Sobre Leonardo Ferreira

Jornalista na editoria de Esportes no site Lorena R7.

Varíola dos macacos: entenda como acontece a contaminação em animais e saiba como evitá-la

Em declaração oficial dada na noite desta terça-feira (23), a Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou, em Juiz de Fora, o primeiro caso de infecção de cachorro pela varíola dos macacos. Segundo a entidade, a contaminação ocorreu a partir da convivência contínua no mesmo local com um adulto que teve o seu caso confirmado. A infecção é a primeira relatada de ordem ser humano-animal desde que a doença foi detectada no estado.

Isso indica que animais infectados podem espalhar o vírus da varíola dos macacos para as pessoas, e é possível que as pessoas infectadas possam espalhar a “/monkeypox”/ para os animais através de contato próximo, incluindo acariciar, abraçar, beijar, lamber, compartilhar áreas de dormir e dividir alimentos.

A partir desse caso, inúmeros questionamentos a respeito da “/monkeypox”/ e das formas de contaminação pelo vírus foram realizados e, além disso, a necessidade de novas explicações para a doença. As pessoas com a condição devem evitar o contato com animais, incluindo animais de estimação, animais domésticos e animais selvagens para evitar a propagação do vírus.

Se o animal de estimação estiver exposto à varíola dos macacos, as recomendações são:

1) Não se render, promover eutanásia ou abandonar animais de estimação apenas por causa de uma exposição potencial, ou virus da varíola dos macacos;

2) Não limpar ou bandar o animal de estimação com desinfetantes químicos, álcool, peróxido de hidrogênio ou outros produtos, como desinfetante para as mãos, toalhas de limpeza ou outros produtos de limpeza industriais ou de superfície.


Infecção de cachorros pelo vírus da “/monkeypox”/ é possível. (Foto/Reprodução/Shutterstock)


Animais de estimação que tiveram contato próximo com uma pessoa sintomática com varíola dos macacos devem ser mantidos em casa, longe de outros animais e pessoas por 21 dias após o contato mais recente. As pessoas infectadas não devem cuidar de animais expostos. A pessoa com a varíola dos macacos deve evitar o contato próximo com o animal exposto e, quando possível, pedir a outro membro da família para cuidar dele até que esteja totalmente recuperada.

Em alguns casos, pode ser necessário isolar e cuidar de animais que foram expostos à varíola dos macacos em um local diferente da casa. Por exemplo, as pessoas que estão imunocomprometidas, grávidas, têm crianças pequenas presentes (menores de 8 anos de idade), ou com histórico de dermatite atópica ou eczema, não devem prestar cuidados aos animais que tiveram contato próximo com uma pessoa com a “/monkeypox”/, pois podem estar em maior risco de desfechos graves da doença.

Se a pessoa tem a doença e precisa cuidar de seus animais de estimação durante o isolamento em casa, o ideal é lavar as mãos ou usar um esfregão à base de álcool, antes e depois de cuidar deles. Além disso, é importante também cobrir qualquer erupção cutânea da melhor maneira possível (por exemplo, mangas e calças compridas) e usar luvas e uma máscara ou respirador bem ajustado enquanto cuida dos animais.

Enquanto não se sabem todos os sintomas que os animais infectados podem ter, observar o animal quanto a possíveis sinais de doença, incluindo letargia, falta de apetite, tosse, secreções nasais e/ou oculares ou crosta, inchaço, febre e/ou espinhas ou bolhas. A recomendação é ligar para o veterinário caso se note que um animal parece doente dentro de 21 dias após ter contato com uma pessoa que tem varíola dos macacos provável ou confirmada.

Foto destaque: Animais também podem contrair a “/monkeypox”/. Reprodução/THRLS

Acidente vascular cerebral: entenda como o AVC atinge mais gravemente as mulheres que os homens

Um acidente vascular cerebral (AVC) ocorre quando uma artéria do cérebro fica bloqueada ou se rompe, resultando na morte de uma área do tecido cerebral devido à perda de seu suprimento de sangue (infarto cerebral) e sintomas que ocorrem de repente.

A maioria dos acidentes vasculares cerebrais é isquêmica (geralmente devido ao bloqueio de uma artéria), mas alguns AVCs são hemorrágicos (devido à ruptura de uma artéria). Ataques isquêmicos transitórios se assemelham a acidentes vasculares cerebrais isquêmicos, exceto que nenhum dano cerebral permanente ocorre e os sintomas normalmente se resolvem dentro de uma hora.

