Em partida que pode definir o campeão da NBA em 2023, o Denver Nuggets recebe o Miami Heat na noite desta segunda-feira (12), às 21h30 (horário de Brasília), na Ball Arena, no Colorado. O confronto terá transmissão da ESPN (TV fechada) e do Star+ (streaming).

O duelo será o quinto jogo da série das finais da liga, liderada pelos Nuggets por 3 a 1. Hoje, a equipe de Denver terá a primeira oportunidade de fechar a eliminatória e conquistar o título. Caso consiga o feito, será a primeira taça da trajetória da franquia desde a sua fundação, em 1967.

Para isso, os Nuggets têm uma estatística histórica ao seu favor. Nas outras 36 oportunidades em que um time abriu 3 a 1 de vantagem nas Finais da NBA, apenas o Cleveland Cavaliers de LeBron James conseguiu a virada. Em 2016, a franquia de Ohio reverteu o placar da série para 4 a 3 e bateu o Golden State Warriors, de Stephen Curry, para conquistar o seu primeiro título nacional.

_{Aaron Gordon foi um dos destaques do jogo 4. (Foto/Reprodução/CPR)}

Com o objetivo de levantar a inédita taça, o Denver Nuggets conta com a dupla que vem brilhando nesses playoffs: o pivô Nikola Jokic e o armador Jamal Murray. O sérvio, duas vezes MVP da liga, está com médias por jogo de mais de 30 pontos, 13 rebotes e oito assistências e é o grande favorito para ser o jogador mais valioso das Finais neste ano.

Enquanto isso, Murray também tem um duplo-duplo de média nas partidas decisivas: 23 pontos e 10 assistências, além de um aproveitamento excepcional nas cobranças de lances livres: 92,9%, liderando a série entre os jogadores com mais de duas tentativas por jogo.

Por outro lado, o Miami Heat entra em quadra precisando de uma sequência perfeita para conseguir a virada e conquistar o título. No entanto, Jimmy Butler, craque da equipe, está com média de apenas 21,8 pontos por partida. Em todo o grupo da franquia da Flórida, somente Bam Adebayo tem um duplo-duplo de média nas Finais: 22 pontos e 12 rebotes.

Foto destaque: Nuggets x Heat. Reprodução/CDN

Rafael Nadal, ex-número 1 do mundo, deixa o top 100 do ranking mundial da Associação de Tenistas Profissionais (ATP) pela primeira vez em mais de 20 anos. A classificação, atualizada na manhã desta segunda-feira (12) após o fim da disputa de Roland Garros, mostra o espanhol na 136ª colocação, a pior de Nadal desde abril de 2003.

O novo líder do ranking é o sérvio Novak Djokovic, que se sagrou campeão do Grand Slam de saibro pela terceira vez na carreira ontem (11), após bater Casper Ruud, da Noruega, por três sets a zero na grande decisão. Com o título, Djokovic ultrapassou o espanhol Carlos Alcaraz, adversário do sérvio na semifinal do torneio.

A queda vertiginosa de Rafael Nadal na classificação se deu pelo fato do tenista ter ficado de fora de Roland Garros em 2023 e deixado de defender os dois mil pontos conquistados em 2022. No ano passado, assim como Djokovic, Nadal foi o campeão do torneio superando Ruud na finalíssima por três a zero, com direito a pneu.

_{Nadal se recupera de cirurgia. (Foto/Reprodução/PBS)}

Neste ano, o tenista maiorquino anunciou a sua desistência da disputa da competição – da qual é o maior vencedor com 14 títulos – por conta de uma sequência de lesões que vem sofrendo desde a temporada passada. Mais recentemente, os problemas no quadril o impediram de disputar os torneios de Madri, Roma e Barcelona, além do Grand Slam de Paris.

A tendência é que o espanhol siga perdendo posições no ranking da ATP, uma vez que passou por cirurgia no início deste mês e ficará de molho até o fim da temporada. Nadal não estipulou um prazo de retorno completo às competições e a previsão de recuperação do procedimento cirúrgico é de cinco meses.

Além disso, o ano de 2024 deve ser o último da carreira do tenista 22 vezes campeão de Grand Slams. Na coletiva de anúncio da desistência de Roland Garros, Nadal afirmou que pretende se despedir das quadras na próxima temporada.

