Sobre Karolina Neves

Jornalista das editorias de Money e Tech do Portal R7 Lorena.

Transações de NFTs já chegam a US$ 30 bilhões este ano

Uma pesquisa feita pela Chainalysis, empresa de análise de dados, software e pesquisas relacionadas a blockchain, mostra que, até abril, e levando em consideração algumas quedas consideráveis em fevereiro, os NFTs já movimentaram mais de US$ 30 bilhões neste ano. No ano passado, o valor total transacionado foi de US$ 40 bilhões. Apesar de a marca estar próxima de ser superada, o mercado associa os números de 2022 ainda a transações pontuais e volumosas, que sozinhas representam quase da metade do volume total.

Nos últimos meses, dentre os NFTs mais caros comercializados, estão o The Merge, obra do artista Murat Pak, cujas vendas totais se aproximam de US$ 91,8 milhões. O The First 50000 Days foi vendido por US$ 69 milhões pela Christie’s. Tem também o PAK´s Clock NFT, comercializado por US$ 52,7 milhões e o Human One NFT, de US$ 28,9 milhões.

Os especialistas em criptomoedas e blockchain ainda têm dúvidas se 2022 será um ano com o mesmo volume de transações em NFT como foi no último ano. De janeiro até maio, a média diária de negociações tem sido de quase 20 mil, o que representa uma queda de mais de 90%, segundo o NonFungible. O movimento também ocorre em número de carteiras ativas que são de 14 mil no início de maio, recuo de 88%.


Os NFTs se tornaram uma tendência. Reprodução/BAYC NFT.


Outros levantamentos, como DappRadar, por exemplo, trazem números diferentes sobre o total negociado no ano passado. Segundo o site foi de US$ 23 bilhões. Mas comparado com 2020 os números são elevados, naquele ano foram movimentados apenas US$ 100 milhões em tokens.

NFT é a sigla para Non Fungible Token, “token não fungível”, em outras palavras, que não pode ser copiado ou replicado. De maneira geral, eles funcionam como um certificado de autenticidade digital, cuja veracidade é registrada na blockchain. Os tokens não fungíveis se tornaram uma tendência. Celebridades como Snoop Dogg, Justin Bieber e Jay Z, além de esportistas como Serena Williams, Shaquille O’Neal e Neymar entraram no hype desses ativos, que hoje valem milhões e são tratados como “obras de artes digitais”.

 

Foto destaque: “Obras de arte digitais”, os NFTs são oportunidades dentro do universo das criptomoedas. Reprodução.

“Top Gun” é a maior bilheteria de fim de semana de estreia em mais de 40 anos de carreira de Tom Cruise

A sequência de “Top Gun” já é a maior bilheteria de fim de semana de estreia na carreira de mais de 40 anos do astro de Hollywood e, se mantiver nesse ritmo, pode lhe render mais de US$ 100 milhões (R$ 480 milhões), como relatado pela Puck News, uma quantia que ninguém chegou nem perto em um único filme desde o início da concorrência com o streaming.

Com vendas globais de ingressos de mais de US$ 280 milhões (R$ 1,34 bilhão) em apenas três dias, o tão esperado “Top Gun: Maverick” colocou Tom Cruise em uma rota para o que parecia impossível há um ano: estabelecer um novo recorde para o maior pagamento de todos os tempos para um ator.

O astro do sucesso de bilheteria recebeu US$ 12,5 milhões em pagamento adiantado por “Top Gun” e recebe mais de 10% do primeiro dólar bruto, que é baseado no dinheiro que a Paramount recebe depois que os cinemas recebem sua parte, normalmente em torno de 50%. O acordo provavelmente pagou a Cruise mais de US$ 30 milhões até o momento, com a possibilidade de US$ 90 milhões necessários para cruzar a linha de nove dígitos se “Top Gun” continuar a lotar os cinemas antes de ser vendido para telas secundárias, como companhias aéreas, uso doméstico e redes de TV internacionais e streaming.


O astro interpreta Pete “Maverick”, um dos principais aviadores da Marinha. Foto: Reprodução/Instagram.


