Sobre Letícia Simeão

Jornalista nas editorias de Notícias e Celebridades no site Lorena R7.

Eleições nos EUA definem novo Congresso

Começa nesta terça-feira (08), nos Estados Unidos, as eleições de meio de mandato para compor o Congresso. Os americanos irão escolher todas as 435 vagas da Câmara de Representantes, 30 de 100 assentos no Senado, 36 governadores e renovar praticamente todas as assembleias locais.

Conhecidas como “midterms”, essas eleições funcionam como avaliação ao governo do atual presidente. Ao longo de 160 anos, raramente o partido do presidente garantia a maioria dos assentos. A Câmara dos Representantes é completamente renovada a cada dois anos, atualmente são 220 assentos do Partido Democrata, o partido de Joe Biden, e 212 do Partido Republicano, além de 6 representantes sem direito ao voto e 3 assentos vagos.

Com base nas pesquisas mais recentes, a expectativa é de que a oposição republicana conquiste entre 10 e 25 cadeiras a mais na Câmara, constituindo maioria. Com menos clareza sobre o Senado, os republicanos ainda parecem estar na frente também.


Joe Biden discursando no estado de Nova York (Foto: Reprodução/Saul Loeb/AFP)


Na eleição presidencial de 2020, a contagem de votos apresentou lentidão em alguns estados, levando alguns dias até que Joe Biden fosse declarado vencedor. Dessa vez espera-se que o resultado saia mais rápido, embora, estados decisivos, como Arizona, Nevada e Pensilvânia, possam levar vários dias para realizar a contagem de todos os seus votos.

Caso consiga maioria suficiente, Joe Biden poderá contornar as atuais regras do Congresso que impedem a legalização do aborto e a proibição de fuzis. Por esse motivo, o presidente democrata pede aos americanos um voto de confiança. Enquanto isso, os republicanos fazem promessas para lutar contra a inflação, a imigração, o crime e continuar a ofensiva contra os atletas transgêneros. Os dois lados defendem que o futuro do aborto, das armas e do sistema de saúde do país dependem do resultado dessa votação.  Para Biden, o resultado servirá como um termômetro para a aceitação do seu governo e para Trump, será um teste para seu futuro político.  

Foto destaque: Eleitor vota de maneira antecipada Foto: Reprodução/Evelyn Hockstein/Reuters

Lula chegará ao poder com contas públicas apertadas e um enorme desafio pela frente

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chega ao cargo de presidente pela terceira vez e encontrará um cenário economicamente complicado para cumprir as promessas de valorização dos salários, geração de empregos, renegociação de dívidas e fomento de políticas sociais no próximo ano.

Com o plano de governo pautado nessas principais propostas, o petista venceu o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) com 50,90% dos votos. Logo após o encerramento da apuração das urnas eletrônicas no domingo (30), Lula declarou: “A roda da economia vai voltar a girar com os pobres fazendo parte do orçamento”.

Em seu primeiro discurso, o presidente eleito ainda reiterou o compromisso do seu governo no combate à fome e a miséria. Entre uma de suas principais promessas está a de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda de Pessoas Físicas (IRPF) para R$ 5 mil, o que de acordo com cálculos do Sindifisco Nacional geraria uma renúncia de R$ 21,5 bilhões para os cofres públicos.

Outra proposta de grande impacto é o reajuste do salário mínimo. O senador eleito Wellington Dias (PT-PI), que está à frente da questão antecipou que o reajuste real dado será de 1,3% a 1,4%, que seria o resultado da média de crescimento do PIB nos últimos cinco anos. O cálculo presente na proposta de orçamento é de que cada R$ 1 acima de R$ 1.302 implica em gastos adicionais para os cofres públicos de R$ 370 milhões. Portanto o desafio do governo Lula será estruturar os planos com uma perspectiva de crescimento mais lento em 2023 e com pouco espaço para gastos não obrigatórios no orçamento, definido em agosto deste ano.

No orçamento enviado pelo governo de Jair Bolsonaro ao Congresso, estão disponíveis R$ 115,7 bilhões para todo o gasto não obrigatório do país em 2023, de acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI). A peça orçamentária está contemplando apenas R$ 405 mensais para o Auxílio Brasil. Para cumprir a promessa de manter os R$ 600 mensais, o IFI calcula que será necessário gastar mais R$ 51,8 bilhões com o programa.

