Sobre Larissa de Morais

 Redatora e líder das editorias de moda e beleza, onde acompanho a movimentação da indústria fashion e de beauté | @larissamariademorais

Pantys estreia no metaverso com lançamento de NFTs

Com o olhar voltado para um futuro, a Pantys, marca nacional que é referência em calcinhas absorventes, fez sua estreia no metaverso. Seguindo uma tendência global de mercado, mais uma vez a empresa se mostra pioneira ao ser a primeira marca de lingeries do mundo a lançar NFTs. 

Para sua estreia na maior plataforma de tokens não fungíveis do metaverso, a Panty lançou 33 NFTs exclusivos. Cada produto custa 0,015 ETH, o que equivale a aproximadamente R$ 200 no câmbio atual. A marca segue os passos de grandes empresas do segmento de beleza e moda, como Clinique, Nivea, Gap, Karl Lagerfeld, Nike, Burberry e Gucci. 

“Enxergamos essa inovação como uma oportunidade de interagir com artistas e com a nossa comunidade de novas formas, convidando todos para colaborar com a gente e a criar os melhores conteúdos para o universo feminino global, além de garantir uma experiência de marca única e a possibilidade de gerar um impacto socioambiental de forma mais instantânea”, conta Emily Ewell, sócio-fundadora da Pantys, em comunicado à imprensa. 


Pantys lança 33 NFTs (Foto: Reprodução/ Pantys)


Nativa digital, a Pantys é uma marca que atua no combate da pobreza menstrual e, através dos “social impact NFTs”  levará essa missão para o metaverso. Para cada transação digital realizada, a empresa doará uma calcinha absorvente. Além disso, parte dos lucros será revertida em doações. 

A Pantys também reiterou seu compromisso com a sustentabilidade, prometendo que vai medir, reduzir e compensar todas as emissões de carbono que forem produzidas com as NFTs. 

“A tecnologia Blockchain gera uma enorme pegada de carbono, portanto, assim como os produtos físicos da marca, que levam a etiqueta de carbono neutro, as emissões da Pantys serão calculadas com base no consumo de energia da rede Ethereum e no gás médio utilizado por transação para serem neutralizados”, afirmou a também sócia-fundadora Maria Eduarda Camargo.

 

Foto destaque: Pantys entra para o metaverso. Reprodução/ Pantys

Descubra qual filtro solar é ideal para cada área do corpo

Na rotina de skincare, o protetor solar é indispensável. Ele não só protege a pele contra os raios UVA e UVB, como também, dependendo da fórmula, contém vitaminas e ativos antioxidantes e hidratantes. Entretanto, as características da pele mudam de acordo com cada área do corpo e, por isso, é importante compreender qual filtro é ideal para determinada região, a fim de evitar o excesso de oleosidade e garantir a hidratação. 


Filtro solar (Foto: Reprodução/ Getty Images)


Os lábios, por exemplo, se tratam de uma área mais sensível do corpo, por serem uma transição entre a pele e as células da mucosa. Por essa razão, eles necessitam de um cosmético que seja mais resistente. O rosto por sua vez é caracterizado por uma pele com maior presença de glândulas sebáceas, já que a troca de células nesta região é mais rápida. Em função disso, a secreção de substâncias através dos folículos pilosos e a cicatrização é muito intensa no rosto, o que faz com que um filtro solar com maior aderência seja o ideal. Já a pele do corpo tende a ser mais seca e grossa, precisando de fórmulas hidratantes.

O nível de FPS do protetor solar também deve variar de acordo com a parte do corpo. Veja qual é ideal: 

 

Lábios

O filtro solar acaba saindo mais facilmente dessa região, pois a usamos para beber, comer, etc. Além disso, ela também é mais ressecada e necessita de uma hidratação extra. Sendo assim, um protetor solar labial com a fórmula mais hidratante e um FPS mais alto, acima de 30, é o mais indicado.