Ou seja, em apenas três dias, Cruise fez 40% de seu total de US$ 75 milhões em 2012 para a quarta parte da franquia “Missão: Impossível”, que ainda é sua maior receita de um único projeto.

O maior pagamento que se tem conhecimento em streaming foi o acordo de US$ 100 milhões da Netflix com Daniel Craig, ator conhecido por interpretar James Bond, para duas sequências de “Knives Out”, de 2019, efetivamente pagando a ele US$ 50 milhões para cada filme.

 

Foto destaque: Aos 59 anos astro alcança um marco na carreira. Reprodução.

Paris World: herdeira dos hotéis Hilton cria o próprio metaverso

Após se aventurar como modelo, cantora, DJ e empresária, a socialite agora tem o seu próprio metaverso, o “Paris World”, como mais um dos investimentos. Paris Hilton se tornou uma celebridade em 2003, depois da estreia do reality show “The Simple Life”, em que ela e Nicole Richie tentam se adaptar a uma “vida simples”.

Há 4 anos, Paris já pensava na possibilidade da criação de um mundo virtual: “Eu estive pensando sobre o metaverso e planejando isso por um longo tempo; antes mesmo de haver uma palavra para isso. Em 2018, quando eu estava filmando meu documentário, ‘American Meme’, criei todo esse lugar onde as pessoas podiam vir me ver sendo DJ e serem seus próprios avatares. Eu estava me mapeando e construindo esse mundo inteiro, mas a tecnologia ainda não estava lá.”

 Paris World foi lançado dentro da plataforma de jogos Roblox. “Eu posso fazer coisas incríveis, mas nem todo mundo pode ir ao Neon Carnival ou à New York Fashion Week. Então, eu trago tudo o que estou fazendo, na vida real, para o metaverso.”

O Neon Carnival no Paris World recebeu 400 mil pessoas, e, segundo a socialite, o evento real teve em torno de 10 mil pessoas. “Espero que um dia, quando eu tiver uma filha, ela só queira ir a festas no metaverso: segura e em casa”, diz. “Eu amo que eu era a ‘rainha dos clubes’ e agora sou ‘rainha do metaverso.”/


Paris World é o metaverso da socialite. Foto: Reprodução.


Recentemente, Paris lançou, também, sua própria empresa de mídia: a 11:11 Media. “É uma empresa de mídia integrada e moderna. Fazemos tudo, desde digital, televisão, áudio, produtos, licenciamento, NFTs, metaverso”, conta. 

“Depois de estar na indústria nas últimas duas décadas, aprendendo tudo e entendendo a economia criativa, eu só queria que as pessoas tivessem um lugar onde pudessem lançar seus próprios negócios, produtos e conteúdos.”

Em 2016, Hilton entrou no mundo das criptomoedas depois de almoçar com o fundador da ethereum. Ela começou a comprar a moeda, além de bitcoin e, apesar de não ter revelado quanto dinheiro investiu, teria ganhado uma quantia considerável de dinheiro se tivesse mantido o estoque. Na época, um bitcoin valia cerca de US$ 1 mil (R$ 4,7 mil), enquanto o ethereum valia cerca de US$ 10 (R$ 47,20). Atualmente, o bitcoin está sendo negociado a US$ 32 mil (R$ 151 mil), e o ethereum a US$ 1,9 mil (R$ 8,9 mil).

 

Foto destaque: Rainha do metaverso. Reprodução/Instagram. 

Cubo Itaú anuncia novo presidente do hub de inovação

Na última sexta-feira (27), o Cubo, hub de inovação do Itaú Unibanco anunciou o nome de Paulo Costa como novo presidente-executivo, substituindo Pedro Prates, que trabalhava no Itaú Unibanco desde 2011 e se tornou sócio em 2019.

 

Prates agora se junta a Anderson Thees e Manoel Lemos, executivos reconhecidos entre investidores e empreendedores digitais, na plataforma de investimentos em startups do Itaú Unibanco, anunciada pelo presidente do banco, Milton Maluhy, em abril.

 

Costa passou os últimos dois anos na gestora de fundos de investimentos Neo e foi executivo da Accenture, a maior empresa de consultoria do mundo, além de ser uma competidora global no setor de consultoria de tecnologia.