Foto destaque: Rafael Nadal. (Reprodução/RR)

Ponto final na trajetória memorável de Beatriz Haddad Maia em Paris. Na tarde desta quinta-feira (8), a tenista brasileira voltou a mostrar personalidade em quadra, mas acabou sendo superada na semifinal de Roland Garros pela polonesa Iga Swiatek – número 1 do mundo e que busca o tricampeonato no saibro sagrado – por dois sets a zero, parciais de 6/2 e 7/6.

A adversária de Iga na grande decisão será a checa Karolina Muchová, que eliminou a belarussa Aryna Sabalenka em jogaço na outra semifinal por dois sets a um (parciais de 7/6(5), 6(5)/7 e 7/5(7)). A partida será disputada no próximo sábado (10), às 10h (horário de Brasília), e terá transmissão da ESPN e do SporTV (TV fechada) e do Star+ (streaming).

_{Iga comemora ponto no 1° set. (Foto/Reprodução/Roland Garros)}

O JOGO

1° set

Com começo muito forte, Bia Haddad se impôs com as devoluções e, sem perder pontos, quebrou o serviço de Iga logo no primeiro game. Na sequência, foi a vez da polonesa se sobressair e devolver a quebra logo de cara, igualando a parcial. Nos três games seguintes, três confirmações de serviço, até que Iga encaixou boa sucessão de golpes e abriu 4/2 de vantagem.

No sétimo game, a número um do mundo confirmou a quebra e, em seguida, teve atuação impecável, voltou a superar o serviço de Bia e fechou o 1° set vencendo por 6 a 2 em 44 minutos.

2° set

Sacando, Iga manteve o ritmo do set inicial e confirmou o serviço, enquanto Bia permanecia no jogo defendendo seu saque. Em seguida, a brasileira elevou o nível e aumentou a agressividade, quebrando a polonesa e conquistando dois games em sequência, abrindo 3/1 de vantagem.

_{Bia fez grande torneio na França. (Foto/Reprodução/Roland Garros)}

No entanto, Iga não se abateu, retomou o controle do seu jogo e embalou três games para virar o set e colocar 4/3 no placar da segunda parcial. As duas foram se alternando no comando das ações e confirmando os serviços até o 6/6, levando o set para o tie-break.

No game decisivo, a disputa foi de extremo equilíbrio. A polonesa, porém, se sustentou, voltou a ganhar os pontos decisivos e fechou o emocionante tie-break por 9/7, vencendo a partida e avançando para a final de Roland Garros.

Foto destaque: Bia Haddad. Reprodução/Roland Garros

Em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (8), Xavi Hernández comentou a respeito da decisão de Messi de não retornar ao Barcelona e assinar com o Inter Miami, dos EUA. De acordo com o técnico, a escolha do craque argentino é motivada pela “tranquilidade” que a Major League Soccer (MLS) irá proporcionar para o jogador.

Para os jornalistas, Xavi disse: “Precisamos ter empatia, nos colocar no lugar do outro, não é fácil [ser Messi]. Ele optou por abrir mão da pressão, é algo que ele busca neste momento”, declarou o treinador, que tem vínculo com o Barcelona até junho de 2024.

O técnico estava esperançoso quanto ao retorno de Messi ao clube pelo qual se tornou lenda e revelou ter dito ao craque que já havia planejado como seria a sua utilização dentro de campo. No entanto, o sentimento mudou nos últimos dias. “Notei uma mudança [na ideia de Messi], sim. Temos que respeitá-lo. Estávamos conversando com frequência, é normal que a gente se empolgue. De qualquer forma, é uma decisão pessoal e devemos entender”, disse Xavi.

_{Neymar e Messi pelo Barcelona. (Foto/Reprodução/a3)}

Além de falar a respeito da negociação frustrada com Messi, o treinador espanhol comentou o surgimento de rumores que tratavam da possibilidade do retorno de Neymar ao Barcelona. “É surpreendente [a especulação]. Ney é um amigo, gosto muito dele, mas não está nos planos do clube”, declarou, apontando que as prioridades da diretoria e da comissão são outras.

Em sua passagem pelo Barcelona, entre as temporadas 2013/14 e 2016/17, Neymar fez 186 partidas, marcando 105 gols e anotando 76 assistências. Ao lado de Messi, foi bicampeão de La Liga (2014/15 e 2015/16), tricampeão da Copa do Rei (2014/15, 2015/16 e 2016/17) e campeão da UEFA Champions League (2014/15), marcando o último gol da final, além de conquistar o título do Mundial de Clubes no mesmo ano.

Foto destaque: Xavi Hernández. (Reprodução/Prosport)

Em entrevista coletiva realizada na tarde de ontem (4), em Barcelona, na sequência do Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1, Lewis Hamilton conversou com os jornalistas e revelou que terá uma reunião com Toto Wolff, chefe da Mercedes, com o intuito de negociar a renovação do seu contrato.