Os sintomas ocorrem repentinamente e podem incluir fraqueza muscular, paralisia, sensação anormal ou perdida em um lado do corpo, dificuldade em falar, confusão, problemas de visão, tontura, perda de equilíbrio e coordenação e, em alguns derrames hemorrágicos, dor de cabeça súbita e severa.

Homens e mulheres que têm acidentes vasculares cerebrais muitas vezes sentem sintomas semelhantes, como queda do rosto, fraqueza do braço e dificuldade de fala. Outros sinais comuns incluem problemas de visão de um ou ambos os olhos e problemas de equilíbrio ou coordenação, mas alguns sinais de AVC em mulheres podem ser sutis o suficiente para serem despercebidos ou descartados. Isso pode levar a atrasos na obtenção de tratamentos sensíveis ao tempo e que salvam vidas.


Idade e gênero são fatores que interferem nas chances de ter um AVC. (Foto/Reprodução/HTLN)


Uma pesquisa publicada na revista “Circulation” pela American Heart Association (AHA) mostra que as mulheres muitas vezes se saem melhor ao identificar corretamente os sinais de um acidente vascular cerebral. Outro estudo de 2003 descobriu que 90 por cento das mulheres, em comparação com 85 por cento dos homens, sabiam que problemas de fala ou confusão súbita são sinais de AVC.

No entanto, o estudo também revelou que a maioria das mulheres e dos homens não consegue nomear todos os sintomas corretamente e identificar quando chamar os serviços de emergência. Apenas 17% de todos os participantes responderam à pesquisa.

As mulheres podem relatar sintomas não frequentemente associados a acidentes vasculares cerebrais nos homens. Estes podem incluir: náuseas ou vômitos; convulsões; soluços; dificuldade em respirar; dor; desmaio ou perda de consciência; fraqueza geral. Como esses sintomas são exclusivos das mulheres, pode ser difícil conectá-los imediatamente ao AVC. Isso pode atrasar o tratamento, o que pode dificultar a recuperação.

Caso a pessoa seja uma mulher e não tem certeza se seus sintomas são de um acidente vascular cerebral, ela deve entrar em contato com os serviços de emergência locais. Quando os paramédicos chegarem ao local, eles poderão avaliar os sintomas apresentados e começar o tratamento, se necessário.

Foto destaque: Cérebro afetado pelo AVC. Reprodução/NCAZ

Cuba e Indonésia registram seus dois primeiros casos de varíola dos macacos

O surto de varíola dos macacos em curso deve piorar uma vez que Cuba e a Indonésia, ontem, se juntaram a outros 92 países que registraram pelo menos um caso do vírus. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as infecções continuam aumentando globalmente, com mais de 35.000 casos em 92 nações e territórios, com 12 mortes.

Durante uma coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça, o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, falou sobre os números atualizados. “Quase 7.500 casos foram relatados na semana passada, um aumento de 20% em relação à semana anterior, que também foi 20% a mais do que na semana anterior“, comentou Tedros.

A maioria dos casos de monkeypox está sendo relatada na Europa e nas Américas, principalmente entre os homens, que fazem sexo uns com os outros. Cuba confirmou seu primeiro caso do vírus na noite de sábado (20) por meio de seu Ministério da Saúde após detectar a doença viral em um turista do sexo masculino, que chegou da Itália dentro de uma semana.


Dr. Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, em coletiva de imprensa. (Foto: Reprodução/CDNPH)


O infectado ficou em uma casa de aluguel e visitou vários destinos nas províncias ocidentais da nação insular caribenha antes de adoecer, disse o ministério em um breve comunicado. Ele procurou atendimento médico na quinta-feira (18) depois de apresentar sintomas, incluindo lesões na pele, e depois caiu em parada cardíaca, da qual se recuperou, ainda de acordo com o relato. O paciente permanece em estado crítico.

Além disso, um homem na Indonésia testou positivo para a varíola dos macacos, tornando-o o primeiro caso do país, confirmaram as autoridades no fim de semana. O jovem de 27 anos, que vive na capital, Jacarta, havia retornado de uma viagem ao exterior em 8 de agosto de 2022, disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Mohammad Syahril, em entrevista coletiva.

