Sobre Karolina Neves

Jornalista das editorias de Money e Tech do Portal R7 Lorena.

Bancos adotam Whatsapp para atrair clientes que ainda não usam seus apps

As instituições bancárias resolveram adotar uma nova estratégia para atrair clientes que, apesar de possuírem smartphones, ainda não utilizam os aplicativos dos bancos: o WhatsApp. A plataforma da Meta é uma das mais utilizadas no Brasil e, segundo especialistas, pode representar uma ponte entre o banco e esse público porque simplifica a linguagem do atendimento.

Em dia de pagamento do INSS ou de auxílios do governo uma cena curiosa se repete nas portas de agências bancárias: pessoas fazem filas para entrar e sacar dinheiro, ao mesmo tempo que mandam e recebem mensagens por meio do famoso “Zap”. Por isso, as instituições financeiras miram o WhatsApp.

O Bradesco, por exemplo, criou a BIA, inteligência artificial do banco que interage com o usuário em suas plataformas. “Para nós, o WhatsApp é um canal, mas o que estamos fortalecendo é a convergência do cliente”, diz o responsável pela experiência digital de pessoas físicas do banco, Eder Lima. Segundo ele, o intuito é acostumar o cliente a se comunicar com a BIA em qualquer canal.


Inteligência artiticial do banco Bradesco, BIA. Foto: Divulgação/Bradesco.


Os motivos que afastam o cliente do aplicativo do banco são diversos, incluindo o receio de gastar parte do pacote de dados. “Em geral, as pessoas de uma classe social mais baixa e que tendem a ser mais jovens têm necessidades financeiras mais simples. Eventualmente, o WhatsApp atende a essas necessidades”, aponta Silvio Marote, sócio da consultoria Bain.

A diretora de atendimento ao cliente do Itaú, Andrea Carpes, diz que os primeiros serviços levados para o app foram os mais fáceis e de maior demanda, como a emissão da segunda via de boletos. “O primeiro critério foi incluir o que tinha mais volume nas centrais de atendimento”, conta. Atualmente, é possível abrir contas correntes pelo WhatsApp.

Segundo a pesquisa do WhatsApp feita pela Kantar, no Brasil, 47% dos adultos conectados à internet realizam transações bancárias via aplicativos de mensagem.

 

Foto destaque: Plataforma é uma das mais utilizadas pelos brasileiros. Reprodução: Getty Images.

Peixe plant-based é a moda do momento para investidores

As informações sobre as consequências da pesca excessiva nos mares estão impulsionando a última moda de alternativas de frutos do mar: peixe plant-based. Proteína vegetal que imita peixe vem despertando interesse nos consumidores e, claro, vem atraindo investidores que estão atentos a essa tendência.

Segundo o Good Food Institute, em 2021 foram investidos US$ 175 milhões (cerca de R$ 920 milhões na cotação atual) no setor globalmente, que representa um aumento de 92% em relação ao ano anterior.

A Current Foods, uma startup que nasceu no ano passado nos Estados Unidos, fornece atum e salmão à base de plantas e acaba de fechar uma primeira rodada de investimento de US$ 18 milhões liderada por pioneiros da carne alternativa do Vale do Silício e formadores de opinião cultural, abrangendo esportes e música.


Proteína vegetal que imita frutos do mar. (Foto: Reprodução/Divulgação/Current Foods)


 O sócio-gerente da GreatPoint Ventures Ray Lane, Union Grove Venture Partners, Electric Feel Ventures, Astanor Ventures e o armador da NBA Chris Paul estão entre os investidores da startup.

“A Current Foods, entre nossas outras empresas de portfólio que são melhores para você e para o meio ambiente, está fazendo exatamente isso. Estamos empolgados em apoiar sua expansão e ajudar a dar vida a uma nova geração de alimentos que os consumidores realmente amam.”, disse Austin Rosen, fundador da Electric Feel Entertainment e da Electric Feel Ventures.

A Current Foods foi lançada pelo empresário Jacek Prus, que trabalhou com proteínas alternativas nos últimos anos, ao lado da diretora científica Sonia Hurtado. Os principais produtos da startup estão disponíveis em restaurantes finos, incluindo o famoso chef Matthew Kenney’s restaurants, do americano especialista em plant-based.

O cofundador e sócio da Astanor Ventures, Eric Archambeau, contou que a Current Foods pode oferecer sabor e textura ao mesmo tempo em que fornece uma solução real para as atuais crises ambientais e de saúde e afirmou estar muito impressionado com o rápido progresso que Jacek, Sonia e o que suas equipes fizeram nos últimos dois anos.

