Em Paris para a Semana de Moda, Avril Lavigne fez uma aparição surpresa no show do cantor YUNGBLUD, que está em uma turnê mundial para promover o seu último disco de estúdio. No palco os artistas performaram o single “I’m a Mess”, parceria da dupla.

Confira:

_{Avril Lavigne em show de Yungblud em Paris (Reprodução/Twitter)}

Em novembro de 2022 a música foi inserida por Avril na versão deluxe do álbum “Love Sux” e ganhou um clipe. Com muito pop-punk, a tracklist do disco leva o público de volta para os anos 2000, onde a cantora marcou época com músicas como “Complicated”, “Girlfriend” e “I’m With You”.

Além dos fãs, assim que foi lançado, o trabalho agradou também a crítica.

“Avril Lavigne, a rainha do pop-punk, está de volta com um álbum que demonstra exatamente por que ela governou a cena 20 anos atrás”, escreveram Mark Beaumont e Roisin O”/Connor do Independent, que também o definiram como “o melhor álbum de Lavigne desde The Best Damn Thing de 2007”.

As críticas positivas parecem ter chegado à veterana, que já revelou estar trabalhando para lançar um novo disco e uma nova turnê em 2023.

“Estou fazendo um novo disco, estou quase terminando”, revelou em entrevista ao repórter Stevie Price, da rádio Walk 97.5.

Nas redes sociais ela já compartilhou estar nos estúdios trabalhando ao lado de Travis Barker, baterista do Blink 182, e John Feldmann, produtor e vocalista da Goldfinger, dupla que já trabalhou com a cantora na produção do “Love Sux”.

Assim como Yungblud, Avril Lavigne está em turnê para promover o seu último trabalho e retorna para a cidade luz em abril, onde se apresentará no Le Zénith Paris.

Em 2022 a grande produção passou pelo Brasil com apresentações da artista em São Paulo e no Rock in Rio.

Foto Destaque: Avril Lavigne e Yungblud colaboram na faixa I’m a Mess (Divulgação/Tom Pallant)

O cantor canadense Justin Bieber completa 29 anos nesta quarta-feira (01). Apesar de jovem, há tempos que o artista se acostumou com os holofotes, já são 16 anos de carreira, seis álbuns de estúdio e muitas músicas nas paradas.

Como é comum a muitas personalidades da indústria, Bieber começou a sua formação musical na igreja, onde tocava bateria e violão. Com um crescente interesse pela música, aos doze anos ele entrou em um concurso de talentos de Stratford – cidade em que passou a sua primeira infância.

Com o intuito de mostrar a aptidão do menino para a família, sua mãe, Patricia “Pattie” Mallette, sempre o grava e publicava os registros no YouTube. Em 2007 os vídeos ultrapassaram o núcleo familiar e chegaram até Scooter Braun – ex-executivo de marketing da So So Def Recordings -, com quem Bieber assinou o seu primeiro contrato na Island Records e obteve o apoio da superestrela do R&B, Usher.

_{Justin Bieber em show de talentos antes da fama (Reprodução/Youtube)}

A estreia musical

A estreia musical de Justin Bieber se deu em 2009, quando My World, seu primeiro álbum de estúdio foi lançado. A faixa One Time estourou e virou o maior hit de sucesso da tracklist que continha ainda Favorite Girl, Down To Earth, Bigger, One Less Lonely Girl, First Dance e Love Me.

Depois do sucesso do primeiro trabalho, o álbum My World 2.0 foi lançado já em 2010 como continuação do anterior. Nele Bieber lançou o que viria a ser a sua música de maior sucesso até então: Baby, com a participação do rapper Ludacris.

Nos Estados Unidos, My World 2.0 vendeu 283 mil cópias em sua primeira semana e alcançou o topo da Billboard 200, tornando Bieber o cantor solo mais jovem a entrar no ranking, desde Stevie Wonder, em 1963.

Mais amadurecido, dois anos depois ele lançou o disco Believe, que continha os hits Boyfriend, As Long As You Love Me com Big Sean e Beauty And a Beat com Nicki Minaj. O CD foi seguido por Journals em 2014, cujo maior sucesso foi Confident, colaboração do cantor com Chance The Rapper.

Considerado pela crítica o melhor álbum de Bieber, Purpose foi lançado em 2015 e explodiu com faixas como What Do You Mean?, Sorry, Love Yourself e Where Are Ü Now?. O trabalho rendeu uma turnê que terminou em 2017, quando o artista decidiu dar uma pausa na carreira.

