Sobre Letícia Augusto

Redatora do lorena.r7

Amazon e Mercado Livre são acusadas de contrabando e venda de celulares ilegais

A Amazon e o Mercado Livre, duas grandes empresas do comércio eletrônico, receberam uma notificação da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) na última sexta-feira (10). A denúncia alega que essas empresas estão envolvidas na venda de aparelhos celulares irregulares e contrabandeados.

As não conformidades identificadas são preocupantes e incluem a ausência de alguns itens essenciais como a de homologação na Anatel, carregador obrigatório, garantia e assistência técnica autorizada no Brasil. A Secretaria Nacional do Consumidor alertou que esses produtos representam riscos à saúde dos consumidores, por não seguirem padrões de segurança exigidos pela Anatel, expondo os usuários a perigosos níveis eletromagnéticos.

Entenda o processo

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) já havia feito uma denúncia a estas empresas. Esta ação chamou a atenção do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP) que deu andamento ao caso.

A investigação revelou uma série de irregularidades e, no final de 2023, chegaram a conclusão de que vinte e cinco porcento dos celulares comercializados em território nacional haviam sido contrabandeados. Mais de seis milhões de aparelhos vendidos no Brasil ao longo do ano tiveram origem em práticas ilegais, de acordo com dados divulgados pela Abinee no primeiro trimestre deste ano.


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Mercado Livre é uma das grandes referências na compra de eletrônicos (Foto: reprodução/Bloomberg/GettyImages Embed)


Gigantes da tecnologia são acusadas

A Amazon respondeu à notificação afirmando que não comercializa produtos irregulares. A empresa destaca seu compromisso com os padrões de qualidade e confiança dos clientes. Além disso, a Amazon tem um contrato obrigatório para todos os seus vendedores, em que os produtos vendidos em seu site devem possuir as devidas autorizações e garantias necessárias para o consumidor, cumprindo todas as leis aplicáveis.

Já o Mercado Livre, em resposta à denúncia que sofreu, afirmou o seu compromisso em barrar tentativas de mau uso da plataforma. Sempre que um produto irregular é identificado, o site remove o anúncio e adverte a página do vendedor, podendo perder a conta definitivamente.

Essa ação do Ministério da Justiça visa proteger os consumidores e garantir que os produtos comercializados no ambiente digital atendam aos padrões legais e de segurança.

 

Foto Destaque: à esquerda, celular mostra aplicativo da Amazon; à direita, logo do Mercado Livre (Reprodução/NurPhoto/Mercado Livre/GettyImages Embed) 

Colisão de dois trens em Buenos Aires deixa 60 feridos e dois em estado grave

Um acidente ferroviário atraiu a atenção para a capital argentina de Buenos Aires na manhã desta sexta-feira (10). Dois trens da linha San Martín colidiram violentamente, deixando dezenas de feridos, sendo que alguns se recuperam e correm grandes riscos de vida. O acidente ocorreu próximo à estação de Palermo, um dos bairros mais movimentados e turísticos da cidade, quando um dos trens saiu dos trilhos e atingiu outro que estava estacionado para passar por manutenção.

Entenda o caso

O trem que descarrilou estava a caminho da estação Retiro, um dos principais terminais de transporte público da cidade, quando se chocou com o outro trem, que estava vazio e passava por uma manutenção. A colisão resultou em um estrondo ensurdecedor e uma cena caótica, com destroços espalhados pela área e passageiros machucados em busca de segurança.

As autoridades de emergência chegaram rapidamente ao local, onde encontraram cerca de 60 pessoas feridas pelo forte impacto. Entre os feridos, dois sofreram lesões graves. As equipes médicas trabalharam incansavelmente para atender os feridos, muitos dos quais estavam deitados no chão, enquanto os socorristas se movimentavam pelo tumulto para prestar os primeiros socorros.


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O acidente entre os trens ocorreu nesta manhã de sexta-feira (10) em Buenos Aires (Foto: reprodução/Anadolu/GettyImages Embed)


Sobre as investigações

A notícia do acidente se espalhou rapidamente, com relatos iniciais sugerindo que o número de feridos poderia chegar a setenta. No entanto, as autoridades ainda não confirmaram o estado de saúde exato de todos os envolvidos. A investigação sobre as causas do descarrilamento está em andamento, com especialistas examinando as condições da pista naquele momento e a manutenção dos trens.

