Sobre Luiz Araujo

Jornalista no site Lorena R7.

Avanços da IA torna possível restaurar a voz de pessoas com doenças degenerativas

Um recente avanço na inteligência artificial está trazendo esperança para pessoas que enfrentam a perda de voz devido a doenças degenerativas. Essa nova tecnologia tem se mostrado capaz de reproduzir a voz de indivíduos afetados, oferecendo-lhes uma forma de se expressar e se comunicar novamente. 

A inteligência artificial, mais especificamente a síntese de voz por IA, tem sido desenvolvida para imitar com precisão a voz de alguém que está perdendo essa habilidade devido a doenças como esclerose lateral amiotrófica (ELA) e distrofia muscular. Esse avanço tecnológico é particularmente significativo porque permite que os indivíduos afetados continuem a se comunicar de maneira eficaz mesmo quando sua capacidade vocal é comprometida.


IA está sendo desenvolvida para imitar a voz de humanos. (Foto: Reprodução/Istock)


A síntese de voz por IA é baseada em técnicas avançadas de aprendizado de máquina. Para criar uma voz personalizada para o indivíduo, o sistema de IA requer amostras de áudio da pessoa quando sua voz estava saudável. Essas amostras são usadas para treinar o modelo de IA, que então consegue replicar a voz original do indivíduo. Com o uso de algoritmos sofisticados, a tecnologia é capaz de gerar uma voz natural e realista, que se assemelha ao som original do paciente.

Além disso, essa tecnologia pode ser implementada em dispositivos móveis, como smartphones e tablets, o que torna a comunicação mais acessível e prática para as pessoas afetadas. Elas podem usar o aplicativo ou o dispositivo para digitar mensagens ou palavras, que serão imediatamente transformadas em fala sintetizada pela IA. Dessa forma, mesmo que a voz seja perdida, a capacidade de se expressar é verbalmente restaurada.

Em suma, essa voz replicada é gerada de maneira natural e realista, trazendo uma sensação de normalidade para aqueles que perderam a capacidade de falar tornando a comunicação mais acessível e prática, permitindo que essas pessoas digitem mensagens ou palavras que são imediatamente convertidas em fala sintetizada.

Foto destaque: IA reproduzindo som. Reprodução/Istock

Fortuna de Larry Ellison supera a de Bill Gates impulsionada pela IA

O fundador da Oracle, Larry Ellison, ultrapassou pela primeira vez Bill Gates em termos de fortuna. Esse feito foi impulsionado pelo sucesso da inteligência artificial (IA) e representa uma mudança significativa no setor tecnológico.


Oracle é a empresa lider em gerenciamento de banco de dados. (Reprodução/ DepositPhotos)


A Oracle, empresa fundada por Ellison em 1977, é conhecida por suas soluções empresariais inovadoras e seu papel pioneiro na área de banco de dados. Nos últimos anos, a empresa concentrou esforços no desenvolvimento de tecnologias de IA, uma estratégia que se provou acertada.

Ellison, com uma fortuna estimada em US$ 195 bilhões, deixou Gates para trás, cuja fortuna é avaliada em US$ 185 bilhões. Esse marco é o resultado do investimento de Ellison no crescimento exponencial da IA nos últimos anos.

Com o crescente interesse e adoção da IA em várias indústrias, a Oracle se destacou como líder nesse campo em rápido crescimento. Suas soluções de IA têm sido aplicadas em setores como serviços financeiros, saúde e manufatura, impulsionando a eficiência operacional e a tomada de decisões estratégicas.

Enquanto isso, Bill Gates, que por muitos anos liderou a lista dos mais ricos do mundo, viu sua posição ser desafiada pela ascensão de Ellison e o sucesso da IA. Embora Gates seja reconhecido como um pioneiro no setor de tecnologia e continue a ser um filantropo ativo, sua fortuna foi afetada pela crescente competição e mudanças no mercado de tecnologia.

A mudança na classificação dos bilionários mais ricos destaca o poder transformador da IA e a importância de uma abordagem estratégica para acompanhar as tendências tecnológicas emergentes. 