 

O objetivo do Cubo, maior hub de empreendedorismo da América Latina, é criar pontes entre empreendedores, empresas consolidadas do mercado, investidores e grupos de ensino. Tudo isso envolvendo tecnologia e inovação, discutindo sobre novos modelos de negócio e futuro do trabalho. 


Foto: O hub de inovação foi fundado em 2015 pelo banco. Divulgação. 


Em abril deste ano, Milton Maluhy Filho, CEO do banco, falou sobre o processo digitalização e inovação do banco: “Mais do que uma transformação digital, estamos no meio de um processo de transformação cultural. Ser digital não significa ter um atendimento 100% remoto, via aplicativo ou site, mas atender aos clientes nos canais, formatos e momentos mais adequados para eles. Para alguns clientes, isso significa pedir um cartão de crédito diretamente pelo aplicativo. Para outros, é ir até uma agência para conversar com gerente da conta pessoalmente e tirar dúvidas antes de contratar um crédito para financiar a casa própria”, ressaltou Milton.

 

No último ano, as startups do hub de inovação do Itaú Unibanco receberam cerca de 3 bilhões de reais em investimento, 60% a mais do que em 2020.

 

Foto destaque: O Cubo, é um espaço idealizado pelo Itaú Unibanco em parceria com o fundo de venture capital Redpoint Ventures. Reproução: Rodrigo Garrido/Reuters. 

Nestlé compra Puravida e negócio pode possibilitar a expansão de seu portfólio de saúde no Brasil

 A Nestlé, considerada uma das maiores empresas de nutrição do mundo, anunciou na última segunda-feira (23) a compra da Puravida, empresa de alimentos e suplementos naturais. O valor da aquisição não foi revelado. A compra foi feita pela Nestlé Health Science (NHSc), unidade de negócios nutrição e suplementos da companhia.

Segundo Monica Meale, executiva que comanda a Nestlé Health Science, o negócio irá possibilitar a unidade expandir seu portfólio de saúde no Brasil. Atualmente a NHSc já oferece suplementos nutricionais orais, proteínas em pó e bebidas nutricionais prontas para beber. “Essa é uma transformação de portfólio para cada vez mais a Nestlé se consolidar como uma empresa de nutrição.” A Puravida vai se unir ao portfólio de ciência e saúde da gigante de alimentos, ao lado de marcas como Nutren e Fiber Mais.

A Puravida produz alimentos orgânicos, naturais e à base de plantas, bem como suplementos nutricionais “clean label” (produtos com alimentos naturais e sem inclusão de aditivos) desde 2015. A companhia foi fundada por Flávio Passos, que desenvolveu problemas de saúde relacionados à má alimentação na adolescência. Em 2020, Aqua Capital tornou-se acionista e apoiou o crescimento e a transformação da empresa. No último ano, o faturamento da companhia cresceu 42%, para R$ 295 milhões. A expectativa é de que o crescimento de receita neste ano seja de 45%, diz Adrian Franciscono, presidente e sócio da Puravida.


A foodtech foi fundada em 2015. (Foto: Divulgação/Puravida)


A expectativa dos executivos da Puravida, uma empresa nativa digital que cresceu na pandemia, é de que a união com a Nestlé traga a expertise da companhia na presença da marca nos pontos de venda, conta Franciscono. Atualmente, a brasileira tem 160 produtos disponíveis no mercado, entre snacks saudáveis, alimentos orgânicos, alimentos à base de plantas, vitaminas e suplementos alimentares “clean label”.

A aquisição é integral, mas a Puravida seguirá com operação independente, segundo Marcelo Melchior, presidente da Nestlé Brasil A aquisição ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a estimativa é de que a operação entre em vigor ainda no segundo semestre de 2022.

Foto destaque: A multinacional suíça é considerada a maior empresa em nutrição. Reprodução. 

Investidores do Twitter processam Musk por “manipulação” do preço das ações

Investidores da rede social processaram Elon Musk por, supostamente, manipular o preço das ações do Twitter para baixo. As acusações se referem ao período anterior ao da compra de 44 bilhões feita pelo CEO da Tesla e da SpaceX em abril deste ano.