Este acidente levanta uma série de preocupações sobre a segurança do transporte público em Buenos Aires, uma cidade que depende fortemente de sua rede de metrô de superfície para o deslocamento diário de milhares de cidadãos. A linha San Martín permanecerá sendo observada enquanto as autoridades trabalham para garantir que um evento tão trágico não se repita.

 

Foto Destaque: dois trens colidiram na Argentina e deixaram dezenas de feridos (Reprodução/Anadolu/GettyImages Embed)

Tempestades no Rio Grande do Sul são causadas pelas mudanças climáticas

Uma nova pesquisa realizada pelo grupo internacional de cientistas ClimaMeter revelou que as chuvas no estado do Rio Grande do Sul tornaram-se 15% mais intensas. Os cientistas esclarecem que este é um fenômeno diretamente ligado às mudanças climáticas.

A pesquisa, que analisou dados meteorológicos dos últimos quarenta anos, aponta para um aumento significativo na intensidade das precipitações principalmente devido ao efeito estufa.


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A União Europeia financia o ClimaMeter, famoso grupo de cientistas quem fazem análises rápidas de desastres climáticos (Foto: reprodução/Brownie Harris/GettyImages Embed)


Entenda a pesquisa

A metodologia adotada pelos pesquisadores envolveu a comparação de padrões climáticos no decorrer dos dois últimos séculos, evidenciando um agravamento das condições climáticas. Um dos cientistas autores do estudo enfatiza que as recentes inundações foram intensificadas pela queima de combustíveis fósseis, e não apenas por fenômenos naturais.

Segundo os cientistas há uma urgência de investimentos em infraestrutura e estratégias focadas em cortas as emissões de combustíveis fósseis. Eles concluem que, sem ações concretas, a frequência e intensidade de eventos extremos como esses tendem a aumentar, reforçando a necessidade de investimentos em infraestrutura e planos de contingência emergenciais para mitigar futuros eventos climáticos extremos.

Nível do Guaíba bateu recorde histórico

O Lago recebeu em uma semana a quantidade de água estimada para quatro meses. Estes dados foram coletados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foram quase 13 trilhões de litros de água em sete dias, o que equivale a metade da segunda maior usina hidrelétrica do mundo.

Há a previsão de chuvas intensas a partir desta sexta-feira (10) e os meteorologistas acreditam que o Rio Guaíba, como é popularmente conhecido o lago, possa ultrapassar novamente os 5 metros. Após a melhora climática, estima-se que leve pelo menos um mês para que o mesmo volte aos níveis normal de 3 metros.

A Defesa Civil do estado do Rio Grande do Sul reportou consequências trágicas, com mortes, feridos e desaparecidos, além de milhões de pessoas afetadas e centenas de municípios relatando problemas decorrentes dos temporais.

Foto Destaque: mudanças climáticas são as causadoras das fortes chuvas no Rio Grande do Sul (Reprodução/Getty Images Correspondente Autônomo/GettyImages Embed)

ANTT isenta veículos de carga com donativos para o RS de pedágios em estradas federais

Na última quinta-feira (9), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou uma medida emergencial para auxiliar no transporte de donativos destinados à população atingida pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A nova regulamentação não obriga mais o pagamento de pedágio para veículos de carga transportando doações em rodovias federais.

Além da isenção de pedágio, também haverá atendimento prioritário a esses veículos, garantindo que possam trafegar com maior agilidade. Os postos de pesagem também não irão fiscalizar esses transportes, facilitando o fluxo nas estradas.


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Rio Grande do Sul recebe doações após sofrer com enchentes na última semana (Foto: reprodução/EVARISTO SA/GettyImages Embed)


Entenda a nova regra

Estas ações serão válidas enquanto o estado de calamidade pública estiver vigente no estado ou até que a ANTT decida revogá-la. Essa decisão se torna ainda mais relevante diante das trágicas consequências das chuvas no estado.

