O leilão da Ilha paradisíaca em Ubatuba, litoral norte de São Paulo se encerra hoje, sexta-feira (23). A princípio o local foi colocado à venda por R$ 23 milhões, mas não recebeu lances, então o valor caiu metade do preço, para R$ 11,5 milhões.

A Ilha da Almada, também conhecida como ilha dos Porcos, local possui 188 mil metros quadrados em uma área de mata preservada, um mirante com visão para costa de Ubatuba e ainda conta com no mínimo, dez praias, uma de acesso exclusivo. A entrada só é possível de barco, a partir da praia do Engenho. A ilha possui uma praia caracterizada como “bem de uso comum”, dessa forma, o futuro comprador não pode proibir visitações ou circulação de pessoas na área de praia.

Essa é a segunda tentativa de venda da ilha, que começou no dia 2 de setembro, e por edital, é a última. Caso não haja arremate até as 15h o leilão será encerrado. De acordo com a organização do leilão, 14 pessoas estão habilitadas e acompanhando as ofertas, mas nenhuma fez lances até o presente momento. Durante a primeira etapa, o número de habilitados acompanhando o leilão era de 49 pessoas. Quem arrematar a ilha deve fazer o pagamento em até 24h após a conclusão do leilão.

 O anúncio já recebeu mais de 23 mil visitas na internet. O local pertence à Marinha do Brasil e a oferta é uma cessão onerosa, que cede ao proprietário o uso da área. Apenas em casos de inadimplência ou guerra, a Marinha pode pedir o terreno de volta.

^{O comprador levará junto uma mansão luxuosa com vista para o mar (Foto: André Luis Rosa/TV Vanguarda)}

A oferta vencedora ainda leva uma mansão de 757 metros quadrados construída na década de 1990. O imóvel possui nove suítes, sala de estar com seis ambientes e já vem mobiliada. Além disso, a ilha paradisíaca conta com piscina, heliporto, cais e outras residências de apoio.

A primeira tentativa de leiloar o imóvel aconteceu em 2015, na época por R$ 25 milhões, mas não foi arrematado. O imóvel está avaliado em R$ 30 milhões.

Foto destaque: Ilha da Almada Foto: Divulgação/Megaleilões

O ator José Dumont, de 72 anos, preso em flagrante na última quinta-feira (15) por estupro e pornografia infantil, agora é investigado por mais um abuso contra  outra criança. José era investigado pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) pelo crime de estupro de vulnerável contra um menino de 12 anos. Agora a polícia tenta identificar a outra criança, que teria idade próxima à outra vítima e acredita que sua prisão pode levar outras vítimas a reconhecê-lo e prestar novas denúncias.

De acordo com a polícia, o artista teria se aproveitado do prestígio e reconhecimento para atrair a vítima, o adolescente, que seria seu fã. Segundo detalhes da investigação, Dumont desenvolveu uma relação de proximidade com o menino, oferecendo ajuda financeira e presentes, aproveitando-se da vulnerabilidade financeira para iniciar os abusos, como beijos na boca e carícias íntimas, que foram registradas por câmeras de segurança do condomínio.

Durante as buscas na casa do ator, no Catete, Zona Sul do Rio, imagens e vídeos com conteúdo pornográficos envolvendo crianças foram encontrados em um notebook e celular do acusado, o que resultou na prisão em flagrante.

^{Ator José Dumont preso em flagrante no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Record)}

Confrontado sobre as imagens de pornografia infantil encontradas em seu celular e computador, o ator teria confirmado em depoimento prestado à polícia que eram de sua propriedade os materiais, mas que seriam utilizados para um estudo para realização de um trabalho sobre o tema “sem tabus ou filtros”. O ator ainda negou que tivesse gravado ou produzido qualquer conteúdo pornográfico, e teria conseguido as imagens na internet.

