Sobre Lucas Alves

Redator do lorena.r7

Prova de biologia do Enem 2024 privilegia atualidades e questões ambientais

A prova de biologia do Enem 2024, realizada neste domingo (10), focou em temas atuais e do cotidiano, privilegiando os candidatos atentos a questões ambientais, de saúde pública e ciência aplicada. De acordo com especialistas, a prova refletiu as discussões contemporâneas sobre a relação entre o meio ambiente e as doenças, além de abordar assuntos como fisiologia humana e genética.

Questões ambientais ganham destaque

A professora Wiler Pereira, do Elite Rede de Ensino, destacou que a prova trouxe questões que conectam os conteúdos de biologia com temas da atualidade, como os Jogos Olímpicos e a fisiologia humana. Ela observou ainda que a pandemia de Covid-19 foi mencionada de uma forma inédita, junto a temas como o HIV e o impacto de doenças como a zika e a chikungunya em áreas urbanas.

Outro ponto importante foram as questões sobre ecologia e os impactos ambientais, com destaque para o uso de plantas para despoluir áreas contaminadas com mercúrio e a presença de espécies exóticas, como os sapos, em ambientes urbanos. Também foi mencionada a problemática dos microplásticos e seus efeitos na saúde.

Fisiologia, citologia e genética também marcaram a prova

Além dos temas ambientais, a prova de biologia também cobrou conhecimentos sobre fisiologia, citologia e genética. As questões sobre a ação de substâncias cancerígenas no sistema digestório, o impacto do cromossomo X e o metabolismo bacteriano – tanto aeróbio quanto anaeróbio – exigiram dos candidatos uma boa base teórica. No entanto, segundo especialistas, o exame deste ano não apresentou grande dificuldade, com muitas questões relacionadas a temas familiares e de fácil compreensão, como o uso de tirinhas para ilustrar conceitos científicos.


Inep anuncia o fim da aplicação das provas do Enem 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@inep_oficial)


No geral, a prova de ciências da natureza do Enem 2024 procurou integrar o conteúdo de biologia com questões do dia a dia, desafiando os candidatos a refletir sobre como os avanços científicos e os problemas ambientais impactam a saúde humana e o planeta.

Foto destaque: Caderno branco da prova do ENEM (Foto: reprodução/Dirceu Portugal/Fotoarena/Estadão Conteúdo)

Marvel Studios terá cinco lançamentos anuais a partir de 2026

Em entrevista durante a D23 Brasil, neste sábado (9), Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, anunciou que, a partir de 2026, o cronograma do MCU será alterado. O estúdio planeja reduzir a quantidade de produções anuais para cinco, mas em 2025, por conta de vários projetos já prontos, haverá um número mais elevado de estreias.

Diminuição na quantidade de lançamentos a partir de 2026

A Marvel Studios está ajustando sua estratégia de lançamentos para os próximos anos. De acordo com Feige, o estúdio planeja diminuir a quantidade de produções anuais, lançando um total de cinco obras por ano a partir de 2026, o que inclui tanto filmes quanto séries. Esse número representa uma queda em relação ao ritmo anterior, quando o estúdio costumava lançar até oito títulos por ano, divididos entre quatro filmes e quatro séries.


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Apresentação de Capitão América: Admirável Mundo Novo no CinemaCon 2024 (Foto: reprodução/Jerod Harris/Getty Images Embed)


“(…) estamos de volta ao ritmo normal, mais ou menos”, explicou Feige. “No passado, tínhamos quatro filmes e quatro séries por ano, e acho que vamos diminuir para dois filmes, três séries”. O presidente da Marvel também fez questão de esclarecer que 2025 será uma exceção, com uma programação mais cheia do que o habitual, já que muitos projetos estavam prontos para serem lançados de uma só vez.

Calendário de 2025 e o futuro do MCU

O ano de 2025 será marcante para o MCU, com grandes lançamentos programados. Entre os filmes aguardados está Capitão América: Admirável Mundo Novo, Thunderbolts e Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, enquanto as séries Demolidor: Renascido e Coração de Ferro também fazem parte da agenda.