A ascensão de Ellison serve como um exemplo para empreendedores que desejam se adaptar e inovar em um mundo em constante evolução. À medida que a IA continua a moldar nosso mundo e impulsionar o crescimento econômico, é importante reconhecer que o cenário empresarial é volátil e que as classificações podem mudar rapidamente.

 

Foto destaque. Bilionário Larry Elisson (Reprodução/ Deposit Photos)

Amazon enfrenta interrupção de serviços em nuvem, afetando usuários

A Amazon Web Services (AWS), provedora líder de serviços em nuvem, enfrentou uma interrupção significativa, resultando na indisponibilidade de vários serviços em todo o mundo. A falha afetou clientes no dia 13/06, causando interrupções em diversos setores, incluindo empresas de tecnologia, startups e sites populares.


Amazon Web Services é a maior provedora de serviços em nuvem. (Reprodução/ DepositPhotos)


De acordo com comunicado oficial da Amazon, a falha foi causada por problemas técnicos em um data center-chave localizado nos Estados Unidos. A causa exata do incidente não foi especificada, mas a empresa está trabalhando intensamente para resolver a situação e restaurar todos os serviços afetados.

A indisponibilidade dos serviços em nuvem da AWS impactou fortemente empresas e usuários em todo o mundo. Sites populares, redes sociais, serviços bancários e de streaming ficaram inacessíveis por horas. Startups de tecnologia e aplicativos móveis, que dependem da infraestrutura em nuvem da Amazon, também foram afetados.

Usuários afetados expressaram frustração nas redes sociais, relatando dificuldades em acessar serviços essenciais e preocupação com a perda de dados e receitas. Dispositivos de Internet das Coisas (IoT), como termostatos inteligentes e sistemas de segurança doméstica conectados, também foram impactados, causando inconveniência e preocupação.

A AWS é uma das maiores provedoras de serviços em nuvem do mundo, oferecendo armazenamento de dados, hospedagem de sites, análise de dados e computação em nuvem. Sua infraestrutura é amplamente utilizada por empresas de todos os tamanhos, tornando-se essencial no ecossistema digital atual.

A interrupção dos serviços em nuvem da AWS destaca a crescente dependência das empresas em relação à infraestrutura em nuvem e os riscos associados a essa dependência. Episódios como esse levantam questões sobre a resiliência dos sistemas em nuvem e a necessidade de estratégias de contingência para mitigar falhas.

Enquanto a AWS trabalha para restaurar todos os serviços afetados, usuários e empresas aguardam a normalização das operações. Essa interrupção serve como um lembrete importante de que a confiabilidade e a resiliência das infraestruturas em nuvem devem ser constantemente aprimoradas para garantir a estabilidade das operações digitais em um mundo cada vez mais dependente da tecnologia.

 

Foto destaque. Símbolo da Amazon (Reprodução/ Istock)

Intelbras desenvolve tecnologia de reconhecimento facial em 0,2 segundos

A Intelbras acaba de lançar um novo sistema que utiliza inteligência artificial para o reconhecimento facial em tempo recorde. Com o crescente interesse na segurança, a empresa busca atender às necessidades do mercado com sua mais recente inovação.

O sistema, que utiliza algoritmos de IA avançados, é capaz de identificar e reconhecer rostos em apenas 0,2 segundos, garantindo um processo rápido e eficiente. Essa velocidade é crucial em diversas situações, como controle de acesso em ambientes corporativos, segurança pública e até mesmo em eventos de grande porte.


Tecnologia desenvolvida pela Intelbras utiliza IA. (Reprodução/ Pixabay)


A solução da Intelbras foi desenvolvida com o objetivo de superar os desafios enfrentados por sistemas de reconhecimento facial tradicionais, que muitas vezes apresentam problemas de velocidade e precisão. A empresa investiu pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para criar um sistema que atendesse às demandas do mercado, combinando tecnologia de ponta e conhecimento especializado.

