Sobre Karolina Neves

Jornalista das editorias de Money e Tech do Portal R7 Lorena.

Movimento da Apple representa ameaça ao setor de publicidade móvel

Artigo publicado no Digiday revela como a Apple está montando uma equipe para gerenciar sua plataforma, após 18 meses do lançamento de vários recursos do iPhone que prejudicam a capacidade de rastreamento de dados.

Segundo o artigo, a gigante de tecnologia está procurando um gerente sênior para um DSP -uma plataforma que permite aos anunciantes usarem a automação para impulsionar campanhas de mídia- em seus negócios de plataformas de anúncios. De acordo com a descrição do anúncio do emprego, a intenção da Apple é “dirigir o design da plataforma de demanda mais sofisticada e voltada para a privacidade possível”.

Este é um movimento importante para a dona do IPhone porque um DSP é uma “parte central de uma pilha de anúncios para qualquer empresa com projetos de ganhar mais dólares em mídia”, de acordo com a Digiday.


Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft vivem vários desafios recentes relacionados à privacidade. Foto: Reprodução/Forbes Brasil.


A companhia americana já tentou migrar para a publicidade antes com o iAd, que falhou em 2016 devido à falta de demanda. No entanto, os tempos atuais são bem diferentes, com o desejo do consumidor por mudanças levando os anunciantes a buscar formas de vender produtos que priorizam a privacidade.

O recurso da Apple, App Tracking Transparency (ATT), foi introduzido para todos os dispositivos empresa após o lançamento do iOS 14 para limitar a quantidade de dados do usuário que os desenvolvedores de aplicativos podem compartilhar com outras empresas. Como resultado, impactou significativamente o setor de publicidade móvel, já que muitos usuários do iPhone optaram por não fazer esse tipo de rastreamento. Estima-se que o Facebook, por exemplo, pode perder mais de US$ 12 bilhões com esse novo recurso.

 

Foto destaque: Os novos movimentos de publicidade da fabricante do iPhone indicam uma mudança na forma como a Apple gera sua receita. Reprodução: Poder 360.

 

Pesquisa mostra que cultivo de alimento em Marte pode ser possível

Experimento idealizado por uma jovem de 19 anos que estava no segundo ano do ensino médio quando começou sua pesquisa sobre o desenvolvimento de sistemas alimentares em Marte mostra que talvez seja possível fazer plantações de alimentos no solo pobre em nutrientes orgânicos do planeta vermelho. 

Pooja Kasiviswanathan construiu sua pesquisa ao longo de três anos, finalizando-a durante o último ano do ensino médio. Agora estudante de microbiologia do terceiro ano na Iowa State University, ela continua explorando essa pesquisa de outras maneiras.

Ao longo da pesquisa, financiada pela cientista da Iowa State university, Dr. Vijayapalani Paramasivan, descobriram que a alfafa e bactérias fotossintéticas podem promover características que favorecem o crescimento e a sustentação da agricultura.  Se essa técnica funcionar em Marte, poderá superar o desafio de fornecer alimentos aos astronautas durante as missões humanas ao Espaço, expectativa em expansão e muito discutida nos últimos anos.


 Estudo com aplicação de alfafa no solo pode possibilitar a agricultura em Marte22. (Foto: Reprodução/Olhar Digital)


O tratamento do solo baseado no cultivo da alfafa regada com água fresca mostrou um crescimento exponencial em todas às três plantas usadas no teste: os nabos tiveram um aumento de 190% no crescimento, a biomassa de rabanetes aumentou 311% e a biomassa de folhas de alface aumentou 79%, em comparação com o solo simulado não tratado.

“A principal ideia por trás deste projeto é poder integrar duas condições marcianas simuladas, analisar o efeito dessas condições no crescimento das plantas e fornecer tratamentos para o crescimento sustentável das plantas”, disse Pooja Kasiviswanathan à Forbes.

Essa não é a primeira vez que cientistas simulam solo marciano para tentar cultivar alimentos. Um artigo publicado em 2019 descreveu 10 plantas diferentes cultivadas em terra que simulavam solo marciano e solo da Lua, entre elas: quinoa, rabanete, agrião, alho-poró, tomate, centeio, ervilha, espinafre, rúcula e cebolinha. O que se sabe é que todos, exceto o espinafre, tiveram crescimento significativo.

