ao usuário uma experiência de busca personalizada e mais eficiente.

Embora ainda esteja em seus estágios iniciais, o projeto surge em meio à forte concorrência do Bing, que a Samsung considera substituir pelo Google como mecanismo de busca primário em seus telefones, devido aos recursos de IA. As negociações do contrato ainda estão em andamento e nenhuma decisão foi tomada.

Os recursos de inteligência artificial também podem ser úteis na escrita de código de software e exibição de anúncios. Além disso, o Google está explorando recursos de geração de imagens com IA e tecnologias de aprendizagem de idiomas. 

O uso de recursos de inteligência artificial pode ser usado para impactar positivamente outras áreas do negócio do Google, como a publicidade. Com a habilidade de entender melhor as intenções do usuário, o Google pode exibir anúncios mais relevantes e aumentar a interação com seus usuários.

Vale destacar que o Google já possui experiência em utilizar modelos de Linguagem de Grande Porte (LLMs) e IA para antecipar a intenção das consultas dos usuários, o que tem aumentado as interações com anúncios, conforme afirmou o diretor de negócios do Google em uma teleconferência de resultados do quarto trimestre em fevereiro.

Foto destaque. Logo da Google (Reprodução/Istock)

Florença adota uso de drones para fiscalização e segurança

A Polícia Municipal de Florença anunciou nesta terça-feira (11) que irá utilizar drones equipados com câmeras de monitoramento para controlar o território da cidade. De acordo com o prefeito Dario Nardella, os drones serão utilizados em áreas específicas e não se trata de um “Big Brother” sobre a cidade.



Florença se torna mais uma cidade a adotar fiscalização por drones. (Reprodução/ Istock)


Ainda de acordo com o prefeito, o objetivo é utilizar os drones como aliados nas ações de fiscalização e monitoramento do território, e a regulamentação e privacidade dos cidadãos serão plenamente respeitadas, agindo segundo os critérios de distância e legalidade.

Ao apresentar o novo comandante da polícia de Florença, Francesco Passaretti, foi enfatizada a relevância da iniciativa para o trabalho da corporação, que agora terá à disposição os drones como uma ferramenta capaz de identificar infrações e acidentes rodoviários, além de detectar possíveis danos ou irregularidades em edificações históricas.

Segundo o prefeito Nardella, os drones operarão com controle de distância e em conformidade com as leis vigentes, garantindo a proteção dos dados pessoais e a privacidade dos moradores de Florença.

O projeto de utilização dos drones é de 2023 e já possui um protocolo assinado com a Entidade Nacional de Aviação Civil (ENAC) para verificar quaisquer infrações nas construções de Florença. 

A medida representa um avanço na utilização de tecnologia para fins de segurança e monitoramento urbano, colocando Florença em sintonia com outras cidades modernas ao redor do mundo que já adotaram o uso de drones para ajudarem nas operações de fiscalização e monitoramento urbano.

A utilização dos drones em Florença também pode contribuir para a preservação do seu patrimônio histórico e cultural, que é conhecido mundialmente por sua riqueza artística e arquitetônica. Com a nova tecnologia será viável detectar danos ou irregularidades em edifícios históricos na cidade de Florença por meio do uso de drones, o que pode tornar mais simples a implementação de medidas de conservação e preservação do patrimônio local.

 

Foto destaque: Cidade de Florença vista de cima. (Reprodução/ DepositPhotos)

Possível banimento do TikTok nos EUA preocupa usuários e criadores

A possibilidade de banimento do TikTok nos Estados Unidos está gerando preocupações não apenas entre os criadores de conteúdo, mas também entre os especialistas em tecnologia e mídia. Segundo a Forbes, se a proibição se concretizar, a plataforma deixará um grande vazio que poderá ser preenchido por concorrentes como YouTube e Instagram, que já copiaram o aplicativo chinês e seus recursos.


Aplicativo chinês tem sofrido pressões do governo americano (Reprodução/ DepositPhotos)


O TikTok é usado por 150 milhões de americanos e cinco milhões de empresas nos EUA, mas a plataforma enfrenta preocupações de segurança nacional. Metade dos estados americanos e o Comitê de Investimentos Estrangeiros dos EUA já proibiram o aplicativo em dispositivos governamentais. Na semana passada, o CEO da TikTok, Shou Zi Chew, recebeu críticas bipartidárias dos legisladores da Câmara em uma acalorada audiência no Congresso.