 

Segundo os investidores, Musk deixou de perder US$ 156 milhões (cerca de (R$ 748 milhões) ao não divulgar a compra que já havia sido negociada, mais de 5% do Twitter até 14 de março. A ação é coletiva e os investidores pedem uma quantia que não foi especificada por danos punitivos e compensatórios.

 

Além do bilionário, os investidores também nomearam o Twitter como réu, alegando que a empresa tinha a obrigação de investigar a conduta de Musk. No entanto, eles não buscam indenização da rede social.

 

O grupo de acionistas disse que Elon Musk continuou a comprar ações após fechar o acordo e só divulgou no início de abril a fatia de 9,2% na empresa, de acordo com o processo aberto ontem (26) no tribunal federal da cidade norte-americana de São Francisco.

 

“Ao adiar a divulgação de sua participação no Twitter, Musk se envolveu em manipulação de mercado e comprou ações do Twitter a um preço artificialmente baixo”, afirmaram os investidores, liderados por William Heresniak.


Musk é o CEO da Tesla e da SpaceX, eleito pela Forbes o homem mais rico do mundo. Foto: Getty Images. 


O bilionário e seu advogado não responderam aos pedidos de comentários. O Twitter também não comentou.

 

Os investidores também afirmaram que as críticas públicas de Musk ao Twitter, incluindo um tuíte de 13 de maio afirmando que o acordo para compra estava “temporariamente suspenso” até a empresa provar que as contas falsas representam menos de 5% de seus usuários, equivalem a uma tentativa de derrubar ainda mais o preço das ações.

 

Durante o processo de aquisição, os investidores disseram que a recente queda das ações da Tesla, na qual Musk é o CEO, colocou a capacidade do bilionário de financiar a aquisição do Twitter em “grande perigo”, já que ele deixou suas ações como garantia aos empréstimos necessários para a aquisição.

 

Foto destaque: Os investidores também nomearam a rede social como réu. Reprodução: Reuters.

Brasil está entre os países com o maior número de investidores em criptomoedas

Ficando atrás apenas da Índia, Estados Unidos, Rússia e Nigéria, o Brasil é, atualmente, o quinto país com o maior número de investidores no mercado de criptomoedas. Empresas globais do setor como Binance, Coinbase, FTX e Crypto.com já possuem presença local, e a tendência é que, com a regulamentação das criptomoedas, outras gigantes da área devem buscar investir.

 

Segundo uma pesquisa da Binance em parceria com a TripleA, divulgada em 2021, cerca de 10 milhões de brasileiros já investem em criptomoedas. O número representa 5% da população e é maior que o total de investidores pessoas físicas cadastrados na B3, Bolsa de Valores do Brasil, que corresponde a cerca de 4 milhões.

 

O ex-CMO da Crypto.com e cofundador da plataforma de serviços financeiros Hi, Sean Rach, afirma que a desvalorização do real em relação ao dólar é um dos principais fatores que tornam as criptomoedas tão atrativas aos brasileiros. “Além da capacidade de inovação e de criação de soluções nesse ecossistema, o que abre diversas oportunidades”, afirma. A Hi é uma das gigantes do mercado que demonstraram interesse pelo Brasil: a plataforma anunciou sua chegada ao país no último mês e planeja abrir um escritório e contratar uma equipe de dez profissionais futuramente.


Brasil é o quinto país com maior número de investidores do mercado. Foto: Canva Pro

 


Já a Binance, corretora que possui a plataforma com maior volume mundial diário de negociação de criptomoedas desde 2017, aposta na expansão no Brasil através de parcerias esportivas. A empresa estreou no país em 2019 e, nos últimos meses, se tornou patrocinadora do Brasileirão e fechou contratos com CBF, Paulistão e Santos Futebol Clube.

 

“O futebol está fortemente ligado à identidade e à cultura brasileira”, afirma a Binance. “Parcerias nesse segmento são importantes para ajudar na expansão do uso de criptoativos e gerar impacto positivo para os nossos usuários e para a sociedade brasileira como um todo.” O bilionário Changpeng Zhao, CEO da empresa, anunciou planos de abrir escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro, cidades consideradas estratégicas para o desenvolvimento do setor no país. “Isso reforça a importância do Brasil nos planos da Binance em estabelecer sedes regionais em todo o mundo”, diz a empresa.