 

Foto destaque: Foodtech americana foi lançada em 2021. Reprodução/Divulgação/Current Foods

Top 6: saiba quem são os bilionários mais seguidos no Twitter

A estrela do pop, Rihanna, está no topo da lista e é a bilionária mais seguida no Twitter, com o total de 106,8 milhões de seguidores. A diva construiu sua fortuna fora dos palcos como dona do império de cosméticos, a Fenty Beauty, e a linha de lingerie, Savage x Fenty e acumula US$ 1,4 bilhão aos 34 anos.

O polêmico CEO da Tesla e da SpaceX é o segundo bilionário mais seguido na rede social, com 99,5 milhões de seguidores. Eleito pela Forbes como o homem mais rico do mundo, com o patrimônio avaliado em US$ 234,5 bilhões, Musk costuma twittar várias vezes ao dia, inclusive atacando pessoas com quem discorda.

Kim Kardashian é a terceira bilionária mais seguida no Twitter e possui 72,7 milhões de seguidores. A estrela do reality show da família, que sempre usou de forma estratégica a rede social para ter sucesso nos negócios, tem o patrimônio avaliado em US$ 1,8 bilhão.


Dinheiro e influência digital. (Foto: Reprodução/Gracelynn Wan/Forbes)


O cofundador da Microsoft, Bill Gates, é o quarto bilionário mais seguido na mídia social com 59,6 milhões. Gates compartilha suas paixões, livros favoritos e, também, costuma expressar sua opinião política. Seu patrimônio é avaliando em US$ 1,8 bilhão.

A estrela dos Lakers, Lebron James, ocupa o quinto lugar entre os bilionários mais seguidos no Twitter. King James, como foi apelidado, entrou para a lista de bilionários recentemente com o patrimônio avaliado em US$ 1 bilhão. O astro do basquetebol possui 51,6 milhões em sua conta.

A super apresentadora Oprah Winfrey é a sexta bilionária mais seguida na rede social. Ela, que apresenta o talk show com maior audiência da história da televisão norte-americana, possui um patrimônio avaliado em US$ 2,5 bilhões e acumula 43,2 milhões de seguidores na rede.

 

Foto destaque: Contas bancárias de bilhões, contas no Twitter de milhões. Reprodução/Getty Images

Alexa poderá imitar a voz de qualquer pessoa com novo recurso

A Amazon está desenvolvendo um sistema para permitir que a Alexa, assistente de voz da empresa, imite exatamente a voz de qualquer pessoa, como a de parentes, amigos ou de alguma celebridade. O novo recurso deve permitir que a Alexa imite qualquer voz depois de ouvir menos de um minuto de áudio, segundo o vice-presidente sênior da Amazon, Rohit Prasad, em uma conferência da empresa em Las Vegas, na última quarta-feira.

O objetivo, segundo o vice-presidente, é fazer com que as memórias durem, depois de tantas perdas de amigos, familiares e pessoas queridas durante a pandemia. A nova ferramenta ainda está em desenvolvimento e a Amazon ainda não deu detalhes de quando deve ser lançada.“Apesar da inteligência artificial não ser capaz de eliminar a dor da perda, ela pode definitivamente fazer as memórias durarem“, disse Rohit Prasad, durante a apresentação do recurso.


Anúncio foi feito durante uma conferência em Las Vegas. Foto: Henrique Martin/G1.

 


A varejista online espera que o projeto ajude a assistente de voz a se tornar onipresente na vida dos compradores. Rohit disse ainda que o objetivo da Amazon para a Alexa é inteligência generalizável, ou a capacidade de se adaptar aos ambientes do usuário e aprender novos conceitos com pouca entrada externa. Ele afirmou que essa meta não deve ser confundida com a ultra inteligência artificial geral, capaz e onisciente.

A assistente de voz da Amazon foi lançada em 2014 com a Amazon Echo, a primeira caixa de som inteligente da empresa e o nome foi escolhido pela consoante “X” ser detectada facilmente com alta precisão pelo aparelho. A Alexa é capaz de conversar, reproduzir música, fazer listas, definir alarmes, transmitir conteúdos, fornecer informações em tempo real, fazer pesquisas na internet e controlar sistemas e aparelhos inteligentes conectados.

