Sobre Karolina Neves

Jornalista das editorias de Money e Tech do Portal R7 Lorena.

Banco Santander anuncia mais uma parceria no mundo dos esportes

O Banco Santander anunciou na última terça-feira (14) um acordo para se tornar o principal patrocinador do Campeonato Europeu de League of Legends (LEC) e a Liga Latinoamericana (LLA) até 2026. Em Madri, vários streamers, artistas e jogadores profissionais de League of Legends mais populares do cenário participaram do evento de lançamento da parceria do “banco que banca o game” com o e-sports.

O game em parceria com a Riot, é um dos jogos de maior popularidade no mundo, com um cenário competitivo organizado e uma comunidade de fãs consolidada. No último ano, segundo a Riot, o Campeonato Mundial atingiu um pico de 74 milhões de espectadores simultâneos, com uma audiência média de 30 milhões, tornando-se um dos eventos de e-sports mais assistidos do mundo. Com o lema “Level up your Dreams” (Eleve seus sonhos), o banco espanhol busca construir uma nova comunidade para se conectar com as gerações mais jovens.

“Estamos entusiasmados em anunciar esta nova colaboração com um parceiro muito inovador, ao qual estamos unidos por nossos atributos de inovação, diversidade e digitalização. Acreditamos que entrar no mundo dos esports trará ao Santander novas oportunidades para se envolver com as novas gerações de nativos digitais e ajudá-los a prosperar”, afirma o diretor global de Comunicação, Marketing Corporativo e Pesquisa do Banco Santander, Juan Manuel Cendoya.


O banco também já apoiou o Free Fire. (Foto: Reprodução/Getty Images)


“Para nós é um prazer colaborar com uma entidade global comprometida com a inovação e a transformação digital e oferecer os melhores serviços aos consumidores mais jovens”, disse Maximilian Schmidt, representante de e-sports de League of Legends.

Em fevereiro de 2022, o banco espanhol lançou uma parceria com a Liga Brasileira de Free Fire. No ano passado, o Santander, junto com Garena, levou as skins do jogo para a passarela do São Paulo Fashion Week.

 Foto destaque: Banco e esportes, parceria entre Santander e o mundo dos games. Reprodução/Santander.

Cobertura onde Depp morou com Amber Heard é colocada à venda

Em meio à polêmica do julgamento de Johnny Depp e Amber Heard, a cobetura onde o casal viveu durante o casamento é colocada à venda por US$ 1,76 milhão (cerca de R$ 8,8 milhões). Localizada em um dos prédios mais históricos de Los Angeles, com 165 metros quadrados, o espaço tem piscina de água salgada, academia de ginástica, spa, deck, jardim Zen e serviço de concierge 24 horas por dia, 7 dias por semana.

 Johnny Depp era dono de cinco das coberturas no topo do icônico Eastern Columbia Building, no centro de Los Angeles, mas depois de seu divórcio de Amber em 2016, ele anunciou e vendeu todas elas por US$ 12,8 milhões. Agora, um dos apartamentos, a cobertura de um quarto e dois banheiros, está novamente à venda.

O ator é conhecido por seus papéis em Edward Mãos de Tesoura, Alice no País das Maravilhas, A Fantástica Fábrica de Chocolate e na série da Disney, Piratas do Caribe, que garantiu sua maior bilheteria com um total de 4,524 bilhões de dólares. Mas Depp, que era um dos atores mais bem pagos de Hollywood, é quase tão conhecido por sua propensão a uma gama diversificada de imóveis, que mostra as direções artísticas que provaram ser parte de sua fama.


Eastern Columbia Building, em Los Angeles. (Foto: Reprodução/Douglas Elliman Realty)


Segundo o site TopTenRealEstateDeals.com, o ator – que nasceu em Kentucky e foi criado na Flórida – é dono ou já foi dono de uma ilha de 45 acres nas Bahamas, uma coleção de casas caras na região de Hollywood Hills, uma fazenda de cavalos em Kentucky, uma vila francesa perto de Saint-Tropez e as cinco coberturas de Los Angeles.

 

Foto destaque: O casal que  foi casado por apenas 15 meses vivia no prédio de luxo em Los Angeles. Reprodução/Getty Images

Google afasta engenheiro que alega que sistema de Inteligência Artificial tem consciência

O engenheiro de software sênior do Google, Blake Lemoine, foi afastado após alegar que a ferramenta de inteligência artificial LaMDA (Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo, na sigla em inglês), que ainda não foi lançada publicamente, teria  consciência. Ele foi afastado na última segunda-feira (6) e está em uma licença remunerada.