Uma das principais vantagens do sistema é a sua precisão. A IA incorporada ao sistema foi treinada com uma grande quantidade de dados para garantir que o reconhecimento facial seja extremamente confiável. Além disso, o sistema é capaz de se adaptar a diferentes condições de iluminação e ângulos de câmera, o que aumenta ainda mais sua eficácia.

Outro diferencial do sistema da Intelbras é a sua capacidade de integração com outras tecnologias de segurança. Ele pode ser facilmente combinado com sistemas de controle de acesso, alarmes e até mesmo com câmeras de vigilância inteligentes, proporcionando uma solução completa e abrangente.

A segurança dos dados também foi uma preocupação central durante o desenvolvimento do sistema. A Intelbras implementou medidas robustas de proteção de dados para garantir que as informações capturadas pelo sistema sejam mantidas em sigilo e protegidas contra acessos não autorizados.

Ainda que o sistema tenha um foco inicial em aplicações de segurança, a Intelbras já vislumbra possíveis expansões para outros setores, como o varejo e a indústria. A capacidade de identificar clientes fiéis em uma loja ou de realizar o controle de acesso em áreas restritas de uma fábrica são apenas algumas das possibilidades futuras.

Foto destaque. Olho sendo scaneado. Reprodução/Deposit Photos

Um terço dos planetas mais comuns da galáxia podem estar em zona habitável

Um novo estudo revelou que aproximadamente um terço dos planetas mais comuns da galáxia pode estar localizado em uma zona habitável. Essa descoberta foi alcançada por uma equipe de astrônomos que analisou dados coletados pelo telescópio espacial Kepler.


Um terço dos planetas podem estar em zona habitável. (Foto: Reprodução/Pixabay)


A zona habitável, também conhecida como “zona Goldilocks”, é uma região ao redor de uma estrela com condições adequadas para a existência de água líquida em sua superfície, considerada essencial para a vida.

O telescópio espacial Kepler, lançado pela NASA em 2009, procurou exoplanetas em trânsito, ou seja, planetas que passam na frente de suas estrelas hospedeiras quando observados da Terra. Durante sua missão de nove anos, o Kepler coletou dados de mais de 150.000 estrelas, permitindo que os astrônomos estimassem a prevalência de planetas potencialmente habitáveis em nossa galáxia.

Usando técnicas de modelagem estatística avançada, a equipe de pesquisa identificou padrões nos dados e descobriu que cerca de um terço dos planetas mais comuns, com tamanho semelhante à Terra, orbitam em uma zona habitável.

Isso significa que pode haver bilhões de planetas em nossa galáxia com potencial para abrigar vida. No entanto, é importante destacar que a presença de água líquida não garante vida, pois outros fatores, como a composição atmosférica e a presença de elementos químicos essenciais, também são relevantes.

Essa descoberta tem implicações significativas para a busca por vida extraterrestre, reforçando a ideia de que a vida pode ser abundante no universo e aumentando as chances de encontrar civilizações além da Terra. Além disso, ela sugere que a Terra não é um caso isolado, mas parte de uma ampla gama de mundos possivelmente habitáveis.

No entanto, a detecção direta de vida extraterrestre continua sendo um desafio formidável, devido à imensa distância entre a Terra e esses planetas, dificultando a exploração e análise de suas atmosferas, sem contar as características superficiais.

Felizmente, a próxima geração de telescópios, como o Telescópio Espacial James Webb, está sendo desenvolvida para superar esses desafios. Esses telescópios avançados permitirão que os cientistas obtenham mais informações sobre a composição das atmosferas de exoplanetas distantes, auxiliando na identificação de possíveis sinais de vida.

Embora ainda haja muito a aprender, essa descoberta representa um importante avanço na busca por vida além do nosso planeta. À medida que continuamos a explorar o cosmos, nossa compreensão do universo e nosso lugar nele continuará a expandir, desafiando nossas percepções e inspirando novas descobertas emocionantes.