 

Foto destaque: Novo recurso da Amazon permite que Alexa imite a voz de pessoas que já faleceram. Reprodução: Mike Blake/Reuters.

Onda diferente: Gabriel Medina vai “surfar” na Web3 com o lançamento da Kauai Ventures

O tricampeão mundial de surf Gabriel Medina lançou a Kauai Ventures, empresa que promete investir em startups que envolvam blockchain, token não fungível (NFT), metaverso, criptomoedas e outras soluções tecnológicas. O atleta lançou a Kauai (nome em homenagem a uma ilha no Havaí) ao lado do empreendedor Ricardo Siqueira, com o apoio do Carpa Family Office e de seu empresário, Felipe Stanford.

“Desde que começamos as conversas sobre a Kauai, o projeto fez muito sentido para o que acredito. Eu vivo o esporte, a natureza é a minha casa e a tecnologia está em tudo, por isso queremos apoiar empresas que pensem como a gente e que estejam envolvidas com esses temas”, declarou o surfista.

A Kauai Ventures começou a operar nesta semana com a meta de investir ainda este ano em cinco startups que operem no segmento da Web3. Os cheques serão de US$ 1 milhão a US$ 5 milhões, podendo ser na forma de mídia, dinheiro ou um misto dos dois.


O surfista lançou a Kauai Ventures esta semana. Foto: Reprodução/Forbes Brasil.

 


Ricardo Siqueira, sócio e CEO da empresa, ressaltou que o tricampeão mundial de surf traz um ganho valioso ao empreendimento, porque a visibilidade e a rede de relacionamento do atleta aumentam a possibilidade de novas investidas e oportunidades no mercado.

“Startups investem milhões para adquirir clientes, e ter um sócio como ele reduz essa necessidade, além de ampliar o reconhecimento de marca, facilitando e garantindo que a empresa se dedique ao produto, experiência e tecnologia”, disse Ricardo.

De acordo com Ricardo, a Kauai passa a acompanhar todas as oportunidades dentro do ecossistema da Web3, desde as criações das comunidades vinculadas aos NFTs, oportunidades relacionadas à sustentabilidade e geração e negociações de carbono e outras ferramentas, como o metaverso.

 

Foto destaque: Medina diz que pretende participar e analisar as oportunidades em conjunto com comitê de investimentos e aprender e ajudar no crescimento das empresas. Reprodução: Miriam Jeske/COB.

 

Alerta textão: Twitter cria “Notes”, ferramenta que irá permitir textos mais longos

O Twitter anunciou ontem (22) que está testando a ferramenta “Notes”, que permite a publicação de textos mais logos como um link dentro e fora da rede social. O recurso está sendo testado por um grupo de escritores. Ainda não há detalhes de quanto será o limite de caracteres do aplicativo ou se não terá mais limite. Atualmente, o limite de um post na plataforma é de 280 caracteres.

A ideia é o usuário acessar um editor embutido na própria rede social, escolher uma imagem de capa (se desejar) e escrever seu texto. Também é possível inserir ali imagens, vídeos, GIFs, links e incorporar tweets.

A novidade da rede social será acessível apenas pelo navegador, a partir de um ícone de caderno com uma caneta posicionado na barra lateral da tela inicial. Clicar no local fará o Twitter abrir uma caixa de edição de texto semelhante à existente em sites como Medium e WordPress, por exemplo, com opções de inserir negrito, itálico, links, marcadores, listas numeradas e estilos.


Rede social possui limite de 280 caracteres atualmente. Foto: REUTERS/Stephen Lam/File Photo.


Quem visualizar o “textão” poderá interagir normalmente com curtidas, retweets, salvar nos favoritos e copiar o link para compartilhar em outras redes sociais ou aplicativos. A leitura é feita sem anúncios e sem interferências externas.

Além da nova ferramenta, a companhia afirmou que a empresa de newsletters Revue, comprada no ano passado, será integrada ao Twitter Write junto ao “Notes”.

O Twitter, diferente do Facebook, é uma rede social mais focada em mensagens curtas. Em 2017, o limite para textos na mídia social passou de 140 para 280 caracteres, a pedido dos usuários que afirmavam que não conseguiam encaixar um pensamento completo em uma só publicação e precisavam fazer vários tweets para completar um raciocínio, realizando as chamadas threads.

 

Foto destaque: “Notes” irá permitir que usuários compartilhem textos compridos como um link dentro e fora da rede social. Reprodução: REUTERS/Kacper Pempel.