Mais uma série de rombos no Orçamento vão dificultar o trabalho do próximo presidente, como uma renúncia importante de receita para os estados com o teto do ICMS para os combustíveis – na tentativa de baixar os preços –  e a incógnita das emendas de relator, que ficou conhecida como o orçamento secreto.


Lula em debate na TV Bandeirantes (Foto: Reprodução/Instagram)


Ao assumir o presidente precisará reformular uma nova política de gestão de gastos públicos. Cinco mudanças importantes foram feitas desde 2019 no teto de gastos, que somam um impacto fiscal de R$ 213 bilhões em relação ao desenho original da regra. A principais mudanças foram feitas na tentativa de turbinar programas sociais, com a PEC Emergencial, a PEC dos Precatórios e a PEC Kamikaze. O governo prevê um déficit de R$ 63,7 bilhões para o próximo ano.

Os economistas brasileiros esperam um crescimento de apenas 0,64% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. O Fundo Monetário Internacional (FMI) também prevê uma desaceleração do país, junto com a economia global, estimando um crescimento de 2,8% neste ano e 1% no próximo.

Lula assumirá o país em uma situação fiscal delicada, em que a comunicação deverá ser o ponto forte, para detalhar planos factíveis. O petista estará em um encruzilhada, precisa de mais dinheiro para estimular a economia ao mesmo tempo em que não tem espaço para novos gastos. Até o momento o mercado financeiro reagiu bem à sua vitória, com o dólar com queda de 2,55% na segunda-feira e o Ibovespa em alta de 1,31%. O que representou os melhores resultados no dia seguinte a uma eleição presidencial desde a criação do Plano Real.

Foto destaque: Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Reprodução/Instagram

Conheça Resistência, a cadela de Lula e Janja, futura moradora do Palácio da Alvorada

“Resistência”, como é chamada a cachorrinha de Lula e Janja ocupará os jardins do Palácio da Alvorada em breve. Com direito a um gramado enorme, piscina e vista panorâmica, a partir de 1º de janeiro de 2023 a cadelinha vai mudar de vida. Uma tradição entre os ex-presidentes do Brasil, a residência presidencial está acostumada a receber bichinhos de estimação como moradores. Durante os próximos quatro anos, a cachorrinha será a dona do território. 

O animal de estimação passou 580 dias no acampamento Lula Livre, em Curitiba, onde Lula esteve preso. Batizada pelos militantes que a alimentavam e cuidavam de Resistência, ela mal poderia imaginar onde iria chegar. A  futura primeira-dama se apaixonou por aquela cachorrinha magrinha, com pelos emaranhados e enrolada em um lenço vermelho e no final de 2019, foi levada para casa por Rosângela Lula da Silva, a Janja.


Cachorrinha virou o xodó do futuro presidente (Foto: Reprodução/Instagram)


Em São Paulo, a cadelinha ganhou um banho de loja, consulta com o veterinário, tomou vacinas, aparou os pelos e o lenço vermelho foi substituído por uma estrelinha na cabeça. Ao ser solto, o presidente eleito pôde conhecer Resistência, que logo virou seu xodó. Ela chegou a virar mascote das bandeiras do PT na luta pelos direitos dos animais.


Janja, Lula e as cachorrinhas Resistência e Paris (Foto: Reprodução/Instagram)


Em abril de 2020, seis meses após sair da prisão, o futuro presidente fez um post apresentando a “filha” para todos: “Essa cachorrinha faz parte da família agora. Ela ficou 580 dias lá na vigília, em Curitiba, sofrendo, dormindo no frio, passando necessidade. Depois Janja levou ela para casa, cuidou dela. Agora ela está aqui comigo. O nome dela é Resistência”. Resistência terá a companhia da irmã mais velha, Paris, na residência presidencial em Brasília. A outra vira-lata também adotada por Janja aparece em várias fotos em família postadas nas redes sociais, quase sempre no colo do papai Lula.

Foto destaque: Resistência, a cachorrinha de Lula e Janja Foto: Reprodução/Instagram

Anitta recebe prêmio de “Artista Musical Inovadora” de 2022

Anitta ganhou o prêmio de “artista musical inovadora” de 2022 no Innovators Awards, promovido pelo Wall Street Journal. A premiação aconteceu em Nova York na noite desta quarta-feira (2). A cantora compartilhou momentos do tapete vermelho em seu perfil do Instagram e agradeceu pelo reconhecimento.

