Amsterdã, Nova York e a Cidade do México têm algumas coisas em comum. Além de serem cidades muito famosas e roteiro de vários turistas, enfrentando sérios problemas com o afundamento. Especialistas em geologia explicam os motivos para isso estar acontecendo. Em relação à Nova York, o causador de todo esse problema é o peso dos prédios. Essa alta carga vem afundando grande parte da cidade, especialmente a Ilha de Manhattan, que está submergindo 2 milímetros ao ano. 

A cidade de Nova York tem uma geologia complexa. Ela é formada em partes por substrato, que são popularmente conhecidas como rochas, e de cristalino, que também são rochas, porém, mais resistentes. Além disso, a metrópole também é formada de materiais menos resistentes, como as rochas sedimentares. Provavelmente, a carga dessas construções em cima das rochas menos resistentes é o que está gerando esse afundamento gradativo, afirmam os especialistas.

_{A grande quantidade de peso tem feito com que a cidade de Nova York afunde gradativamente. (Foto: Reprodução/REUTERS)}

Já no caso da Cidade do México, a explicação é um pouco mais complexa. Nessa região, há uma movimentação de placas tectônicas e constantes terremotos, o que, infelizmente, contribui para o afundamento gradativo do solo. Em alguns locais, esse afundamento chegou a 50 cm. A Cidade do México é dividida em rochas cristalinas que são mais firmes, e em outra parte, conta com uma bacia sedimentar. Normalmente, esses fenômenos naturais acontecem na parte sedimentar. Os terremotos tem essa principal característica: eles podem fazer uma desorganização do substrato rochoso, que fica embaixo dessas cidades, e causa esses afundamentos.

Já no caso de Amsterdã, especialistas explicam que a cidade foi construída sobre estacas de madeira, que com o tempo vem cedendo e causando problemas. Além disso, a geografia do país não favorece o local, já que Amsterdã foi erguida logo abaixo da linha do mar. Especialistas investigaram que houve uma grande negligência na manutenção das estacas, e também sofre com a falta de modernização.

Foto destaque: A cidade de Amsterdã. Reprodução/ REUTERS

Nesta sexta-feira (9), foi celebrado o Dia Nacional da Imunização. Essa data tem como principal objetivo alertar para a importância das vacinas e campanhas vacinais, que têm um grande impacto tanto para o indivíduo quanto para a saúde coletiva, como ressalta o Ministério da Saúde.

Toda essa mobilização para uma aplicação unânime de todas as vacinas em todo o território nacional virou uma referência para todo o mundo, com a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O PNI foi criado em 1973 e completa 50 anos neste ano. Mônica Levi, que atualmente é presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, afirma que tanto a criação de vacinas como a água potável são as duas intervenções que mais foram benéficas para a humanidade.

“Isso é reconhecido mundialmente em questões de saúde pública. As vacinas, sozinhas, foram responsáveis por um ganho de aproximadamente 30 anos na expectativa de vida da população”, diz Mônica. 

_{Enfermeira aplicando vacinas, durante o Programa Nacional de Imunização. (Foto: Reprodução/Ministério da Saúde)}

Apesar disso, na última década, as coberturas vacinais têm sofrido grandes e sucessivas quedas no país. No caso das crianças, só a vacina BCG, que combate a tuberculose, atingiu a meta de vacinação no ano passado. Atualmente, o Brasil é considerado um país com um risco alto para a volta da paralisia infantil – e com chances de perder ainda o controle da difteria e tétano, além da eliminação da rubéola.

Por isso, é muito importante se vacinar e evitar com que doenças que já foram consideradas erradicadas, voltem a acometer a população. Confira abaixo todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e a indicação para cada grupo da população — de crianças a idosos.

