Sobre Luiz Araujo

Jornalista no site Lorena R7.

Astronautas chineses regressam à Terra após missão na estação espacial

Três cosmonautas chineses regressaram com total segurança à Terra após uma missão a bordo da estação espacial chinesa, que foi descrita como um “êxito total”, informou a mídia estatal no domingo (04). A cápsula vermelha da nave Shenzhou-15 aterrissou no norte do país, conforme relatado pela agência de notícias China News.



Governo Chinês planeja missão à lua até 2030. (Foto: Reprodução / Unsplash)


Fei Junlong, Deng Qingming e Zhang Lu deixaram a nave “em excelentes condições físicas”, de acordo com a agência, que descreveu a missão como um sucesso. As mídias estatais divulgaram imagens que mostram médicos vestindo macacões brancos e envolvendo os taikonautas em cobertores azuis.

O grupo de “taikonautas”, termo utilizado para se referir a astronautas chineses, passou seis meses a bordo da estação espacial Tiangong, realizando atividades extraveiculares e uma variedade de experimentos.

Com o objetivo de competir com os Estados Unidos e a Rússia, Pequim tem investido bilhões de dólares em seus programas espaciais. O país pretende realizar uma missão tripulada à Lua até 2030, além da construção de uma base no local.

Ainda na semana passada, a China enviou três novos cosmonautas para a estação como parte da missão Shenzhou-16, incluindo o primeiro civil chinês em órbita.

A China realizou o lançamento da nave espacial Shenzhou-15 em 29 de novembro de 2022. A tripulação da Shenzhou-15 é a mais antiga da China em termos de idade média, a equipe realizou com sucesso quatro atividades extraveiculares (EVA), tornando-se a tripulação com o maior número de EVA entre todas as tripulações chinesas até o momento.

A cápsula de retorno da Shenzhou-15, que transportava os cosmonautas, pousou no local de aterrissagem de Dongfeng, na Região Autônoma da Mongólia Interior, no norte da China, às 6h33 (hora de Pequim), segundo a Agência Espacial Tripulada da China (CMSA).

A tripulação esteve na estação espacial durante 186 dias e realizou uma série de experimentos que tiveram resultados proveitosos.

Foto destaque. Astronauta. Reprodução / Freepik

 

Governo Lula planeja programa de descontos em veículos

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja adiantar a reintrodução dos impostos sobre o diesel, originalmente programada para janeiro do próximo ano, a fim de financiar o incentivo à venda de veículos novos. Essa sugestão foi apresentada pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A informação foi veiculada pelo portal G1 e confirmada pelo Estadão.



Fiat Mobi é uma das opções mais baratas encontradas no mercado nacional. (Foto: Reprodução/ Quatro Rodas)


Na segunda-feira (05), será feito o anúncio oficial do programa de descontos destinado a veículos cujo valor não ultrapasse R$ 120 mil. Estima-se que a reintrodução dos impostos federais sobre o diesel será implementada em duas fases: 50% em setembro deste ano e os outros 50% em janeiro de 2024.

A receita proveniente da reintrodução desses impostos, aproximadamente R$ 3 bilhões, irá compensar o programa, que terá um custo de R$ 1,5 bilhão. Os R$ 1,5 bilhão restantes serão destinados à redução do déficit das contas públicas em 2013, atualmente projetado em R$ 136,2 bilhões.

Uma outra alteração será na maneira de conceder o desconto, com o objetivo de evitar plágio. Ao invés de utilizar a redução de 1,5% a 10,96% sobre o valor do veículo, através da diminuição dos impostos, as montadoras irão oferecer bônus no valor de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Com essa mudança, o bônus será aplicado na Nota Fiscal ao consumidor para depois ser repassado para as montadoras na hora de pagarem seus tributos.

Atualmente, os veículos mais baratos para venda, o Fiat Mobi e o Renault Kwid, possuem o valor de R$ 68.990. Se o desconto for baseado exclusivamente no valor do bônus, os preços seriam reduzidos em R$ 8 mil, desde que atendam às três exigências do governo. Desse modo, o chamado “carro popular” custaria R$ 60.990.