 

Foto destaque: Pesquisadora de 19 anos que acredita no potencial de seus estudos para viabilizar o cultivo de alimento em Marte. Divulgação/NASA.

 

 

Com proposta única, XP arrematou bloco de aviação executiva por R$ 141,4 milhões

Com proposta única, a XP arrematou o bloco Aviação Geral por R$ 141,4 milhões em leilão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ontem (18). O bloco arrematado, de aviação executiva, é formado pelos aeroportos Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O governo federal promoveu ontem, na sede da B3, a 7ª rodada de concessão de aeroportos, com a oferta de três blocos, totalizando 15 terminais.

Segundo o chefe da área de infraestrutura da XP, Túlio Machado, “Vemos oportunidades de negócios imobiliários no entorno do aeroporto de Jacarepaguá, dada a proximidade das atividades da indústria de petróleo lá perto”. Sem concorrentes, a XP, uma das maiores corretoras independentes do Brasil, arrematou o bloco formado pelos terminais de Jacarepaguá e Campo de Marte praticamente no valor mínimo do edital. A empresa contratou a francesa Egis como operadora para os terminais.


Imagem do aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. Foto: Divulgação/Google.


De acordo com Túlio Machado, os recursos para o projeto virão de um fundo para investimentos em infraestrutura constituído recentemente pela companhia, no valor de R$ 340 milhões. Segundo ele, recursos adicionais do fundo poderão ser usados para participar de licitações em outros segmentos de infraestrutura, como saneamento e elétrico.

A espanhola Aena, que já opera seis aeroportos no Nordeste do país, arrematou a concessão do bloco de 11 aeroportos que inclui o terminal paulista de Congonhas, um dos mais movimentados do país. A companhia apresentou a única proposta no leilão do bloco, com uma oferta de R$ 2,45 bilhões.

O Bloco arrematado, de nome SP-MS-PA-MG, inclui também os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais.

 

Foto destaque: A XP enxerga oportunidades de potencializar receitas com as concessões dos terminais de aviação executiva Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ). Reprodução/Forbes.

 

CEO da Vivo afirma que não dá para falar de ESG sem falar em digitalização

O CEO da Vivo, Christian Gebara, afirma que não dá para falar de ESG sem falar no poder da digitalização. A sigla em inglês significa a governança ambiental, social e corporativa, uma abordagem para avaliar até que ponto uma empresa trabalha em prol de objetivos sociais que vão além do papel de uma corporação para maximizar os lucros em nome dos acionistas. Segundo o executivo, há uma vantagem nesse processo que vai além do fator social: a redução de deslocamentos e a consequente redução de emissões de gases do efeito estufa.

A Vivo investe anualmente de R$ 8 bilhões em expansão da rede, melhorias técnicas, iniciativas ligadas à sustentabilidade, ao bem-estar social e à governança dentro e fora da companhia. Em 2021, foram investidos R$ 8,7 bilhões. De acordo com Gebara, “grande parte desse investimento está relacionado à expansão da rede de fibra e de internet móvel. Esse é o nosso negócio, mas quando você chega a uma cidade levando conexão de internet, você também está desenvolvendo aquela comunidade, está levando mais acesso à educação, a serviços bancários, a cultura, entretenimento, saúde”.


A empresa possui mais de 60 milhões de clientes. Foto: Reprodução/Veja.


Entre as iniciativas da empresa ligadas a ESG, estão o “Vivo Diversidade”, que incentiva os colaboradores a expressar sua personalidade apoiado nos pilares de raça, gênero, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, o “Vivo Play”, conta gratuita digital para serviços bancários e o projeto “Geração Distribuída”, que propõe que a companhia produza sua própria energia de forma cada vez mais limpa e sustentável. Em 2021, foram instaladas 21 usinas e até o fim deste ano deve chegar a 85 unidades.

Christian Gebara, além de comandar a maior rede de acessos e a maior rede de fibra da América Latina, engajou-se nas boas práticas sociais, ambientais e de governança antes mesmo de assumir o comando da multinacional no Brasil, em 2019.

 

Foto destaque: Gebara afirma que a ESG faz parte do seu “guarda-chuva” há uns cinco anos, desde quando ele era COO. Reprodução/Ioram Finguerman.