Obrigada WSJ e Kristina O’Neil por me nomearem “Artista Musical Inovadora” na premiação de 2022. Eu não consigo acreditar que estou sendo reconhecida ao lado desses outros artistas incríveis”, escreveu na legenda do post, que foi apagado e em seguida repostado.

Anitta também agradeceu ao cantor J Balvin, que esteve presente para prestigiá-la. “Obrigada ao meu irmão, J Balvin. Estou muito honrada por você ter vindo essa noite. Estou incrédula com seu talento e generosidade. Você é uma das minhas maiores inspirações e você parar uma turnê enorme e estar aqui significa o mundo para mim. Ter você como meu apoiador e confidente tem sido a maior das bênçãos.


J Balvin prestigiou Anitta na premiação (Foto: Reprodução/Instagram)


Ela aproveitou para relembrar a sua origem no funk carioca e deixar uma mensagem. “Quando eu comecei na adolescência, cantando funk no Rio de Janeiro, jamais imaginarias estar no Museu de Arte Moderna em Nova York com todos vocês. Espero que as jovens meninas do meu país e de todo o mundo possam se ver ganhando na vida. Ser chamada a artista musical mais inovadores faz a gente se sentir humilde porque é isso que buscamos, não? Inovar e inspirar, então estou muito animada por ser reconhecida por todos vocês.”

Anitta compareceu usando um conjunto de calça e blazer pretos combinados com um sutiã e um grande colar. Para complementar, ela usava uma bolsa e uma faixa no cabelo também pretas. O colar de escorpião escolhido pela cantora para a ocasião é da Tiffany & Co. e está avaliado em US$ 24 mil (cerca de R$ 124 mil).

 

Foto destaque: Anitta no Innovator Awards 2022 Foto: Reprodução/Instagram

Acordo pré-nupcial de Gisele e Tom Brady facilitou divisão de bens no divórcio

Gisele Bündchen e Tom Brady firmaram um acordo pré-nupcial bem rígido quando se casaram em 2009, que agora facilita o processo de divórcio e divisão da fortuna milionária acumulada. De acordo com o Page Six, que divulgou as informações nesta quarta-feira (2), uma fonte próxima ao ex-casal deu detalhes da situação. Até o momento não se tinha conhecimento sobre a partilha dos bens e da existência de um acordo pré-nupcial.

“Ambos têm suas próprias empresas separadas, então a divisão de suas riquezas não foi tão complicada no final. O único outro fator importante foi dividir seu enorme portfólio de propriedades”, revelou a fonte, que também garantiu que antes de se casarem, Gisele e Tom Brady estabeleceram um acordo pré-nupcial rígido. Ainda acrescentou que os termos da divisão das propriedades já foram resolvidos antes mesmo do pedido feito na justiça.

O jogador da NFL tem um patrimônio líquido estimado em US$ 333 milhões (aproximadamente R$ 1,7 bilhão), enquanto Gisele, a modelo mais bem paga do mundo, possui uma fortuna de US$ 400 milhões (mais de R$ 2 bilhões).


Gisele e Brady ficaram 13 anos casados (Foto: Reprodução/Instagram)


O atleta de 45 deve ficar com a mansão de US$ 17 milhões (cerca de R$ 87,5 milhões) que está em construção em Miami. O casal comprou a propriedade em 2020 e a demoliu para construir do zero. Antes do divórcio, a top brasileira de 42 anos comprou um apartamento mais simples para os seus padrões, de três quartos e três banheiros, localizado em Miami Beach, no valor de US$ 1,25 milhões (cerca de R$ 6,4 milhões).

Acredita-se que ela provavelmente usará esse imóvel como escritório e que também comprou outra casa maior nas redondezas. Gisele também possui uma propriedade na Costa Rica que irá manter, por ser um destino frequente da modelo com os filhos nas férias. No seu portfólio de propriedades ainda estão casas nas Bahamas, no exclusivo Yellowstone Club, em Montana e o seu apartamento em Nova York, onda passou o processo de separação.

 

Foto destaque: Gisele e Tom Brady Foto: Reproduçã/Instagram 

Alexandre de Moraes reforça que PMs podem desbloquear vias federais

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes reiterou que os policiais militares dos estados tem poder para desobstruir as rodovias federais bloqueadas, além de identificar, multar e prender os responsáveis pelos bloqueios pelo país.

Desde domingo (30), inconformados com a derrota nas urnas, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro começaram a impedir o fluxo em estradas e vias de grande circulação como forma de protesto. De acordo com o balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) há cerca de 227 bloqueios em rodovias federais pelo Brasil.