A intenção é publicar uma Medida Provisória (MP), com validade de quatro meses, inicialmente direcionada apenas a vendas para pessoas físicas, uma vez que o foco é beneficiar o consumidor final. Em um prazo a ser determinado, as vendas também seriam autorizadas para entidades jurídicas, como locadoras e frotistas.

No entanto, o governo está enfrentando desafios para encontrar uma solução compensatória para o programa, uma vez que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) exige a implementação de medidas que compensem a diminuição de receitas provenientes de impostos.

Essa foi a principal razão pela qual os detalhes do pacote não foram divulgados na semana passada, no anúncio feito por Geraldo Alckmin, conforme revelado pelo Estadão. O presidente Lula solicitou mais tempo aos industriais, pois o pacote ainda não estava finalizado.

 

Foto destaque. Presidente Lula. Reprodução/ Pixabay

Projeto inovador italiano utiliza IA para diagnóstico de doenças

Um projeto de pesquisa pioneiro desenvolvido na Fundação Mondino, em Pavia, Itália, está revolucionando o diagnóstico e monitoramento de doenças neuromusculares por meio da utilização de um software de inteligência artificial (IA) capaz de ler ressonâncias magnéticas e fornecer diagnósticos rápidos e precisos sobre essas enfermidades raras.



A utilização de IA tem o potencial de reduzir os custos de procedimentos médicos.


O estudo, conduzido pelos promissores doutorandos do Centro BioData Science, Leonardo Barzaghi e Raffaella Fiamma Cabini, sob a orientação da renomada professora Silvia Figni, concentrou-se no desenvolvimento de algoritmos de “machine learning” e “deep learning” para a previsão de biomarcadores quantitativos relacionados a distúrbios do sistema musculoesquelético. Enquanto Barzaghi direcionou seus esforços para as imagens clínicas, Cabini concentrou-se nas análises pré-clínicas.

De acordo com Barzaghi, nos últimos anos houve o desenvolvimento de técnicas para a quantificação das propriedades físicas dos tecidos patológicos, visando auxiliar no diagnóstico. Ele explicou que, atualmente, é possível obter informações quantitativas sobre a patologia de forma mais rápida utilizando modelos de inteligência artificial mais avançados, como a quantidade de inflamação, atrofia e percentual de gordura.

Graças às redes neurais, essa nova abordagem permite a obtenção de imagens em questão de segundos, reduzindo significativamente o tempo necessário em comparação com os métodos convencionais, que podiam levar horas para produzir resultados quantificáveis. Essa velocidade aprimorada possibilita um diagnóstico mais rápido e, consequentemente, um tratamento mais precoce e eficaz para pacientes com doenças neuromusculares.

O progresso alcançado por essa equipe de pesquisa em Pavia marca um avanço significativo na área médica, com o potencial de beneficiar inúmeros pacientes ao redor do mundo. A aplicação de IA na interpretação de ressonâncias magnéticas tem o poder de agilizar o processo de diagnóstico, proporcionando informações precisas e permitindo que profissionais de saúde tomem decisões fundamentadas em um curto período de tempo. 

Espera-se que essa abordagem revolucionária seja incorporada em clínicas e hospitais, elevando os padrões de cuidados médicos para aqueles afetados por doenças neuromusculares.

Foto destaque: A pesquisa possibilitou a utilização de inteligência artificial para acelerar a interpretação de ressonâncias magnéticas. Reprodução/ANSA

Reino Unido investe milhões em experimento científico inovador na Amazônia

Nesta terça-feira, a embaixada britânica divulgou o anúncio de um novo financiamento feito pelo Reino Unido para um experimento científico pioneiro na região amazônica. O projeto, que será conduzido no coração da floresta, tem como objetivo medir o impacto do aumento dos níveis de dióxido de carbono nas árvores.