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Feige anuncia Thunderbolts durante CinemaCon 2024 (Foto: reprodução/David Becker/Getty Images Embed)


Feige também antecipou que o futuro do MCU inclui projetos de peso.


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Apresentação de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos (Foto: reprodução/David Becker/Getty Images Embed)


Como Vingadores 5 e Homem-Aranha 4, que devem fazer parte da nova estratégia de lançamentos a partir de 2026. Com a redução no ritmo, a Marvel espera manter o foco na qualidade e no desenvolvimento mais cuidadoso de suas histórias, ao mesmo passo em que garante que os fãs continuem acompanhando de perto os novos capítulos do universo cinematográfico.

Foto destaque: Kevin Feige durante a D23 Expo 2015 (reprodução/Disney/Getty Images Embed/Image Group LA)

Reeleição de Trump coloca o futuro climático global em risco

A reeleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos em 2024, ocorrida nesta quarta-feira (06), levanta novas preocupações sobre o impacto de suas políticas no meio ambiente e no clima global. Conhecido por seu apoio aos combustíveis fósseis e sua postura de flexibilização das regulamentações ambientais, o republicano promete intensificar uma agenda contrária aos esforços de combate às mudanças climáticas, o que pode prejudicar avanços globais fundamentais.

Passado de retrocessos ambientais

Trump, durante seu primeiro mandato (2017-2021), adotou uma série de medidas que reverteram progressos feitos na proteção ambiental. Ele revogou mais de 100 regulamentos ambientais, aumentando a emissão de gases de efeito estufa, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. Segundo o pesquisador Carlos Nobre, as emissões estavam em queda durante a presidência de Obama, mas voltaram a subir sob a administração Trump, principalmente em setores ligados aos combustíveis fósseis.

Além disso, a decisão de Trump de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, pacto internacional para limitar o aquecimento global, foi um dos marcos de sua presidência. A medida afetou a credibilidade dos EUA nas negociações climáticas e complicou os esforços globais para limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5 °C. Outro retrocesso significativo foi a flexibilização das normas de emissões de veículos e a abertura de áreas protegidas para exploração de petróleo e mineração.

Futuro sob uma nova presidência Trump

Com a sua reeleição, Trump já sinalizou que retomará suas políticas de incentivo ao uso de combustíveis fósseis e o desmonte de iniciativas climáticas. O republicano afirmou que pretende retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris novamente, além de revogar regulamentações de veículos elétricos e reduzir as metas de emissões de gases de efeito estufa. Trump também promete liberar mais projetos de exploração de energia, incluindo petróleo e gás, e aumentar a produção de energia nuclear.


Analistas argumentam que retorno de Trump à presidência dos EUA representa uma regressão na agenda climática global (Vídeo: reprodução/Youtube/UOL)


Para os especialistas, o impacto dessas ações será devastador. Marcio Astrini, do Observatório do Clima, alerta que a agenda de Trump não se limitará a uma simples omissão, mas incluirá ações ativas contra a luta climática, como o financiamento de grupos negacionistas e o enfraquecimento da diplomacia climática global. Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental (ISA), acrescenta que a vitória de Trump representa um atraso de pelo menos quatro anos na agenda climática global, colocando em risco o futuro do planeta em um momento crítico para o enfrentamento da emergência climática.

Com a reeleição de Trump, a questão do financiamento climático também está em jogo. O Brasil, por exemplo, pode sofrer um impacto negativo nos recursos do Fundo Amazônia, que depende de contribuições de países como os EUA. Além disso, as políticas de Trump podem enfraquecer os compromissos globais de redução de emissões e prejudicar as metas climáticas acordadas no Acordo de Paris.

Foto destaque: Donald Trump deixa o palco após discurso durante um comício (Reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)

Biden parabeniza Trump pela vitória e convida para encontro na Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma ligação nesta quarta-feira (6), ao presidente eleito Donald Trump para parabenizá-lo pela vitória nas eleições de 2024. Além disso, Biden convidou Trump para um encontro na Casa Branca e reforçou o compromisso de uma transição tranquila. Kamala Harris, vice-presidente derrotada, também recebeu elogios por sua histórica campanha.