De acordo com o piloto britânico, nenhum papel foi assinado até o momento, mas deixou em aberto a possibilidade de resolução ainda hoje. “Estamos pensando [Toto e eu]. A gente se reuniu outras vezes, faremos de novo [a reunião] nesta segunda”, declarou Hamilton.

As conversas sobre um possível rompimento entre o heptacampeão e a equipe alemã começaram a rondar os bastidores da F1 no início de maio, com rumores indicando um acordo entre Hamilton e Ferrari, o que foi negado tanto pelo piloto quanto pela escuderia italiana.

_{Hamilton e Toto. (Foto/Reprodução/MS)}

Na semana passada, quando perguntado a respeito do futuro da carreira, o piloto da Mercedes comentou que o seu staff, responsável pela parte burocrática, estava em constante contato com a sua atual equipe, deixando claro o desejo de permanecer.

Ontem, após finalizar um fim de semana de bons resultados com o time – fez dobradinha no pódio com George Russell, terminando em segundo e terceiro, respectivamente –, Hamilton falou sobre a corrida e o impacto das especulações no seu desempenho.

Em entrevista, o heptacampeão ressaltou: “Os meus resultados não são afetados [pelos rumores], nem a minha performance. Porém, é claro, quando as coisas estão resolvidas o foco é ainda maior. Sigo trabalhando e crescendo com todos”, disse.

Caso assine por mais um ano, Lewis Hamilton completará a 11ª temporada consecutiva no cockpit da Mercedes desde que chegou da McLaren, em 2013. Pela equipe alemã, foram seis títulos mundiais, 82 GPs vencidos e 144 pódios conquistados, recordes históricos da categoria de pilotos em uma equipe.

Foto destaque: Lewis Hamilton. Reprodução/Mercedes

Com atuação histórica, Beatriz Haddad Maia superou a espanhola Sorribes Tormo por dois sets a um, com parciais de 6/7(3), 6/3 e 7/5 e avançou para as quartas de final de Roland Garros. A partida, disputada na manhã desta segunda-feira (5), teve duração de 3h51 e foi a mais longa não somente de Bia no torneio como também de toda a temporada do tênis feminino.

O tempo do jogo entrou também para a história do Grand Slam de Paris como o terceiro mais longo das 127 edições do campeonato no feminino. O recorde foi estabelecido no dia 30 de maio de 1995, no duelo disputado entre Virginie Buisson e Noelle van Lottum, duas tenistas da casa, e que durou 4h07.

_{Emoção de Bia Haddad após mais uma vitória. (Foto/Reprodução/Roland Garros)}

Além disso, com a classificação, Beatriz Haddad Maia se tornou a primeira brasileira a avançar para as quartas de final de um dos quatro principais torneios da temporada do tênis. Considerando toda a história, a única a conseguir o feito era Maria Esther Bueno, que foi até a final em 1960.

Desde 1968, apenas a lendária tenista do país havia chegado nessa fase em Grand Slams – além de Paris, repetiu o feito em Wimbledon e no US Open. Incluindo o masculino, é a melhor campanha de um brasileiro na chave de simples de major desde 2004, ano em que Gustavo Kuerten chegou às quartas de Roland Garros.

Na próxima fase, Bia terá como adversária a tunisiana Ons Jabeur, atual número 7 do ranking da WTA e que já esteve na segunda colocação na classificação mundial. Assim como a brasileira, Ons está fazendo a melhor campanha de sua carreira no Grand Slam da França em 2023. Para avançar, ela venceu Bernarda Pera, dos EUA, por dois sets a zero (6/3 e 6/1). O encontro entre Ons e Bia está marcado para a próxima quarta-feira (7).

Foto destaque: Bia Haddad avança em Roland Garros. (Reprodução/Roland Garros)

Em partida válida pela segunda rodada da chave feminina de Roland Garros, Beatriz Haddad Maia superou Diana Shnaider, da Rússia, por dois sets a um, parciais de 6/2, 5/7 e 6/4. O jogo teve duração de 2h43 e representou um feito inédito na carreira da brasileira.

Desde que se tornou profissional, em 2010, essa foi a primeira vez que Bia derrotou duas adversárias e avançou para a terceira rodada de um Grand Slam nas simples. A tenista, que atualmente ocupa a 14ª colocação no ranking mundial da Associação de Tênis Feminino (WTA), confirmou o favoritismo contra a russa, 108ª entre as jogadoras com mais pontos.