Segundo informações divulgadas pelo jornal “Washington Post”, que entrevistou o funcionário, o engenheiro de software afirmou que o chatbot, espécie de ferramenta computacional que tenta simular o comportamento humano em conversas, teria ganhado consciência ao perceber que a Inteligência Artificial (IA) começou a falar sobre seus direitos e sua personalidade.

Blake Lemoine, que estava trabalhando, inicialmente, para entender como a Inteligência Artificial usava discurso discriminatório ou de ódio, apontou que a conclusão sobre a LaMDA veio somente após uma série de experimentos que mostraram que a ferramenta teria consciência de suas próprias necessidades.

“Se eu não soubesse exatamente o que ele era, que é esse programa de computador que nós construímos recentemente, eu pensaria que era uma criança de 7 anos, 8 anos que por acaso conhece física”, conta o especialista.


Empresa norte-americana nega as alegações. Foto: Getty Images/NurPhoto.


O engenheiro de 41 anos possui sete anos de carreira no Google e sempre trabalhou com algoritmos de personalização e Inteligência Artificial. Lemoine ajudou a desenvolver um algoritmo de imparcialidade para remover preconceitos de sistemas de aprendizado e estudou ciências cognitivas e da computação na faculdade.

Apesar disso, o Google nega que seus sistemas de conversação possam ter consciência. A empresa norte-americana alega que as supostas provas do engenheiro não são de fato conclusivas.

“Nossa equipe – incluindo especialistas em ética e tecnólogos – revisou as preocupações de Blake de acordo com os princípios do Responsible AI [organização do Google dedicada ao tema da IA] e informou a ele que as evidências não apoiam suas alegações”, disse Brian Gabriel, porta-voz do Google, em um comunicado.

Ao jornal “The New York Times”, o Google também disse que centenas de seus pesquisadores e engenheiros conversaram com a LaMDA e chegaram a uma conclusão diferente da de Blake Lemoine.

 

Foto destaque: O engenheiro disse que conversou com p sistema de IA sobre religião, consciência e as leis da robótica, e que o modelo se descreveu como uma pessoa senciente. Reprodução/iStock.

Jim Carrey entra para o grupo de celebridades que investe em NFTs

O ator e comediante Jim Carrey entrou para o grupo de celebridades que investem em tokens não fungíveis, os famosos NFTs — ativos digitais únicos e colecionáveis que têm sua autenticidade verificada via blockchain. O canadense conhecido por interpretar papéis cômicos em filmes como “O Máscara” e “Todo Poderoso” adquiriu, no final de maio, a NFT “Devotion” por 20 ethereum (ETH), o que equivale a cerca de US$ 39,5 mil.

A arte digital retrata um antigo sanatório localizado na Geórgia, que operou durante o período da antiga União Soviética (URSS). Atualmente, o local está em ruínas e tomado pela vegetação, o que parece ter encantado o ator.

De acordo com a descrição da peça, entre as décadas de 1940 e 1980 milhares de pessoas visitaram o local, incluindo o líder comunista Josef Stalin e altos funcionários da URSS, atraídos pelas águas terapêuticas do local. O antigo balneário era um dos sanatórios de luxo da época. Carrey descreveu a obra como “uma captura suave da reinvenção implacável da natureza.

Com o fim da União Soviética no início dos anos 1990, edifícios luxuosos como o da obra foram abandonados, perderam objetos e mobiliário valiosos e viraram prédios abandonados.


Arte digital de Jim Carrey (Foto: Reprodução/Twitter)


O token não fungível faz parte de uma coleção de 13 obras dos artistas Ryan Koopmans e Alice Wexell chamada “The Wild Within” (O Selvagem Interior). As peças registram esses prédios em ruínas da antiga URSS, com o acréscimo de um trabalho de manipulação de luz e inclusão de som.

“Além de ser um ator extremamente dinâmico, autêntico e respeitado, Jim também é um artista incrível. É divertido que alguém que defende a criatividade, a positividade e a atenção plena se conecte com o trabalho que Alice e eu criamos ao longo de vários anos e, portanto, está muito próximo do meu coração”, declarou Ryan Koopmans.

Em sua conta do Twitter, Carrey disse que a obra o “paralisou” e agradeceu aos artistas pela captura. Em resposta ao tuíte do ator, Koopmans escreveu que estava “muito feliz” e disse que ficou empolgado ao saber que o comediante foi quem comprou sua peça.

