Sobre Larissa Lima

Jornalista nas editorias de Esportes, Cinema e Música.

Morre aos 77 anos, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, fundador da Caoa

O fundador do grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, morreu na madrugada de sábado (14) aos 77 anos. O empresário paraibano estava com a saúde debilitada por conta de um tratamento e faleceu durante o sono ao lado de sua esposa e os filhos, afirmou em nota, a diretoria da Caoa, um dos maiores conglomerados de distribuição e produção de veículos da América Latina. 

 

Formado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco, Andrade fundou a Caoa em 1979, após comprar um Ford Landau em uma concessionária da marca, em Campina Grande – Paraíba. No entanto, a loja faliu antes da entrega do carro e ele decidiu comprar a empresa descontando o valor do automóvel, iniciando assim sua trajetória no empreendedorismo. 


 

Carlos Alberto de Oliveira Andrade ao ganhar o prêmio de Executivo do Ano em 2019 (Foto: Divulgação / CAOA)


 

Em menos de seis anos, Dr. Carlos, como era conhecido, se tornou o maior revendedor da Ford no Brasil. Em 1985, a Caoa abriu as portas em São Paulo e em 1992, se tornou a importadora oficial e exclusiva da marca Renault no país. Pouco depois, o Grupo que leva as iniciais de seu nome, passou a ser o importador e distribuidor oficial da marca japonesa Subaru e firmou uma parceria com a Hyundai. 

Com o crescimento dos negócios, a Caoa inaugurou uma fábrica em Anápolis no interior de Goiás em 2007. Batizado de Caoa Montadora de Veículos – Hyundai, o empreendimento de R$ 1,2 bilhão ficou conhecido pela produção dos modelos Tucson e i35, além do HR e HD. Em 2012, Carlos conquistou o título de Distribuidor do Ano pela matriz sul-coreana Hyundai Motor Company. 

 

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Em 2017, o empresário deixou a presidência da companhia e passou a atuar como Presidente do Conselho. No mesmo ano, a Caoa comprou o controle da montadora de veículos chinesa Chery, em um acordo de R$ 60 milhões, passando a se chamar Caoa Chery. Hoje a diretoria do Grupo Caoa é ocupada pelo engenheiro Marco Correia, atual CEO da Caoa. Em quatro décadas, a Caoa já superou a marca de mais de um milhão de veículos comercializados no Brasil. 

 


Leia na íntegra a nota de falecimento divulgada pela Caoa no dia 14 de agosto:  


 

“É com profundo pesar que informamos o falecimento do nosso fundador e Presidente do Conselho, Dr. Carlos Alberto de Oliveira Andrade, na manhã de hoje. 

Dr. Carlos estava com a saúde debilitada por conta de um tratamento de saúde e faleceu durante o sono ao lado de sua esposa e filhos. 

A empresa, de acordo com o plano de sucessão e governança, continua a ser gerida por seus atuais executivos, que lamentam o falecimento de seu fundador e se solidarizam com a família neste momento. 

Dr. Carlos foi médico e um empreendedor magistral, tendo atraído importantes marcas para o portfólio da CAOA, como a Ford, a Hyundai, a CAOA CHERY e a Subaru, tendo se tornado um ícone para a indústria automobilística brasileira. 

O velório será hoje no cemitério do Morumbi a partir das 14:30, seguido do sepultamento às 17:30.” 

 

 

(Foto destaque: Morre aos 77 anos, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, fundador da Caoa – Reprodução / Caoa)

Leilão com obras de Picasso estima arrecadar cerca de 100 milhões de dólares

O Grupo MGM que detém os direitos de mais de 900 obras de 200 artistas, decidiu fazer um leilão em outubro para vender cerca de 11 obras do artista Pablo Picasso. Isso ocorrerá porque o Grupo de cassinos e hotéis MGM Resorts quer diversificar ainda mais sua vasta coleção de artes.  

 No dia 23 de outubro no hotel Bellagio, localizado na cidade norte-americana de Las Vegas, ocorrerá o leilão das 11 obras do artista espanhol Pablo Picasso. A venda pode arrecadar cerca de 100 milhões de dólares, com isso se acredita que será o leilão mais valioso dedicado a Picasso, o grande artista que foi pintor, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo espanhol que passou grande parte de sua vida na França, faleceu aos seus 91 anos. 


                                                                                                                                                         

Pablo Picasso, 1962 (Foto: Reprodução/ Revista Vea y Lea / via Wikimedia Commons)


“Estamos comprometidos a criar uma coleção ainda mais inclusiva, que mantenha a abrangência de nosso portfólio existente dando mais voz a artistas de comunidades subrepresentadas, disse Ari Kastrati, chefe de hospedagem do MGM Resorts, em um comunicado. 

 A Coleção de Artes Visuais do Grupo MGM Resorts conta com cerca de 900 obras de 200 artistas, incluindo peças modernas de grandes artistas como Bob Dylan e David Hockneyque são expostas em seus hotéis por todo o mundo. coleção foi iniciada  mais de 20 anos atrás pelo empreendedor Steve Wynn, ex-proprietário do Bellagio e ex-executivo-chefe do Wynn Resorts, também localizado na cidade norte-americana de Las Vegas. 

 

 As obras de Picasso que estarão à venda incluem cinco pinturas, algumas das quais ficaram à mostra no restaurante de cozinha requintada do Bellagio ; justamente batizado de Picasso. O restaurante continuará a exibir outras 12 obras do espanhol. 