Vista aérea do rio Amazonas. (Reprodução/Istock)


O ministro britânico das Relações Exteriores, James Cleverly, visitou a área ao norte da cidade de Manaus, onde cientistas estão erguendo dezenas de torres que irão injetar dióxido de carbono diretamente nas copas das árvores. O objetivo é monitorar de perto como as plantas absorvem esse gás, buscando compreender melhor a resposta da floresta a níveis mais elevados de dióxido de carbono na atmosfera, substância que impulsiona as mudanças climáticas.

Além de seu papel no aumento das temperaturas, o dióxido de carbono também pode ter efeitos de fertilização das plantas, o que pode impactar o ciclo da água. Através desse experimento, conhecido como AmazonFACE (Free-Air CO2 Enrichment), os cientistas poderão avaliar a resiliência da floresta tropical diante das mudanças climáticas nas próximas décadas.

A partir de 2024, os dados adquiridos serão divulgados para a comunidade científica internacional, contribuindo para um maior entendimento sobre a capacidade da maior floresta tropical do planeta em absorver carbono, bem como evidenciando a sensibilidade da Amazônia frente às alterações climáticas, conforme relatado pela embaixada do Reino Unido.

O projeto é fruto do trabalho conjunto entre cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Met Office, o serviço nacional de meteorologia britânico. O Reino Unido está investindo um total de 45 milhões de reais, somando-se aos 32 milhões de reais provenientes do Brasil.

No decorrer deste mês, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, se comprometeu a destinar 80 milhões de libras ao Fundo Amazônia, uma iniciativa importante financiada principalmente pela Noruega e pela Alemanha, que tem como objetivo combater o desmatamento e apoiar projetos de sustentabilidade na floresta amazônica.

A Amazônia brasileira abriga aproximadamente 60% da floresta tropical, cujo papel na mitigação do impacto das mudanças climáticas é crucial devido à sua capacidade de absorver uma enorme quantidade de gases de efeito estufa.

Foto destaque: James Cleverly visitou a área ao norte da cidade de Manaus. Reprodução/gov.br

Globo expande parceria com o Google Cloud

A Globo celebra dois anos de migração para a nuvem em parceria com o Google Cloud. Agora, a empresa expande essa migração para seus canais de TV por assinatura, tornando todos os sistemas independentes da central técnica no Rio de Janeiro.


Processo de expansão deve se estender até 2025. (Reprodução/ Istock)


O canal Modo Viagem foi o primeiro a passar por essa transição em abril. Em maio, os canais Brasil e Futura também serão operados na nuvem, e a empresa planeja migrar mais 13 canais até o final do ano, com o processo se estendendo até 2025.

Raymundo Barros, diretor de Estratégia e Tecnologia da Globo, destaca que a computação em nuvem aumenta a eficiência, permitindo o lançamento rápido de canais temáticos, sazonais e sob demanda. Isso proporciona uma experiência do usuário aprimorada, com acesso a conteúdos inovadores e altamente segmentados. Além disso, a adoção da nuvem possibilita à empresa abandonar a infraestrutura pesada de TI, resultando em redução de custos e maior flexibilidade e escalabilidade.

No final de 2022, a Globo lançou seus primeiros canais Fast (Free Ad Supported Streaming Television), o Receitas e o ge, ambos operando na nuvem. Agora, a empresa está migrando etapas importantes dos processos de distribuição de seus canais pagos para a nuvem. Esse desenvolvimento levou cerca de dez meses, com dois meses de operação paralela, utilizando tanto a infraestrutura física quanto a nuvem. 

A parceria estratégica com o Google Cloud, iniciada em abril de 2021, impulsionou a migração e busca otimizar a infraestrutura tecnológica da Globo. Com foco em transformar as experiências da audiência, a empresa utiliza soluções avançadas, como gerenciamento de dados, inteligência artificial e aprendizado de máquina. A parceria também aproveita a infraestrutura global, escalável e segura do Google Cloud para impulsionar a evolução tecnológica da Globo.