Para alguns criadores, a queda do TikTok significaria uma mudança estratégica em suas carreiras. Ahmad Alzahabi, por exemplo, que possui seis milhões de seguidores na plataforma, diz que se concentraria no YouTube, onde possui 1,3 milhão de inscritos, caso o TikTok seja banido. No entanto, ele se concentraria em vídeos longos, em vez de Shorts, faria o conteúdo padrão do youtube, para investir mais em “qualidade do que quantidade”.

Embora o YouTube e o Instagram possam receber um impulso com a proibição do TikTok, a ausência de um grande concorrente pode estagnar a inovação nessas plataformas – um importante princípio da teoria antitruste. O TikTok sempre foi o favorito dos criadores porque lança novos recursos, filtros e ferramentas fáceis de usar com rapidez e frequência. No entanto, a preocupação com a segurança nacional pode ser um fator decisivo na saída do TikTok dos Estados Unidos.

Até o momento, o destino do TikTok permanece incerto e ninguém pode prever o desfecho dessa questão. No entanto, as perguntas em torno desse assunto ressaltam a importância da diversificação na distribuição de conteúdo, evitando que os criadores fiquem dependentes de uma única plataforma.

Foto Destaque. TikTok (Reprodução/ DepositPhotos)

Operação Escola Segura visa minar contas no Twitter que promovem violência

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com os estados, está promovendo a Operação Escola Segura, com o objetivo de garantir a segurança nas escolas brasileiras. 



A exclusão de 270 contas do Twitter relacionadas a ataques à escolas por todo o país, foram solicitadas pelo MJSP. (Foto: Reprodução/Pexels)


A Operação Escola Segura realizou diversas ações preventivas e repressivas em todo o Brasil para combater possíveis ataques em escolas. Entre essas ações, foi feita uma busca por perfis nas redes sociais com postagens relacionadas a crimes violentos e discursos de ódio.

A operação acontecerá durante 24 horas por dia, envolvendo centenas de profissionais em todo o país e não possui previsão de término. O foco principal é garantir a integridade física dos estudantes e professores, como coibir atividades criminosas nas proximidades das instituições de ensino.

Por conta do trágico incidente ocorrido na última quarta-feira (5) em uma escola em Blumenau (SC), onde quatro crianças perderam suas vidas e outras cinco ficaram feridas, uma comoção gerou o aumento das investigações desse tipo.

Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou um site para que qualquer cidadão possa denunciar ameaças relacionadas à segurança de escolas e alunos. A iniciativa visa aumentar a participação da população na prevenção e combate a possíveis ataques em escolas, possibilitando uma resposta mais rápida por parte das autoridades.

O MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) acabou solicitando que cerca de 270 contas no Twitter tivessem seus perfis excluídos por divulgarem hashtags relacionadas aos ataques recentes que vem acontecendo nas escolas brasileiras. 

A Secretaria Nacional de Segurança Pública informou que estava investigando duas contas na plataforma do TikTok, que produziram conteúdos que estavam gerando pânico nas famílias. Por conta disso, mandados de busca foram realizados, resultando na apreensão de sete armas e na prisão de um suspeito. 

Agentes da Operação Escola Segura descobriram e removeram mais de 80 perfis de redes sociais que violavam as políticas da plataforma. Esses perfis continham conteúdos relacionados a crimes violentos e discursos de ódio. As evidências foram preservadas a pedido do Ministério da Justiça para fins de investigação.

Foto destaque: Símbolo do Twitter.  Reprodução/Pexels

A Experiência do TikTok em Hong Kong e o que Esperar nos EUA

O TikTok, aplicativo popular de vídeos virais, está enfrentando a possibilidade de uma proibição total nos Estados Unidos, o que significa que mais de 150 milhões de usuários americanos podem ter que viver sem ele. Enquanto a empresa chinesa defende o app como uma plataforma crítica, educacional e divertida, legisladores estão pedindo a sua proibição total.