Focado na vida pessoal, Bieber se casou em 2019 com a modelo Hailey Baldwin, com quem permanece até os dias atuais.

Retorno, síndrome e cancelamento de tour

Em 2020, Bieber retornou aos palcos com o álbum Changes, cujo maior expoente foi o single Intentions, com o rapper Quavo. O sexto disco de estúdio, Justice, veio logo depois, em 2021, e tem em sua tracklist a música mais reproduzida da carreira do artista no Spotify: trata-se de Stay, com a participação de The Kid Laroi.

O duplo lançamento de álbuns rendeu a quarta turnê mundial da carreira do artista.

No entanto, em junho de 2022, Bieber precisou adiar a grande produção depois de ser diagnosticado com a rara síndrome de Ramsay Hunt – também chamada herpes-zoster do ouvido -, uma enfermidade que causa paralisia da musculatura do rosto e fortes dores no ouvido.

_{Justin Bieber foi diagnosticado com rara síndrome de Ramsay Hunt (Reprodução/Youtube)}

Desde que tomou conhecimento da enfermidade, o cantor deu uma pausa na carreira musical para focar em sua saúde e vida pessoal.

Nesta terça-feira (28), os locais em que as apresentações remanescentes da Justice Tour aconteceriam, confirmaram oficialmente o cancelamento da turnê. A última apresentação do grande show aconteceu no Rock in Rio, em setembro de 2022.

Ao que tudo indica, o artista completa os seus 29 anos sem previsão certa para o retorno de sua carreira musical.

Foto Destaque: Justin Bieber no Met Gala de 2021 (Divulgação: Getty Images)

Lançado em dezembro de 2022, o álbum SOS segue rendendo bons frutos à SZA. O trabalho da cantora acaba de atingir a marca de 3 bilhões de streams no Spotify. Esta é a segunda vez que ela consegue ultrapassar a marca, um fato notável, levando em consideração que este é apenas o seu segundo álbum de estúdio.

_{SOS ocupa o primeiro lugar do ranking de álbuns no Spotify com 3 bilhões de streams (Divulgação/Spotify Charts)}

Para além do montante, a obra também tem apresentado bom desempenho na Billboard 200. Nesta segunda (27) ela completou 10 semanas – não consecutivas – na primeira posição do ranking. Desde 2010 apenas sete discos haviam alcançado tal feito, sendo que o último de uma mulher foi 25, de Adele, que passou 10 semanas não consecutivas no topo do chart em 2015-2016.

Composto por 23 faixas, SOS conta com parcerias de peso como Travis Scott, Phoebe Bridgers e Don Toliver. Até o momento em que a matéria é escrita, a obra possui  cinco singles: Good Days, I Hate U, Shirt, Nobody Gets Me e Kill Bill. Sendo o último o mais notável, já são 32 milhões de visualizações no YouTube, e mais de 540 milhões de streams no Spotify. É a faixa mais reproduzida do disco na plataforma.

Colhendo as recompensas do bom desempenho de seu trabalho, na próxima quarta-feira (01) SZA será consagrada a Mulher do Ano pela Billboard, no Billboard Women in Music Awards. Este é o prêmio máximo da cerimônia e é concedido a artistas, criadoras, produtoras e executivas em ascensão da música por suas contribuições para a indústria e a comunidade. Olivia Rodrigo, Cardi B, Billie Eilish, Madonna, Lady Gaga, Taylor Swift e Beyoncé são algumas das superestrelas que já receberam a honraria previamente.

Como em 2022, o evento será sediado no YouTube Theater, Hollywood Park em Los Angeles, California.

Foto Destaque: SZA em Cover Shoot para a Billboard em 11 de outubro de 2022 no Quixote Studios em Los Angeles (Divulgação/AB + DM)

SZA, um dos principais nomes da música mundial dos últimos tempos, se manifestou em relação à polêmica do Grammy 2023 envolvendo Beyoncé. Apesar de ter conseguido se tornar a pessoa mais premiada da história da Academia com um recorde de 32 troféus, o nome da superestrela foi reverberado por muitos acharem injusto ela não ter vencido a categoria máxima de álbum do ano, onde concorria com o disco Renaissance. Apesar de possuir uma discografia de peso, Beyoncé nunca faturou esse troféu.

Em entrevista concedida ao Los Angeles Times, SZA disparou sem papas na língua: “Ela [Beyoncé] é muito maior do que a p**** de um Grammy”.