Na próxima fase, Bia Haddad Maia enfrenta Ekaterina Alexandrova, compatriota de Shnaider e que perdeu os dois confrontos que disputou contra a brasileira como profissional. Alexandrova está na 23ª posição da WTA e também é uma das cabeças-de-chave do torneio.

_{Bia celebra nova vitória em Paris. (Foto/Reprodução/DHST)}

O duelo desta quinta (1) foi marcado pela agressividade nos golpes, marca registrada da brasileira, e muita tensão, em especial após o fim do segundo set. Na parcial decisiva, a tenista voltou a tomar as rédeas do duelo e conseguiu o importante triunfo para manter a boa fase.

A vitória de hoje foi um presente mais do que especial para Bia, que completou 27 anos na última terça-feira (30) e recebeu o carinho do público presente na quadra de Roland Garros. Após a partida, os torcedores cantaram “parabéns para você”, deixando a tenista emocionada.

Além da campanha na chave de simples, a brasileira segue na disputa pelo título do Grand Slam parisiense nas duplas ao lado da parceira Victoria Azarenka. Jogando com a belarussa, Bia estreou forte e bateu Kaia Kanepi e Tereza Mihalikova por dois sets a zero com direito a pneu: 6/0 e 6/1.

O desempenho de Beatriz Haddad Maia nas duplas tem sido cada vez melhor ao longo dos últimos anos: ao lado de Azarenka, venceu o WTA 1000 de Madri no mês passado e já chegou à final do Australian Open de 2022 tendo Anna Danilina como parceira.

Foto destaque: Bia vence em Roland Garros. Reprodução/RFI

Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (1) que antecede a última partida do Paris Saint-Germain na temporada 2022/23, o técnico Christophe Galtier havia dito que a saída de Lionel Messi estaria confirmada. No entanto, não é o que o clube diz oficialmente.

Nas últimas semanas, a possibilidade do término do vínculo do jogador argentino com o PSG ganhou força na imprensa francesa, especialmente após a eliminação da equipe pelo Bayern de Munique no confronto das oitavas de final da UEFA Champions League, o grande desejo do clube desde que o fundo “Qatar Investment Authority” adquiriu 70% das ações da instituição, em 2011.

Após o treino da manhã de hoje no Camp des Loges, centro de treinamento do Paris Saint-Germain, Galtier conversou com os jornalistas presentes e comentou a respeito de Messi e da saída do craque. “Treinar Leo foi um privilégio. É o melhor da história do futebol. Será o jogo final dele”, disse o técnico.

_{Christophe Galtier em entrevista coletiva. (Foto/Reprodução/Getty Images)}

Entretanto, o PSG veio a público desmentir a afirmação do técnico francês. Com o intuito de minimizar o “anúncio involuntário”, um porta-voz da instituição declarou que Galtier “se enganou” no comentário. “Será o último jogo de Leo no Parque dos Príncipes na atual temporada”, declarou à Agence France-Presse (AFP).

No sábado (3), a equipe recebe o Clermont, às 16h (horário de Brasília), no Parque dos Príncipes, em partida válida pela 38ª e última rodada da Ligue 1. Com 85 pontos, o PSG se sagrou campeão do Campeonato Francês na rodada passada com o empate contra o Strasbourg, fora de casa, por 1 a 1. O gol do time foi marcado por Messi, após assistência de Kylian Mbappé.

Desde que chegou a Paris, em agosto de 2021, Lionel Messi disputou 74 partidas, marcando 32 gols e 34 assistências para os seus companheiros, números que representam 64 participações diretas em tentos anotados pela equipe – uma a cada 94 minutos em campo.

Pelo clube, o craque argentino, que completa 36 anos no dia 24 de junho, conquistou dois títulos da Ligue 1, além de levantar a taça da Supercopa da França. Dentre os torneios que disputou na carreira, Messi só não venceu a Copa da França.

Foto destaque: Galtier e Messi. (Reprodução/CDN)

Karim Benzema pode deixar o Real Madrid após o fim desta temporada europeia. Segundo informações do diário espanhol “As”, uma equipe da Arábia Saudita teria feito uma proposta de 200 milhões de euros por ano para o atacante francês, que estaria inclinado a aceitar.

Os valores oferecidos a Benzema estariam 100 milhões de euros abaixo do que o Al-Hilal estava disposto a pagar por Lionel Messi, que segue com a situação indefinida no Paris Saint-Germain. Enquanto isso, a liga saudita segue em busca de uma nova estrela internacional para a próxima temporada.