Aplicativo TikTok foi banido em Hong Kong ainda em 2020. (Reprodução/ Pond5)


Já em Hong Kong, o TikTok descontinuou seus serviços em 2020, deixando usuários e criadores de conteúdo em reações mistas. Enquanto alguns ficaram decepcionados com a saída abrupta, outros sentiram alívio por não terem mais que lidar com a rolagem infinita do aplicativo.

Quando o TikTok foi lançado em Hong Kong, sua presença era modesta e não era onipresente como é atualmente nos Estados Unidos. No entanto, a maneira como os usuários de Hong Kong migraram para outras plataformas ou até mesmo para comunidades da vida real pode oferecer um vislumbre do potencial futuro dos americanos sem o TikTok.

Em Hong Kong, outras plataformas surgiram para preencher a lacuna deixada pelo TikTok. O Reels, que é um produto de vídeo de formato curto disponível no Instagram e possui recursos semelhantes ao TikTok, está experimentando um crescimento rápido na cidade.

Enquanto alguns usuários do TikTok em Hong Kong sentiram falta do aplicativo, outros o consideraram: tóxico, gerador de pensamento estreito, mentalidade de rebanho e uma cultura de cancelamento equivocada. A adolescente Poppy Anderson, de 16 anos, afirmou que, embora o aplicativo fosse divertido, frequentemente era tóxico.

Outros usuários do TikTok em Hong Kong, como as adolescentes Poon e Ava Chan, buscaram novas formas de passar o tempo, como se envolver em atividades voluntárias. Isso lhes deu um senso de propósito e seus amigos também começaram a ter mais conversas cara a cara e a se exercitar ao ar livre, o que melhorou sua saúde mental. Embora ainda usem as mídias sociais, elas não passam mais horas rolando e notaram que outras pessoas também se esqueceram do TikTok.

Foto destaque. TikTok (Reprodução/ Pexels)

Financiamento para energia solar no Brasil aumenta 79% em 2022

No ano de 2022, o financiamento para energia solar no Brasil alcançou R$35,1 bilhões, representando um aumento de 79% em relação aos R$19,6 bilhões do ano anterior. Esse dado foi divulgado recentemente pela CELA (Clean Energy Latin America) e leva em conta o crédito obtido por meio de instituições financeiras e mercado de capitais, tanto para grandes usinas centralizadas quanto para sistemas de geração distribuída.



Em 2022, o financiamento para energia solar cresceu em quase 80% em relação ao ano anterior. (Reprodução/GettyImages)


De acordo com a pesquisa realizada pela CELA, que investigou os desembolsos das principais instituições financeiras que promovem a geração de eletricidade por meio da tecnologia fotovoltaica, o crescimento do crédito para as usinas de grande porte (geração centralizada) foi de 105% no último ano, com R$13,7 bilhões destinados aos empreendimentos, contra R$6,6 bilhões no ano anterior.

No que se refere ao financiamento para sistemas de geração de energia solar própria em telhados, registrou-se um aumento de 34% em 2022, totalizando R$ 11,9 bilhões em investimentos no ano. Por sua vez, as usinas solares remotas de geração distribuída (geração compartilhada e autoconsumo remoto) tiveram recursos de R$9,3 bilhões, um aumento de 134% se comparado aos R$4 bilhões em 2021.

A CEO da consultoria CELA, Camila Ramos, explicou que o aumento no volume de financiamento para energia solar no Brasil se deve ao forte crescimento das novas instalações no país. No caso da geração própria de energia solar (GD), o crescimento foi impulsionado pela Lei 14.300 e pela corrida para se enquadrar no chamado direito adquirido. Já a energia solar na geração centralizada foi estimulado pelos contratos no mercado livre e pela corrida para se manter o benefício de desconto de 50% da TUSD.

Mesmo com o aumento das taxas de juros no país, o financiamento para energia solar continuou a crescer em 2022. Esse crescimento ocorreu no segmento, fazendo com que o financiamento seja mais caro em 2022 em comparação com 2021.

Foto destaque. Painéis solares. Reprodução/ GettyImages

OpenAI suspende ChatGPT na Itália por preocupações com privacidade

Na sexta-feira, A OpenAI, empresa que tem a Microsoft como sua principal acionista, paralisou o utilização do ChatGPT na Itália após a agência nacional de proteção de dados levantar preocupações sobre possíveis violações de privacidade e verificação da idade dos usuários.

