Na noite do Grammy, no último domingo (02), a cantora estadunidense Lady Gaga lançou o clipe de “Abracadabra“/”/, novo single do seu álbum “Mayhem”/”/ que estreia em março, deixando os seus fãs animados com a nova era, que resgata a estética dark-pop muito usada pela estrela pop em outros trabalhos. O clipe entrega coreografias marcantes e looks extravagantes, característicos da cantora.

O primeiro look

Em seu clipe, Gaga incorpora três figuras e usa um visual diferente para representar cada uma. No primeiro frame do clipe, Gaga aparece usando uma capa vermelha com detalhes pretos, látex, correntes e um chapéu vermelho e grande, com detalhes pontiagudos, além de estar segurando uma bengala. O look é usado no momento em que gaga está representando uma figura de autoridade, dando a ordem de “dançar ou morrer”. 

A roupa de látex foi criada por Reene Masomian, uma renomada artista com esse tipo de material, já o chapéu é uma peça do estilista alemão, Maximilian Gedra.

^{Lady Gaga para o clipe de Abracadabra(Foto: reprodução/Instagram/@ladygagauniverse)}

O segundo look

O segundo look usado por Gaga no clipe é um catsuit branco, feito sob medida pelo estilista Oliver Theyskens, inicialmente ela aparece com uma espécie de capa, que durante a dança é tirada revelando um tipo de collant longo com detalhes transparentes e com uma cruz cravejada.Segundo o La Maison Gaga a inspiração da peça foi a coleção de primavera de 1999 de Theyskens. A capa de gola alta usada por Gaga foi feita de vestidos de noivas reutilizados por Ilona, Samuel Lewis e Gurung.

 ^{Lady Gaga para o clipe de Abracadabra(Foto: reprodução/Instagram/@fredericaspiras)}

O terceiro look

^{Lady Gaga no clipe de Abracadabra(foto: reprodução/Instagram/@gagaitalian)}

O terceiro look é um vestido vermelho com tiras nas mangas ele possui uma saia bufante e também foi feito pelo designer australiano Samuel Lewis. Para completar uma balaclava feita por Stefen Jones e um chapéu e botas de Chorme Hearts, nesse momento do clipe a peça é usada para representar um lado mais sombrio de Gaga e um momento mais eletrizante da música, reforçando como a moda é uma forma de expressão artística.

Foto destaque: Lady Gaga para o clipe de Abracadabra (Reprodução/Instagram/@cultofkelby)

A atriz norte-americana Angelina Jolie compareceu na última quarta-feira (05) ao Festival Internacional de Cinema de Santa Barbara, na Califórnia, usando um vestido popularmente conhecido como “slip dress”/”/ ou “/”/naked dress”/”/. O modelo ganhou fama por conta da icônica Carrie Bradshaw, personagem da Sarah Jessica Parker, na série de comédia “Sex and the City”/”/.

O modelo da Jolie   

Angelina atraiu os holofotes ao aparecer com um “naked dress”/”/ no tapete vermelho da 40ª edição do Festival Internacional de Cinema de Santa Barbara, nos Estados Unidos, na última quarta-feira (05). A peça era feita com um tecido leve, um pouco parecido com uma camisola, em um tom off-white, com um decote nas costas destacando as tatuagens da atriz. 

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_{Angelina Jolie (Foto: reprodução/Tibrina Hobson/Rebecca Sapp/Getty Images Embed)}

Como terceira peça, Jolie usou um blazer do mesmo tom do vestido e diferente do usado por Sarah Jessica Parker em “Sex and the City”/”/ já que o vestido usado por Angelina Jolie era longo. A atriz compareceu no Festival, pois foi uma das homenageadas da noite.  

^{Sarah Jessica Parker em Sex and the City(Foto: reprodução/Instagram/@carriebradshaws_outfits_outfits)}

O Impacto de Carrie Bradshaw

O impacto que “Sex and the City”/”/ causou no mundo da moda é inegável, e como a série ditou tendências ao longo de suas seis temporadas se faz presente até os dias atuais. Em relação ao famoso “naked dress”/”/, o termo foi dado pelas personagens, Samantha, Miranda e Charlotte, melhores amigas da protagonista, Carrie Bradshaw.