O homem começou a apresentar sintomas cinco dias depois e foi ao médico. Ele testou positivo na sexta-feira à noite e agora está isolado em casa, acrescentou Syahril. Novos testes serão conduzidos nos próximos dias a fim de identificar novos contaminados e conter o avanço do vírus.

Foto destaque: Teste de monkeypox é analisado em laboratório. Reprodução/CMS

Entenda como a vitamina B12 pode ser eficaz contra os sintomas da COVID-19

A vitamina B12 é uma vitamina solúvel em água, o que significa que não é armazenada no corpo. É também uma vitamina considerada essencial que o organismo não pode fabricar sozinho. A B12 precisa ser consumida todos os dias e tem um papel importante na maioria das funções corporais, ajudando a criar células sanguíneas normais e manter a saúde das células nervosas.

Essa vitamina também tem impacto fundamental na saúde do cérebro e do coração. A deficiência de B12 pode levar à anemia com os sintomas associados de fadiga, tontura e palidez da pele. Há também uma longa lista de sintomas que podem vir de uma falta dessa substância na dieta. Os sintomas incluem perda de apetite, formigamento ou dormência nas mãos, confusão mental, depressão, ataques de pânico, insônia e problemas de equilíbrio e caminhada.

Algumas condições fazem que uma pessoa seja suscetível à deficiência de vitamina B12. A idade, por exemplo, é uma delas. Os adultos mais velhos têm menos ácidos estomacais, o que contribui para que menos B12 seja absorvida no corpo. Quatro ou mais xícaras de café por dia diminuirão a quantidade dessa vitamina, assim como a ingestão regular de bebidas alcoólicas.

Certos medicamentos e antiácidos também prejudicam a manutenção da substância. Cirurgia ou distúrbios do estômago, ou intestinal também diminuem os níveis da vitamina, mais uma vez devido ao problema do ácido clorídrico. Vegetarianos ou veganos possuem baixos níveis de concentração de B12, pois a vitamina B12 é encontrada em alimentos de origem animal, como carne, peixe, ovos e laticínios.


Uso da vitamina B12 deve ser supervisionado por um médico. (Foto: Reprodução/TCDIE)


No que se refere à relação entre a COVID-19 e a vitamina B12, um estudo de 2020 realizado em Cingapura descobriu que os pacientes que receberam B12, além de seus tratamentos médicos, tiveram resultados significativamente melhores e tiveram sintomas menos graves de COVID-19.

Na pesquisa, 17% dos pacientes que receberam vitaminas B12 com vitamina D e magnésio precisaram de oxigenoterapia no hospital, em oposição a 61,5% dos pacientes que não receberam as vitaminas. No entanto, houve outros tratamentos não tradicionais contra o coronavírus que não tiveram tal eficácia comprovada. Alguns dos remédios utilizados – muitas vezes sem recomendação médica – como tratamento precoce incluem corticosteroides, vitamina D3, vitamina C de alta dose intravenosa, N-acetil cisteína (NAC) (aminoácido usado para tratar a asma), ivermectina (medicamento antiparasitário) e hidroxicloroquina com infusão de zinco.

Com a progressão da infecção por SARS-CoV-2, resultando em várias ondas mundiais e a falta de qualquer terapia antiviral eficaz contra o seu tratamento, as vitaminas estão sendo investigadas como uma fonte potencial para o desenvolvimento terapêutico antiviral.

O mais recente estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz revelou que o papel das vitaminas como suplementos de imunonutrição poderia ser implantado como suplementos potenciais para atenuar a gravidade da infecção pelo coronavírus.

Os resultados indicam claramente que a vitamina B12 tem interação justa com todos os alvos de remédios contra a COVID-19. Demonstrou forte efeito inibitório sobre os processos inflamatórios, de acordo com a análise de amostras sanguíneas de pacientes infectados e internados com as formas grave e moderada da doença.

A realização dos testes implica que a vitamina B12 poderia ser a molécula para encolher a virulência estimulando a produção de metil, uma substância capaz de combater genes de inflamação. Essas vitaminas identificadas podem ajudar eficazmente na gestão terapêutica de SARS-CoV-2 para impulsionar a imunidade inibindo o vírus que potencializa a inflamação pulmonar.

A pesquisa teve colaboração de profissionais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e realizada em parceria com o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, em Belo Horizonte, onde foram recolhidas as amostras dos pacientes infectados e dos registros médicos primordiais para análise.

