Em uma iniciativa surpreendente, a atriz Isis Valverde anunciou a criação de um fundo de R$ 40 milhões destinado a projetos cinematográficos. A divulgação ocorreu hoje (27) evidenciando a dedicação de Isis ao desenvolvimento da indústria cinematográfica brasileira.

Recursos e projetos inovadores

Os recursos do fundo provêm tanto do patrimônio pessoal de Isis quanto de investimentos de agentes do mercado cinematográfico. Este fundo representa um marco significativo, considerando a escassez de financiamento para projetos de cinema no Brasil. A iniciativa não apenas demonstra a paixão de Isis pela sétima arte, mas também sua disposição em apoiar novos talentos e ideias inovadoras.

Primeiro roteiro e retorno às telas

Além de estabelecer o fundo, Isis Valverde surpreende ao anunciar seu primeiro projeto como roteirista. Este longa-metragem, ainda sem título divulgado, marca a estreia da atriz nesta nova faceta de sua carreira. Este movimento artístico de Isis vem após um hiato nas novelas desde sua participação em “A Força do Querer”, em 2017.

_{Conheça o processo de escrita de um roteiro cinematográfico (Vídeo: reprodução/YouTube/Pipocando)}

Após esse período afastada das novelas, Isis expandiu seu leque de atuação. Recentemente, ela protagonizou o filme “Ângela”, que retrata os últimos meses de vida da socialite mineira Ângela Diniz. Sob a direção de Hugo Prata, o filme também conta com atores renomados como Gabriel Braga Nunes e Bianca Bin.

Desmentindo boatos e planos futuros

Contrariando rumores, Isis Valverde negou em suas redes sociais que abandonaria as novelas. Ela reafirmou seu amor pela dramaturgia e abertura para novos projetos em televisão. Paralelamente, a atriz se prepara para gravar a série “Maria Bonita”, uma produção do Disney+, onde interpretará a icônica figura ao lado de Julio Andrade, no papel de Lampião.

Este anúncio de Isis Valverde reflete uma importante contribuição ao cinema nacional, demonstrando o compromisso da atriz com a arte e a cultura brasileira. Seu fundo promete ser um vetor de transformação e inovação, abrindo portas para novas histórias e talentos no cenário cinematográfico do país.

Foto Destaque: atriz Isis Valverde (Reprodução/Divulgação TV Globo/Folha de Pernambuco)

Sam Bankman-Fried, fundador da corretora de criptomoedas FTX, agora cumpre pena por lavagem de dinheiro e fraude, adaptando-se à vida prisional com uma moeda inusitada: peixes cavalinha. Este ex-CEO, condenado por crimes financeiros, descobriu na cavalinha um meio para adquirir serviços, inclusive um corte de cabelo, dentro das instalações correcionais de Nova York.

Peixes como moeda de troca

Nos presídios dos Estados Unidos, a cavalinha, um peixe de baixo custo encontrado no Atlântico, tornou-se uma “moeda” popular após a proibição dos cigarros em 2004. A estabilidade de seu valor faz com que seja ideal para transações entre os detentos, que não têm acesso à moeda convencional.

Esta tendência, inclusive, é confirmada por Larry Levin, um advogado que, durante sua própria pena, aceitou peixes como pagamento. A Global Source Marketing, fornecedora desse peixe, relatou um aumento significativo na demanda, evidenciando a popularidade desse método de pagamento nas prisões.

_{Fique por dentro da história do gênio do cripto, Sam Bankman-Fried (Vídeo: reprodução/YouTube/InvestNews BR)}

Decisões judiciais e futuro incerto

Bankman-Fried enfrenta uma possível pena de até 110 anos, com a sentença final prevista para março de 2024. Além disso, ele ainda será julgado por acusações de suborno político. Após uma tentativa fracassada de apelação, sua equipe jurídica não conseguiu convencê-lo a ser liberto enquanto recorre do veredito. As ações de Bankman-Fried, incluindo alegações de importunação de testemunhas, foram fatores decisivos para essa negação.

A rejeição do recurso de Bankman-Fried pelo Tribunal de Apelações dos EUA ressalta a gravidade das acusações e a firmeza do sistema judicial. O tribunal considerou pouco persuasivos os argumentos da defesa, mantendo a decisão do Tribunal Distrital. Além disso, a justiça destacou que a importunação de testemunhas não está protegida pela Primeira Emenda.

O valor das reivindicações da FTX subiu para 57% após a condenação de Bankman-Fried. A espera pela sentença final e as contínuas implicações judiciais realçam a complexidade e a seriedade deste caso de fraude financeira e lavagem de dinheiro.