• Hepatite;
• Sarampo, caxumba e rubéola (SCR);
• Caxumba
• HPV;
• Rubéola;
• Difteria e tétano (dT);
• Varicela;
• Difteria, tétano e coqueluche (DTP)
• Febre amarela; 
• Hepatite A e B;
• Papilomavírus humano (HPV)
• Meningocócica ACWY e C;
• Poliomielite 1,2 e 3.

O SUS também conta com outros 17 tipos de vacinas, que são disponibilizadas em campanhas específicas e nacionais, como da Influenza e da Covid-19.

Foto destaque: Vacinas da Covid-19. Reprodução /GettyImages

Um projeto de lei para retirar a China do seu status de “nação em desenvolvimento” em algumas organizações internacionais foi aprovado pela Comissão do Senado dos Estados Unidos nesta quinta-feira (7), na medida em que norte-americanos estão se concentrando para competir com a potência chinesa. A Comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA aprovou a “Lei Para Encerrar o Status de Nação em Desenvolvimento” da China sem conflitos. Essa proposta tem como exigência que o Secretário de Estado altere o status do país de que é uma nação em desenvolvimento. Essa alteração retira o status na grande maioria das organizações internacionais.

Defensores do projeto de lei dizem que a mudança desse status pode permitir alguns privilégios especiais em determinadas organizações e tratados internacionais. A aprovação do projeto de lei na comissão é como uma “preparação de terreno” para a medida ser avaliada e possivelmente aprovada pelo Senado, ainda que não haja indicação em um primeiro momento de quando isso ocorrerá.

_{Bandeiras dos países. (Foto: Reprodução/REUTERS)}

Uma medida similar a essa foi aprovada pela Câmara em março deste ano, por 415 votos a favor e nenhum voto contra. O desejo de uma abordagem mais consistente em relação ao país asiático é um dos poucos sentimentos unânimes e realmente bipartidários no Parlamento norte-americano que é absolutamente dividido. Membros do Congresso americano apresentaram mais de uma dúzia de projetos de lei para tratarem de forma mais dura a concorrência com o governo comunista da China.

Recentemente, os países têm vivido uma intensa guerra comercial pelas taxações de produtos importados e também por graves acusações de espionagem. Essa “guerra” se iniciou em 2018, com os EUA anunciando uma taxação dos produtos que fossem importados da China.  E essa tensão só aumentou e se acirrou com a alegação dos EUA de que a gigante chinesa, Huawei, estaria espionando o país com sua tecnologia 5G. Já em 2022, essa tensão ficou ainda maior quando a China enxergou como uma provocação direta a visita de uma deputada congressista americana à Ilha de Taiwan. Desde então, os países têm vivido uma espécie de política mais confrontativa.

Foto destaque: Bandeiras dos países, China e EUA. Reprodução — REUTERS

Antes do início da estação mais quente no hemisfério norte, recordes de temperatura foram quebrados neste ano. Na Espanha, por exemplo, os europeus sofreram com altas temperaturas em abril, com média de 38,8°C, o que é extremamente incomum até na estação mais quente. A região sul e o sudeste da Ásia foram as mais atingidas por essa onda de calor persistente, que bateram todos os recordes de temperatura de todos os tempos, com altas temperaturas registradas em países como a Tailândia (45°C) e o Vietnã (44°C).

Singapura também bateu o recorde de temperaturas atingindo modestos 37°C. E Xangai, na China, registrou a temperatura mais alta do século, atingindo 36,7°C. Nós sabemos que mudanças climáticas tornam essas temperaturas cada vez mais prováveis, porém, altas ondas de calor  podem ter diferentes impactos, dependendo da variação de fatores como umidade ou a preparação de toda uma região para ondas extremas de calor.

Essa nova onda de calor no sudeste da Ásia também será lembrada durante muito tempo pelo alto nível de estresse provocado pelo calor no corpo. O estresse térmico é causado principalmente pela alta temperatura, mas outras variantes climáticas, como umidade, radiação ou o vento, também são relevantes.