Foto destaque: Pesquisas relacionam a vitamina B12 à COVID-19. Reprodução/AdobeStock

Entenda os impactos do excesso de sódio na saúde

O sal, também conhecido como cloreto de sódio, é cerca de 40% de sódio e 60% de cloreto. Ele aromatiza alimentos e é usado como um aglutinante e estabilizador. É também um conservante desses alimentos, pois as bactérias não podem prosperar na presença de uma grande quantidade de sal.

O corpo humano requer uma pequena quantidade de sódio para realizar impulsos nervosos, contrair e relaxar os músculos e manter os níveis adequados de água e minerais. Estima-se que o ser humano de cerca de 500mg de sódio por dia para as funções vitais.

No entanto, muito sódio na dieta pode levar a pressão alta, doenças cardíacas e derrame. Também pode causar perdas de cálcio, algumas das quais podem ser retiradas do osso. A maioria dos brasileiros consome pelo menos uma colher e meia de chá de sal por dia, ou cerca de 3400mg de sódio, que contém muito mais do que o corpo precisa.


O sal tempera muitos alimentos, mas deve ser usado com cuidado. (Foto/Reprodução/HTLN)


Na maioria das pessoas, os rins têm dificuldade em manter o excesso de sódio no sangue. À medida que o sódio se acumula, o corpo mantém a água para diluí-lo. Isso aumenta tanto a quantidade de fluido que envolve as células quanto o volume de sangue na corrente sanguínea. O aumento do volume sanguíneo significa mais trabalho para o coração e mais pressão nos vasos.

Com o tempo, esse trabalho extra e a pressão podem endurecer os vasos sanguíneos, levando à pressão alta, ataque cardíaco e derrame. Também pode levar à insuficiência cardíaca. Há algumas evidências de que muito sal pode danificar o coração, a aorta e os rins sem aumentar a pressão arterial.

O sódio geralmente não é um nutriente pelo qual o ser humano precisa procurar; ele normalmente chega até as pessoas. Quase todos os alimentos não processados, como frutas, legumes, grãos integrais, nozes, carnes e laticínios, são pobres em sódio. A maior parte do sal nas dietas vem de alimentos preparados comercialmente, não do sal adicionado ao cozimento em casa ou mesmo colocado à mesa antes de comer.

As pessoas podem fazer uma mudança importante na dieta para ajudar a diminuir o risco: comer mais vegetais e frutas frescas, que são naturalmente ricos em potássio e baixo teor de sódio. Além disso, comer menos pão, queijo, carne processada e outros alimentos processados que são ricos em sódio e baixos em potássio também é recomendado.

Foto destaque: Excesso de sal na alimentação é prejudicial à saúde. Reprodução/WEBMD

Roacutan: entenda os efeitos e os riscos do tratamento

O Roacutan (isotretinoína) é um medicamento de prescrição para acne grave. Esse tipo de acne causa cistos e nódulos profundos e dolorosos, que podem ser do tamanho de uma borracha de lápis ou maiores. À medida que essa acne desaparece, as cicatrizes geralmente aparecem.

Acne grave pode ser difícil de tratar. Quando outros procedimentos não conseguem limpar a pele, a isotretinoína pode ser uma opção. O tratamento com o medicamento geralmente resulta em depuração prolongada da acne, que pode ser permanente para alguns pacientes.

Marcas para isotretinoína incluem Absorica, Amnesteem, Claravis, Myorisan e Zenatane, mas as pessoas no geral se referem ao medicamento como Roacutan. Um curso de tratamento leva cerca de quatro a cinco meses. Às vezes, esse tratamento leva menos tempo ou um pouco mais de tempo, uma vez que os dermatologistas adaptam o tratamento a cada paciente.

São alguns dos objetivos principais do Roacutan:

  • Reduzir o tamanho das glândulas de óleos na pele e a quantidade de óleo produzido;
  • Diminuir a quantidade de bactérias na pele;
  • Retardar a produção de células da pele dentro dos poros, evitando o entupimento dos poros;
  • Minimizar a inflamação da pele.

A segurança do paciente é a primeira preocupação de um dermatologista. Devido a possíveis efeitos colaterais, um profissional da área falará com o paciente sobre os riscos e benefícios do Roacutan e a respeito da sua saúde. Isso irá ajudar o médico a decidir se esse medicamento é uma opção para a pessoa.