Foto Destaque: Sam Bankman-Fried, fundador da corretora de criptomoedas FTX, sob custódia da justiça. Reprodução/Lam Yik Fei/New York Times

Pharrell Williams, conhecido por sua carreira na música e na moda, agora se destaca por sua iniciativa filantrópica, a Black Ambition. A organização sem fins lucrativos, cofundada por Williams, está revolucionando o financiamento e a mentoria de startups lideradas por empreendedores negros e latinos.

Um impulso para inclusão e diversidade

Black Ambition, desde sua fundação em 2020, tem sido um farol de esperança e mudança. Com um investimento total de US$ 10 milhões, beneficiou mais de 100 empresas. Essa iniciativa enfoca setores de alto crescimento como tecnologia, saúde e bens de consumo embalados. A CEO da Black Ambition, Felecia Hatcher, destaca a importância de honrar o legado e os sacrifícios dos ancestrais, enfatizando a dedicação a um propósito maior do que os próprios negócios.

O Demo Day anual, realizado pela terceira vez em Nova York, no dia 9 de novembro, concedeu US$ 3 milhões a mais de 30 empresas. Os parceiros dessa iniciativa incluem nomes notáveis como a Chan Zuckerberg Initiative, Chanel, Billionaire Boys Club e a Rockefeller Foundation. Essa colaboração reforça o compromisso de Williams e sua equipe em criarem oportunidades equitativas no mundo empresarial.

_{Saiba quem é Pharrell Willians (Vídeo: reprodução/YouTube/Canal Biografia Story)}

Legado de apoio continuado

O impacto de Black Ambition vai além do financiamento. A organização já orientou mais de 750 empreendedores, incluindo muitos de HBCUs (Historically Black Colleges and Universities). As empresas financiadas levantaram quase US$ 100 milhões em capital de risco. Williams projeta que, até 2030, esse número atinja US$ 1 bilhão.

Além disso, a organização presta homenagem ao falecido Virgil Abloh, um ícone na moda e design, cujo envolvimento e legado continuam vivos. Abloh projetou o logotipo da Black Ambition, simbolizando a união da arte, moda e empreendedorismo em prol de uma causa maior.

Rumo a um futuro mais igualitário

Williams expressa a necessidade de uma mudança substancial e imediata, destacando a importância da equidade sobre a igualdade. O assassinato de George Floyd em maio de 2020 e os protestos subsequentes desencadearam um comprometimento de US$ 49 bilhões pelas 50 maiores empresas públicas dos EUA para combater a desigualdade racial. Essa ação coletiva reflete um movimento crescente em direção a uma sociedade mais inclusiva e justa.

Foto Destaque: Pharrell Willians, músico e estilista que está revolucionando startups. (Reprodução/Divulgação/Folha de Pernambuco)

A Disney, uma das maiores empresas de entretenimento do mundo, se juntou a outras gigantes como IBM, Apple, Lionsgate, Warner Bros e Discovery na decisão de retirar os anúncios da rede social X. Esta ação ocorreu após uma controversa interação do bilionário Elon Musk na plataforma, onde ele respondeu a um comentário antissemita, na última sexta-feira (17), gerando um impacto significativo no cenário publicitário.

O comentário que desencadeou a decisão

A resposta de Musk a um post que acusava o povo judeu de incitar “ódio contra os brancos” foi um simples “exatamente“. Tal afirmação, interpretada como um endosso ao conceito de “racismo reverso”, acendeu o alerta em diversas corporações. A Disney, notoriamente conhecida por suas políticas de inclusão e diversidade, anunciou a interrupção de todos os seus gastos publicitários na rede social X. Esta decisão é vista como um posicionamento firme contra declarações consideradas discriminatórias.

Impacto no mercado publicitário e possíveis repercussões

Com a saída de gigantes do mercado, a plataforma X enfrenta uma possível crise em sua receita publicitária. A decisão da Disney, uma líder em investimentos publicitários, pode influenciar outras empresas a seguirem o mesmo caminho. A postura de Musk, um executivo de alto perfil, nesta situação, é crítica e reflete diretamente nas operações de sua empresa. Além disso, o movimento das grandes marcas levanta questões sobre a responsabilidade das redes sociais e de seus líderes em moderarem conteúdos e declarações que possam ser consideradas ofensivas ou discriminatórias.

_{Conheça algumas das decisões polêmicas de Musk após a compra do Twitter (Vídeo: reprodução/YouTube/Nerds de Negócios)}

A situação atual no X traz à tona a importância do equilíbrio entre liberdade de expressão e a responsabilidade social das empresas, especialmente em plataformas de grande alcance e influência. Enquanto isso, a rede social X, sob a liderança de Musk, enfrenta um desafio significativo em manter sua relevância e viabilidade econômica diante da crescente pressão e do crescente escrutínio público.

Foto Destaque: CEO do X, Elon Musk, em evento publico. (Reprodução/Getty Images/Olhar Digital)