 

 

Explosão no sol já está sendo sentida na Terra

Explosão no sol já está sendo sentida na Terra. Na última segunda-feira (15), um trio de sinalizadores classe M foi atingido por uma mancha solar crescente. Nesta semana, o sol desencadeou uma série de explosões solares, ao mesmo tempo em que envia uma ejeção de massa coronal e um fluxo de vento solar rápido em direção a Terra.

A energia das erupções solares atingiu o nosso planeta em poucos minutos, causando alguns apagões no rádio de ondas curtas notados por marinheiros pilotos e outros operadores sobre a América do Norte e o Oceano Atlântico, de acordo com Spaceweather.com.

De acordo com a NASA e o Space Weather Prediction Center da NOAA, a ejeção de massa coronal (CME), que foi lançada da atmosfera do sol por uma explosão de plasma escuro, poderia dar um “toca aqui” ao nosso campo magnético entre ontem (17) e hoje.


Erupção solar capturada por observatório da NASA em 2014. Foto: Reprodução/NASA.


Segundo o astrônomo Tony Phillips, o mapa magnético criado pela NASA “mostra polaridades opostas se acotovelando – uma mistura explosiva que pode desencadear em explosões solares fortes (até da classe X)”. Phillips descreveu o acontecimento como o sol lançando “uma nuvem de plasma frio e escuro no espaço após uma explosão em torno da mancha solar AR3076”. “Viajando a mais de 600 km por segundo (1,3 milhão de mph), a pluma rasgou a atmosfera externa do sol, criando uma ejeção de massa coronal (CME)”, disse o astrônomo.

Ao colidir com a magnetosfera da Terra, o golpe cósmico pode causar uma tempestade geomagnética de menor a moderada, potencialmente interrompendo as comunicações por satélite e criando auroras brilhantes visíveis em latitudes mais baixas do que o normal.

A mancha solar que produziu essa explosão, nomeada AR3076, é um pouco incomum, pois sua polaridade é o inverso de cerca de 97% das outras manchas solares.

 

Foto destaque: A mancha solar que produziu essa explosão é um pouco incomum. Reprodução/NASA.

 

Creator economy já movimenta mais de R$ 70 bilhões por ano

Creator economy ou economia do criador, em português, é o conceito usado para definir os negócios gerados a partir dos influenciadores popularizados nas redes sociais. Na Web3, com NFTs, avatares e novas plataformas, os influenciadores passaram a ter mais possibilidades de receitas.

Diversas pesquisas apontam o tamanho dessa indústria atualmente. Segundo a CB Insights, a “economia do criador” já movimenta mais de R$ 70 bilhões por ano e tende a seguir em alta. De acordo com dados de 2021, a creator economy pode ter surgido nos Estados Unidos, mas o Brasil teve um dos maiores crescimentos anuais (171%) em novos criadores entrando nesse mercado. Na medida em que o público se torna cada vez mais confortável em financiar e comprar conteúdo on-line, o Brasil deve ver sua creator economy continuar a crescer exponencialmente.


Luccas Neto fala sobre modelo de negócio de influenciador digital. Reprodução/Instagram.


“É importante olhar além da carreira de influenciador para não criar dependência de apenas um modelo de negócio. Quando eu me dei conta que a vida financeira da minha família dependia exclusivamente do YouTube, eu tive que agir e investir para transformar um canal em uma empresa de entretenimento infantil. Estamos no mercado de cinema, licenciamento, shows, aplicativos, publicidade. Mas, para isso acontecer, foi preciso ter coragem”, afirmou o Youtuber Luccas Neto, que acumula mais de 37 milhões de inscritos em seu canal e, recentemente, vendeu uma fatia da Luccas Toon Studios para a agência e produtora Take4 Content.

De acordo com a COO e co-fundadora da agência Brunch, Ana Paula Passarelli, “O desgaste na relação ‘criadores e algoritmos’ tem criado oportunidades para a geração de conexão e relacionamento com o público de maneira proprietária, que pode começar por um banco de dados para newsletter e chegar aos NFTs.”

Além disso, ela afirma que a influência digital deve continuar crescendo, mas as mudanças impostas pela transformação digital dos últimos anos apresentam novos cenários.

Foto destaque: Influenciadores buscam novas receitas. Reprodução/Metrópoles.

