Analistas de segurança dos EUA afirmam que o suposto ataque com drones que tentaram atingir o Kremlin nesta quarta-feira (03) foi provavelmente uma encenação da própria Rússia, como um ato de propaganda para mobilizar e atrair a população, para que fiquem a favor da guerra contra a Ucrânia. Essa conclusão é do ISW (na sigla em inglês, que traduzida, significa Instituto para Estudo da Guerra), um “think tank” apartidário que tem sede em Washington, após analisarem as circunstâncias do incidente. Segundo os analistas americanos, “há vários indicadores que sugerem que o ataque foi conduzido de forma interna e encenado de forma proposital“.

“A Rússia encenou, de forma muito clara, esse ataque, como uma tentativa de deixar a guerra como algo positivo para o público doméstico russo. E claro, estabelecer uma mobilização social ampliada“, declarou o Instituto.

Nessa quarta-feira (3), os russos acusaram a Ucrânia de conduzir um “ataque terrorista previamente planejado” contra a residência oficial do presidente Vladimir Putin, numa tentativa frustrada de assassinar o presidente da Rússia – que não estava no Kremlin no momento do suposto ataque.

Em comunicado, o gabinete do presidente russo informou que interceptaram dois drones enviados para atacar diretamente o Kremlin e que, como “resultado de ações rápidas tomadas pelos militares e dos agentes de serviços especiais com o uso de sistemas militares, os dispositivos foram neutralizados sem maiores problemas“.

Os russos não forneceram evidências do incidente, e a declaração com as acusações não inclui detalhes mais aprofundados sobre esse suposto ataque. Também não há nenhuma explicação para o suposto incidente ter sido informado ao público somente 12 horas após o ocorrido. A Ucrânia negou qualquer envolvimento nesse suposto caso. “Não atacamos o Kremlin“, disse Volodymyr Zelenski, presidente da Ucrânia. “Apenas estamos tentando defender o que restou de nossas cidades.“

Nesta quinta (4), a Rússia chegou a acusar os EUA de fazerem parte do planejamento do ataque contra Putin. “As decisões sobre ataques podem não ser tomadas em Kiev, mas com certeza foram em Washington. Kiev só fez o que mandaram fazer“, afirmou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.

Foto destaque: Video mostra suposto ataque contra o Kremlin. Reprodução: Ostorozhno Novosti/Handout/REUTERS

Gigante no segmento de moda, as Lojas Renner fechou neste primeiro trimestre do ano, 20 lojas de suas marcas em relação ao último trimestre do ano passado. No total, foram 13 lojas da Camicado, três da Youcom e quatro da Renner. Esses números foram divulgados nesta última quarta (3), no relatório trimestral de resultados da empresa.

Segundo a companhia, a decisão foi tomada como uma forma de buscar uma maior eficiência, proporcionar um aumento de vendas por m² e, proporcionar uma grande redução de custos.

“Passado o período da pandemia, que impactou o fluxo e custos de algumas localidades, a Renner retomou de forma mais dinâmica o processo de avaliação da rentabilidade das suas operações e decidiu fechar algumas unidades, principalmente aquelas que poderiam ser absorvida pelas outras várias unidades da marca.“, informou a empresa em relatório divulgado para a imprensa.

_{Gigante da moda fechou 20 lojas no primeiro semestre. (Foto: Reprodução/Divulgação Lojas Renner)}

Para as Lojas Camicado, uma das marcas da companhia que teve a maior quantidade de lojas fechadas neste trimestre, a Renner informou em nota que o segmento de Casa e Decoração “segue enfrentando um cenário imensamente desafiador, intensificado por um ambiente macroeconômico muito difícil, e caracterizado pela inflação e endividamento das famílias em níveis elevados e alarmantes“, finaliza a nota. “Especificamente no setor de Casa e Decoração, a maior parte das vendas é realizada através do digital. E também foi um fator para avaliação de rentabilidade das lojas físicas“, completou.

Apesar do fechamento das lojas físicas nesses três primeiros meses do ano, a empresa destacou que ainda pretende inaugurar novas lojas ao longo desse ano. “O Grupo Renner tem prevista a inauguração de cerca de 10 a 20 lojas Renner, sendo 75% em novos locais, e até 15 novas lojas Youcom e 5 lojas Ashua“, informaram via nota.