“Ela é a Beyoncé! Ela fez isso pelas mulheres, fez pelos negros, fez pelos artistas. Ela fez muito pelo mundo apenas sendo ela mesma”, finalizou a artista que é um dos nomes mais cotados para o Grammy de 2024.

Grammy, racismo e boicotes

O fato de Beyoncé ter perdido a estatueta para Harry Styles (Harry”/s House), reacendeu debates acerca do apagamento de artistas negros promovido pela premiação. O público e alguns artistas negros já haviam chamado a atenção para o problema.

Em 2020 The Weeknd lançou o aclamado After Hours e teve a música mais reproduzida do ano com a faixa Blinding Lights, não obstante, não teve o seu trabalho notado pela premiação em 2021. O fato fez com que o canadense denunciasse a Academia.

“Por conta dos comitês secretos do Grammy, pedi para minha gravadora não enviar mais a minha música para esta premiação”, declarou na época e desde então mantém o boicote.

Além de The Weeknd, outros artistas negros da música como Frank Ocean e Drake aderiram o boicote e decidiram não submeter os seus trabalhos ao Grammy Awards.

Uma denúncia interna

Após a percepção dos artistas e do público em relação ao favorecimento de homens brancos por parte da academia, uma denúncia “interna” colocou ainda mais fogo na discussão. Depois de ser demitida da chefia da Recording Academy, Deborah Dugan denunciou que a academia agia corruptamente.

_{Deborah Dugan denunciou Grammy após demissão (Reprodução: Jamie McCarthy/Getty Images)}

“Fui recrutada e contratado pela Recording Academy para fazer uma mudança positiva; infelizmente, não fui capaz de fazer isso como CEO”, disse à CNN na época. “Portanto, em vez de tentar reformar a instituição corrupta por dentro, continuarei a trabalhar para responsabilizar aqueles que continuam a negociar, manchar o processo de votação do Grammy e discriminar mulheres e pessoas de cor. Artistas merecem melhor. Para mim, este é o verdadeiro significado de se posicionar”, finalizou.

Desde então o posicionamento firme e público da ex-CEO tem servido como base para fomentar os debates acerca do apagamento de artistas negros em premiações como o Grammy.

Foto Destaque: SZA fala sobre Beyoncé não ter vencido categoria máxima do Grammy (Divulgação: Mike Coppola/XO/Getty Images – montagem nossa)

Afastada das redes sociais para as gravações do musical Wicked, Ariana Grande resolveu reaparecer nesta terça-feira (21) para divulgar que escreveu e gravou uma participação especial para um remix de Die For You, música do canadense The Weeknd.

“Escrevi e gravei um verso para o meu amigo depois de um dia de 14 horas no set de gravação. Essa certa exceção tinha que ser feita”, escreveu Ariana em um vídeo divulgado na web.

_{Ariana Grande grava participação para Die For You de The Weeknd (Reprodução/Instagram)}

Essa não é a primeira vez que os artistas trabalham juntos. Eles já colaboraram em faixas como Save Your Tears, Love Me Harder e off the table.

Die For You foi originalmente lançada em 2016 e compõe a tracklist de Starboy, terceiro álbum de estúdio do artista. Apesar do longo tempo de lançamento, a canção tem sido revivida e colocada novamente nas paradas devido ao seu sucesso na plataforma do TikTok.

Na última semana a faixa atingiu o topo da Billboard Pop Airplay – onde atualmente ocupa o segundo lugar – e Radio Songs – agora na terceira colocação. Além de lograr o TOP 10 da Billboard Hot 100.

Coincidentemente, o último lançamento musical de Ariana Grande foi com The Weeknd. Em 2021 a dupla se juntou para uma versão especial de Save Your Tears.

Informações envolvendo a data de estreia do remix com Ariana Grande ainda não foram divulgadas.

Por agora, a jovem de 29 anos está reclusa no Reino Unido, onde as gravações de Wicked estão se desenrolando. O filme é uma adaptação do homônimo musical que serve como prólogo do universo do Mágico de Oz. Nele Ariana dará vida ao papel de Glinda Upland, a Bruxa Boa do Sul.

Recentemente a artista revelou que estrelar o musical será a realização de um velho sonho, motivo pelo qual ela decidiu dar uma pausa na carreira musical, focando sua energia no trabalho atual.

Foto Destaque: Ariana Grande e The Weeknd possuem um extenso histórico de colaborações musicais (Reprodução: Kevin Winter/Getty Images)