Roacutan ajuda no tratamento de acne grave. (Foto/Reprodução/HTLN)


O U.S. Food and Drug Administration (FDA) alertou quanto ao uso do remédio. “A isotretinoína é um medicamento potencialmente perigoso que só deve ser tomado sob a supervisão de seu profissional de saúde e farmacêutico”, declarou a entidade.

Além disso, a FDA advertiu contra a compra de isotretinoína na internet. “Comprar esse produto através da Internet ignora procedimentos importantes para garantir que os pacientes possam tomar esse medicamento com segurança”, alertou a instituição em seu site.

Apesar de ser extremamente eficaz no tratamento da acne, o Roacutan também vem com muitos efeitos colaterais. Pele seca, lábios rachados, olhos secos e nariz seco são comuns em pacientes que tomam o remédio. Essa secura pode levar a hemorragias nasais e pele rachada ou descascando. Alguns pacientes dizem que ficar hidratado bebendo bastante líquido pode ajudar a afastar alguns destes efeitos secundários.

Os pacientes também devem manter a pele protegida do sol, porque a medicação faz com que a pele seja altamente sensível ao sol. Os efeitos secundários sérios ligados ao Roacutan são similares àqueles vistos nos pacientes que tomam doses altas da vitamina A.

Alguns dos efeitos adicionais do remédio incluem sonolência, náusea, dor abdominal, vômito e dores de cabeça. A toxicidade crônica pode levar a danos no fígado ou nos rins. As pessoas que sofrem esses efeitos colaterais devem falar com seus médicos imediatamente.

Algumas pessoas que tomam o medicamento podem tornar-se deprimidas, agressivas ou violentas. Qualquer paciente com sintomas de depressão deve entrar em contato com um profissional de saúde imediatamente.

Os sintomas podem incluir: humor triste, ansiedade ou vazio, irritabilidade, agir em impulsos perigosos, raiva, perda de prazer ou interesse em atividades sociais ou esportivas, dormir demais ou muito pouco, alterações no peso ou apetite, desempenho escolar ou no trabalho diminuindo, dificuldade de concentração, ou pensamentos de ferir a si mesmo ou terminar a vida (pensamentos suicidas).

A isotretinoína carrega também um alto risco de aborto espontâneo e defeitos congênitos. Qualquer feto exposto durante a gravidez pode ser potencialmente afetado, de acordo com a FDA. Devido a isso, as mulheres devem realizar um teste de laboratório para provar que não estão grávidas antes que possam tomar o medicamento.

As mulheres devem testar negativo para a gravidez através de testes laboratoriais aprovados antes que possam receber a medicação a cada mês. As prescrições cobrem apenas 30 dias de cada vez, e as mulheres que usam o medicamento devem usar dois métodos de controle de natalidade por um mês antes, durante e por um mês após a terapia com isotretinoína.

Quem sofreu de overdose do Roacutan deve ligar para solicitar ajuda. Se o paciente tiver desmaiado, tiver tido uma convulsão, sofrer com problemas respiratórios ou não puder ser acordado, a pessoa mais próxima deve entrar em contato com os serviços de emergência.

As mulheres que têm uma overdose devem continuar a usar duas formas de controle de natalidade por um mês após a overdose. Os homens que têm uma overdose devem usar preservativos por um mês ou evitar contato sexual por um mês com parceiros que podem engravidar.

Foto destaque: Caixa do medicamento Roacutan. Reprodução/DRN

Nó muscular: entenda os sinais e conheça os tratamentos para a condição

Os nós musculares são áreas duras e sensíveis dos músculos que se contraem mesmo quando eles estão em repouso. Essas fibras musculares tensas podem causar dor em outras partes do corpo quando tocadas. Também são conhecidas como “pontos de gatilho” e podem ser causados por um estilo de vida sedentário, uso excessivo ou lesão dos músculos e má postura.

Desidratação, hábitos alimentares pouco saudáveis, aliados a estresse e ansiedade também podem contribuir para os nós musculares. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são geralmente encontrados nas costas, ombros e pescoço, muitas vezes aparecendo também em seus músculos glúteos.

Esses nós podem causar sensações dolorosas e dor nos músculos e articulações. Quando se toca um nó muscular, ele pode ficar inchado, tenso ou irregular. Também pode parecer apertado e contraído, mesmo quando se está tentando relaxar, e eles são muitas vezes sensíveis ao toque. A área afetada pode até ficar inflamada ou inchada.