 

Foto destaque: Mercado de criptomoedas já atrai grandes investidores no país. Reprodução: Shutterstock

Conheça a história do bilionário mais jovem do mundo, Alexandr Wang

O bilionário mais jovem do mundo, quando criança, já era um gênio da matemática e entrou em competições nacionais de codificação. Na 6ª série, o pequeno Wang se inscreveu em sua primeira competição nacional com o intuito de conseguir um ingresso gratuito para a Disney World. Ele não ganhou a competição, mas garantiu sua viagem ao mundo mágico. Aos 17, ele trabalhava em tempo integral com codificação no site de perguntas e respostas Quora, onde conheceu Lucy Guo, a cofundadora da Scale, empresa que, mais tarde, o faria bilionário. 

No verão após seu primeiro ano na faculdade, com apenas 19 anos, com um investimento da Y Combinator, o jovem começou a Scale “Eu disse aos meus pais que seria apenas uma coisa que eu faria no verão”, diz Wang. “Obviamente, eu nunca mais voltei para a escola.” 

A Scale AI, empresa de Wang fundada em 2016 com sede em São Francisco, já assinou três contratos no valor de até US$ 110 milhões (R$ 529 milhões), para ajudar a Força Aérea e o Exército dos Estados Unidos a usar inteligência artificial.


Bilionário mais jovem do mundo. Reprodução/Twitter.


A tecnologia da empresa, que tem como missão acelerar o desenvolvimento de aplicativos de Inteligência Artificial, analisa imagens de satélite muito mais rápido do que analistas humanos para determinar quanto dano as bombas russas estão causando na Ucrânia, sendo útil não apenas para os militares. Mais de 300 empresas, incluindo General Motors e Flexport, usam a Scale, para ajudá-las a extrair ouro de rios de informações brutas, como milhões de documentos de remessa ou imagens de carros autônomos.

Todo setor está lidando com grandes quantidades de dados”, disse o jovem, que apareceu na lista 30 Under 30 da Forbes em 2018. “Nosso objetivo é ajudá-los a liberar o potencial dos dados e turbinar seus negócios com Inteligência Artificial.

Uma rodada de financiamento de US$ 325 milhões (R$ 1,5 bilhão) em 2021 avaliou a empresa de Alexandr Wang, que gera uma receita estimada em US$ 100 milhões (R$ 481 milhões), em US$ 7,3 bilhões (R$ 35 bilhões). A participação estimada de 15% de Wang vale US$ 1 bilhão (R$ 4,8 bilhões), tornando-o o bilionário mais jovem do mundo.

Foto destaque:  Wang se tornou o mais jovem self-made bilionário do mundo. Reprodução Forbes.

Anitta virá sócia da Fazenda Futuro, foodtech avaliada em mais de R$ 2 bilhões

A Poderosa anuncia sua estreia no mercado de alimentos na Fazenda Futuro, especializada em produtos à base de plantas, segmento também conhecido como plant-based. Anitta será sócia de Marcos Leta, fundador da foodtech avaliada em mais de R$ 2 bilhões que já está presente em 30 países. “É a primeira vez que me torno sócia em uma empresa de alimentos. E o que é melhor, com tecnologia alimentar que faz bem para nós e para o meio ambiente. Isso também responderia o porquê escolhi a Fazenda Futuro.”

À Forbes Brasil, Anitta conta que tem uma relação de aprendizado e evolução com a alimentação à base de plantas. A cantora já chegou a protagonizar uma ação com a marca Burger King para um hambúrguer a base de plantas. “Sempre que posso, minha alimentação é à base de plantas. Cheguei a ser vegana por um ano, mas meus compromissos e agenda tornaram essa tarefa quase impossível. Mas depois disso diminuí drasticamente meu consumo de produtos de origem animal, como por exemplo carnes, hambúrgueres”, destaca.