_{Onda de calor atingiu a Espanha, deixando os termômetros com mais de 40 ºC. (Foto: Reprodução/Getty Images)}

Nossos corpos ganham o calor do ar à nossa volta, do sol ou dos nossos processos internos, como a digestão e a prática de exercícios físicos. E como resposta, o nosso corpo precisa eliminar parte desse calor. Nós perdemos um pouco de calor de forma mais direta, pelo ar à nossa volta e também pela respiração. Mas a maior parte desse calor é eliminada pela transpiração. Quando o suor da nossa pele evapora, é absorvida então a energia da pele e do ar à nossa volta, no formato de calor mais latente. Mas alguns fatores meteorológicos também afetam todo este processo. A ausência de sombra, por exemplo, deixa o nosso corpo exposto à luz do sol direta, enquanto a umidade alta faz com que a velocidade de evaporação da nossa pele diminua de forma significativa. 

E foi justamente esta umidade que tornou tão perigosa a recente onda de calor no sudeste da Ásia, já que é uma região do mundo com umidade extremamente alta. Condições de saúde pré-existentes e outras condições pessoais podem tornar algumas pessoas mais vulneráveis ao estresse térmico do que outras. Mesmo assim, pessoas saudáveis, que estão em plena forma física e bem aclimatadas, também podem sofrer com o estresse térmico, chegando até mesmo ao óbito, 

Pesquisas recentes destacam regiões com um risco maior de exceder os limites do estresse térmico, e inclui a Índia, Paquistão, o sudeste da Ásia, a península arábica, a África equatorial, a região equatorial da América do Sul e a Austrália. Essas regiões passam por grandes tensões térmicas, devido ao aumento do aquecimento global.

Foto destaque: População do Vietnã sofre com altas temperaturas. Reprodução/Pixabay

A atriz, escritora, ativista e pessoa com Síndrome de Down, Tathi Piancastelli está preparada para apresentar em São Paulo a exposição “De Dentro para Fora”. A exposição retrata a história de Tathi e faz um paralelo à sociedade, retratando o preconceito, a ignorância, pelo ponto de vista da pessoa com síndrome de Down, retratando principalmente a opressão de sua voz, de suas vontades e seus sentimentos.

O projeto foi lançado inicialmente na ONU, em sua sede em Nova York. Logo em sequência foi à Miami, e por fim, chegou em terras brasileiras. A exposição está sendo apresentada no Museu da Inclusão, que é um espaço cultural da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. 

O evento começou nesta sexta-feira, 02 de junho, com exposições pelas lentes de Nila Costa. A apresentação conta com 18 painéis fotográficos de Nila e duas obras acrílicas sobre telas, que foram feitas pelo artista visual Manu Militão.

_{A exposição conta com as fotografias de Nila Costa. (Foto: Reprodução/Governo do Estado de SP)}

A obra de Nila tem um significado especial. A conceituada fotógrafa, que é reconhecida principalmente com ensaios fotográficos com gestantes, é mãe da pequena Alice, que é uma criança com síndrome de Down. O encontro de Nila e Tathi aconteceu nos EUA. Fascinada com a história e independência de Thati, a fotógrafa convidou Thati para um ensaio para a revista “Acontece”, que é focada em conteúdo brasileiro em Miami. O resultado deste trabalho foi muito impressionante. E logo após surgiu a ideia de convidar a também fotógrafa Jade Matarazzo, para atuar como curadora do projeto.

A exposição expressa especialmente a força da mulher com síndrome de Down. É uma experiência inclusiva e interativa, com completa acessibilidade, que conta com vídeos e imagens. O objetivo principal é para que todas as pessoas possam interagir e expressar suas emoções, através do sentimento causado pelas obras.

A exposição ocorre de 02 a 26 de junho no Museu da Inclusão, que é um espaço cultural da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Foto destaque: Tathi Piancastelli. Reprodução/Governo do Estado de SP