 

Corpo

No dia a dia, acabamos suando, entrando e saindo da água. Além disso, não reaplicamos o protetor solar com tanta frequência no corpo, principalmente em áreas como as costas. Desse modo, o recomendado é o um protetor solar com um FPS alto, acima de 50 de preferência. 

 

Rosto

Por ser uma área de fácil acesso, costumados reaplicar o protetor solar no rosto com mais regularidade. Então, um FPS a partir de 30 é o indicado. Porém, quem tem a pele muito sensível aos raios solares deve investir em um FPS 50.

 

Foto destaque: Mulher aplicando protetor solar. Reprodução/ Getty Images

Visual da Era de Ouro do cinema, está de volta

Nomes como Lily Collins e Anya Taylor-Joy têm comparecido aos tapetes vermelhos com penteados que contam com ondas bem marcadas, uma estética que faz referência à icônica Era de Ouro do cinema. A explicação para a tendência? A Old Hollywood, foi um período pós-guerra, quando se buscava mais glamour. O pós-pandemia pode ser observado como um paralelo daquele momento. Outra vez, as pessoas estão se arrumando mais, recorrendo ao brilho. 

A volta do visual dos anos 50 e 60 está muito clara tanto nos tutoriais das redes sociais, quanto nas premiações, passarelas e videoclipes. Porém, se a beleza e a moda estão se voltando para o clássico, também estão fornecendo ares mais atualizados para o Old Hollywood, algo que se deve às gerações atuais. 


Reese Witherspoon (Foto: Reprodução/ Jason Merritt/ Getty Images)


Entre as principais referências, estão as ondas de atrizes como Lauren Bacall e Marilyn Monroe. “É um ondulado mais polido, com movimento suave e acabamento com brilho intenso”, conta Rodrigo Cintra, diretor criativo do espaço de beleza Circus Hair. Entretanto, o hairstylist também garante que não há necessidade de se prender ao tradicional. “Vale trazer um pouco de desestrutura, fazendo com que os fios não fiquem totalmente alinhados, dando uma bagunçadinha neles mesmo”, continuou Cintra. 

Para quem quiser reproduzir o visual da Era de Ouro, a dica é entender a textura e o comprimento do próprio cabelo e, em seguida, buscar referências que conversem com os seus fios. As redes sociais, por exemplo, estão cheias de influenciadores com o estilo retrô. A boa notícia é que, independentemente do penteado que for escolhido, existe uma gama de ferramentas e produtos disponíveis, que podem ajudar a reproduzir o visual. “Alguns são mais fáceis de fazer, outros vão exigir mais prática e preparação. Em todo o caso, é indispensável ter o protetor térmico, secador, babyliss e spray para fixação”, concluiu Rodrigo Cintra.

 

Foto destaque: Anya Taylor-Joy. Reprodução/ Sipa USA

Gucci lança releitura da bolsa Bamboo

Ícone criado em 1947, a bolsa Bamboo é considerada um clássico da Gucci e acaba de ganhar uma nova releitura pelas mãos de Alessandro Michele, diretor de criação da casa italiana. Sem abandonar elementos ancestrais como o fecho e a alça de bambu, os novos modelos se diferenciam pelas faixas Web e o couro intercambiável. A versão contemporânea da Bamboo é mais um reflexo da relação entre passado e presente, que pontua o trabalho de Michele. 

Para o lançamento da releitura da bolsa, a casa reuniu nove artistas e criadores internacionais em um projeto digital. Cada convidado teve a oportunidade de compartilhar seu ponto de vista da Gucci Bamboo 1947 através de uma criação artística com a peça. A ação contou com nomes como Everett Glenn, Samson Bakare, Nico Ito, Suzanne Saroff, Cho Gi-Seok, Theo Liu Xiangyu, Katja Mayer, Lou Escobar e Maddalena Arcelloni. 