O ator com mais de 40 anos de carreira, que é um importante nome da dramaturgia brasileira, já atuou em diversas novelas e filmes, tendo recebido até prêmios. Um de seus trabalhos mais famosos é no filme “2 filhos de Francisco: A história de Zezé di Camargo & Luciano” de 2005, recentemente se destacou na série “Cidade Invisível” da Netflix. José Dumont estava escalado para a novela “Todas as Flores”, no Globloplay, com estreia prevista para outubro. A Globo, em nota afirmou que o ator foi retirado da trama de João Emanuel Carneiro.

Foto destaque: Ator José Dumont. Divulgação/TV Globo

O levantamento mais recente feito pela Datafolha, para a Globo e o jornal Folha de S. Paulo, divulgado nesta sexta-feira (16), mostra a opinião dos brasileiros sobre a conduta de Jair Bolsonaro nos atos do dia 7 de setembro. A pesquisa aponta que 2 em cada 3 brasileiros acreditam que a principal intenção do presidente nos eventos de comemoração do bicentenário de Independência  foi fazer campanha política.

Os dados mostram que 65% dos entrevistados acham que ele foi aos eventos para fazer campanha, 28% afirmam que ele foi para comemorar os 200 anos de independência da República e 7% não sabem ou não quiseram responder.

Entre os eleitores do candidato à reeleição 67% acreditam que ele foi comemorar a independência, 25%, que ele foi fazer campanha e 8% não sabem ou não responderam. Já entre os eleitores do Lula, os números mudam drasticamente, 89% afirmam que o presidente foi fazer campanha política, 6%, que foi comemorar e 5% não sabem responder.

No feriado do dia 7 de setembro, Bolsonaro esteve em Brasília e no Rio de Janeiro participando de eventos comemorativos. Durante a manhã, na capital federal, assistiu ao desfile militar e fez discurso de campanha.  Na parte da tarde foi para o Rio, onde também discursou, pediu votos e atacou o adversário Lula.

Presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michele Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)

No discurso feito em Brasília, Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama Michele Bolsonaro, chamou a Datafolha de mentirosa, falou do Supremo Tribunal Federal e puxou coro de “imbrochável” na Esplanada dos Ministérios. O candidato pediu para seus apoiadores votarem no dia 2 de outubro e mudarem a opinião de quem tem outras preferências. De acordo com a pesquisa, 51% das pessoas ficaram sabendo dos discursos do presidente nos eventos.

Perguntados sobre a postura de Bolsonaro, 49% do eleitores afirmam que ele agiu mal enquanto 36% consideram que ele agiu bem, 15% não souberam responder. Entre os eleitores de Bolsonaro, 80% acham que ele agiu bem e 8% acham que ele agiu mal, 12% não sabiam ou não responderam. Já entre os eleitores de Lula, 75% consideram que ele agiu mal, 12% que agiu bem e 13% não sabiam ou não responderam.

O levantamento foi feito entre os dias 13 e 15 de setembro, com 5.926 entrevistas em 300 municípios de todas as regiões do Brasil, com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de 95% de confiança. A pesquisa está registrada no TSE – BR04099/2022.

Foto destaque: Jair Bolsonaro em desfile cívico-militar Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

O líder de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do PT, também lidera o ranking de gastos entre os candidatos a presidência do Brasil, com R$51,1 milhões. Jair Bolsonaro (PL), o segundo colocado, gastou menos de um terço desse valor, R$ 15 milhões, e é o quinto que mais utilizou recursos até agora. Simone Tebet (MDB), quarta colocada nas pesquisas, usou R$ 32,9 milhões. A candidata do União Brasil Soraya Thronicke, com R$ 27 milhões, também já gastou mais que o atual presidente. Ciro Gomes (PDT), consumiu R$ 20 milhões em sua campanha.

Somando todos, as campanhas para candidatura à presidência da República gastaram R$ 151,1 milhões, até ontem (15/9), prazo final para a entrega das prestações de contas À Justiça Eleitoral.  O destino dos gastos chama a atenção. Apesar do ambiente virtual estar ganhando importância a cada eleição, os candidatos ainda gastam mais com material publicitário impresso do que com impulsionamento de conteúdo nas redes. Foram gastos R$ 21 milhões com os famosos santinhos e adesivos e R$ 7,4 milhões para impulsionar postagens na internet.