Foto destaque: Planetas no sistema solar. Reprodução/Deposit Photos

Primeira missão que visa “chegar” ao sol descobre vento solar

A missão intitulada Parker Solar Probe,visa explorar e estudar o sol, fornecendo informações valiosas sobre o vento solar e os mistérios da nossa estrela mais próxima. Lançada em agosto de 2018, a sonda tem superado as expectativas dos cientistas ao chegar mais perto do sol do que qualquer outra nave espacial já alcançou.



Missão Parker Solar Pobre é a primeira a ir em direção ao Sol. (Reprodução/ DepositPhotos)


Recentemente, a sonda transmitiu dados inéditos sobre o vento solar, a corrente contínua de partículas carregadas que são emitidas pelo sol em todas as direções. Essas informações foram captadas durante a primeira passagem da Parker Solar Probe pela coroa solar, a região externa do sol onde o vento solar é acelerado e atinge velocidades incrivelmente altas.

A missão da Parker Solar Probe é decifrar os segredos do vento solar e compreender como as partículas carregadas e o campo magnético do sol afetam nosso sistema solar. Os cientistas esperam que essas descobertas possam melhorar nossa capacidade de prever tempestades solares e proteger melhor os satélites e astronautas no espaço.

A sonda está equipada com instrumentos avançados que medem a velocidade, a temperatura e a densidade das partículas do vento solar. Além disso, possui um escudo térmico revestido de carbono que protege a nave espacial das altas temperaturas extremas encontradas nas proximidades do sol.

Durante sua primeira passagem pela coroa solar, a sonda enfrentou temperaturas superiores a 1.370 graus Celsius. No entanto, o escudo térmico manteve a nave espacial em uma temperatura segura e permitiu a coleta de dados cruciais para a pesquisa científica.

Uma das descobertas mais significativas até agora é que a velocidade do vento solar aumenta à medida que nos aproximamos do sol. Os cientistas também observaram eventos chamados de “ondas de Alfvén”, que são perturbações magnéticas que podem transportar energia do sol para o espaço.

Essas descobertas reforçam a importância da missão Parker Solar Probe e demonstram que estamos apenas começando a desvendar os segredos do sol. À medida que a sonda continua sua jornada solar, ela abre um caminho para uma nova era de pesquisa que promete trazer avanços significativos para a humanidade.

Foto destaque: Sol. Reprodução/Free Images

Google inicia testes para eliminar senhas em seus serviços

Na segunda-feira (5), o Google iniciou uma nova fase de testes para eliminar senhas em alguns de seus serviços. O Google Workspace e o Google Cloud foram selecionados como as plataformas iniciais para experimentação. A empresa planeja enviar aos usuários uma atualização que substituirá as senhas por chaves de acesso. Estima-se que cerca de 9 milhões de contas cadastradas irão adotar essa nova ferramenta, que já está sendo testada.



Google inicia testes para eliminar senha de seus produtos. (Reprodução/ Istock)


De acordo com Marcelo Queiroz, responsável pela Estratégia e Novos Negócios da ClearSale, uma plataforma especializada em prevenção e detecção de fraudes, a implementação de chaves de acesso nessas plataformas, especialmente nas grandes empresas de tecnologia como Google e Meta, torna o uso mais amigável para os usuários.

Queiroz destacou que, no contexto da implementação atual, os dados ainda são armazenados nas plataformas, o que suscita preocupações quanto ao risco de vazamentos. Quando se trata de segurança, é importante ressaltar que, apesar da conveniência de realizar tudo com um simples clique, os dados são inseridos em algum momento e permanecem sob a responsabilidade das plataformas. No entanto, em termos de usabilidade, isso proporciona uma experiência mais ampla aos usuários.

Ele considera essa tendência como algo forte, especialmente ao olharmos para movimentos futuros, como a Identidade Digital Descentralizada e o Real Digital. O Google, assim como outras plataformas, está trabalhando em autenticações com um único clique, aproveitando os cadastros já existentes em sua base de dados.

Podemos chamar isso de “passwordless”, em que credenciais são geradas e armazenadas, conhecido como blockchain. Através desses modelos, onde os dados são armazenados de forma descentralizada nessas redes, temos a disponibilização dos dados aos próprios clientes, podendo ser guardados em uma carteira digital.