Criação artística com Gucci Bamboo de Katja Mayer (Foto: Reprodução/ Katja Mayer)


A história da bolsa clássica teve início após a Segunda Guerra Mundial, quando uma parte considerável da Europa lidava com a escassez de matérias-primas para a fabricação de diversos itens. Foi em 1947 que Guccio Gucci, fundador da casa italiana, encontrou a solução para o problema no bambu. O material atendia as necessidades da grife por ser leve e durável, e para moldá-lo a Gucci desenvolveu o próprio método: aquecê-lo para que ele se tornasse maleável. O processo foi patenteado e é usado até hoje. 

Sucesso de vendas, a Gucci Bamboo 1947 logo foi considerada uma grande inovação para a época graças ao fecho e a alça produzidos a partir da planta, e o custo benefício da matéria-prima. Assim, não demorou para que a bolsa, que viria a se tornar um clássico, caísse nas graças de personalidades como a princesa Diana e Elizabeth Taylor. A partir daí, a Bamboo se tornou o objeto de desejo, que até hoje aparece em criações da Gucci. 

A versão repaginada da Gucci Bamboo 1947 chega às lojas nos tamanhos mini, pequeno e médio. Além disso, a bolsa conta com dois tipos de alças destacáveis. 

 

Foto destaque: Gucci Bamboo. Reprodução/ Maddalena Arcelloni

Met inaugura exposição ‘Na América: uma Antologia da Moda’

A segunda parte da exposição “Na América: uma Antologia da Moda” entra em cartaz no Museu Metropolitano de Nova York,  também conhecido como Met, no dia 7 de maio de 2022. A mostra será inaugurada na mesma semana do evento beneficente Met Gala e ficará aberta ao público junto com sua primeira parte, “Na América: um Léxico da Moda”, até 5 de setembro. 

Na última terça-feira (15), foram divulgadas as primeiras imagens da nova exibição, que desta vez pretende explorar a base da moda norte-americana, a partir de displays montados com peças que foram criadas entre o século 19 e a primeira metade do século 20 por modistas e designers, que trabalharam nos Estados Unidos. 


Sala com decoração inspirada no período renascentista (Foto: Reprodução/ The Metropolitan Museum of Art)


A exposição é organizada pelos curadores Amelia Peck, Jessica Regan e Andrew Bolton, e promete expor cerca de 100 peças de roupa nas 13 salas da Ala Americana do Museu Metropolitano. Os ambientes foram criados em 1924 e decorados com a finalidade de encapsular o espírito da vida norte-americana entre os séculos 19 e 20, partindo de perspectivas sociais, culturais, artísticas e políticas. A maior parte dos itens já pertence ao acervo do instituto e a ideia da mostra é incitar o entendimento da evolução do estilo estadunidense, assim como a ascensão dos primeiros estilistas reconhecidos. 

“Essa ambiciosa exposição acende conversas atemporais sobre as tremendas contribuições culturais de designers trabalhando nos Estados Unidos e a absoluta definição da estética americana”, contou em comunicado Max Hollein, diretor do Museu Metropolitano de Nova York. 

Para enriquecer a experiência e perspectiva da mostra, oito diretores de cinema exibirão vinhetas ficcionais nas salas de exposição do Met, criando uma conexão da estética com a dinâmica da época. São os diretores: Regina King, Sofia Coppola, Martin Scorsese, Tom Ford, Autumn de Wilde, Janicza Bravo e Julia Dash. Esses nomes devem explorar referências greco-romanas, neo-renascentistas, vitorianas e criações do século 20. 