Os nós musculares podem causar sintomas em áreas exteriores aos músculos, incluindo dores de cabeça, de dente e de ouvido. Pode se sentir também estresse, ansiedade e depressão, além de dificuldade para dormir ou mesmo nenhum sono.


Nós musculares incomodam pessoas de todas as idades. (Foto: Reprodução/Piedmont)


Tratar os nós musculares pode levar tempo. Para se livrar deles, a pessoa precisará quebrar o tecido atado e acalmar os nervos inflamados, além de permitir que seu corpo descanse. Realizar uma pausa em qualquer atividade que esteja causando os nós ou que aumente a dor ou desconforto também é recomendado.

Alongamentos suaves que alongam os músculos podem ajudar a liberar a tensão do corpo. O ideal é não forçar em nenhuma posição ou fazer qualquer coisa que cause dor. Para obter melhores resultados, segurar os alongamentos por pelo menos 30 segundos e soltá-los lentamente para reduzir o risco de lesão é o indicado.

Em casos mais graves, a fisioterapia pode ser recomendada. Um fisioterapeuta pode ajudar a identificar as causas subjacentes dos nós musculares. Eles vão tratar a dor usando tratamentos apropriados para cada caso e o paciente aprenderá técnicas que reduzirão a dor e evitarão que ela se repita.

Os nós musculares não tratados podem causar dor crônica e levar a outros problemas de saúde. O ideal é consultar um médico caso tenha tomado medidas para aliviar a dor muscular, mas ela persiste, bem como se a dor se tornar grave e estiver interferindo na vida diária e no bem-estar.

É possível que o que parece ser um nó muscular possa ser outra coisa, como um linfonodo inchado. Geralmente, haverá outros sintomas que acompanham essa condição, como resfriado, tosse ou infecção. A recomendação é verificar com um médico, fisioterapeuta ou osteopata caso queira ter certeza de que é um nó muscular e não outra coisa. Esses profissionais podem determinar possíveis causas para a dor.

Foto destaque: Nós musculares afetam várias áreas, entre elas o pescoço. Reprodução/CHPR

Conheça os efeitos e os riscos da desidratação

A hidratação adequada é essencial para a sobrevivência. O corpo humano precisa consumir uma quantidade significativa de água todos os dias para funcionar corretamente. Isso ocorre porque se excreta água constantemente através do suor e da urina, então o sistema precisa reabastecer os líquidos perdidos.

Desidratação é o termo médico para quando não há água suficiente no organismo para que ele funcione corretamente. O corpo precisa de certa quantidade de água diariamente para manter a saúde. Isso ocorre porque ela representa 60% do peso corporal. Em crianças, a água compõe até 75% fonte verdadeira desse peso.

Não se pode sobreviver sem água por muito tempo, mas a quantidade exata de tempo sem a ingestão do líquido vária. Isso se deve ao fato de certos fatores contribuírem para a utilização da água pelo corpo, incluindo condições ambientais, nível de atividade física, idade, saúde geral, peso, ingestão alimentar entre outros.

Esses fatores contribuem para a forma como o organismo usa a água. Por exemplo, em um clima quente, a pessoa suará mais, levando a um maior consumo. Além disso, o corpo estará perdendo água mais rapidamente se a pessoa tiver febre, estiver vomitando ou tiver diarreia. O uso também será maior se estiver se exercitando.

Além disso, alguns alimentos terão mais água do que outros. O consumo também inclui outras bebidas, como chá de ervas e suco. No entanto, algumas bebidas podem contribuir para a desidratação, como as que contêm cafeína ou álcool.


Ingestão de água em dias quentes é fundamental. (Foto:Reprodução/MNT)


A água é muito mais essencial para o seu corpo do que a comida. As pessoas que se envolvem em greves de fome sem comida, mas com acesso à água, podem viver alguns meses ou mais.

Um artigo no British Medical Journal recomenda que aqueles que se envolvem em uma greve de fome bebam 1,5 litros de água por dia para manter os níveis de líquidos no corpo. O artigo também recomenda adicionar meia colher de chá de sal à água por dia para substituir o sódio perdido pela transpiração.

Sem água suficiente, os sistemas do corpo mudarão. As células encolherão e o cérebro sinalizará ao organismo para urinar menos. Isso ocorrerá através dos rins, que dependem de uma ingestão de água adequada para funcionar corretamente.