A ANTT, ao dispensar o pagamento de pedágio para veículos de carga transportando donativos, contribui para aliviar parte do sofrimento enfrentado pela população nesse momento difícil. Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 431 relataram problemas relacionados às chuvas, com mais de 1,7 milhão de pessoas afetadas.

Governador pede suspensão de dívidas

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, requisitou nesta sexta-feira (10) que haja uma pausa de dois anos para os pagamentos da dívida do estado sulista com a União, e que tenham uma retomada progressiva.

Leite argumenta que este tempo será necessário para que o governo estadual possa planejar e investir na reconstrução após as enchentes. O prejuízo de propriedades públicas e privadas exige uma preparação financeira e incentivo do governo.

O Rio Grande do Sul já recebeu uma proposta da União para uma suspensão até o final deste ano, mas Leite acredita que isso impediria grandes investimentos de longo prazo. O presidente Lula deve fazer um anúncio a próxima segunda-feira (13), sobre a dívida gaúcha com a União.

Foto Destaque: caminhões levando donativos para o RS não pagarão pedágio em estradas federais (Reprodução/DircinhaSW/GettyImages Embed)

Alerta de tempestade: RS enfrenta previsão de chuvas intensas para o final de semana

O estado do Rio Grande do Sul está sob alerta máximo nesta sexta-feira (10), devido a uma previsão meteorológica alarmante. Estima-se que, nos próximos quatro dias, o volume de chuva possa superar em mais do que o dobro da média histórica para o mês inteiro, conforme informações da Climatempo. A expectativa é que a Serra Gaúcha seja a área mais impactada por este fenômeno climático.

A situação é particularmente preocupante, considerando os recentes eventos climáticos extremos que já causaram estragos significativos em várias cidades gaúchas. Com a continuação das chuvas até a próxima segunda-feira (13), projeções indicam que a precipitação pode alcançar o dobro do esperado para maio, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).


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No próximo domingo (12), o nível do Rio Guaíba pode ultrapassar novamente os 5 metros (Foto: reprodução/Getty Images Correspondente Autônomo/GettyImages Embed)


Desastre climático no estado

A Climatempo alerta que, do dia 10 ao dia 13 de maio, algumas áreas podem acumular até 330 milímetros de chuva, um volume que excede significativamente as médias mensais. A Serra Gaúcha já sofreu com as tempestades recentes e agora enfrenta a ameaça de mais inundações.

Caxias do Sul, um dos 431 municípios atingidos pela última onda de temporais, registrou cerca de 450 milímetros de chuva nos primeiros oito dias de maio. A previsão é de que, até o dia 13, aproximadamente 300 milímetros adicionais de chuva caiam sobre a cidade.

Os efeitos devastadores das chuvas já são sentidos em todo o estado, com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmando pelo menos cinco mortes em Caxias do Sul desde o início dos eventos. O governo do estado reporta um total de 107 vítimas fatais, além de 134 pessoas desaparecidas e 754 feridas em decorrência das enchentes.

Governador pede que permaneçam em segurança

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pede que os cidadãos permaneçam longe das zonas evacuadas. Com a previsão de que os rios principais do estado possam novamente transbordar, a preocupação com enchentes e deslizamentos se intensifica.

A partir deste sábado, espera-se que os rios atinjam níveis críticos, com o Guaíba podendo ultrapassar os 5 metros já no domingo. O governador alertou para o perigo de deslizamentos, especialmente onde o solo está molhado. Medidas preventivas incluem o fechamento das rodovias ERS-332, ERS-129 e a Rota do Sol.

Foto Destaque: previsão de chuvas intensas no Rio Grande do Sul neste final de semana (Reprodução/Julia Taube/GettyImages Embed)

Greve geral na Argentina resulta em centenas de voos cancelados

A Argentina enfrenta uma greve geral nesta quinta-feira (9), que resultou no cancelamento de mais de 700 voos, afetando diretamente a conectividade aérea com o Brasil e outros destinos. A paralisação, sendo a segunda em apenas cinco meses sob a administração de Javier Milei, reflete o descontentamento dos sindicalistas com as reformas propostas pelo governo.