Já na segunda-feira (31), Alexandre de Moraes havia determinado que as polícias agissem para desbloquear as vias, tomando as medidas necessárias. A maioria dos ministros do STF votou favorável a decisão. A multa aplicada aos responsáveis deve ser de R$ 100 mil por hora e a determinação é de que a polícia identifique os caminhões usados no bloqueio para causar obstruções e efetue prisão em flagrante dos que estiverem praticando crime. O ministro do STF determinou que a desobstrução deve ocorrer resguardando a ordem do entorno e a segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do ato ilegal.


Rodovia Castello Branco, em Osasco, bloqueada nesta manhã (foto: ReproduçãoTV Globo)


Na noite de segunda-feira, o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, enviou um ofício aos superintendentes que determinava o uso de todos os policiais disponíveis para garantir o direito de ir e vir da população brasileira.

O caso começou a ganhar repercussão entre diferentes órgãos e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se manifestou contra os bloqueios que afirmou serem inaceitáveis por se tratarem de um ataque ao Estado Democrático de Direito. “O respeito à soberania popular é primado básico da democracia. O direito de ir e vir não pode ser restringido por atos antidemocráticos”, afirmou Beto Simonetti, presidente nacional da OAB, que assinou o texto.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL) também publicou uma nota em que repudia os protestos antidemocráticos. No texto, em nome do diretor da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, afirmou que as ações não representam a categoria dos caminhoneiros autônomos e que é preciso respeitar o que o povo decidiu nas urnas.  

Foto destaque: Bloqueio em rodovia de Santa Catarina Foto: Reprodução/Polícia Rodoviária Federal

Lula viaja com Janja para a Bahia e pretende reunir governadores do Nordeste

Lula (PT), eleito presidente do Brasil no último domingo, viajará para a Bahia acompanhado de Janja para descansar após o fim da campanha presidencial. Serão apenas três dias de descanso da corrida eleitoral que durou do dia 16 de agosto até o último dia 30 de outubro, em seguida Lula retorna aos trabalhos se preparando para 2023. Em 1º de janeiro, o petista assume seu terceiro mandato, eleito anteriormente em 2002 e 2006, é a primeira vez desde a redemocratização do país que um presidente é eleito por três vezes.

Já na sexta-feira (4) Lula pretende reunir os governadores eleitos do Nordeste em um grande ato para agradecer o apoio do povo nordestino, que garantiu uma vitória expressiva do petista na região. Entre os governadores eleitos estão Raquel Lyra (PSDB) de Pernambuco e Fábio (PSD) de Sergipe, que derrotaram candidatos apoiados por Lula.


Lula na Bahia (Foto: Reprodução/Ricardo Stuckert)


Lula foi o candidato mais votado em todos os estados do nordeste, com 69,34% dos votos válidos na região, enquanto Jair Bolsonaro (PL) obteve apenas 30,66%. Os governadores eleitos de cada estado do Nordeste são:

  • Alagoas: Paulo Dantas (MDB)
  • Ceará: Elmano de Freitas (PT)
  • Bahia: Jerônimo (PT)
  • Maranhão: Carlos Brandão (PSB)
  • Paraíba: João Azevedo (PSB)
  • Pernambuco: Raquel Lyra (PSDB)
  • Piauí: Rafael Fonteles (PT)
  • Rio Grande do Norte: Fátimas Bezerra (PT)
  • Sergipe: Fábio (PSD)

Em discurso feito em São Paulo logo após o fim da contagem das urnas, Lula afirmou que trabalhará para reunificar o país, também falou da questão econômica e do combate à fome. Aproveitou também para agradecer os votos do povo nordestino.

“Eu quero agradecer aos 215 milhões de habitantes, mas o povo do Nordeste merece uma palavra especial, porque aquele povo foi muito porreta no primeiro, no segundo, na eleição da Dilma, na minha primeira eleição e vai ser muito porreta para ajudar a gente a governar esse país”, disse Lula.

Agora Lula deve trabalhar junto de sua equipe para realizar a transição dos governos até o término do mandato de Jair Bolsonaro em 31 de dezembro.