Nesse movimento recente de operação na nuvem dos canais de TV por assinatura, além do Google Cloud, a Globo conta com outros parceiros essenciais, como a Harmonic, fornecedora de soluções de exibição, e a Aveco, responsável pelo sistema de automação. A Globo destaca que essas empresas desenvolveram produtos específicos para atender às necessidades da empresa, criando um ecossistema único e valorizado.

Foto destaque. Controle remoto mudando de canal. (Reprodução/ Istock)

Departamento de Transporte dos EUA aplica multa de US$ 1 milhão à Latam Airlines

A Latam Airlines foi multada em US$ 1 milhão pelo Departamento de Transporte dos Estados Unidos. A penalidade foi imposta devido à suposta falha recorrente da empresa em fornecer reembolsos pontuais aos passageiros de voos que ocorreram durante o período da pandemia, tanto de partida quanto de chegada nos EUA.



Latam recebe multa de US$ 1 milhão pelo departamento americano. (Reprodução/Istock)


A partir de março de 2020, o departamento registrou mais de 750 queixas de passageiros referentes a demoras no reembolso. Conforme comunicado emitido pela instituição, a apuração revelou que, desde março de 2020 até pelo menos novembro de 2021, a Latam requeria que os clientes solicitassem um comprovante de viagem e, posteriormente, efetuassem sua conversão em dinheiro por meio de transferência bancária.

Apenas no final de 2021, a Latam modificou sua política e começou a efetuar reembolsos de acordo com o modelo original em grande parte das situações. Em 24 de maio de 2022, a emissão de vouchers foi descontinuada.

Segundo informações do Departamento de Transporte dos EUA, há relatos de que a Latam levou mais de 100 dias para processar milhares de solicitações de reembolso. Como resultado, diversos consumidores enfrentaram sérios prejuízos devido aos atrasos excessivos na obtenção de seus reembolsos.

A companhia aérea argumenta que, apesar das circunstâncias extremas que ameaçaram sua própria sobrevivência e com uma força de trabalho significativamente reduzida, sempre cumpriu sua obrigação de fornecer reembolsos aos passageiros de voos cancelados de e para os EUA, mesmo que com atrasos.

De acordo com a Latam, desde o início da pandemia, mais de US$ 62 milhões foram reembolsados em voos cancelados com origem ou destino nos EUA. Para processar as solicitações de reembolso de forma mais eficiente, a empresa afirma ter implementado uma nova plataforma digital para o processamento automático das solicitações elegíveis.

Aproximadamente US$ 2 milhões foram investidos pela companhia na implementação e manutenção dessa plataforma. Segundo as informações divulgadas pelo órgão americano, a Latam planeja investir uma quantia equivalente em 2023 para aperfeiçoar a experiência dos passageiros no processo de reembolso.

Foto destaque. Latam Airbus a320. Reprodução/Istock

Empresa de robótica japonesa busca avançar na integração entre máquinas e humanos

A Jizai Arms, renomada empresa japonesa de robótica, está empenhada em elevar a interação entre humanos e máquinas de inteligência artificial a um novo patamar. Seu mais recente projeto envolve a criação de um sistema revolucionário de membros robóticos inspirados nas habilidades das aranhas, consistindo em seis braços que podem ser controlados pelos usuários.



A tecnologia feita pela empresa japonesa permite aos seres humanos usarem braços robóticos acopláveis. (Reprodução/ Pexels)


Segundo a companhia, esses braços robóticos podem ser acoplados e desacoplados conforme necessário, tendo sido concebidos com o intuito de redefinir a forma como os seres humanos interagem com robôs e inteligência artificial. “Meio século após a criação do conceito de ciborgue, os Jizai-bodies (ciborgues digitais), viabilizados pelo avanço da robótica vestível, têm sido objeto de intensa pesquisa nos últimos tempos”, afirmou a empresa.

A meta da Jizai Arms é garantir que os seres humanos possam interagir com robôs e IA de maneira natural e confortável, como se esses componentes artificiais fossem meras extensões de seus próprios corpos. A empresa acredita que esse desenvolvimento está pavimentando o caminho para um futuro no qual humanos e máquinas possam trabalhar de forma integrada e harmoniosa. Com essa nova criação, a Jizai Arms coloca o Japão mais uma vez na vanguarda da inovação tecnológica.