O perfil de gastos também ajuda a entender as estratégias adotadas por cada candidato. Lula apostou no modelo tradicional de campanha, investindo alto em comícios e viagens. Ele já desembolsou R$ 2 milhões em eventos de promoção da sua candidatura. Já Bolsonaro tem utilizado o dinheiro para contratar pesquisas.  Em vários momentos ele  desacreditou publicamente dos levantamentos feitos pelo principais institutos do país, principalmente, quando os dados apontam para a vantagem do adversário petista.

Na função de atual chefe do Executivo, Bolsonaro possui maior exposição, e é acusado pelos demais candidatos de se valer do cargo para fazer campanha. Exatamente como o ocorrido do dia 7 de setembro, em meio aos atos de comemoração do bicentenário da Independência, ele discursou e pediu votos. N a prestação de contas, ele declarou ter tido despesas com o evento, realizado em sua maior parte com dinheiro público. A campanha de Bolsonaro informou ter gasto R$ 30 mil com alocação de grades e serviço de captação de imagens.

^{Presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michele Bolsonaro em atos do dia 7 de setembro (Foto Alan Santos/PR)}

Simone Tebet (MDB), lidera os gastos com impulsionamento de postagens na internet, R$2,7 milhões, à frente de Lula, com R$2,2 milhões. Já Bolsonaro destinou R$538 mil para o mesmo fim. Ciro Gomes foi quem mais gastou cm santinhos e material impresso, R$ 5,9 milhões, Lula desembolsou R$ 3,4 milhões em despesas dessa natureza, enquanto Bolsonaro não declarou um real sequer na aquisição de produtos impressos. A senadora Soraya Thronicke, que ocupa a casa do 1% nas pequisas foi quem mais gastou com transporte e deslocamento: R$ 1,7 milhão.

Foto destaque: Lula em Teresina (PI) Foto: Reprodução/PT

O atual vereador Whelliton Silva (PL), ex-jogador do Flamengo e Santos, é acusado de estupro, rachadinha e abuso de autoridade e pode ser cassado.  A Câmara de Vereadores de Praia Grande, litoral de São Paulo está analisando o pedido de cassação contra Whelliton.

Uma Comissão Processante foi aberta após a denúncia da moradora Letícia Almeida Holanda de Albuquerque, que possui Síndrome de Borderline (transtorno de personalidade) e afirmou que o suposto estupro que teria sofrido por Whelliton causou grave abalo psicológico, que resultou na necessidade de internação diante de pensamentos suicidas. Whelliton nega as acusações e se diz vítima de uma armação política.

De acordo com Letícia, ela não poderia ingerir bebidas alcoólicas pelo uso de medicamentos, mas o vereador a ofereceu bebidas e a levou para o apartamento dele, onde o crime teria acontecido. Ela ainda afirmou que Whelliton havia lhe prometido um emprego como assessora parlamentar, no valor de R$ 2,4 mil. No entanto, o salário na Câmara de Praia Grande (SP) é de R$ 12.285,81, e o restante do valor seria devolvida através de saques e pagamentos em boleto,  configurando a prática de ‘rachadinha’.

Além disso, na denúncia sobre abuso de autoridade, Letícia afirmou ter sido perseguida a mando de Whelliton, por agentes da Guarda Civil Municipal de Praia Grande.

O vereador alegou estar sendo vítima de uma “armação política orquestrada por pessoas inescrupulosas”. Ele ainda disse que Letícia apresentou a “denúncia descabida” 72 dias depois do suposto estupro e que ela teria feito isso por vingança ao não ter sido nomeada assessora “por incompetência”.