“Eu só associo minha imagem às questões e produtos que acredito. O futuro me interessa demais e não tem como falar dele ou desejar que ele seja mais democrático e consciente sem falarmos em tecnologia e inovações”, ressalta. Sobre a experiência em outros segmentos, Anitta reforça: “Tenho experiência em gestão de negócios e estarei à disposição da Fazenda Futuro a esse respeito também. Eu amo marketing e publicidade e o time todo da empresa sabe que pode contar comigo.”


Anitta aposta em plant-based em novo negócio. (Foto: Divulgacão/Fazenda Futuro)


 Marcos Leta, fundador e CEO da Fazenda Futuro, afirma que já existe grande sinergia entre ela e a marca. “Ela já havia demonstrado interesse pelo segmento de carnes à base de plantas há alguns anos e, hoje, entra como sócia da Fazenda Futuro para compartilhar dos mesmos propósitos da empresa. Acreditamos que a Anitta poderá nos ajudar na democratização da categoria e tornar o nosso produto ainda mais acessível aos brasileiros.”

 “A ideia de firmar esse acordo foi conjunta, afinal somos uma empresa que tem o que ela mais procura: propósito. Acreditamos muito no potencial dela como uma grande executiva, visto toda a gestão com a sua própria carreira, além da experiência como empresária e com marketing. É mais do que perceptível o sucesso dos projetos da cantora e seriedade com que ela conduz todas as suas produções, e é exatamente dessa visão de futuro que tem muito a agregar com o que a empresa já se posiciona”, diz Leta.

Em sua conta no Instagram, Anitta publicou: “Quem aí já provou carne de planta? É tipo eu: inovadora, suuuuper gostosa e boa pro meio ambiente hahaha Animadíssima!!!”

Além da ação internacional com a marca Burger King, Anitta também é líder criativa de Skol Beats e está presente no conselho do banco digital Nubank.

 

 

Foto destaque: Anitta foi convidada para Fazenda e aceitou. Divulgação/Fazenda Futuro

Empresa de bilhões: SpaceX busca até ​​R$ 8,42 bilhões em novos investimentos

A SpaceX, do bilionário Elon Musk, está buscando até US$ 1,725 ​​bilhão (R$ 8,42 bilhões na cotação atual) em novos financiamentos, informou a CNBC (canal de assinatura da NBCUniversal dedicado a notícias de negócios) ontem (22). O movimento pode consolidar a empresa aeroespacial como uma das startups mais valiosas dos EUA, à medida que busca capital para projetos como o foguete Starship e o serviço de internet via satélite Starlink.

Se o acordo para adquirir o valor proposto for fechado, poderá elevar a avaliação da SpaceX para US$ 127 bilhões (R$ 610,bilhões), um aumento de 25% desde fevereiro, informou a CNBC, citando um e-mail interno da empresa.

A empresa aeroespacial está realizando uma venda separada de até US$ 750 milhões (R$ 3,661 bilhões) em ações para investidores anteriores e membros da empresa, uma ocorrência padrão, de acordo com a CNBC.


Homem mais rico do mundo é o CEO da SpaceX. (Foto: Reprodução/The New York Times/Todd Anderson)


O New York Post foi o primeiro a relatar na última quarta-feira (18) que a SpaceX estava buscando financiamento adicional, mas contou que havia “demanda muito morna”, citando fontes não identificadas.

Na terça-feira (17), a Reuters informou que as vendas de ações da SpaceX no mercado secundário podem elevar a avaliação da empresa para US$ 125 bilhões (R$ 610 bilhões), posicionando-a como a startup mais valiosa dos EUA, citando fontes não identificadas. A SpaceX não respondeu a um pedido de comentário.

A SpaceX, é uma fabricante estadunidense de sistemas aeroespaciais, transporte espacial e comunicações com sede em Hawthorne, Califórnia. A empresa foi fundada em 2002 por Elon Musk com o objetivo de reduzir os custos de transporte espacial para permitir a colonização de Marte. Em 2021 a SpaceX fez história ao realizar o primeiro voo suborbital com passageiros civis. Além de promover viagens espaciais, a SpaceX também é a responsável pelo projeto Starlink, uma constelação de satélites que prevê fornecer conexão de internet principalmente para áreas remotas.

 

Foto destaque: A SpaceX pode se tornar a startup mais valiosa dos EUA. Reprodução/REUTERS/Mario Anzuoni