A MGM Resorts disse que sua coleção já era diversificada, mas que quer exibir ainda mais obras de mulheres, artistas LGBTQ, negros e portadores de deficiência. 

 

 

(Foto destaque: Quadro Pablo Picasso “ Homme et enfant”. Reprodução/ Reuters)

O que as empresas varejistas estão fazendo para expandir na pandemia?

O comercio foi um dos principais setores afetados pela Covid- 19, o que não é surpresa para ninguém, mas o que as empresas de comercio varejistas estão fazendo para reverter essa situação? Empresas como Magazine Luiza, Via (antiga Via Varejo) e Lojas Americanas estão apostando na digitalização. 

 

“Essas empresas querem se tornar ecossistemas no seu ramo”, diz Fernando Gambôasócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil e América do Sul. “Todo mundo quer ser Alibaba ou Amazon.” Segundo ele, a pandemia criou a tempestade perfeita para que a digitalização concretizasse a expansão . 

 

Por um lado, as lojas físicas sofreram perdas com as restrições pela Covid-19, as compras online foram impulsionadas durante a crise sanitária. Com esse cenário, além de alavancar as próprias vendas, as plataformas das grandes empresas se tornam atrativas para vendedores sem a mesma estrutura para e-commerce.  


 Foto: Reprodução/Magalu


Uma pesquisa feita pela KPMG com 18 mil consumidores de 16 países mostrou que, no Brasil, 81% dos entrevistados estão atualmente comprando mais online. Além disso, 56% dos participantes estão usando mais e-commerce de varejistas tradicionais e 53% acessam plataformas ou mercados online. São novos hábitos que devem continuar mesmo depois da pandemia: 94% dizem que pretendem mantê-los. Perceber esse crescimento não é mais uma questão de investir no comércio online, e sim transformar em um negócio à parte. 


                         Foto: Reprodução/ 99jobs


Em junho de 2020, a empresa Via adquiriu a startup curitibana Asap Log; em menos de um ano, a Asap Log passou a atender mais de 50% das entregas feitas com 300 mil entregadores cadastrados. “O objetivo das aquisições é gerar impacto rápido”, afirma Lemos. Com investimentos se abrem oportunidades de novos negócios, até fora do varejo, diz Lemos. Também se abre a possibilidade de atuar cada vez mais em logitechfintech e martech, além de retail tech, que é o core business da companhia. “Muitas das soluções são feitas em casa, mas, quando vemos no mercado uma oportunidade de acelerar um processo com uma aquisição, aproveitamos”, diz Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios da empresa. “O Magalu quer ser o sistema operacional do varejo brasileiro, digitalizando, por exemplo, os pequenos varejistas do país.” Entre as novas categorias em que o Magalu investe no momento, a prioridade são os produtos de mercado, que têm alta recorrência de compra e já representam 40% de todos os itens vendidos. 

 

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Banco do Brasil tem salto de 52% a mais no 2° trimestre de 2021

 

Dono das marcas de “fun design” Puket, Imaginarium, MinD e Lovebrands, o Uni.co conta com uma rede de mais de 440 franquias pelo Brasil, além de 2.800 clientes multimarcas e canais digitais. Em comunicado divulgado em abril deste ano, as Americanas afirmaram que a operação “é mais um movimento do Universo Americanas na expansão de sua plataforma de varejo especializado em franquias e marcas próprias” explica Serrentino. Ainda em abril, houve o anúncio no mercado de que as Lojas Americanas e a B2W (que opera a Americanas.com, Submarino e Shoptime) iriam combinar suas operações para acelerar a evolução para uma plataforma única e mais robusta. 

Com a nova companhia, somase mais de 1.700 lojas físicas e comércio digital, com isso deve manter o nome de americanas (com o “a” minúsculo). 

 

( Foto destaque: O que as empresas varejistas estão fazendo para expandir na pandemia? – Reprodução/ Americanas)

Banco do Brasil tem salto de 52% a mais no 2° trimestre de 2021

Banco do Brasil teve um salto de 52% comparados aos dados do ano passado. O resultado foi divulgado nessa quarta-feira (4) pelo BB, o crescimento do lucro foi maior que R$ 5 bilhões, representando um lucro de mais de 70% em relação ao ano anterior. O Banco afirma que o aumento foi principalmente devido as receitas dos prestadores de serviços. 


                                           Agência do Banco do Brasil (Salmo Duarte / Agencia RBS)       

                                                                                                                                                                                                                           

Seu lucro anual líquido deverá ser maior do que o previsto, uma vez que conforme a previsão seria de que esses lucros cairiam devida a pandemia, caso esse que não está se concretizando. O Banco do Brasil também divulgou que excluindo itens pontuais seu lucro recorrente atingiu mais de R$ 5 bilhões no período dos dois primeiros trimestres isso com as previsões dos devedores inadimplentes caindo em torno de quase 50% ao ano.

 

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O banco também revisou antecipadamente os lucros de 2021 que será em torno de 19 a 20 bilhões de reais, antevendo as perdas com calotes sendo menores em torno de R$ 2 bi. Sendo assim a margem financeira crescerá em até 4% embora no início do ano era previsto em torno de 6,5%. As inadimplências ficaram praticamente instável em torno de 2% (acima de 90 dias). 

A receita liquida de juros subiram em torno de 0,6%, a mais referente ao ano anterior. O BB teve custos de financiamentos bem altos conforme as taxas de juros de referência subiam. 

 

( Foto destaque: Banco do Brasil tem salto de 52% a mais no 2° trimestre de 2021 – Reprodução/ Banco do Brasil)