A companhia informou um lucro de aproximadamente R$ 46 milhões no primeiro trimestre do ano de 2023. Esses números refletem uma queda de quase 76% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Foto destaque: Fachada das lojas Renner. Reprodução — Divulgação/Lojas Renner

A Índia ultrapassou a China em tamanho de população neste mês de Abril, de acordo com projeções da ONU. Com essa atualização, pela primeira vez em séculos, a China deixou de ser a nação com a maior população, deixando assim, a Índia assumir esse posto. A data exata para essa mudança acontecer no ranking dos países mais populosos ainda não foi informada, mas a ONU informou que essa atualização aconteceu em algum momento deste mês de abril. Atualmente, a Índia tem 1,428 bi de habitantes, já a China tem cerca de 1,425 bi de habitantes

Desde os anos 50, quando a ONU começou esse processo de contabilização do tamanho da população do mundo, os chineses sempre permaneceram como a nação mais populosa de todo o mundo, com uma grande distância do segundo colocado. A China possivelmente já era o país mais populoso do mundo por centenas de anos. É estimado que  no ano de 1750, havia mais de 223 milhões de chineses, o que a tornava a nação mais populosa do mundo naquele ano.

_{População indiana (Foto: Reprodução/Gettyimages)}

A China tem uma população muito envelhecida e com o crescimento parado. Já nos anos 80, a China instituiu a “política do filho único”. E esse foi o motivo para a estagnação do crescimento, mesmo depois do fim dessa política criada pelo governo chinês. Agora, as projeções dos especialistas é que a população chinesa está prestes a encolher. Especialistas acreditam que até o ano de 2050 a população chinesa será 8% menor do que a atual.

Já a Índia, tem uma população muito jovem, e uma taxa de fertilidade muito alta. O país também tem uma queda acentuada na mortalidade infantil nessas últimas três décadas. O país indiano tem uma média de nascimentos de bebês a cada ano muito maior do que qualquer outro país, enquanto a China enfrenta mais mortes a cada ano do que nascimentos.

A população do país indiano deve continuar em crescimento: devendo atingir seu pico em 2064, com aproximadamente 1,7 bilhão de pessoas — um número 50% maior que a população chinesa.

Foto destaque: Bandeiras da Índia e China (Foto: Reprodução/Aboodi Vesakaran/Pexels)

Os EUA estão equipando a Ucrânia com sensores para detectar possíveis explosões de radiação de armas nucleares ou bombas “sujas”. Esses detectores podem confirmar a identidade do emissor da agressão. Parcialmente, o objetivo dos americanos é assegurarem que, se a Rússia detonar uma arma ou bomba radioativa em solo ucraniano, a assinatura desse ataque atômico e a culpabilidade da Rússia possam ser rapidamente verificados.

Desde que os russos invadiram a Ucrânia, há 14 meses, especialistas em guerras se preocupam com a possibilidade de Vladimir Putin utilizar armas nucleares em combate. Essa seria a primeira vez que um país utilizaria armas nucleares, desde os bombardeios dos Estados Unidos a Nagasaki e Hiroshima, em 1945.

_{País ucraniano está sendo bombardeado pela Rússia há 14 meses. (Foto: Reprodução/Sergei Supinski/AFP)}

Os preparativos para o envio dos sensores, foram mencionados pela primeira vez no mês passado, em uma audiência na Câmara americana e foi detalhado nesta quarta-feira (26) pela Administração Nacional de Segurança Nuclear, uma agência federal americana. Tudo isso parece constituir uma evidência cada vez mais forte de que Washington está tomando medidas cada vez mais concretas, para já estarem preparados para os piores resultados possíveis da invasão ao país do leste europeu.

Segundo a NEST (na sigla em inglês, que significa Equipe de Apoio a Emergências Nucleares), uma unidade de especialistas atômicos está sendo dirigida pela agência de segurança federal, e estão trabalhando com os ucranianos para colocarem os sensores de radiação, monitorar dados de inteligência, treinar as pessoas e alertar sobre os níveis de radiação que podem ser mortais.

Em comunicado enviado ao jornal americano The New York Times a agência federal informa que a rede de sensores atômicos será implantada “em toda a região ucraniana” e tem a capacidade de identificar o local, tamanho e possíveis efeitos de qualquer explosão nuclear. Além disso, a agência disse que os sensores implantados são um recado à Rússia “isso retira qualquer oportunidade do uso de armas nucleares na Ucrânia” sem que elas sejam identificadas.

Essa declaração da agência americana é direta, para esclarecer especulações sobre uma possível guerra nuclear, e de como os EUA agiriam nessa situação.

Foto destaque: Engenheiros em frente a Usina de Chernobyl. (Foto: Reprodução/REUTERS)

A presença das drogas K – como a K2, K4, K9 e a spice – não é mais uma cena que era restrita ao centro da principal metrópole do país. As drogas que iniciam com a letra K foram feitas em laboratórios, no início do ano 2000, e têm como base canabinóides sintéticos, mas o termo “maconha sintética” é usado de forma errada.  A explicação sobre o surgimento dessa nova droga é um pouco longa, mas em resumo, o canabinoide feito em laboratório atinge o mesmo receptor do cérebro que a maconha comum, mas as drogas iniciadas com a letra K, atingem uma potência até 100 vezes superior. O Governo de São Paulo alerta que os efeitos da K9 podem ser bem piores e mais fortes do que o crack.