A empresa ressalta que o maior impacto dessa criação seria sentido no aprimoramento da qualidade de vida de pessoas com deficiências ou amputações, permitindo-lhes realizar tarefas que de outra forma seriam inalcançáveis.

Além disso, a Jizai Arms enfatiza que os braços Jizai constituem um sistema inovador de membros robóticos, composto por uma unidade vestível base com seis terminais e braços robóticos destacáveis controlados pelo usuário. Essa estrutura foi projetada com o objetivo de facilitar a interação social entre diferentes usuários, permitindo, por exemplo, a troca de braços e promovendo a exploração das potenciais interações entre ciborgues digitais em uma sociedade ciborgue avançada e tecnologicamente integrada.

Foto destaque. Mão robótica interagindo com mão humana. (Reprodução/IStock)

Disney desiste de construir parque temático na Flórida em meio à disputa política

A Disney confirma a desistência de construir um novo parque temático na Flórida, avaliado em US$ 1 bilhão. Embora a empresa afirme que a decisão não tenha sido motivada pela crise econômica, mas sim por mudanças nas condições do negócio, uma reportagem da CNN sugere uma narrativa diferente.



Ron DeSantis planeja concorrer à presidência dos EUA em 2024. (Reprodução/ DepositPhotos)


Segundo a CNN, a Disney está envolvida em uma batalha com o governador do estado, Ron DeSantis, do Partido Republicano, que planeja concorrer à presidência em 2024. A expectativa era de que o parque, planejado para ser construído em Lake Nona, na região metropolitana de Orlando, gerasse dois mil empregos para a área, além de trazer receita para o estado.

A briga entre a Disney e o governador já se arrasta há meses e tem origem em uma lei assinada por DeSantis que impõe restrições ao ensino de questões relacionadas à orientação sexual e identidade de gênero nas escolas, algo semelhante às discussões ocorridas no Brasil durante as eleições. A Disney critica essa medida e apoia temas como a diversidade e pautas progressistas.

Um porta-voz de DeSantis afirmou que a desistência da Disney não foi uma surpresa, apontando supostas dificuldades financeiras da empresa e uma queda em seu valor de mercado.

Apesar da postura de enfrentamento existente nessa disputa, é inegável que a Disney está enfrentando um período difícil, com um grande plano de demissões em massa em andamento. Desde março, pelo menos sete mil funcionários já foram dispensados do parque, e não se espera que o processo pare por aí.

A disputa entre a Disney e o governo também chegou aos tribunais, uma vez que a antiga e a nova administração têm opiniões divergentes sobre uma série de contratos firmados. Além disso, a Disney decidiu processar o governador, alegando que ele está atrapalhando seus planos de investimento e criação de empregos na região.

Para complicar ainda mais a situação, a recente greve dos roteiristas de Hollywood veio para agravar a situação, uma vez que esse impasse afetará os lançamentos previstos para os próximos anos.

Foto destaque. Walt Disney Studios (Reprodução/ Pixabay)

CEO da OpenAI destaca a necessidade de regulamentação da IA

O diretor-executivo (CEO) da OpenAI, Sam Altman, durante uma audiência no Senado dos Estados Unidos na terça-feira (16), solicitou aos legisladores uma regulamentação da inteligência artificial. Ele enfatizou que o momento atual da tecnologia representa uma oportunidade, mas também exige medidas de proteção.



OpenAI é a empresa responsável pelo ChatGPT. (Reprodução/Unsplash)


Em seu discurso perante um subcomitê do Judiciário do Senado, Altman declarou que a intervenção regulatória governamental é crucial para mitigar os riscos associados ao aumento do poder dos modelos de IA.

A aparição de Altman ocorreu após o fenômeno viral do ChatGPT, a ferramenta de chatbot da sua empresa, ter desencadeado uma “corrida armamentista” pela IA e suscitado preocupações entre alguns legisladores sobre os riscos representados por essa tecnologia.