 

 

Foto destaque: Exposição “Na América: uma Antologia da Moda”. Reprodução/ Dario Calmese/ The Metropolitan Museum of Art

NYFW: destaques das coleções outono/ inverno 2022

A última quarta-feira (16) foi marcada pelo encerramento da New York Fashion Week, uma das principais semanas de moda do mundo. Nas passarelas, os estilistas apresentaram coleções que se propuseram a promover uma reunião entre o glamour e o estilo grunge, em “lineups” mais comerciais e marcados pela forte identidade norte-americana. Confira os principais destaques das coleções de outono/inverno de 2022: 

PatBo

A etiqueta mineira PatBo desfilou nas passarelas da NYFW no sábado passado (12). Pela segunda vez, a grife levou a criatividade brasileira para Nova York, apresentando peças que contaram com muitas franjas, bordados e brilho. A PatBo tem o trabalho manual em seu DNA e, fazendo jus a isso, Patrícia Bonaldi apresentou uma coleção com casacos com broches, parkas acolchoadas e estampas exclusivas. 


Desfile PatBo (Foto: Reprodução/ Darian Dicianno)


Altuzarra

A Altuzarra foi fundada em 2008 e ficou conhecida por suas peças modernas e sofisticadas, pautadas pelos princípios da atemporalidade. Nesta temporada, Joseph Altuzarra, fundador e diretor criativo da marca, apostou no poder e na sedução da mulher moderna. 


Desfile Altuzarra (Foto: Reprodução/ Altuzarra)


O desfile da Altuzarra promoveu uma viagem marítima, se enveredando pelos marinheiros, mitos e mistérios do universo subaquático. As aplicações presentes nas peças da coleção de outono/inverno da marca fizeram alusão ao visual e textura de escamas. Balaclavas e toucas complementaram produções compostas por maxi saias e cardigãs. 

Coach 

A apresentação da Coach também esteve entre os destaques da semana de moda de Nova York. A etiqueta uniu praticidade e luxo em itens como bonés e camisetas. Um acessório em particular marcou presença em todas as 42 produções do desfile: a choker com pingente de urso.


Desfile Coach (Foto: Reprodução/ Coach)


Carro-chefe da Coach, o couro contrastou com a suavidade de tecidos mais leves e fluídos, vestidos de gola arredondada e estampas florais. Stuart Vevers, estilista britânico que comanda toda a cadeia criativa da marca, comentou que a coleção apresentada tem uma vertente romântica e, por isso, foi exibida no dia 14 de fevereiro, quando é comemorado o Valentines’ Day.

 

Foto destaque: Desfile Altuzarra. Reprodução/ Getty Images

Bolsa tiracolo é nova aposta de Carrie Bradshaw

Quem acompanhou a série Sex and the City nos anos 2000 sabe que Carrie Bradshaw esteve entre as principais responsáveis por impulsionar bolsas como a Saddle Bag, da Dior, e a icônica Baguette, da Fendi, merecidamente nomeada como primeira it-bag da história. Em comum, ambas têm alças curtas e podem ser usadas prensadas debaixo do braço, no ombro ou até mesmo carregadas nas mãos. 


Carrie Bradshaw usa bolsa tiracolo em And Just Like That (Foto: Reprodução/ Getty Images)


Com o retorno de Carrie Bradshaw em And Just Like That, recentemente finalizada continuação de SATC, mais uma bolsa ganhou os holofotes. Entretanto, agora as alças curtas ficaram para trás. Ao 55 anos, Carrie valoriza mais o conforto e a liberdade das mãos e, por isso, as bolsas tiracolo entraram em cena nos figurinos da personagem. 

Logo na primeira cena da série, em que Carrie, Charlotte e Miranda estão na fila de espera do Whitney Museum, a personagem de Sarah Jessica Parker surge com um modelo de bolsa tiracolo verde, de tamanho médio e com o tecido tramado. A vantagem do acessório: sua versatilidade. A bolsa tiracolo pode ser grande, média ou pequena, e é possível usá-la tanto em apenas um ombro quanto transpassada. 