Além disso, os rins usam mais energia e desgastam o tecido. Esses órgãos precisam funcionar adequadamente para eliminar os resíduos do sangue. Eventualmente, os rins deixarão de funcionar sem ingestão adequada de água e outros órgãos também podem ser prejudicados.

Alguns dos resultados da desidratação são: temperatura corporal desregulada; eletrólitos desequilibrados; mau funcionamento das articulações; inchaço do cérebro, aumento ou diminuição da pressão arterial. Falta de energia, cansaço corporal e até mesmo a morte também podem ser provocados pela desidratação.

Manter uma quantidade adequada de água no corpo é de vital importância para a vida. Sem isso, a pessoa só será capaz de sobreviver uma questão de dias. Geralmente, a sede irá determinar quando se trata de quanta água se deve beber. Ter em mente que exercícios, temperaturas quentes e doenças podem contribuir para uma maior ingestão de água para se manter saudável.

Foto destaque: Tempo de sobrevivência sem água depende de outros fatores. Reprodução/LGSC

Entenda os benefícios e malefícios do uso das redes sociais

Muitas pessoas no mundo de hoje vivem com seus computadores e smartphones como companheiros virtuais. Esses dispositivos usam redes de mídias sociais eletrônicas que alertam os usuários sobre atualizações sobre amigos, celebridades favoritas e eventos globais. Essas redes se tornaram firmemente integrada à vida diária de bastante gente.

Em sua essência, a rede social é uma ferramenta de comunicação poderosa que mudou a forma como os indivíduos interagem uns com os outros. Ele acelera a forma como as pessoas trocam e compartilham informações, pensamentos e ideias em redes virtuais. No entanto, as mídias sociais têm desvantagens. Algumas evidências sugerem que seu uso – em particular, seu uso excessivo – pode afetar negativamente a saúde mental de várias maneiras.

A rede social tem associações com depressão, ansiedade e sentimentos de isolamento, particularmente entre usuários frequentes. Uma pesquisa de censo de 2015 descobriu que os adolescentes podem passar até 9 horas de cada dia online. Muitos desses indivíduos estão preocupados com o fato de passarem muito tempo navegando nessas redes. Essa onda de preocupação sugere que as mídias sociais podem afetar a saúde mental de seus usuários.

Os pesquisadores por trás de um estudo canadense de 2017 confirmaram essa descoberta. Eles observaram que os alunos que usam as mídias sociais por mais de 2 horas diárias são consideravelmente mais propensos a classificar sua saúde mental como justa ou ruim do que usuários ocasionais.

Um estudo de 2019 associou o uso das redes a um sono interrompido e atrasado. O sono regular e de alta qualidade é essencial para o bem-estar, enquanto evidências mostram que os problemas do sono contribuem para efeitos adversos à saúde mental, como depressão e perda de memória.


As redes sociais também podem ser benéficas se utilizadas corretamente. (Foto: Reprodução/iTok)


Além dos efeitos adversos sobre o sono, as mídias sociais podem desencadear lutas de saúde mental, expondo os indivíduos ao cyberbullying (ou “bullying cibernético”). Em uma pesquisa de 2020 com mais de 6.000 indivíduos entre 10 e 18 anos, os pesquisadores descobriram que cerca de metade deles sofreu cyberbullying.

Uma das desvantagens das plataformas de mídia social é que elas dão às pessoas a oportunidade de começar ou espalhar rumores prejudiciais e usar palavras abusivas que podem deixar as pessoas com cicatrizes emocionais duradouras, além de desencadear sentimentos de inadequação. As pessoas podem sentir que sua vida ou aparência não se compara favoravelmente com a de outras pessoas nas redes, levando a sentimentos de inveja e insatisfação.

Um estudo de 2018 descobriu que o alto uso das mídias sociais aumenta em vez de diminuir os sentimentos de solidão. Também informou que reduzir a sua utilização ajuda as pessoas a se sentirem menos solitárias e isoladas e, além disso, melhoram seu bem-estar.

Apesar de suas desvantagens, as redes sociais continuam sendo um meio eficiente de conectar comunidades e indivíduos em todo o mundo. Por meio delas, jovens que lutam com habilidades sociais e ansiedade podem se expressar e socializar. Pode ser particularmente vantajoso para grupos marginalizados, como as comunidades LGBTQIA+, pois permite que as pessoas se encontrem e interajam com outros indivíduos com ideias semelhantes.