Uma gravação foi apresentada durante a audiência no Senado dos Estados Unidos, na terça-feira (16), que combinava comentários redigidos pelo ChatGPT e áudio da voz do senador Richard Blumenthal, criado a partir de gravações reais de seus discursos. O objetivo da gravação era ilustrar os riscos potenciais da tecnologia e argumentar que a IA não pode se desenvolver em um ambiente não regulamentado.

Nos últimos meses, uma crescente lista de empresas de tecnologia lançou novas ferramentas de IA, com o potencial de transformar a maneira como trabalhamos, compramos e interagimos uns com os outros.

No entanto, essas mesmas ferramentas também receberam críticas de alguns dos maiores expoentes do setor de tecnologia, devido ao seu potencial para perturbar milhões de empregos, disseminar desinformação e perpetuar preconceitos.

Durante seus comentários na terça-feira, Altman ressaltou que uma de suas principais preocupações é o potencial de uso da IA para manipular eleitores e disseminar desinformação. Ele expressou especial preocupação devido à proximidade das eleições do próximo ano, pois observou que esses modelos estão em constante aprimoramento.

Altman reconheceu a influência da IA sobre os empregos e afirmou que a OpenAI tem sido muito clara sobre essa questão. Ele enfatizou a necessidade de uma parceria entre a indústria e o governo, mas, acima de tudo, a importância da ação governamental para encontrar maneiras de mitigar esse impacto.

Foto destaque. Sam Altman. (Reprodução/Bloomberg )

Pepe, a ascensão de uma moeda-meme no mercado cripto

As “moedas-meme”, uma classe de criptomoedas altamente especulativas, extremamente voláteis e um tanto peculiares, retornam ao centro das atenções após o lançamento do mais recente token digital, que obteve ganhos astronômicos.



Criptomoeda teve um aumento de 7.000% em menos de 20 dias. (Reprodução/Unsplash)


Após o lançamento em 16 de abril, a criptomoeda Pepe, inspirada em um sapo famoso em memes da internet, teve um aumento de quase 7.000% em apenas 17 dias. Em 5 de maio, seu valor de mercado alcançou a impressionante marca de 1,8 bilhão de dólares, de acordo com o CoinGecko, um rastreador de dados.

O crescimento dessa criptomoeda reacendeu o interesse dos investidores em moedas-meme como um todo. Os volumes gerais de negociação aumentaram significativamente, atingindo 2,6 bilhões de dólares na primeira semana de maio, em comparação com os 408 mil dólares da semana anterior, conforme dados da Dune Analytics.

Com essa cifra, Pepe se consagra como a terceira maior moeda-meme, atrás apenas do dogecoin e do shiba inu. Ambos nasceram como piadas na internet, fazendo referência à raça de cachorro japonesa. Essas duas moedas dominam o mercado com mais de 10 bilhões de dólares e 5 bilhões de dólares, respectivamente.

Todd Groth, chefe de pesquisa de índices da CoinDesk Indices, afirmou que as moedas-meme surgem periodicamente, e historicamente isso ocorre quando o mercado está agitado ou estagnado.

Ele comparou essa situação a uma espécie de resposta dos operadores de mercado quando o ritmo de crescimento do mercado não é rápido o bastante, levando-os a buscar esses tokens menores para negociação.

A crescente popularidade da Pepe foi amplificada pela rápida listagem em importantes bolsas centralizadas, incluindo a plataforma líder Binance, afirmou Chase Devens, analista da Messari.

O site da Binance informa que a criptomoeda não possui “nenhuma utilidade” ou “mecanismo de suporte de valor”. A plataforma alerta os usuários sobre a volatilidade das moedas-meme e ressalta que “não se responsabiliza por perdas comerciais”. 

Segundo o site da Pepe, a criptomoeda foi lançada para o povo, sem uma equipe formal ou roteiro, sendo totalmente inútil e apenas para fins de entretenimento.

Foto destaque. Criptomoedas (Reprodução/ Istock)