Enquanto nesta terça-feira, o vice-primeiro-ministro e ministro da Infraestrutura na Itália, Matteo Salvini, a competitividade da Itália sofrerá em relação aos rivais da União Europeia caso o chatbot não seja reativado em breve.



OpenAi suspendeu o ChatGPT na Itália (Reprodução/ GettyImages)


A autoridade reguladora de dados da Itália, conhecida como Garante, anunciou que se reunirá por videoconferência na noite desta quarta-feira (05) com representantes da OpenAI. O encontro ocorre após a empresa manifestar sua disposição em cooperar com as investigações conduzidas pela Garante.

De acordo com Salvini, em um discurso na Associação de Imprensa Estrangeira em Roma, o ChatGPT é uma ferramenta de trabalho muito utilizada por jovens, empresas e startups. Ele espera que a Itália possa utilizá-la novamente o mais rápido possível, para não ficar atrás de outros países europeus. Ele ressaltou que respeita a independência do regulador de dados italiano e espera que a Comissão Europeia intervenha para resolver a questão no âmbito do bloco.

A inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, utiliza algoritmos para gerar respostas que são notavelmente humanas, ao analisar grandes quantidades de dados, incluindo alguns que podem pertencer a usuários da internet.

Autoridades de proteção de dados da França e da Irlanda entraram em contato com a Itália para saber mais sobre a investigação, enquanto a Alemanha poderá seguir o exemplo do país, afirmou o comissário alemão de proteção de dados ao jornal Handelsblatt na segunda-feira. 

Matteo Salvini já havia criticado as restrições italianas aos serviços do ChatGPT como sendo “desproporcionais”. O ministro acrescentou que se apenas um país da União Europeia fez essa escolha entre os 27, então ou os outros 26 estão distraídos, tolerantes e desinteressados, ou houve claramente excesso de zelo.

Foto destaque. OpenAI. Reprodução/ Reuters

McDonalds anuncia fechamento temporário de escritórios e demissões nos EUA

A rede de fast-food McDonald”/s, uma das maiores do mundo, anunciou o fechamento temporário de seus escritórios nos Estados Unidos, nesta semana. A medida ocorreu em decorrência da reestruturação da empresa, que inclui um plano de demissões em massa. A informação foi divulgada pelo jornal Wall Street Journal, no último domingo.



Placa do Mc Donalds. (Reprodução/Istock)


Na semana passada, o McDonald”/s enviou um email interno para seus funcionários nos Estados Unidos e alguns trabalhadores em regiões fora do país, recomendando que trabalhassem remotamente de segunda a quarta-feira para que a empresa pudesse tomar decisões em relação à sua equipe, mas não especificou quantos funcionários seriam afetados por essa medida.

De acordo com a reportagem, a empresa afirmou que durante a semana de 3 de abril, comunicará as principais decisões relacionadas a funções e níveis de pessoal em toda a organização.

Além disso, a rede de fast-food pediu aos funcionários que cancelassem todas as reuniões pessoais com fornecedores e outras partes externas em sua sede, de acordo com a reportagem.

A companhia anunciou em janeiro que revisaria seu quadro de pessoal, o que poderia levar a demissões em algumas áreas e expansão em outras. Com cerca de 45.000 funcionários nos Estados Unidos, incluindo em seus escritórios corporativos e em suas lojas, o McDonald”/s é a mais recente empresa a anunciar demissões em 2023.

Os trabalhadores das indústrias de tecnologia, finanças e mídia têm sofrido os maiores cortes em meio a temores de uma economia em declínio. Os cortes de empregos aumentam à medida que as empresas tentam combater a desaceleração da economia global e a inflação crescente. Vários gigantes da tecnologia, como Google, Amazon e Meta, reduziram drasticamente os quadros de funcionários recentemente, bem como a multinacional Disney.

O McDonald”/s não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Reuters sobre a decisão de fechar temporariamente seus escritórios e preparar demissões. 

Foto destaque: Loja do McDonald”/s (Reprodução/Unsplash)

Elon Musk surpreende usuários do Twitter ao mudar logo para Dogecoin

A segunda-feira (3) começou agitada para os usuários do Twitter, que foram surpreendidos com a mudança do símbolo da rede social para o cão da criptomoeda Dogecoin.