A integração social também serve como uma plataforma que dá voz aos sem voz. Por exemplo, as pessoas que foram sujeitas a violência e abuso podem usar comunidades – como a comunidade #MeToo – para transmitir suas opiniões, falar sobre o que estão enfrentando e encontrar apoio.

As mídias sociais também podem educar e informar e fornecer uma saída para a criatividade e autoexpressão. Cabe aos responsáveis pela criação dessas mídias e a quem as utiliza ter os cuidados necessários para que o uso das redes não seja exagerado e prejudicial.

Foto destaque: Uso das redes sociais pode distanciar pessoas que estão perto umas das outras. Reprodução/Health Hub

Ataque cardíaco: conheça as causas, os sintomas e como reduzir os riscos

Um ataque cardíaco ocorre quando o fluxo de sangue para o coração é severamente reduzido ou bloqueado. O bloqueio é geralmente devido a um acúmulo de gordura, colesterol e outras substâncias nas artérias cardíacas (coronárias). Os depósitos gordurosos contendo colesterol são chamados de placas. O processo de acúmulo de placa é chamado de aterosclerose.

Às vezes, uma placa pode romper e formar um coágulo que bloqueia o fluxo sanguíneo. A falta de fluxo sanguíneo pode danificar ou destruir parte do músculo cardíaco. Um ataque cardíaco também é chamado de infarto do miocárdio.

Os sintomas de um ataque cardíaco variam. Algumas pessoas apresentam sinais mais leves, enquanto outras apresentam sinais mais graves. Algumas pessoas não apresentam sintomas.

Os sintomas comuns de ataque cardíaco incluem:

  • Dor no peito que pode parecer pressão ou aperto;
  • Dor ou desconforto que se espalha para o ombro, braço, costas, pescoço, mandíbula, dentes ou às vezes a parte superior da barriga;
  • Suor frio;
  • Fadiga;
  • Azia ou indigestão;
  • Tonturas ou tonturas repentinas;
  • Náusea;
  • Falta de ar

As mulheres podem ter sintomas atípicos, como dor breve ou aguda sentida no pescoço, braço ou costas. Às vezes, o primeiro sinal de sintoma de um ataque cardíaco é uma parada cardíaca súbita.

Alguns ataques cardíacos acontecem repentinamente. No entanto, muitas pessoas têm sinais de alerta e sintomas com horas, dias ou semanas de antecedência. Dor no peito ou pressão (angina) que continua acontecendo e não desaparece com o descanso pode ser um sinal de alerta precoce. A angina é causada por uma diminuição temporária do fluxo sanguíneo para o coração.


Exames de rotina podem detectar o problema no início. (Foto/Reprodução/CLNC)


A recomendação é que a pessoa procure ajuda imediatamente se achar que está tendo um ataque cardíaco. Alguns passos são:

  • Ligar para ajuda médica de emergência: se alguém pensa que está tendo um ataque cardíaco, o ideal é ligar imediatamente para o 190 ou outro número de emergência local. Caso não tenha acesso aos serviços médicos de emergência, pedir a alguém que o leve ao hospital mais próximo. Dirigir-se por conta própria apenas se não houver outras opções;
  • Tomar nitroglicerina, caso prescrita por um médico. Tomá-la como instruído enquanto aguarda ajuda de emergência;
  • Ingerir aspirina, se recomendado. Usá-la durante um ataque cardíaco pode reduzir os danos cardíacos, evitando a coagulação do sangue.

Fazer mudanças positivas no estilo de vida é a melhor maneira de diminuir o risco de um ataque cardíaco. Há várias formas de melhorar a saúde cardíaca, algumas delas são:

  • Parar de fumar;
  • Ter uma dieta saudável;
  • Consultar o médico para ajudar a controlar o colesterol e a pressão arterial;
  • Permanecer fisicamente ativo e se exercitar regularmente;
  • Manter um peso saudável;
  • Beber álcool com moderação;
  • Reduzir o stress e cuidar do bem-estar mental;

Há também outros fatores de risco que não se pode controlar, como idade, sexo, etnia e histórico familiar. O ideal é conversar com um médico caso esteja preocupado com os fatores de risco e a fim de obter dicas sobre como pode reduzir o risco.

Foto destaque: Forte dor no peito pode ser um princípio de infarto. Reprodução/HLTH