Carrie Bradshaw com bolsa tiracolo de couro (Foto: Reprodução/ Getty Images)


“O modelo mistura praticidade e sofisticação, é funcional por poder carregar itens essenciais e garantir o rápido acesso a eles e se encaixa neste novo lifestyle flexível” , conta Mariana Santiloni, especialista em tendências do WGSN, maior empresa de previsão de tendências do mundo. “ Com a ascensão de um estilo de vida mais flexível, com itens que possam compor looks casuais e formais, as marcas continuam apostando nos designs minimalistas, atemporais, confortáveis e práticos que foram acelerados pela pandemia”, completa Santiloni. 

De acordo com a história, Coco Chanel inventou a bolsa tiracolo em fevereiro de 1955. Com as pastas usadas pelos carteiros durante a guerra como inspiração, a estilista criou o modelo 2.55, que se tornaria a famosa it-bad matelassada da grife francesa. Após décadas de bolsas feitas para serem carregadas nas mãos, a criação de Chanel foi a primeira a receber alças longas e, desde então, não saíram mais de moda, se tornando atemporais. 

 

Foto destaque: Carrie Bradshaw em And Just Like That. Reprodução/ Getty Images

Tendência: calcinhas à mostra estão de volta

Incorporada à roupa ou escapando pelo cós, a calcinha fio dental está se recusando a ficar escondida! Tendência nos anos 2000, a roupa íntima à mostra já era defendida nas passarelas por Tom Ford e Jean Paul Gaultier, e, na época, não demorou para que virasse parte das produções de nomes como Christina Aguilera e da eterna princesa do pop Britney Spears. 


Dua Lipa usa vestido com calcinha fio dental à mostra (Foto: Reprodução/ Instagram) 


Porém, a história da calcinha fio dental começou muito antes de seu sucesso entre as celebridades dos anos 2000. Parte do vestuário básico de diversas culturas há milhares de anos, a peça é a precursora das roupas íntimas e ganhou o status de peça polêmica durante a década de 1930, durante a Feira Mundial de Nova York. Na época, o prefeito Fiorello La Guardia exigiu que todos os dançarinos burlescos se cobrissem em respeito aos visitantes que estavam na cidade por causa do evento. Atrevidos, os dançarinos se apresentaram usando calcinhas fio dental. Eles acataram a regra de La Guardia, mas ainda exibiam tanta pele quanto fosse possível. 

A partir daí, a peça foi adquirindo diferentes significados, e, nos últimos anos, esteve disfarçada. Mas uma coisa é certa: ela nunca saiu de moda de verdade. Personalidades como Dua Lipa, Beyoncé e Julia Fox são prova disso. Com frequência, elas têm aparecido totalmente vestidas, mas com parte da calcinha à mostra.


Desfile Versace verão 2020 (Foto: Reprodução/ Versace)


E se essa parece ser uma tendência que apenas as celebridades se atrevem a usar, saiba que já há uma comoção de estilistas dispostos a mudar as regras. Por exemplo, Supriya Lele. Semana de moda após semana de moda, a estilista anglo-indiana tem apresentado em suas coleções saias e calças com recortes na altura dos quadris ou cordões na cintura, em uma alusão às alças de uma calcinha escapando pelo cós. Dessa forma, Supriya vem criando uma estética discreta e ao mesmo tempo sexy. Grifes como Chanel, Balmain e Versace também estão incorporando a tendência nas passarelas. 

 

Foto destaque: Hailey Bieber. Reprodução/ Getty Images

Paris Fashion Week retoma programação presencial

Pela primeira vez desde o começo da pandemia, a Paris Fashion Week contará com uma programação majoritariamente presencial. A próxima temporada de outono-inverno 2022/2023 acontecerá entre os dias 28 de fevereiro e 8 de março, e trará como promessa para os amantes da moda o “novo normal” da indústria.

O calendário com as casas que vão compor o evento foi divulgado na última terça-feira (8), e dos 95 nomes divulgados, 87 estão programados para prestigiar o público com desfiles e apresentações em formato físico. Nesta edição, apenas 13 marcas optaram por exibições 100% digitais. 