Ele enxerga isso como o futuro devido à segurança mais robusta que oferece e, além disso, traz escalabilidade para o modelo de segurança. Essa abordagem oferece uma forma mais segura de autenticação, permitindo que os usuários acessem serviços com apenas um clique, utilizando os cadastros já existentes.

Ao utilizar o blockchain, as credenciais são geradas e armazenadas de forma descentralizada, o que dá aos clientes o controle sobre seus próprios dados, disponibilizando-os em uma carteira digital. Essa solução não apenas proporciona maior segurança, mas também permite um modelo escalável de proteção de informações.

Foto destaque: Notebook holográfico (Reprodução/Istock )

Ranking revela cidades mais caras do mundo para viver

Em um contexto de inflação desenfreada e aumento do trabalho remoto, o custo de vida se tornou um elemento crucial para que os habitantes de uma cidade mantenham seu padrão de vida. De acordo com a consultoria Mercer, Hong Kong, Cingapura e Zurique são as três cidades mais caras para se viver, de um total de 227 cidades analisadas. 



Vista área de Hong Kong, cidade apontada como a mais cara da lista. (Reprodução/ Istock)


A Suíça continua sendo a líder do ranking, tendo quatro das cinco cidades mais caras da Europa, além de Zurique, que ocupa o terceiro lugar globalmente, seguida por Genebra (em quarto), Basileia (em quinto) e Berna (em sétimo). No ranking, o Brasil conta São Paulo na 152ª colocação, e com o Rio de Janeiro ocupando a 171ª posição.

Yvonne Traber, Gerente Global de Mobilidade da Mercer, afirmou que a competição no mercado global está se intensificando e que a crise do custo de vida está impactando tanto os funcionários quanto as empresas. De acordo com ela, é necessário que as empresas adotem uma postura mais flexível para enfrentar esses desafios.

Entre os países que têm mais representantes na lista, destaca-se Cingapura, um dos principais centros de negócios do mundo, com forte presença de empresas multinacionais nos setores financeiro, logístico, comercial e de transporte, o qual subiu seis posições no ranking. O país se viu obrigado a implementar políticas para mitigar o aumento dos preços imobiliários devido à chegada de expatriados, incluindo uma série de descontos para a população local que deseja adquirir uma casa.

Nassau, localizada nas Bahamas, e Los Angeles, na Califórnia (EUA), também avançaram seis posições, alcançando o décimo e o décimo primeiro lugar, respectivamente. Los Angeles é a segunda cidade mais cara dos Estados Unidos, ficando atrás apenas de Nova York (em sexto lugar), seguida de perto por São Francisco.

No entanto, em termos gerais, as cidades latino-americanas estão avançando no ranking das mais caras: San José (Costa Rica) subiu 76 posições, Cidade do México subiu 70 posições, e Buenos Aires e Montevidéu subiram 69 posições. As cidades que mais perderam posições na lista foram Havana (queda de 83 lugares), Cairo (queda de 63 lugares) e Osaka (queda de 56 lugares). Karachi e Islamabad, ambas no Paquistão, são as últimas colocadas no ranking.

Neste ano, apenas duas em cada dez cidades mais caras para se viver estão localizadas na Ásia, em relação às quatro do ano passado. No entanto, essas duas cidades são as que lideram o ranking: Hong Kong e Cingapura.

Foto de Destaque. Inflação (Reprodução / Istock )

Neuralink aumenta seu valor para $5 bilhões

A Neuralink, startup de implantes cerebrais fundada por Elon Musk, obteve um aumento significativo de valor nos últimos anos. Avaliada em quase $2 bilhões durante uma rodada de financiamento privada, a empresa agora vale cerca de $5 bilhões, baseado em negociações privadas de ações, conforme informações de cinco fontes com conhecimento do assunto, divulgadas à agência de notícias Reuters.