Apple faz parceria com Kim Kardashian em nova coleção do Beats Fit Pro

A Apple realizou uma parceria com a Kim Kardashian, empresária e estrela do reality show da família, para o lançamento de novas cores do Beats Fit Pro, fones de ouvido da marca que possuem tecnologia sem fio e som de alta qualidade. As cores em tom de nude fazem parte da paleta de cores adotada pela própria Kim na identidade visual de suas marcas de cuidados com a pele e de vestuário, “SKKN” e “SKIMS”.

Os novos fones, que receberam três tons, funcionam como acessórios de moda e pretendem oferecer ao usuário uma identificação e praticidade na hora de utilizar a peça com abas flexíveis que, segundo a marca, se encaixam perfeitamente na orelha. As cores escolhidas por Kim receberam os nomes Moon (mais claro); Dune (tom mediano); e Earth (mais escuro).


A empresária, que acumula mais de 300 milhões de seguidores no Instagram, divulgou a parceria em seu perfil na rede social. Foto: Divulgação: Apple.


Segundo a Apple, o novo Beats Fit Pro possui um perfil mais esportivo, é resistente a água e suor, é mais confortável que o Airpod e conta com graves mais potentes. Os fones, totalmente integrados com os aparelhos da Apple e com sistema de cancelamento de ruído de alta qualidade, vão começar a ser comercializados no dia 16 de agosto no Canadá, França, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e Japão pelo preço de US$ 199,99 (cerca de R$ 1031,05).

Até o momento, não há previsão para o início das vendas da nova coleção no Brasil. O Beats Fit Pro nas suas cores tradicionais (preto, branco, roxo e grafite) é vendido por R$ 2.463,00 no site da Apple no Brasil.

 

Foto destaque: Parceria entre Kim Kardasian e Apple para desenvolver novas cores do O Beats Fit Pro, fones de ouvido sem fio da marca. Divulgação/Apple.

Xiaomi apresenta CyberOne, robô humanoide que reconhece emoções

Na última quinta-feira (12), a Xiaomi apresentou o protótipo do CyberOne, primeiro robô humanoide da empresa chinesa, com aparência futurista semelhante ao que foi apresentado no Tesla Optmus, capaz de reconhecer emoções humanas.

Segundo o CEO da Xiaomi Lei Jun, o robô tem 1,77 m de altura, pesa 55 quilos e é capaz de segurar objetos com as mãos e se deslocar em até 3,6 km/h. O executivo também afirmou que o CyberOne consegue reconhecer e, graças ao sistema My Sense, pode identificar até 45 emoções humanas e 85 sons ambientais. Sem dar detalhes, a Xiaomi afirma que, em momentos de tristeza, por exemplo, o robô pode até consolar a pessoa.

“O processo de pesquisa e desenvolvimento do CyberOne combinou tecnologias de diversos setores, incluindo percepção e cognição biônica, biomecatrônica, inteligência artificial, big data, computação em nuvem e navegação visual”, explica a fabricante chinesa em comunicado.

Além de reconhecer emoções e identificar barulhos, o CyberOne também consegue se comunicar, afirmou a companhia. Um dos componentes que pode ajudar o robô humanoide a se expressar é a tela OLED equipada em sua cabeça, capaz de mudar de cor e pode exibir formas simples.


O CEO da Xiaomi, Lei Jun, ao lado do primeiro protótipo do Cyberone. Foto: Divulgação/Xiaomi.


“Achamos que os robôs inteligentes definitivamente farão parte da vida das pessoas no futuro”. Disse Lei Jun, CEO da companhia. Durante uma demonstração em Pequim, o CyberOne carregou uma flor, caminhou e reconheceu as palmas da plateia. Para sustentar sua estrutura, o robô conta com 21 articulações.

Segundo a Xiaomi, a produção de cada unidade do robô humanoide custaria entre 86 e 100 mil euros. A fabricante não pretende colocar unidades do CyberOne à venda. O objetivo, atualmente, é utilizá-lo como plataforma de pesquisa e experimentação.

Em agosto de 2021, a companhia chinesa lançou o Cyberdog, um “cão-robô”,bem parecido com o Spot, o modelo já desenvolvido pela Boston Dynamics. A proposta da Xiaomi para o Cyberdog, no entanto, era que ele funcionasse como um assistente para tarefas do cotidiano.

 

Foto destaque: CyberOne consegue identificar até 45 emoções humanas e 85 sons ambientais. Divulgação/Xiaomi.