A Secretaria Municipal da Saúde do Estado de São Paulo informou que, até o momento, só no ano de 2023 foram registradas mais de 210 notificações de casos suspeitos de intoxicação por canabinóides sintéticos, que é o nome técnico das drogas K. Esse número é mais do que o dobro do registrado no ano passado: 98 casos notificados. Esses números de notificações são tanto da rede pública de saúde, como da rede privada. Diante desse aumento relevante, a SMS publicou no Diário Oficial (DO), na semana passada, uma nota técnica para assistência que será prestada a crianças e adolescentes por intoxicações por canabinóides sintéticos.

_{Droga K9 (Foto: Reprodução/Wirestock/Canaltech)}

“A Secretaria destacou o Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI-SP), instalado no Hospital Municipal (HM) Arthur Ribeiro de Saboya, para atender os usuários de drogas K. O CCI dispõe de um serviço à população e profissionais da saúde que fornece informações toxicológicas para o diagnóstico, tratamento e prognóstico de intoxicações, sobre a toxicidade de produtos químicos e a prevenção dos agravos à saúde causados por substâncias químicas. Uma das dificuldades enfrentadas atualmente é a falta de dados sobre as vítimas das drogas iniciadas com a letra K. Os que circulam sem fontes oficiais não devem ser considerados e mesmo os oficiais ainda são imprecisos. Também não há um método que identifique a causa mortis de alguém pelo uso dessas drogas. A Polícia Científica está ciente e vem desenvolvendo novos métodos que acompanhem a nova realidade“, afirma a nota emitida pela Secretaria de Saúde de SP. 

A Secretaria da Saúde do Estado de SP informa que essas drogas sintéticas podem causar uma série de efeitos colaterais gravíssimos, como:

• Convulsões
• Insuficiência renal
• Arritmias cardíacas
• Paranoia
• Ansiedade
• Alucinações

Foto destaque: Droga K9 e Spice (Foto: Reprodução/NIDA)

A medicação Ozempic ganha destaque novamente nos portais de notícias. O remédio, que tem como princípio ativo a semaglutida, é indicado para o uso em conjunto com dieta e exercícios, para tratar pessoas adultas com diabetes mellitus tipo 2, que não está satisfatoriamente controlada (nível de açúcar no sangue permanece muito alto). 

Pacientes que utilizam essa medicação relataram que tiveram alguns efeitos colaterais. Em matéria publicada no jornal americano The New York Times, a escritora médica Renata Lavach-Savy relata que ficou sem apetite por muito tempo, sendo necessário colocar um alarme para lembrar de se alimentar. Renata constatou também cansaço excessivo e longo, mesmo depois de dormir por 10 horas, além de muitos episódios de enjôo. Quatro meses depois do início do uso do medicamento, a nutricionista da Renata afirmou a ela que ela poderia estar com desnutrição. Renata deixou de tomar o Ozempic logo após esse episódio de desnutrição.

A cada dia surgem novos relatos de pacientes com efeitos colaterais. Na bula da medicação, há vários alertas sobre os efeitos colaterais. Entre eles, há um destaque para dor abdominal aguda e contínua, que pode ser em decorrência de uma pancreatite aguda, orientando que os pacientes procurarem o serviço de saúde imediatamente; e os efeitos colaterais no sistema digestivo, com episódios frequentes de enjoo (náusea), diarreias e vômitos, que em excesso, podem causar desidratação (perda de líquidos). Por isso, é extremamente importante ingerir bastante líquido, especialmente, se o paciente tem problemas nos rins. 

_{Ozempic (Foto: Reprodução/Showmetech)}

O ozempic funciona basicamente bloqueando os sinais de fome do cérebro, eliminando o apetite do paciente. A medicação também faz com que o estômago se esvazie de forma mais lenta, dando uma sensação de saciedade prolongada. 

Quando os pacientes estão ingerindo essa medicação, precisam de um acompanhamento de perto com médicos, realizando check ups de saúde regulares. Especialistas recomendam uma ingestão diária de calorias de aproximadamente 1.000 a 1.500 calorias, mas essa indicação pode ser individualizada de acordo com o peso inicial da pessoa e na forma em que o metabolismo dela funciona.

Foto destaque: Medicação Ozempic (Foto: Reprodução/AFP)