O vestido usado por Carrie no seu primeiro encontro com o Mr. Big, personagem de Chris Noth, possuia um grande decote nas costas, assim como o de Angelina Jolie. O modelo no tom bege, justo ao corpo e feito com um tecido leve, lembra uma camisola. Desde então, o termo é frequentemente usado na cultura pop e no mundo da moda, provando a atemporalidade, criada pela série.

Foto Destaque: Angelina Jolie no tapete vermelho do Festival Internacional de Cinema de Santa Barbara (Reprodução/Michael Kovac/Getty Images Embed)

A marca holandesa Viktor&Rolf apresentou a sua mais nova coleção “Couture Prompt”/”/ na semana de alta-costura de Paris. A coleção desenvolvida pelos estilistas Viktor Horsting e Rolf Snoeren propõe reimaginar peças comuns do cotidiano que se encontram presentes no guarda-roupa de todo mundo, como calcas jeans e blusas brancas.

O desfile

O desfile da coleção “Couture Prompt”/”/ apresentado pela dupla holandesa em Paris foi caracterizado pela predominância das cores azul, branco e bege. A escolha das cores combina com o conceito de ressignificar peças básicas do guarda-roupa cotidiano. As peças criadas pelos estilistas Viktor Horsting e Rolf Snoeren tinham muitos elementos estruturados, como laços, ombros largos e decotes esculturais. A dupla é conhecida por explorar a criatividade ao máximo em seus desfiles. 

^{Modelo no desfile da Viktor&Rolf (Foto: reprodução/Instagram/@viktorandrolf)} 

A marca 

A marca Viktor&Rolf foi fundada no ano de 1993 pelos holandeses Viktor Horsting e Rolf Snoeren. Os dois eram alunos da Academia de Moda de Arnhem, onde se conheceram. A marca é conhecida pelas suas peças criativas e artísticas, que fez com que ela fosse ganhando mais reconhecimento e prestígio ao longo dos anos.

^{Viktor Horsting e Rolf Snoeren (Foto: reprodução/Instagram/@viktorandrolf)}

Por conta de suas peças únicas e sua abordagem artística, a dupla foi se destacando no mundo da moda. Ainda nos anos 90, a Viktor&Rolf teve seu primeiro contato com a alta-costura ao ter a sua estreia nos desfiles de alta-costura em 1998. Desde então, os desfiles da marca holandesa se transformaram em um verdadeiro espetáculo, e seus desfiles e coleções só consolidaram a marca ainda mais, como a coleção assinada pela fast fashion H&M, em 2006. 

O desfile da Viktor&Rolf na semana de alta-costura de Paris só reafirma a posição da marca e a identidade apresentada em suas coleções e em seus desfiles. A marca transforma as passarelas em um espetáculo teatral ao apresentar os conceitos de suas coleções de uma forma artística, traço que carregam desde os anos 90.

Foto destaque: Modelo no desfile da Viktor&Rolf em Paris (reprodução/Instagram/@viktorandrolf)

O designer suíço Kevin Germanier apresentou na semana de alta-costura de Paris a coleção “Les Globuleuses”/”/  na última quinta-feira (30) em colaboração com o designer brasileiro Gustavo Silvestre. O conceito da coleção de estreia do designer suíço na semana de alta-costura de Paris é o de transformar o lixo em luxo.

A Coleção 

A coleção é composta por diversas peças vintage que foram reutilizadas para criar novas roupas. Em entrevista para a WWD o designer suíço diz que “nós retocamos, trocamos os forros e bordamos. Não é uma customização, é realmente essa ideia de ter uma peça que você ama e quer a adaptar para continuar usando”.   