Sobre a denúncia de rachadinha ele questionou como poderia haver o ato ilícito, sem a própria nomeação. Ainda diz que as acusações de abuso de poder são um insulto a Guarda Civil Municipal de Praia Grande. Ele completa que acredita na justiça e que estão tranqüilo, pois não existe nenhuma prova e reforça que as denúncias não passam de armação.

^{Whelliton Silva jogou no Flamengo em 2004 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)}

Whelliton Augusto Silva era atacante e iniciou no futebol  profissional no Santos em 1993, aos 19 anos. Ao longo da carreira passou pelo Vila Nova, Anápolis, Santo André, Corinthians Alagoano e Boavista, onde foi campeão português em 2000 e 2001. Em 2004 entrou para o Flamengo. Entre 2005 e 2006, jogou no Portuguesa e CRB, que foi o último clube a atuar como profissional.  Iniciou sua carreira política ao virar presidente do diretório do PT em Praia Grande. Em 2020, filiou-se ao PL para concorrer como vereador, ficando em 16º lugar, com 1.540 votos.

O grupo que ficou responsável pela análise do pedido de cassação de Whelliton é composto por Cadu Barbosa (PTB), Hugulino Alves Ribeiro (PSDB) e Romulo Brasil Rebouças. O prazo para o estudo da denúncia ser concluído é de 90 dias e começou a contar na última terça-feira (13). Caso não haja julgamento até o fim do prazo, o processo será arquivado.

Foto destaque: Whelliton Silva Foto: Reprodução/Instagram

Um levantamento do MapBiomas divulgado nessa sexta revelou dados alarmantes sobre o desmatamento na região Amazônica. Nos últimos 37 anos a Amazônia perdeu 12% de suas florestas, o equivalente a dez vezes o estado do Rio de Janeiro.

Os dados dão conta do uso e cobertura de terra de 1985 a 2021 e demonstra a perda de 4,5 milhões de hectares. Essas terras foram convertidas para agricultura ou pastagem, que são os principais responsáveis pelo desmatamento que acontece na região. No ano passado, a agropecuária ocupava 15% do bioma.

O coordenador do MapBiomas, Tasso Azevedo explica que o atual modelo econômico, que ocupa descontroladamente áreas de vegetação natural , coloca em risco o Brasil diante de problemas  com as mudanças climáticas.

^{Plantação de soja em área ilegal no Mato Grosso (Foto: Christian Braga/Greenpeace)}

Dentre os nove estados que fazem parte da Amazônia Legal, o Pará foi o mais devastado, tendo 32,5% das suas terras convertidas para a agropecuária. O estado ainda possui uma estrada ilegal que atravessa áreas protegidas e ameaça a vegetação da região. Além disso, a Amazônia perdeu 14,5% de água, principalmente em Roraima. Nos últimos 25 anos a redução foi de 53%.

Outro ponto que chama a atenção é o avanço do garimpo ilegal. Em 2021, a atividade correspondia a três quartos dos hectares mapeados como mineração. De pouco mais de 217 mil hectares de área minerada dentro do bioma, 64% eram no Pará. Dentro do período analisado, 37 anos, esse também é o estado que teve a maior expansão urbana.

Apenas 54% das áreas florestais restantes estão em áreas legalmente protegidas, como Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Além dos recordes de desmatamento, a Amazônia também vem sofrendo com queimadas, que colocam em risco suas áreas remanescentes.  Só nos últimos três anos de análise (2019-2021) foi perdido quase um estado do Rio de Janeiro inteiro em vegetação nativa. A falta de proteção colocam em risco não só o bioma, mas abre precedentes para crises climáticas e colapso ambiental.

Foto Destaque: Desmatamento na Amazônia Foto: Rickey Rogers/Reuters

O levantamento recente realizado pelo Datafolha divulgado nesta sexta, mostra que Saúde e Educação são as pautas consideradas mais importantes pelos eleitores na hora de escolher quem será o próximo presidente do Brasil.

A pesquisa foi encomendada pela Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo e4 questionou os eleitores sobre as áreas decisivas para definir o voto para presidente, podendo ser escolhidas três prioridades. A pergunta era: “Qual dessas áreas é a mais importante na hora de definir seu voto para presidente em 1º, 2º e 3º lugar?”