 

Foto destaque: O comediante investiu cerca de US$ 39,5 mil na obra. Reprodução/Getty Images

Fim do último vestígio da era Facebook: “META” é o novo ticker

Fim de uma era: “META” se tornou o novo ticker de ações da gigante da mídia social de Mark Zuckerberg, na última quinta-feira (9). A empresa que era conhecida anteriormente como Facebook, não usará mais o símbolo “FB” adotado em 2012, que era o último vestígio da antiga sigla corporativa.

A mudança do ticker vem alguns meses depois que o Facebook mudou oficialmente seu nome corporativo para “Meta Platforms“. O apelido “Meta” é um reflexo das mudanças e influências do metaverso, com mundos virtuais se tornando uma parte cada vez mais importante do futuro para o proprietário do Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp.

“As empresas que mudam seu nome oficial e ticker geralmente estão tentando sinalizar que houve uma mudança fundamental no modelo de negócios”, disse o estrategista-chefe de mercado da National Securities em Nova York, Art Hogan.

“Não tenho certeza se isso realmente faz muita diferença. Ainda os chamo de Google e Facebook”, completou Hogan.

Quase vinte anos após a criação do Facebook, a empresa está investindo bilhões de dólares no metaverso, um mundo virtual que busca replicar diversos aspectos da realidade através de dispositivos digitais. É um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de “realidade virtual”, “realidade aumentada” e “Internet”.


Metaverso inspirou o nome do novo Facebook (Foto: Reprodução/ Getty Images)


Como a própria empresa de mídias sociais descreve, o Facebook está “indo além das telas 2D em direção a experiências imersivas como realidade aumentada e virtual para ajudar a construir a próxima evolução na tecnologia social.

As ações do Meta caíram quase 42% em 2022, enquanto a empresa enfrenta críticas de parlamentares e reguladores sobre seu poder de mercado, decisões algorítmicas e investigação por abusos.

Ontem (9), por volta das 14h40 (horário de Brasília), os papéis do antigo Facebook, listados na Nasdaq, apresentavam queda de 3,52%, cotados a US$ 189,72.

Um símbolo ticker ou símbolo de ações é uma abreviação usada para identificar exclusivamente ações negociadas publicamente de uma ação específica em um mercado de ações específico.

 

Foto destaque: De “FB” para “META”. Reprodução/Reuters

Lego e NASA anunciam o projeto “Build to Launch: A Steam Exploration Series”

A Lego Education, que incentiva a aprendizagem prática engajada e imaginativa, e a NASA, se uniram para ensinar os estudantes através da criação por meio do projeto Build to Launch: A Steam Exploration Series. Essa série de aprendizado digital apresenta aos alunos de todo o mundo os conceitos, carreiras e tecnologia por trás da Missão Artemis I e é liderada pelo novo time Lego Space.

 O Complexo de Visitantes do Kennedy Space Center e a Lego Education se propõe a oferecer aos entusiastas do espaço uma experiência imersiva de aprendizado. Durante a experiência é possível aprender sobre a Lego Space Team e sobre como cada uma das funções é parte essencial de uma missão espacial bem-sucedida. Além de saber mais sobre a missão da NASA de retorno à Lua e seis diferentes missões de aprendizado que fazem parte da série.


A marca e a agência espacial dos Estados Unidos criaram um centro de experimentações. Foto: Divulgação/Lego.


Em abril deste ano, a Lego e a Epic Games, dona de Fortnite, anunciaram uma parceria para desenvolver um metaverso para crianças e a família. “As crianças gostam de brincar nos mundos digital e físico e se movem perfeitamente entre os dois. Acreditamos que há um enorme potencial para eles desenvolverem habilidades ao longo da vida, como criatividade, colaboração e comunicação por meio de experiências digitais. Mas temos a responsabilidade de torná-los seguros, inspiradores e benéficos para todos. Assim como protegemos os direitos das crianças ao brincar no mundo físico por gerações, estamos comprometidos em fazer o mesmo com o brincar digital. Estamos ansiosos para trabalhar com a Epic Games para moldar esse futuro emocionante e divertido”, diz Niels Christiansen, CEO da Lego Group.

Para o CEO e fundador da Epic Games, Tim Sweeney “o LEGO Group cativou a imaginação de crianças e adultos por meio de brincadeiras criativas por quase um século, e estamos empolgados em nos unir para construir um espaço no metaverso que seja divertido, divertido e feito para crianças e famílias.”

As duas empresas se uniram para construir uma experiência digital imersiva que possa ser segura para crianças e os pais.

Foto destaque: Parceria entre Lego e Nasa. Divulgação/Lego.