Além das propostas pelo francês e pelo argentino, a contratação de Cristiano Ronaldo no penúltimo dia do ano passado pelo Al Nassr e a candidatura da Arábia Saudita para receber a Copa do Mundo de seleções em 2030 são alguns dos movimentos do país a fim de elevar o patamar do futebol local a um nível de reconhecimento e interesse internacional.

_{Benzema em jogo de La Liga. (Foto/Reprodução/GOAL)}

Em relação à situação de Benzema, as equipes árabes monitoram o futuro do jogador, que tem contrato vigente com o Real Madrid até junho de 2024. Enquanto o clube espanhol não se opõe a uma possível saída do francês, o atleta ainda segue com o futuro indefinido depois de meses lidando com lesões desde o Mundial do Catar, em dezembro de 2022.

Ainda de acordo com o “As”, o francês de 35 anos estaria disposto a se transferir para um mercado alternativo com o intuito de se tornar o rosto de uma nova era fora do continente europeu, além de ter a oportunidade de receber uma considerável quantia de dinheiro nos últimos anos de carreira.

Pelo Real Madrid, Karim Benzema disputou 647 partidas oficiais e marcou 353 gols, o que o coloca como o segundo maior artilheiro da história do clube merengue, atrás apenas de Cristiano Ronaldo, que balançou a rede 450 vezes.

Foto destaque: Karim Benzema. Reprodução/UOL

O dia 30 de maio representa uma das datas mais importantes da história do Clube Atlético Mineiro e, consequentemente, mais especiais para a memória do torcedor. Há dez anos, em 2013, o Galo recebia no Estádio Independência o Tijuana, do México, em jogo válido pela volta das quartas de final da Copa Libertadores daquela temporada.

Na partida de ida, em Tijuana, as duas equipes empataram por 2 a 2; no Horto, por conta da existência do critério do gol qualificado, o Atlético jogava podendo até empatar por 0 a 0 ou 1 a 1, uma vez que havia marcado duas vezes como visitante no primeiro confronto.

No dia do segundo duelo, o clima na cidade e nos arredores do Independência era de muita festa e de otimismo por parte dos torcedores do time mineiro, levando em conta a grande campanha na fase de grupos e o ótimo resultado conquistado na ida.

_{Torcida do Galo com “/máscaras do pânico”/ contra o Tijuana. (Foto/Reprodução/CDN)}

Entretanto, o andamento da partida conduziu o ambiente do estádio para outro caminho. Aos 25 minutos do primeiro tempo, o atacante colombiano Duvier Riascos, artilheiro do Tijuana, abriu o placar em bela finalização, deixando o público presente no Horto apreensivo. Aos 40, quando a equipe mexicana jogava melhor, Ronaldinho encontrou o zagueiro Rever na área, que finalizou no canto e empatou o jogo: 1 a 1.

A etapa final foi de tensão durante todo o tempo e, quando o Atlético parecia ter garantido o resultado que seria suficiente para avançar às semifinais da competição, Leonardo Silva cometeu falta brusca em Marquez dentro da área, o que resultou em uma penalidade marcada pelo árbitro Patrício Polic. O Independência, que estava prestes a celebrar a classificação do Galo, ficou em silêncio.

Instantes antes da cobrança, Riascos, autor do gol do Tijuana, assumiu a batida à frente de Arce, que era o responsável pelas bolas paradas da equipe. Aos 47 minutos do segundo tempo, o atacante partiu para a marca do pênalti e finalizou no meio do gol. Victor, o goleiro atleticano, estendeu o pé esquerdo enquanto caía para o canto direito, chutando a bola para longe e impedindo o gol que eliminaria o Galo.

_{Jogadores do Galo comemoram defesa de Victor. (Foto/Reprodução/ZZPT)}

A defesa histórica, que ficaria eternizada após a conquista da Libertadores daquele ano após duas decisões por pênaltis nas fases seguintes – contra Newell’s Old Boys, da Argentina, e Olímpia, do Paraguai –, ambas com brilho de Victor, foi celebrada pelos jogadores do Atlético ainda em campo.

A partida se estendeu para além do prometido por Patrício Polic, que ainda teve tempo de expulsar Rever por reclamação após a intervenção do arqueiro atleticano. Um minuto e meio depois da cobrança, aos 49, o árbitro encerrou o duelo e levou o estádio à loucura com o apito final.

Foto destaque: Victor defende pênalti com o pé esquerdo. (Reprodução/LANCE)