Foto destaque: Lula e Janja em discurso em São Paulo Foto: Reprodução/Fábio Tito/g1

Tempestade tropical atinge Filipinas e deixa 31 mortos

Fortes chuvas no sul das Filipinas ocasionaram inundações e deslizamentos de terra com vítimas fatais. Como consequência de uma tempestade tropical que se aproxima, já foram registradas 31 mortes, de acordo com o divulgado pelo serviço de emergência do governo regional nesta sexta-feira.

As equipes de emergência e unidades militares prestam assistência aos moradores da região atingidos pela tempestade tropical Nalgae (Paeng). De acordo com o porta-voz e chefe da defesa civil da ilha de Mindanao, Naguib e Sinarimbo, 10 pessoas morreram em uma inundação na cidade de Datu Blah Sinsuat. Na cidade vizinha, mais três corpos foram encontrados quando as equipes de resgate vasculhavam por áreas de inundação. As unidades militares e equipes de emergência continuam patrulhando as áreas onde aconteceram deslizamentos de terra e inundações em busca de vítimas.

As chuvas intensas começaram na quinta-feira à noite, nessa região de governo mulçumano, que sofreu durante décadas com rebeliões separatistas armadas. Em Manila, a agência meteorológica afirmou que esses desastres foram causados pela tempestade tropical chamada de Nalgae (Paeng), que estava localizada a nordeste e que durante o fim de semana ainda deve atingir o arquipélago.


Moradores se abrigam em estádio (Foto:Reprodução/Remar Pablo/AFP)


O país asiático sofre com um histórico de desastres naturais e climáticos. Em abril deste ano o arquipélago foi atingido por outra tempestade tropical (Megi), que deixou mais de 167 mortos e 17 mil pessoas desabrigadas em razão das inundações e cortes de energia. Com ventos de 65 km/h, as cidades mais próximas aos rios e praias foram as que mais sofreram, chegando a ficarem submersas. 

As Filipinas costumam ter pelo menos 20 tempestades intensas e tufões por ano, mas nos últimos anos a intensidade dos eventos têm crescido, como consequência da emergência climática.  Localizada no sudoeste do Pacífico, o arquipélago é o mais atingido por eventos climáticos extremos da região. Nos últimos 50 anos, 75% das mortes na região foram em decorrência desses eventos de acordo com a Organização Meteorológica Mundial.

Foto destaque: Crianças retiradas de área inundada por equipes de resgate Foto: Reprodução/Philippine Coast Guard (PCG)/AFP 

Tarcísio e Haddad realizam último debate antes do segundo turno

Nesta quinta-feira (27) Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) se enfrentaram em um debate realizado pela TV Globo. Os candidatos do segundo turno ao governo de São Paulo discutiram salário mínimo, transporte, infraestrutura e trocaram acusações sobre o tiroteio ocorrido em Paraisópolis. Durante as duas horas de duração o debate foi inflamado, com críticas aos padrinhos políticos de cada um, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Entre os assuntos abordados estão a privatização da Sabesp, o transporte nos trilhos, a merenda das escolas e obras de infraestrutura. Outros temas citados pelos candidatos foi o salário mínimo, o Auxílio Brasil e a crise de oxigênio em Manaus, no Amazonas, ocorrida durante a pandemia.

Tarcísio criticou a gestão do ex-prefeito de São Paulo, Haddad, em relação à Cracolândia no centro da cidade. Já Haddad questionou o adversário sobre os desdobramentos do tiroteio ocorrido em Paraisópolis, que ocorreu quando o candidato do Republicanos cumpria agenda no local.  Haddad criticou a postura da equipe de Tarcísio que pediu ao cinegrafista para apagar as imagens do ocorrido, ao invés de levar à polícia.

Se você tem uma imagem que você acha que pode colocar em risco a vida de alguém para quem você leva? Você apaga ou leva para alguma autoridade policial? É a autoridade que decide manter ou não em sigilo aquela imagem. Esse procedimento que ele acabou de relatar é um absurdo“, questionou o ex-prefeito.

Tarcísio se defendeu afirmando que a medida foi tomada pensando na segurança das pessoas. “Esse colega, no final das contas, não tem nada a ver com a inteligência porque ele está afastado da Abin desde 2019, é servidor de carreira e [tem] licença para tratamento particular, como prevê o estatuto dos servidores federais, e ele pediu o seguinte: ‘Apaga isso, apaga aquilo’, por preocupação com a segurança das pessoas, porque lá tinha equipe de comunicação, lá tinha outros profissionais porque a campanha vai acabar, mas a vida das pessoas continua”, rebateu ele.