Houve a suspensão de quase 400 voos nos principais aeroportos de Buenos Aires, Ezeiza e Aeroparque Jorge Newbery, impactando cerca de 55 mil passageiros. A administradora destes aeroportos confirmou a magnitude das interrupções.


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Argentinos protestam contra governo do presidente Javier Milei (Foto: reprodução/Lucas Aguayo/GettyImages Embed)


Companhias aéreas sofrem prejuízo

As companhias aéreas tiveram que se adaptar rapidamente à situação. A Gol Linhas Aéreas cancelou todos os seus voos para a Argentina, afetando pelo menos oito conexões com o Brasil. Em resposta, a empresa anunciou voos extras para o dia seguinte e ofereceu aos passageiros afetados a opção de alterar seus voos sem custos adicionais ou solicitar reembolso integral.

A Latam Airlines seguiu o exemplo, cancelando dez voos e apresentando alternativas para os passageiros, incluindo a possibilidade de mudar passagens sem custos adicionais por até uma semana após a data original. A Aerolíneas Argentinas, por sua vez, cancelou 191 voos, afetando cerca de 24 mil passageiros e gerando um custo estimado de US$ 2 milhões.

Outras empresas estrangeiras também foram forçadas a cancelar voos e ajustar operações, como a Flybondi que transferiu suas atividades para o Aeroporto Internacional de Ezeiza para manter os serviços para o Rio de Janeiro e São Paulo.

Insatisfação do povo com governo de Milei

A greve é uma resposta direta ao projeto de lei do novo presidente, que visa mudanças na administração pública e em várias leis nacionais. O projeto, que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, aguarda votação no Senado. Se aprovado, permitirá ao governo dissolver entidades públicas e privatizar empresas estatais, incluindo a Aerolíneas Argentinas, além de liberalizar a importação e exportação de hidrocarbonetos e reformar a legislação trabalhista.

O impacto da greve se estendeu além dos aeroportos, com a paralisação de trens e metrôs em Buenos Aires e a interrupção da maioria dos serviços de ônibus. Bancos e muitos negócios permaneceram fechados devido à falta de transporte.

Foto Destaque: argentinos protestam contra o governo de Milei e fazem greve geral (Reprodução/Bloomberg/GettyImages Embed)

Pessoas afetadas por desastre no RS poderão antecipar alguns recursos financeiros

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, fez um anúncio nesta quinta-feira (9) sobre o novo plano de ação do governo que visa mitigar o impacto dos temporais que resultaram em muitas mortes e afetaram mais de 1,4 milhão de pessoas. A declaração ocorreu em um evento que contou com a presença do presidente Lula.

Devido aos recentes desastres naturais que devastaram o Rio Grande do Sul, o governo federal brasileiro preparou algumas medidas econômicas e sociais para apoiar a recuperação do estado. As iniciativas incluem a antecipação de benefícios sociais como o Bolsa Família e o auxílio gás, bem como a restituição antecipada do imposto de renda para os residentes afetados. Além disso, o governo disponibilizará crédito com juros reduzidos para ajudar na reconstrução das áreas atingidas.


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O governo federal está mobilizando recursos para ajudar o estado a se recuperar do desastre climático (Foto: reprodução/Bloomberg/GettyImages Embed)


Entenda a proposta

As medidas de apoio foram categorizadas para atender a diferentes grupos. Para os trabalhadores assalariados, haverá uma antecipação do abono salarial e a liberação de parcelas adicionais do seguro-desemprego. Os beneficiários de programas sociais receberão seus pagamentos mais cedo, e o estado e os municípios terão acesso a fundos para financiar projetos de reconstrução e estabilização econômica.

As empresas não foram esquecidas, com a disponibilização de bilhões em recursos para facilitar o acesso ao crédito. Os produtores rurais também receberão suporte financeiro, com descontos em juros de empréstimos para ajudar na recuperação do setor agrícola.