A saúde foi considerada a área mais importante entre os entrevistados de todas as regiões do Brasil, 34% apontaram essa área em primeiro lugar, na soma de todas as três colocações a saúde concentra 81% das respostas.

Em segundo lugar está a educação, que foi considerada prioridade por 24% dos eleitores nos dados da pesquisa Datafolha. Na soma entre o primeiro, o segundo e o terceiro lugar, a educação conquistou 75% das respostas.

^{Crianças na escola (Foto: Arquivo/Agência Brasil)}

Na ordem, as áreas citadas em primeiro lugar na pesquisa foram:

• Saúde (34%)
• Educação (24%)
• Emprego e renda (17%)
• Combate à corrupção (10%)
• Defesa dos valores da família (7%)
• Combate à violência (6%)
• Não sabe (1%)

Na soma de todas as respostas outras áreas que foram bem citadas são: emprego e renda, com 57%; combate à violência, com 32%; combate a corrupção, com 29%; e defesa dos valores da família, com 22%.

O próximo presidente possui um grande desafio pela frente nesse momento após pandemia,  o brasileiro está mais atento para cobrar e fiscalizar o desempenho do governo. Saúde e educação devem ser as prioridades para merecer os votos dos eleitores.

A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 30 de agosto e 1 de setembro com 5.734 pessoas de 285 municípios de todas as regiões.

Foto Destaque: Pessoas em filas do SUS Foto: Sintrajufe

Divulgada nesta quinta-feira, a pesquisa do Datafolha mostra que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua mantendo sua vantagem com o eleitorado mais pobre, com 54% das intenções de voto, enquanto Jair Bolsonaro (PL) com a mesma parcela da sociedade possui apenas 25%.

Este grupo representa as pessoas com renda familiar mensal de até dois salários mínimos, ou seja, os principais beneficiados dos programadas de assistência social do governo federal pelo Cadastro Único (CadÚnico).

Após três semanas do aumento do benefício do Auxílio Brasil para R$600,00, uma das principais estratégias para aumentar a popularidade entre o eleitorado das classes mais pobres, o atual presidente Jair Bolsonaro continua atrás do canditado petista, que possui mais do que o dobro dos votos entre esse público. A comparação com uma pesquisa anterior realizada em agosto demonstra uma estabilidade, com Lula apontando para 55% e Bolsonaro com 23%, dentro da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

^{Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo StuCkert/PT)}

Entre o eleitorado com a faixa de renda de dois a cinco salários mínimos, Bolsonaro mantém vantagem sobre Lula. O presidente possui 40%  das intenções de voto contra 36% do candidato do PT. Esse é um comportamento diferente do registrado pela pesquisa do Ipec, divulgada na segunda-feira, que apontou para o avanço de Lula nessa faixa contra um recuo de Bolsonaro.

^{Jair Bolsonaro (Foto: Miguel Schincaril/AFP)}

As duas pesquisas, no entanto, possuem metodologias distintas e foram realizadas em datas diferentes. Apesar de pouca mudanças no seus principais grupos de apoio, Bolsonaro passou de 32% para 35% no sudeste, enquanto Lula recuou de 44% para 41%. A região sudeste é decisiva na corrida presidencial, por reunir um quarto dos eleitores do país. 

A pesquisa mais recente do Datafolha também aponta para uma melhora na avaliação do atual governo, 31% consideram a gestão ótima ou boa, enquanto 42% consideram ruim ou péssima. Em junho, 47% reprovavam e 26% aprovavam, uma diferença demonstra uma evolução.

Foram ouvidos 5.734 eleitores pelo Datafolha de todas as regiões do Brasil entre 30 de agosto e 1 de setembro com margem de erro de dois pontos e 95% de confiança. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-00433/2022.

Foto Destaque: Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro Foto: Ricardo Stuckert e Alan Santos/PR