^{Germanier – alta- costura (foto:reprodução/Instagram/@germanier)} 

A coleção contou com diversas peças coloridas, assimétricas, vestidos curtose longos. As peças foram confeccionadas com matérias sustentáveis e roupas de segunda mão. A parceria entre Germanier e o estilista brasileiro Gustavo Silvestre é antiga, mas para essa coleção Silvestre decidiu utilizar o crochê, mas não do jeito tradicional e convencional, a técnica foi reinterpretada para uma forma mais contemporânea e autoral de se usar.   

Modelo da Germanier (foto:reprodução/Instagram/@germanier)

A parceria Germanier – Silvestre

Os estilistas Kevin Germanier e Gustavo Silvestre já haviam colaborado juntos em coleções de prêt-à-porter, mas para a primeira coleção de alta-costura foi optado um uso nada convencional do crochê. A coleção é marcada pela clara identidade artística de ambos os estilistas, o maximalismo do designer suíço somado com a precisão artesanal de Silvestre resultou em uma coleção única que une diferentes olhares artísticos sobre moda.   

A colaboração entre os dois traz impactos que vão além das passarelas, as peças confeccionadas no Brasil demandaram mais de 600 horas e contaram com a participação de dez artesãs do projeto social “Ponto Firme”, criado por Silvestre em 2015, dentro de uma penitenciaria e posteriormente expandido para um ateliê, o projeto tem o objetivo de capacitar mulheres trans e cis em situação de vulnerabilidade. Só reforçando que a moda e a sociedade caminham juntas.

Foto Destaque: Modelo no desfile da Germanier em Paris (reprodução/Instagram/@germanier)

A Im Men é agora a mais nova representante da Issey Miyake na semana de moda masculina de Paris, papel desemprenhado anteriormente pela linha Hommé Plissé, que desfilou por 5 anos, ganhando uma legião de admiradores e prestígio ao longo dos anos. Agora a partir da temporada de 2025, quem assume a função é a Im Men que em seu primeiro desfile apresentou a coleção “Para usar um pedaço de pano”/”/.

A coleção apresentada na quinta-feira (23) pela Im Men na sua estreia nas passarelas parisienses tinha o objetivo de explorar as diferentes formas de conexão entre o corpo humano e o tecido. A proposta da marca é sempre inovar nas confecções e a ideia da coleção surgiu do conceito de “/”/a piece of cloth”/”/ que consiste em criar roupas usando apenas um pedaço de tecido. 

A coleção  

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^{Modelos no desfile da Im Men em Paris(reprodução/Getty Images Embed/ Thierry Chesnot)}

A apresentação, que foi chamada de “Fly With Im Men”/”/, da coleção desfilada pela Im Men em Paris tem o proposito de explorar a relação do corpo humano com o tecido, o consumo de moda e a criatividade, mas apesar do nome “Para usar um pedaço de pano”/”/, nem todas as peças foram feitas só com um pedaço de pano, mas a ideia era idealizar modelos que pudessem ser feitos com o mínimo possível.

As peças são caracterizadas pela leveza dos tecidos escolhidos, como o plant-based e pela versatilidade e funcionalidade, já que uma peça pode possibilitar em outra totalmente diferente. Um sobretudo pode se transformar em um poncho, em algumas o forro é descartável, em outras os casacos podem ser usados de cabeça para baixo, a criatividade da marca é inegável.  

A linha Im Men 

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^{Estilista Issey Miyake em 2014 (reprodução/Getty Images Embed/Bertrand Rindoff Petroff)}

A Im Men é uma linha de moda masculina da marca Issey Miyake, fundada pelo estilista japonês de mesmo nome que faleceu em agosto de 2022. A linha foi criada pelo design em 2021, com o objetivo de desenvolver peças que conversem essa relação do corpo com o tecido, a linha busca novas formas de desenvolver roupas e desde de sua criação vem ganhando mais força com o publico jovem e atenção nas redes sociais. 

Foto Destaque: Modelo durante o desfile da Im Men em Paris com a coleção “Para usar um pedaço de pano”/”/ (reprodução/Getty Images Embed/ Thierry Chesnot)