Elon Musk é um dos apoiadores da criptomoeda DogeCoin (Reprodução/Reuters)


A alteração foi uma resposta do bilionário Elon Musk a uma sugestão que ele recebeu ainda em 2022, quando ainda não tinha feito uma proposta para comprar a empresa. A mudança do logo gerou impacto imediato no valor da criptomoeda, que saltou de cerca de 8 para 10 centavos de dólar, representando uma alta de 27%, de acordo com o site “Yahoo! Finance”.

No Twitter, Musk compartilhou o antigo comentário de um seguidor que sugeriu que ele comprasse o Twitter e mudasse o logo do pássaro para o do “doge”. O bilionário achou a ideia engraçada e a colocou em prática.

No entanto, a atitude de Musk tem gerado controvérsia. O empresário está sendo processado por investidores dos EUA por causa de três tuítes postados em sua conta sobre a moeda Dogecoin. Ele é acusado de criar um esquema de pirâmide para valorizar a criptomoeda, o que prejudicou outros investidores.

Para se defender, Musk pediu que o Tribunal Federal de Manhattan rejeitasse o processo de US$ 258 bilhões movido contra ele e sua empresa de carros elétricos. Segundo os advogados do bilionário, os tuítes não passam de mensagens inofensivas sobre uma criptomoeda legítima que vale mais de US$ 10 bilhões.

Os tuítes de Musk sobre a Dogecoin no passado fizeram o valor da criptomoeda disparar e cair logo em seguida, o que chamou a atenção de órgãos reguladores. Os advogados do bilionário alegam que não é possível sustentar a afirmação de que houve fraude causada pelas mensagens publicadas no Twitter.

Apesar das críticas, a mudança do logo do Twitter para o cão da Dogecoin foi uma jogada de marketing que chamou a atenção dos usuários da rede social e dos investidores da criptomoeda. Resta saber se as ações de Musk serão vistas como inofensivas ou prejudiciais em um futuro próximo.

Foto destaque. (Reprodução/ Istock)

Membros da OPEP+ anunciam cortes em produção de petróleo

Em uma medida destinada a apoiar a estabilidade do mercado de petróleo, a Arábia Saudita e outros países produtores de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+) anunciaram cortes voluntários em sua produção a partir de maio até o final de 2023.


Arábia Saudita lidera o corte de produção de barros de petróleo. (Reprodução/Istock)


A Arábia Saudita lidera a ação, informando que reduzirá sua produção em 500 mil barris por dia (bpd). O vice-primeiro-ministro da Rússia também afirmou que Moscou estenderá um corte voluntário de 500 mil bpd até o final de 2023. Os Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Iraque, Omã e Argélia seguirão o mesmo caminho, com cortes variando de 40 mil bpd a 211 mil bpd.

A incerteza ainda paira sobre a economia global, especialmente em relação à recuperação da China, maior importador de petróleo e cliente mais importante da Arábia Saudita, após lockdowns rigorosos de “covid zero”.

 Além disso, é difícil avaliar o impacto que a recente crise no setor bancário terá na demanda geral de petróleo. Os preços estavam caindo, mas se recuperaram ligeiramente nos últimos dias, com a diminuição dos problemas bancários.

A OPEP+ produz cerca de metade do petróleo mundial e não tinha uma reunião formal de ministros do petróleo agendada até junho. No entanto, os sauditas aparentemente decidiram que uma ação era necessária para manter a estabilidade do mercado.

A medida é uma resposta à queda na demanda de petróleo causada pela pandemia da COVID-19, que levou a um excesso de oferta e queda nos preços do petróleo no ano passado. A decisão da OPEP+ de cortar a produção ajudou a elevar os preços do petróleo, mas também pode incentivar mais investimentos e produção de outros produtores, como perfuradores de óleo de xisto nos Estados Unidos.

Os cortes voluntários na produção podem ajudar a estabilizar o mercado de petróleo, mas os produtores de petróleo ainda enfrentam desafios significativos no futuro próximo. A economia global continua incerta e a demanda de petróleo ainda é vulnerável a mudanças na situação sanitária e econômica.

Foto destaque.Extração de petróleo. (Reprodução/ Istock )