Empresa de Elon Musk passa a valer $5 bilhões (Reprodução/ GettyImages)


Compras otimistas de investidores impulsionaram essa avaliação nos últimos meses, antes do anúncio da aprovação de um teste humano para o chip cerebral da Neuralink, feito pelos reguladores dos EUA em 25 de maio.

A obtenção de autorização para uso comercial pode levar vários anos, de acordo com especialistas. Kip Ludwig, ex-diretor de programa de engenharia neural dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, prevê que a Neuralink levará pelo menos mais 10 anos para comercializar seu implante cerebral. A empresa também enfrenta investigações federais sobre sua manipulação de pesquisa animal.

Após a aprovação do teste, a Neuralink ofereceu suas ações a investidores privados a uma avaliação de $7 bilhões, equivalente a $55 por ação, de acordo com um e-mail visto pela Reuters. Não foi possível confirmar se o vendedor encontrou compradores por esse preço. O e-mail citou a aprovação do ensaio clínico pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA como motivo para o negócio ser “mais atraente”. Nem os executivos da Neuralink e nem Musk retornaram os pedidos de resposta.

Musk tem grandes ambições para a Neuralink, incluindo tratamentos para obesidade, autismo, depressão e esquizofrenia, além do uso dos implantes para navegação na web e telepatia. A curto prazo, a empresa visa ajudar pacientes paralisados a se comunicarem por meio de texto computadorizado, sem digitar.

As transações de ações foram realizadas por acionistas, incluindo funcionários e apoiadores iniciais, e não envolveram a venda de novas ações da Neuralink. Essas negociações secundárias são uma medida imperfeita do valor da empresa; seu volume é baixo e não possuem o mesmo consenso do mercado de uma rodada de financiamento ou oferta pública inicial (IPO).

 

Foto destaque. Neuralink (Reprodução/ Getty Images)

Governo Chinês planeja regulamentação da Inteligência Artificial

Nesta segunda-feira, o bilionário Elon Musk anunciou que o governo chinês está buscando implementar regulamentações para a inteligência artificial. As declarações foram feitas após uma reunião de Musk com autoridades durante sua recente visita à China. Musk, proprietário do Twitter e CEO da Tesla, divulgou as informações durante uma sessão de bate-papo por áudio no Twitter Spaces, na qual estava acompanhado do candidato presidencial democrata dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr.


Elon Musk após visita à China, afirma que chineses querem regulamentar a IA. (Reprodução / GettyImages)


Embora não tenha fornecido detalhes adicionais, Musk ressaltou que, durante sua recente viagem à China, teve encontros com altos líderes do país. Ele expressou sua convicção de que as discussões foram altamente produtivas em relação aos riscos da inteligência artificial e à necessidade de supervisão e regulamentação.

Segundo Musk, seu entendimento das conversas é que a China está prestes a iniciar a regulamentação da inteligência artificial em seu território. A agência de notícias Reuters tentou entrar em contato com as autoridades chinesas para comentar sobre o assunto, mas não obteve resposta imediata fora do horário comercial.

Musk encerrou sua visita à China na última quinta-feira, após ficar por dois dias. Durante esse período, ele se encontrou com autoridades de alto escalão do governo chinês, incluindo o vice-primeiro-ministro.

Em Pequim, Musk teve reuniões com os ministros das Relações Exteriores, Comércio e Indústria da China. Além disso, ele teve um encontro com o vice-primeiro-ministro chinês, Ding Xuexiang, na quarta-feira, conforme revelou uma fonte familiarizada com o assunto. No mês de abril, foi divulgado um projeto de medidas pelo órgão regulador espacial chinês, com o intuito de gerenciar os serviços de inteligência artificial generativa. Conforme o projeto, as empresas seriam obrigadas a submeter avaliações de segurança às autoridades antes de lançarem suas ofertas ao público.

Diversos governos ao redor do mundo estão estudando maneiras de mitigar os perigos dessa tecnologia emergente, que tem ganhado enorme popularidade e investimentos nos últimos meses, especialmente após o lançamento do ChatGPT da OpenAI.

Foto destaque. Bandeira da China. Reprodução / Istock