Transição e encontro na Casa Branca

De acordo com fontes do governo, Joe Biden expressou a intenção de assegurar que o processo de transição aconteça de maneira suave e sem problemas. Durante a conversa com Trump, o atual presidente destacou a importância da união do país, especialmente após um período eleitoral polarizado. Biden convidou Trump para se reunir com ele na Casa Branca, e a data do encontro será definida em breve.

Além disso, a Casa Branca já planeja um pronunciamento de Biden para a próxima quinta-feira (7), no qual o presidente abordará o resultado das eleições e o processo de transição do poder.

Reconhecimento internacional e parabéns de Lula

Outros líderes mundiais também demonstraram reconhecimento pela vitória de Trump. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, parabenizou publicamente o republicano em suas redes sociais e está planejando fazer uma ligação direta a Trump nos próximos dias, embora ainda sem uma data confirmada.


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Kamala Harris e o presidente Joe Biden durante cerimônia de homenagem às vítimas do 11 de setembro  (Foto: reprodução/Michael M. Santiago/Getty Imagens Embed)


Kamala Harris, por sua vez, recebeu também palavras de reconhecimento de Biden. Mesmo após a derrota nas urnas, o presidente parabenizou a vice-presidente pela sua histórica candidatura, destacando o marco representado por sua campanha na disputa presidencial.

A vitória de Trump repercutiu  bastantes em todos  os noticiários do mundo.

Foto destaque: Joe Biden (à esquerda) e Donald Trump (à direita) levantam o punho durante um discurso (Reprodução/Angela Weiss/Getty Images Embed)

Rei Felipe VI é alvo de protestos em Valência após tragédia das enchentes

Na manhã deste domingo (3), o Rei Felipe VI e a Rainha Letícia foram recebidos com hostilidade em Paiporta, região metropolitana de Valência, um dos locais mais atingidos pelas enchentes que devastaram a Espanha na última semana. Durante a visita, que ocorreu em meio a uma tragédia que já resultou em 217 mortes, os monarcas foram chamados de “assassinos” e enfrentaram protestos intensos por parte dos moradores.

Revolta contra a resposta governamental

Os cidadãos expressaram sua indignação em relação à resposta lenta das autoridades ao desastre, que se agravou pela falta de alertas adequados sobre as chuvas, enviados com atraso de duas horas. Enquanto o rei tentava se comunicar com os moradores, alguns objetos foram lançados em sua direção, exigindo um forte esquema de segurança para protegê-lo. A raiva popular parecia se concentrar mais em relação ao primeiro-ministro Pedro Sanchez e ao governador regional Carlos Mazon, que se retiraram antes do fim da visita, aumentando ainda mais o descontentamento.


Monarca espanhol é recebido com hostilidade durante sua visita a Valência (Vídeo: reprodução/Youtube/UOL)


Em resposta à situação caótica, Sanchez admitiu que a resposta do governo “não foi suficiente” e ordenou o envio de 5.000 soldados para auxiliar nas operações de socorro. A lentidão na liberação de recursos emergenciais, devido a desavenças políticas entre os partidos de Mazon e Sanchez, também foi criticada, contribuindo para a frustração generalizada entre os cidadãos.

Solidariedade em meio à tragédia

Apesar do clima hostil, Felipe e Letícia tentaram se conectar com a população local, conversando com os moradores e mostrando empatia. Enquanto isso, milhares de voluntários se mobilizaram para ajudar nas operações de limpeza e recuperação, frente a uma resposta governamental que muitos consideraram inadequada e desorganizada. A situação continua a evoluir, à medida que as autoridades trabalham para atender às necessidades urgentes das comunidades afetadas.

Foto destaque: Rei Felipe VI em visita à região impactada pelas enchentes (Foto: reprodução/Carlos Lujan/Getty Images Embed/Europa Press News)