Outras intervenções são planejadas

O ministro da Casa Civil detalhou que serão publicadas medidas provisórias para implementar essas ações, incluindo fundos para garantir operações e para ministérios específicos, além da compra de arroz. O presidente Lula enfatizou que essas são apenas as primeiras de uma série de medidas que serão anunciadas, demonstrando o compromisso contínuo do governo com a recuperação do estado.

A Caixa Econômica Federal também está contribuindo, oferecendo pausas nas prestações de financiamentos e um pacote de bilhões para auxiliar famílias e empresas. O banco suspenderá pagamentos de financiamentos de instituições de saúde e oferecerá recursos para recompor perdas materiais.

Foto Destaque: Governo irá antecipar recursos financeiros para as pessoas afetadas por enchentes no RS (Reprodução/ Getty Images Correspondente Autônomo/GettyImages Embed)

Juízes conservadores dos EUA declaram que não irão contratar alunos da Columbia

Um grupo de juízes federais, indicados durante a gestão do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a decisão de não mais empregar alunos da Universidade de Columbia como assistentes jurídicos. Este boicote é uma resposta direta às recentes manifestações estudantis no campus, que os juízes consideram um sinal de intolerância e desrespeito à diversidade de opiniões.

A decisão foi divulgada por meio de uma carta endereçada à liderança da universidade, expressando descontentamento com o ambiente hostil à liberdade de expressão. A carta critica a universidade por se tornar um local de conflitos e perturbações, especialmente em relação aos eventos pró-Palestina que ocorreram nas últimas semanas.


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Estudantes da Columbia chamaram atenção nas últimas semanas por protestos pró-Palestinos (Foto: reprodução/Spencer Platt/GettyImages Embed)


Posicionamento dos juízes

Os juízes declaram que a conduta da universidade compromete sua capacidade de formar líderes competentes e responsáveis, e que ações recentes no campus devem ter consequências sérias. Eles defendem que tais indivíduos não devem ser considerados para futuras oportunidades de emprego, a fim de evitar que empregadores assumam riscos desnecessários ao contratar ex-alunos da instituição.

A Universidade de Columbia está no centro das atenções devido aos protestos contra o conflito em Gaza. As manifestações se intensificaram a ponto de a polícia ser chamada para intervir, resultando na detenção de vários participantes e na remoção de acampamentos montados pelos estudantes. A instituição ainda não se pronunciou oficialmente sobre a carta.

Joe Biden reforça apoio a Israel

O atual presidente dos Estados Unidos reiterou seu firme apoio a Israel, apesar dos crescentes protestos nos campi universitários contra o conflito em Gaza. Biden enfatizou que a posição dos EUA não será alterada pelos protestos. Ele destacou a importância da liberdade de expressão, mas sublinhou que a ordem pública não deve ser comprometida.

Biden mantém sua posição anterior de que Israel tem o direito de se defender e pediu que mais assistência humanitária seja enviada a Gaza. O presidente condenou qualquer forma de protesto que resultasse em violência ou vandalismo. Ele reforçou que os EUA valorizam a liberdade de expressão e o estado de direito, ambos essenciais para a democracia americana.

Biden também abordou a questão da intervenção da Guarda Nacional nos protestos, uma medida que ele não endossa, deixando a decisão final nas mãos dos governadores estaduais.

Foto Destaque: juízes declaram que não irão mais contratar estudantes que protestam na Universidade de Columbia (Reprodução/Justin Sullivan/GettyImages Embed)

Rio Grande do Sul: prefeito de Eldorado do Sul ordena evacuação de todo o município

O prefeito de Eldorado do Sul, Ernani de Freitas, tomou a decisão de evacuar a cidade inteira após a enchente devastadora que afeta todo o Rio Grande do Sul. A calamidade natural deixou a cidade, localizada na região metropolitana de Porto Alegre, sem recursos básicos como água potável, eletricidade, alimentos e comunicação.

A cidade, com aproximadamente 40 mil habitantes, foi completamente submersa pela água, afetando todas as residências e estabelecimentos comerciais.