Nubank recebe aval para atuar como instituição financeira na Colômbia

A Nu Holdings Ltd., controladora do Nubank, informou na última quarta-feira (10) que a Superintendência Financeira da Colômbia (SFC) aprovou o pedido do banco de constituir uma instituição financeira no país, a Nu Colômbia. Dessa forma, o aval poderá oferecer no país vizinho — e terra natal do cofundador do banco, David Vélez — uma série de produtos financeiros, incluindo contas de depósito.

A informação foi divulgada oficialmente pelo banco ontem (10), por meio de um comunicado ao mercado que foi arquivado na Comissão de Valores Mobiliários. A atuação do Nubank no país já era visada pela empresa, como expansão dos negócios na América Latina. O pedido para receber essa autorização foi feito em meados de julho. Segundo dados oficiais da startup, mais de 1 milhão de pessoas constam em uma lista de espera para obterem o cartão do banco digital.


O banco havia informado sobre o pedido para constituir uma instituição financeira no país em meados de julho. Foto: Reprodução/ Blog do Nubank.


“Este marco reforça a visão de longo prazo e o compromisso do Nu na Colômbia e permitirá expandir seu portfólio de produtos de crédito, pagamentos e investimentos no país”, afirmou o banco em comunicado. O banco digital atua na Colômbia desde 2020 e, no fim de março, possuía 211 mil clientes no país. O desafio do Nubank é replicar o crescimento exponencial que teve no Brasil. 

Essa é a primeira das duas licenças que a instituição financeira deve obter no país para oferecer opções de investimento em seu portfólio de produtos, diz o comunicado do Nubank. A fintech pretende solicitar a segunda licença (Licença de Operação ou Licencia de Funcionamiento, em espanhol) nos próximos meses.

A expansão na América Latina foi uma das promessas feitas pelo banco digital aos investidores que viraram sócios do Nubank na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), no fim de 2021. Além de Brasil e Colômbia, a companhia também passou a investir no México.

 

Foto: O Nubank atua na Colômbia desde 2020. Reprodução/Nubank.

Google lança recurso que vai alertar quando não tem muitas informações confiáveis na busca

O Google, maior buscador do mundo, anunciou nesta quinta-feira (11) o lançamento de um recurso que vai alertar usuários se identificar pesquisas que não contam com muitas informações confiáveis sobre determinado assunto. O novo recurso, que já foi liberado no Brasil, tem como objetivo combater à desinformação no buscador.

A novidade deve aparecer, principalmente, nas pesquisas sobre notícias de última hora, quando ainda não há conteúdo confiável sobre o tema. Os sistemas do Google foram atualizados para identificar momentos em que o interesse por um assunto está crescendo e não há informações de autoridades públicas e veículos jornalísticos, por exemplo.

Nesse caso, a empresa vai mostrar um aviso explicando que não há resultados muito bons e orienta os usuários para que a pesquisa seja refeita mais tarde, quando, provavelmente, terá mais dados e informações de fontes diversas sobre o assunto. Mesmo com a sugestão da gigante das buscas, os resultados pouco confiáveis continuam sendo mostrados abaixo do aviso.


O novo recurso tem como objetivo combater à desinformação no buscador. Foto: Reprodução/Google.


“Embora a Pesquisa Google apresente sempre os resultados mais úteis que podemos fornecer, às vezes as informações confiáveis ​​que os utilizadores procuram simplesmente ainda não estão online”, explicou a empresa quando o recurso ainda estava em fase de testes nos Estados Unidos. “Isso pode ser particularmente verdadeiro para notícias de última hora ou tópicos novos, quando as informações publicadas primeiro podem não ser as mais confiáveis”, completou.

Além do alerta de conteúdos não confiáveis, o recurso “Sobre esta página”, disponível no aplicativo do Google, também é uma das novidades do buscador. Com ele, o usuário pode acessar o contexto sobre uma fonte de informação antes mesmo de clicar no site. Na página, é possível saber sobre a fonte da publicação, quão amplamente ela circula e suas avaliações online, por exemplo. O recurso já está disponível em alemão, espanhol, francês, holandês, indonésio, italiano, japonês e, segundo o Google, será lançado em breve em português.

 

Foto destaque: O Google afirmou que as mudanças ajudarão os usuários a decidirem quais são os resultados mais úteis e confiáveis. Reprodução/FILEDIMAGE.