IPhone 13 ocupa o primeiro lugar entre os smartphones mais vendidos em 2022

Segundo a International Data Corporation (IDC), o iPhone 13 e o iPhone 13 Pro Max foram os modelos de smartphones mais vendidos no mundo nos primeiros cinco meses de 2022. De acordo com a lista que foi elaborada pelo analista Francisco Jeronimo, da IDC, o Galaxy A12, da Samsung, ocupa o terceiro lugar, seguido por iPhone 13 Pro e o Galaxy A32.

A Apple já acumula um volume de US$ 42 bilhões em vendas somente com o iPhone 13 dentro de um total de US$ 71,63 bilhões em iPhones somente no primeiro trimestre deste ano. Já as vendas combinadas dos modelos da Samsung, segundo a pesquisa, chegam a US$ 3,6 bilhões. Dessa forma, o iPhone 13 já é um dos modelos mais vendidos na história da empresa junto com o iPhone 11 e iPhone 12.

Apesar do bom resultado dos modelos da Apple, no número total de vendas, a Samsung continua liderando o mercado com 23,7% de participação no primeiro trimestre de 2022, ante 18% da Apple, 12,7% da Xiaomi. Segundo a consultoria Canalys, a venda de smartphones teve um recuo no período de 11% em comparação com o final do ano passado.


Apple lidera ranking entre os modelos mais vendidos. (Foto: Reprodução/Carlos Garcia/Rawlins/Reuters)


A International Data Corporation é a empresa líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e eventos para os mercados de Tecnologia da Informação, Telecomunicações e Tecnologia de Consumo.

Os 5 modelos mais vendidos em 2022 são: Iphone 13, Iphone 13 Pro Max, Galaxy A12, Iphone 13 Pro e Galaxy A32.

No Brasil, o smartphone mais vendido do mundo em 2022 foi lançado em outubro de 2021 custando R$ 7.599 na versão de 128 GB e R$ 8.599 com o processador intermediário, de 256 GB. O mais potente entre as versões do iPhone 13 tradicional, de 521 GB, foi comercializado na pré-venda por R$ 10.599. Já a versão Pro Max, com tela de 6,7 polegadas, a partir de R$ 10.499 com seu processador de 128 GB. O modelo de 256 GB R$ 11.499 e o de 512 GB, R$ 13.499. O de 1 TB estava sendo vendido por R$ 15.499.

 

Foto destaque: Modelos mais vendidos no mundo este ano. Divulgação/Apple

“Top Gun: Maverick” se torna maior bilheteria de Cruise nos EUA

Depois de se tornar a maior bilheteria de fim de semana de estreia, com vendas globais de ingressos de mais de US$ 280 milhões, “Top Gun: Maverick” se tornou a maior bilheteria de Tom Cruise nos Estados Unidos de todos os tempos. O filme, dirigido por Joseph Kosinski, arrecadou mais US$ 86 milhões em seu segundo fim de semana.

Esse é o maior segundo fim de semana de todos os tempos para um filme que estreou abaixo de US$ 174 milhões em sua janela de estreia de sexta a domingo. Caiu apenas 32% em relação ao período de sexta a domingo da estreia.

O longa de sucesso mostra Pete “Maverick” Mitchell, personagem de Cruise, depois de mais de 30 anos de serviço como um dos principais aviadores da Marinha, rompendo os limites como um piloto de testes corajoso.

Com uma nova receita global de US$ 548,6 milhões, a continuação do clássico dos anos 1980 já está acima dos totais over/under de US$ 545 milhões do “Sniper Americano”, de Bradley Cooper, de “Guerra Mundial Z”, de Brad Pitt, e do seu próprio “Missão: Impossível II”. “Top Gun: Maverick” já é a quinta maior bilheteria global do astro de Hollywood, atrás apenas de “Guerra dos Mundos” (US$ 600 milhões) “Missão: Impossível – Rogue Nation” (US$ 683 milhões), “Missão: Impossível – Protocolo Fantasma” (US$ 694 milhões) e “Missão: Impossível – Efeito Fallout” (US$ 792 milhões).  


O longa está dominando os cinemas. (Foto: Reprodução/Divulgação)


“Top Gun: Maverick” deveria ter chegado aos cinemas em 2020, mas foi atrasado diversas vezes por conta da pandemia da Covid-19. Outros filmes foram lançados no streaming, mas o longa esperou para que o público pudesse aproveitá-lo nas telonas, uma estratégia na qual Cruise insistiu.

A estratégia foi eficaz e demonstrou que a experiência proporcionada pelos cinemas ainda importa para uma parcela significativa dos consumidores.