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Eldorado do Sul é um município localizado na região metropolitana de Porto Alegre (Foto: reprodução/Anselmo Cunha/Getty Images Embed)


Situação do município

O prefeito de Eldorado do Sul reconhece estar diante de uma catástrofe e nenhum comércio pode ser capaz de funcionar de forma regular. Tudo precisará ser reconstruído na região e a casa do próprio prefeito foi afetada pela inundação da cidade, causada pelas águas do Rio Guaíba.

A situação emergencial se agravou com a falta de locais seguros para acomodar os sobreviventes desabrigados. Alguns precisaram ser deixados na beira da estradas locais. Contudo, o aumento no número de desabrigados forçou a realocação de parte da população para municípios vizinhos, como Porto Alegre e Guaíba, utilizando embarcações. O prefeito declarou que não há mais lugares para abrigar as vítimas e que não tem itens básicos de alimentação.

Com as vias terrestres inacessíveis, o socorro tem vindo por meio aéreo e marítimo, com apoio do governo, além da ajuda de cidadãos voluntários.

Nível do Guaíba começa a baixar

Nesta quarta-feira (8), o nível do Lago Guaíba atingiu 5,10 metros de altura. Embora essa seja uma queda em relação ao pico da semana passada a situação ainda é de alerta.

O Guaíba apresenta alertas a partir de 3 metros para inundação. O nível atual está acima dessas marcas, indicando que a região ainda enfrenta riscos. O recorde anterior foi registrado em 1941, quando o lago atingiu 4,76 metros.

A previsão é que o Rio Grande do Sul continuará sob influência de chuvas intensas e ventos fortes até o fim de semana. O sul do Rio Grande do Sul e as áreas fronteiriças com o Uruguai estão em alerta máximo.

Foto destaque: RS sofre com enchente e prefeito de Eldorado do Sul decreta evacuação da região (Reprodução/Anselmo Cunha/Getty Images Embed)

Rio Grande do Sul: voluntários e resgatados compartilham relatos comoventes

O Rio Grande do Sul enfrenta uma das maiores catástrofes de sua história. Chuvas torrenciais e inundações devastadoras assolaram o estado, deixando um rastro de destruição e desespero. A Defesa Civil confirmou que 95 vidas foram perdidas, enquanto 401 municípios relatam danos significativos. A calamidade afetou diretamente mais de 1,4 milhão de pessoas, deixando 131 desaparecidos e quase 400 pessoas feridas.

Diversas histórias de solidariedade e determinação foram compartilhadas. Muitas vítimas dos temporais se tornaram voluntários, e a ajuda destes é fundamental nos esforços de resgate e apoio.


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Cidades como Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, foi afetada pelas enchente (Foto: reprodução/ Getty Images Embed)


Relatos das vítimas das enchentes

Porto Alegre, uma das áreas mais castigadas pelas enchentes, testemunhou atos de heroísmo. Um voluntário se recorda do momento angustiante em que uma mãe, desesperada, implorou pelo salvamento de seu filho, entregando-lhe os documentos da criança como um sinal de esperança e confiança.

A situação de um bairro próximo ao Guaíba é marcada pelo impacto mais severo das inundações. Moradores foram pegos de surpresa quando as águas subiram rapidamente, forçando a desativação de bombas vitais para evitar danos maiores. Uma residente de longa data descreveu a perda total de seus pertences, uma cena repetida em inúmeras casas da região.

Medo de deixar suas casas

O dilema de evacuar ou permanecer em casa tem sido uma decisão difícil para muitos. Com a ameaça de saques e a falta de um refúgio seguro, alguns escolhem ficar, apesar dos riscos evidentes. Voluntários têm se esforçado para aconselhar e auxiliar, mas expressam a necessidade de uma coordenação mais eficaz com as autoridades locais.

São Leopoldo, uma das cidades mais afetadas, teve cerca de 80% de sua população deslocada. Abrigos temporários foram estabelecidos, mas a realidade de terem sido salvos não diminui a dor da perda da população e a incerteza do futuro.

A tragédia também tem provocado reflexões sobre a residência na região. Famílias consideram abandonar o estado, incapazes de suportar a ansiedade e o medo que cada nova chuva traz.

Foto Destaque: relatos de sobreviventes e voluntário das chuvas no RS são comoventes (Reprodução/Getty Images Embed)