Nando Reis lança sua própria carteira digital com NFTs exclusivos

O cantor Nando Reis, sempre antenado com as tendências do mundo digital, lançou ontem (22) sua digital wallet, carteira digital, com NFTs exclusivos – tokens não fungíveis – que são reproduções 3D de vários objetos para serem usados no ambiente virtual. O lançamento de sua carteira digital acontece 22 anos após o disco “Para Quando o Arco-íris Encontrar o Pote de Ouro” ser lançado e faz parte do projeto de relançamento do álbum.

“A Carteira”, nome do projeto pioneiro no Brasil, dará aos fãs do cantor, acesso a conteúdos exclusivos, presentes, colecionáveis e oportunidades de interação com o artista. Além disso, há um programa de recompensas tokenizado onde fãs podem ganhar “Nandos” por atividades como, por exemplo, curtir uma música no Spotify e trocar por recompensas como ingressos VIP para um show.

O projeto foi elaborado e planejado pelo Board Executivo Multidisciplinar do Selo Relicário Produções, formado pelo próprio artista em conjunto com Vania Passos, Diogo Damascena e Marcelo Rodrigues com o objetivo é criar um marketplace. Dessa forma, os fãs podem elevar a sua experiencia que já vivem diretamente com o artista através das músicas, e que agora poderão criar valor econômico a essa relação afetiva.


Cantor lança projeto inédito no Brasil. (Foto: Divulgação/Carol Siqueira)


Para o cantor, essa é uma forma de usar o que há de mais moderno em tecnologia para estar mais próximo de seus fãs e retribuir tantos anos de carinho, dedicação e fidelidade.

O projeto de relançamento do álbum “Para Quando o Arco-íris Encontrar o Pote de Ouro” também conta com uma edição comemorativa em vinil, remixada por Jack Endino e outra versão em CD e para as plataformas digitais que contém faixas extras, demos e uma regravação da música “Hey Babe!”, com a participação da cantora Elana Dara além de um documentário repleto de materiais de arquivo e histórias sobre o processo de criação do disco.

 

Foto destaque: Projeto comemora os 22 anos do lançamento do álmbum. Divulgação/Nando Reis

Facebook vs. TikTok: rede social da Meta quer se parecer mais com o atual fenômeno das redes

A Meta definiu um novo plano para sua maior rede social, o Facebook: fazer com que ela ofereça ao usuário uma experiência mais parecida com a proporcionada pelo TikTok, fundado pela empresa chinesa de tecnologia, Bytedance.

A empresa deve fazer com que o feed do Facebook recomende posts de todas as origens (e não só das contas seguidas pelo usuário), agregar novamente à rede social o aplicativo Messenger e dar ainda mais destaque ao formato vídeo.

 As informações foram apresentadas num comunicado interno da Meta, distribuído em abril pelo diretor do Facebook, Tom Alison. O comunicado foi obtido pelo site americano The Verge. O Instagram, que também pertence à empresa, já passou por adaptações para parecer mais com o TikTok, lançando a ferramenta Reels e  reforçando cada vez mais o investimento nos conteúdos audiovisuais.

As pessoas têm muitas escolhas sobre como querem gastar seu tempo, e apps como o TikTok estão crescendo muito rapidamente. E é por isso que o nosso foco nos Reels é tão importante no longo prazo“, analisou Mark Zuckerberg.


Novas orientações foram dadas à equipe em abril deste ano. (Foto: Reprodução)


A consultoria especializada Sensor Tower estima que o número de downloads do TikTok foi 20% maior que o do Facebook em 2021. A rede social chinesa já se aproximava de 1,6 bilhão de usuários ativos mensais no primeiro trimestre de 2022, um crescimento de 45% em relação ao início do ano anterior, e mantém-se como o app mais baixado do mundo desde o início de 2018 (quando tomou esse posto do Whatsapp). No primeiro trimestre deste ano, foram computados mais de 175 milhões de downloads.

O Facebook, no entanto, tem mais usuários ativos (2,9 bilhões no primeiro trimestre de 2022) mas vem registrando crescimento mais lento. Em 2020, a rede social tinha em cerca de 31 milhões de usuários de até 25 anos, porém, segundo o eMarketer, o número vem diminuindo cada vez mais, prevendo terminar 2022 com 27 milhões de usuários.