Foto destaque: Marco na carreira de mais de 40 anos de Cruise. Reprodução/Divulgação

De Belo Horizonte ao espaço: a viagem do primeiro turista espacial brasileiro

Victor Hespanha se tornou o segundo brasileiro a viajar ao espaço, no último sábado (04). O mineiro de 28 anos participou do voo suborbital da companhia Blue Origin, do bilionário Jeff Bezos. Victor foi o primeiro turista espacial brasileiro a realizar esta viagem e estava acompanhado de outros cinco passageiros.  

O engenheiro de produção ganhou a viagem espacial em um sorteio entre os compradores de um NFT (token não-fungível), espécie de assinatura digital para objetos e arquivos virtuais. Ele desembolsou cerca de R$ 4 mil, usando criptomoedas.

A decolagem ocorreu às 10h26, na cidade de Van Horns, no estado Texas, nos Estados Unidos. O voo durou aproximadamente dez minutos e alcançou a velocidade máxima de 3,7 mil quilômetros por hora. A cápsula com os seis passageiros pousou no interior do Texas por volta das 10h40.

Este foi o quinto voo espacial da empresa de turismo espacial. A nave New Sheperd sobe até um pouco acima da Linha de Karman, a 100 quilômetros de altitude, definida como início do espaço sideral, e depois volta à Terra. Durante a descida, os passageiros têm a sensação de gravidade zero e a nave não precisa de piloto para ir ao espaço.


Turismo espacial vem se tornando uma realidade. Foto: Reprodução.


O primeiro brasileiro a viajar ao espaço foi o astronauta profissional e atual ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, que foi à Estação Espacial Internacional em 2006.

A Blue Origen, de Jeff Bezos,  conseguiu completar seu quinto lançamentro tripulado neste sábado, após um sistema de backup do foguete New Shepard, que não cumpriu as expectativas, ter adiado a viagem mês passado.

Empresas como a SpaceX, do bilionário Elon Musk, e a Virgin Galactic, fundada por Richard Branson, vêm tornando o turismo espacial uma realidade. Até agora, Axiom, SpaceX e Nasa classificaram essas missões como uma marca na expansão do comércio espacial financiado com dinheiro privado, o que membros da indústria chamam de “economia da órbita baixa da Terra” ou “economia LEO”.

Foto destaque: Mineiro sortudo ganhou a viagem espacial em sorteio. Divulgação/Blue Origin.

GranBio tem patente validada na Europa

A GranBio, empresa brasileira e norte-americana de biotecnologia industrial, informou ontem (2) que 31 países europeus confirmaram o registro de patente para a produção de etanol celulósico, o chamado etanol de segunda (2G), ou qualquer outro produto de fermentação. A tecnologia patenteada pela empresa converte biomassa lignocelulósica não-alimentar em biocombustíveis renováveis ​​de baixo carbono.

“Estamos comprometidos em ser um facilitador relevante das cadeias de valor NetZero, de biomassa a biocombustíveis avançados, como etanol 2G e SAF 2G e bioquímicos”, diz Bernardo Gradin, CEO e fundador da GranBio. “A validação de nossas patentes na Europa representa um passo importante para acelerar nosso licenciamento de tecnologia na região.

O continente europeu é líder na corrida global por energia limpa, sendo um mercado estratégico que está em transição de matérias-primas de combustíveis fósseis para renováveis. A tecnologia desenvolvida pela companhia de biotecnologia para produzir etanol 2G já foi implantada em sua unidade localizada em São Miguel dos Campos (AL), a primeira do hemisfério Sul que investiu na tecnologia biocombustível celulósico a partir de 2012, um ano após a criação da empresa. No caso, a partir dos resíduos da cana-de-açúcar.


A empresa é pioneira de biotecnologia industrial. Foto: Divulgação/Granbio.


Para licenciar essa tecnologia em todo o mundo, em 2020, a GranBio anunciou uma parceria com a NextChem, subsidiária da Maire Tecnimont SpA, na Itália, que atua na área de tecnologias de transição de energia. A parceria estratégica avançou na comercialização da tecnologia do etanol celulósico. A parceria combina a tecnologia e o conhecimento da GranBio em biomassa e biocombustíveis de segunda geração (2G) com a inteligência de engenharia da NextChem.

O processo, no entanto, começou em 2015, nos EUA, com a aplicação da patente no país. Em 2017, começou o processo na Europa. Entre março e agosto do último ano, ocorreu o processo de autorização e concessão na Europa, com um período de nove meses em que os países do bloco podem se contrapor, o que não ocorreu.

 

Foto destaque: Tecnologia poderá ser patenteada em 31 países europeus. Divulgação/Michel Rios/Granbio.