Em comunicado à Vogue americana, a Federação de Alta Costura e de Moda, responsável por organizar a Paris Fashion Week, assegurou que os formatos dos desfiles e apresentações dependerão da evolução da situação sanitária da França e também das medidas tomadas pelas autoridades públicas. Vale lembrar que, nesta semana, o governo francês anunciou a suspensão da testagem para viajantes que apresentarem comprovante de vacinação, o que facilita o turismo no país. 


Desfile da Louis Vuitton na PFW primavera-verão 2022 (Foto: Reprodução/ Peter White/ Getty Images)


O “live streaming” está entre as heranças deixadas pela pandemia de Covid-19 e será adotado por todas as marcas desta edição. Tendo se consolidado temporadas atrás, a transmissão ao vivo das apresentações democratiza o evento ao permitir que um público diferente daquele que circula pelo seleto mundo da moda, o acompanhe através da internet, independente do lugar em que estiver. 

Outro destaque desta temporada é o retorno de labels que haviam decidido deixar a Paris Fashion Week, optando por manter o próximo calendário. Esse é o caso da Off-White, que abrirá o primeiro dia dos desfiles. A marca foi fundada por Virgil Abloh, estilista que morreu em novembro de 2021. The Row e Balenciaga também retornam para a semana de moda. O calendário da Paris Fashion Week encontra-se disponível no site do evento. 

 

Foto destaque: Desfile da Chanel na PFW primavera-verão 2022. Reprodução/ Lucas Barioulet/ Getty Images

Conheça a versatilidade do ácido hialurônico

Não há dúvidas de que o ácido hialurônico está entre os ativos mais populares da atualidade quando estamos falando de dermocosméticos e não é à toa. A substância é versátil, com alta capacidade de hidratação e propriedades que auxiliam na prevenção de rugas e linhas de expressão finas. Conheça os usos do ingrediente:


Ácido hialurônico (Foto: Reprodução/ Anna Efetova/ Getty Images) 


Dermocosméticos 

A produção natural do ácido hialurônico tende a retardar o envelhecimento, combatendo o ressecamento da pele e o surgimento dos indesejados sinais da idade, como flacidez e rugas. Entretanto, à medida que os anos passam, deixamos de produzir a substância e, por isso, é importante investir em cosméticos com ácido hialurônico na fórmula para assim repor aquilo que foi perdido. Aposte em dermocosméticos que apresentem o ácido hialurônico em versões com baixo peso molecular, assim ele será capaz de penetrar nas camadas mais profundas da pele.

Cavidade oral

O uso do ácido hialurônico na odontologia vem ganhando cada vez mais atenção. Ao ser incorporado na fórmula de enxaguantes bucais, por exemplo, a substância atua na regeneração do tecido e na cicatrização de ferimentos. Isso torna o ativo especialmente útil para o pós-operatório de pacientes, pois contribui para a redução do período de recuperação. 

Injetável

Nas clínicas de procedimentos estéticos, o ácido hialurônico é um queridinho, pois ele é um verdadeiro aliado da beleza se aplicado de forma injetável. Quando modificada em um processo que se chama cross-link, a substância se torna mais resistente à ação de enzimas pré-existentes em nosso organismo. Essa molécula então pode ser usada em procedimentos de preenchimento, conferindo tanto volume quanto sustentação para o tecido.

Também é possível utilizar o ácido hialurônico sem o cross-link. Dessa maneira, o ativo fica ser o poder de conceder volume, mas atrai água ao ser injetado sob a pele, o que resulta em uma poderosa hidratação que ocorre de dentro para fora. Além disso, essa alternativa para o uso do ácido hialurônico faz com que células denominadas fibroblastos fabriquem  mais colágeno. 

 

Foto destaque: Mulher aplicando ácido hialurônico. Reprodução/ Artem Varnitsin / EyeEm/ Getty Images