Debate durou duas horas e foi dividido em quatro blocos (Foto:Reprodução/Fábio Tito/g1)


O candidato Tarcísio criticou mais de uma vez durante o debate, o programa da gestão de Haddad, chamado Braços Abertos na Cracolândia, que além de outras políticas, dava emprego e pagava um salário para os usuários de drogas. “Você falou tanto em Google. Se a gente procurar no Google, a gente vai ver lá ‘Bolsa Crack’. Bolsa Crack foi o que resultou seu programa de combate à Cracolândia. No final das contas, você acabou dando um dinheiro que incentivou as pessoas a consumir mais drogas e talvez por isso você tenha fracassado na questão do enfrentamento da Cracolândia. Não percebeu a complexidade de aliar várias políticas públicas, entre elas a de habitação, porque ninguém está indo para a rua para consumir drogas, pessoas estão consumindo droga porque estão na rua”, assim disse o candidato.

O debate, que foi o último encontro dos candidatos antes do segundo turno foi dividido em quatro blocos. Haddad começou falando de temas nacionais,  como o salário mínimo e o SUS. Também entrou em um assunto polêmico para Tarcísio, a vacinação infantil, que o candidato do Republicanos se declarou contra a obrigatoriedade da vacinação infantil. Ele não respondeu, apenas disse que precisava desmentir fake news que estavam sendo veiculadas contra sua campanha, como a certeza de que ele pretende privatizar a Sabesp e aumentar a conta de água.

Tarcísio também defendeu Jair Bolsonaro e afirmou ser mentira que o presidente não vai aumentar o salário mínimo. Ainda no tema nacional, o assunto chegou a pandemia e Haddad fez críticas ao governo federal e afirmou se basear em reportagens e que Tarcísio não poderia falar mentiras.

Outros temas foram abordados como políticas públicas para pessoas em situação de rua, habitação, falta de médicos, transporte nos trilhos, como o trem e metrô. Um tema recorrente no debate foi o investimento federal no estado. Haddad teve um desempenho melhor ao longo do debate, mas de acordo com a pesquisa do Ipec mais recente divulgada, com um empate técnico, Tarcísio está numericamente na frente, com 46% das intenções de voto enquanto Haddad tem 43%.

Foto destaque: Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) Foto: Reprodução/Fábio Tito/g1

Juliette é convidada para ser rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense mas recusa

A ex-BBB Juliette foi convidada pela Imperatriz Leopoldinense para ser a rainha de bateria da escola no carnaval de 2023. A paraibana já estava sendo sondada para o posto, que até então pertencia à cantora Iza, que não poderá ser rainha no próximo ano.  O enredo da escola que já está definido tem inspiração nos cordéis nordestinos para contar histórias sobre Lampião, por esse motivo a direção achava Juliette a candidata ideal para assumir como rainha da bateria.

 A primeira celebridade convidada, Juliette, no entanto, recusou o convite. A Imperatriz Leopoldinense será a 4º escola a desfilar na Sapucaí, na segunda-feira de carnaval, dia 20 de fevereiro. O enredo intitulado “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má querença e o santíssimo não deu guarida”, trará histórias de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, em chegada ao céu e ao inferno, assinado pelo carnavalesco Leandro Vieira, que era da Mangueira.

Iza, que era rainha de bateria desde 2020 deixa o posto por incompatibilidade de agenda com os compromissos da escola. Nas redes sociais, a Imperatriz Leopoldinense fez um comunicado sobre a saída da artista. “O G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense e a Iza informam que a cantora não seguirá como Rainha de Bateria da escola para o Carnaval de 2023. A decisão foi tomada devido a incompatibilidade de agenda da Iza com os compromissos da escola.


Iza agradeceu a parceria de sucesso desde 2020 com a escola (Foto: Reprodução/Instagram)


Ambas entendem que a relação de uma das principais representatividades femininas da agremiação carece de uma conexão ainda mais forte com a instituição, os ritmistas e, principalmente, a comunidade, a mais importante força motriz de uma escola de samba e infelizmente, os outros compromissos da cantora no momento não permitem que isso aconteça agora. A Imperatriz e Iza agradecem a parceria firmada desde 2020 e desejam sucesso mútuo”, expressa a nota. A direção da escola agora corre contra o tempo para escolher um novo nome que irá ocupar a vaga de destaque em que Iza brilhava.

Foto destaque: Juliette foi convidada para ser rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense Foto: Reprodução/Instagram