Foto destaque: Batalha entre gigantes das redes sociais. Reprodução/rafapress/Shutterstock

Saiba quem é Jeff Bezos, o bilionário fundador da Amazon

Jeffrey Preston Bezos, conhecido como Jeff Bezos, é um empresário americano que desempenhou um papel fundamental no crescimento do comércio eletrônico ao fundar a gigante Amazon.com, em 1994. O bilionário também é dono do jornal The Washington Post e fundador da empresa de exploração espacial, Blue Origin.

Bezos, que não pertence a uma família rica, demonstrou desde cedo o interesse por computadores e decidiu estudar ciência da computação e engenharia elétrica na Universidade de Princeton, onde se formou em 1986. Depois de se formar, Jeff Bezos começou a trabalhar em uma fintech de telecomunicações, a Fitel.

Posteriormente, migrou para o setor bancário de Wall Street, e em 1990 ingressou na D.E Shaw & Co, uma empresa de investimentos. Na empresa, foi nomeado vice-presidente sênior aos 30 anos e depois de quatro anos, deixou o emprego para abrir a Amazon.com, que na época era apenas uma livraria online.

Em 2013, o empresário comprou o The Washington Post e, em 2017, a Amazon adquiriu a Whole Foods, rede de supermercados americana que comercializa produtos naturais e orgânicos.  Os empreendimentos bem-sucedidos fizeram do empresário uma das pessoas mais ricas do mundo, e Bezos chegou a ser nomeado pela Forbes como “o homem mais rico da história moderna”. Em 2020, seu patrimônio líquido acumulou mais de US $ 180 bilhões.


Bilionário americano Jeff Bezos. (Foto: Reprodução/Getty Images)


Com uma fortuna estimada em US$ 135,4 bilhões, Jeff Bezos é a segunda pessoa mais rica do mundo atualmente, ficando atrás apenas de Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, que acumula US$ 215,1 bilhões.

Grande parte do patrimônio de Bezos é fruto da AWS, que contribuiu para a revolução da computação em nuvem. O bilionário, que nasceu na cidade de Albuquerque, no Novo México, possui mais de 30 projetos nas mais diferentes áreas, incluindo robótica, biotecnologia, exploração espacial e até veículos de mídia.

 

 

Foto destaque: Fundador da Amazon.com. Reprodução/Getty Images

Grupo Boticário lança Batom Inteligente

O Grupo Boticário, em parceria com o hub de inovação e pesquisa CESAR, desenvolveu uma tecnologia baseada em inteligência artificial que aplica batom com precisão, diferenciando a pele dos lábios, sem borrar: o “Batom Inteligente”. A tecnologia desenvolvida pelas áreas de Pesquisa e Desenvolvimento, Tecnologia e Diversidade permitirá que pessoas com deficiência visual ou com deficiência nos membros superiores possam usar batom sem qualquer dificuldade ou erro de contorno com o simples acionamento de um botão.

O dispositivo eletrônico será desenvolvido para detectar diferentes tons de pele, independente de gênero e idade. O projeto já está com o primeiro protótipo funcional em desenvolvimento. A partir de uma foto e a inteligência artificial, o sistema reconhecerá o lábio e enviará as coordenadas para a aplicação e a máquina aplicará o batom escolhido com precisão. O aparelho, que ainda está sendo testado, terá indicações sonoras para sinalizar o início e o final da aplicação, para auxílio ao posicionamento do rosto e um display inteligente.

 “Queremos que todos possam ter acesso aos nossos itens e, por isso, temos uma equipe de P&D que concentra esforços na obtenção de soluções para estes desafios. Entendemos que nosso papel é contribuir para uma sociedade mais inclusiva, onde todas as pessoas tenham oportunidade de participar das várias interações de seu ambiente, sem sofrer qualquer tipo de preconceito ou barreira”, afirma o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Boticário, Gustavo Dieamant.


O equipamento mistura reconhecimento facial e IA. (Foto: Reprodução/Grupo Boticário)


“O projeto foi um desafio que se baseou em uma tecnologia orientada a promover inclusão de um produto que ajuda a aumentar a autoestima das pessoas. Esquematizamos um projeto diferente em termos de tecnologia que demonstrou a possibilidade de prospecção de viabilização do batom” disse o gerente de negócios do CESAR, Haron Molina.

O Grupo Boticário afirma que, neste ano, o foco está em pesquisas com os consumidores para que sejam ouvidas dúvidas e ponderações relacionadas à acessibilidade, para que o protótipo possa atender as expectativas do segmento da e ser lançado no mercado.

 

Foto destaque: Batom Inteligente está em fase de testes. Reprodução/Grupo Boticário.