Imagens de drones tiradas na cidade sul-africana de Tongaat, Durban, nesta terça-feira (4), mostraram os danos devastadores causados a casas e infraestruturas após a passagem de um tornado. Moradores locais enfrentam a dura realidade de reconstruir suas vidas em meio à destruição.

Uma segunda catástrofe

Edwina Vrijmohun, uma professora da região, expressou sua tristeza e frustração ao ver sua casa novamente danificada. “Sou recém-casada, acabei de fazer uma reforma depois das enchentes do ano passado, e isso é outro desastre para nós“, disse ela à Reuters, descrevendo o tornado como uma segunda catástrofe.

Alerta de chuvas e inundações

As autoridades municipais estão mobilizando esforços para fornecer ajuda emergencial às famílias afetadas. Equipes de resgate estão no local para auxiliar na remoção de escombros e na busca por pessoas desaparecidas. Abrigos temporários foram montados para aqueles que perderam suas casas.

Unindo a comunidade

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^{Pessoas tentando se ajudar após a catástrof (Foto: reprodução/ Rajesh Jantilal/ Getty Images)}

Tongaat, que ainda estava em processo de recuperação das inundações do ano passado, agora enfrenta um novo desafio com a passagem do tornado. As cenas de devastação, capturadas por drones, mostram telhados arrancados, árvores derrubadas e carros virados. A comunidade local está se unindo para prestar apoio mútuo, demonstrando resiliência e solidariedade em tempos de crise. Organizações de caridade e voluntários estão arrecadando donativos e oferecendo suporte às vítimas.

Enquanto isso, as equipes do serviço meteorológico estão atentas, monitorando de perto as condições climáticas e prontas para emitir novos alertas, se necessário. No momento, a principal preocupação é garantir a segurança dos residentes e iniciar o longo processo de reconstrução.

Foto destaque: cenário pós tornado (reprodução/ Rajesh Jantilal/ Getty Images)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (4), normas para impedir a chegada de imigrantes na fronteira com o México. As ações incluem o fechamento temporário da fronteira e a deportação sumária de imigrantes que cruzarem ilegalmente. A medida é a mais radical dentro da gestão Biden, e é vista como uma tentativa de alcançar mais votos de um eleitorado insatisfeito com os recordes recentes de entrada de imigrantes no país.

Impacto das novas medidas

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^{Situação dos imigrantes mexicanos tentanto atravessar a fronteira (Foto: reprodução/ John Moore/ Getty Images)}

A ordem executiva assinada por Biden autoriza a expulsão imediata de imigrantes que cruzem a fronteira ilegalmente, sem a possibilidade de solicitar asilo. Essa expulsão pode ocorrer em questão de dias ou até horas, e a fronteira será fechada temporariamente sempre que a entrada de imigrantes ultrapassar um limite diário de 2.500 pessoas. No último domingo (2), cerca de 3.500 pessoas cruzaram a fronteira, segundo autoridades locais.

Contexto e reações

No início de sua gestão, Biden havia reaberto as fronteiras com o México, que foram fechadas durante a pandemia por Donald Trump, e congelado as deportações. As novas medidas, porém, representam um retrocesso significativo dessas políticas. O governo Biden argumenta que o pacote “facilitará a imigração legal para remover aqueles sem base legal” para entrar no país.

ONGs, como a União pelas Liberdades Civis dos Americanos, já anunciaram que irão à Justiça contra a ordem executiva. A medida também pode afetar a relação com o novo governo mexicano, liderado por Claudia Sheinbaum, que prometeu defender os mexicanos do outro lado da fronteira.

Analistas veem a medida como uma estratégia de Biden para se fortalecer politicamente antes das próximas eleições presidenciais. O presidente acredita que a ação ideal seria aumentar o investimento em tecnologia de fronteira e contratar mais agentes e juízes, mas aponta a falta de apoio do Partido Republicano como um obstáculo.

Consequências e futuro

As medidas entram em vigor em um contexto de números recordes de imigração, que atingiram um pico em dezembro de 2023, com cerca de 250 mil pessoas tentando cruzar a fronteira. Embora esse número tenha diminuído pela metade em abril deste ano, Biden quer evitar um novo aumento até as eleições de novembro.

Biden afirmou que as ações têm como propósito “barrar imigrantes que cruzam a nossa fronteira de forma ilegal”. No entanto, aqueles que comparecerem a entrevistas agendadas em pontos oficiais de entrada ainda poderão solicitar asilo. As novas regras representam um endurecimento significativo da política migratória dos EUA e colocam a imigração ilegal no centro da disputa presidencial do país.

Foto destaque: mulher sendo impedida de atravessar a fronteira ( reprodução/ John Moore/ Getty Images)

As escolas da Rede Municipal de Educação de Porto Alegre reabrirão suas portas nesta quarta-feira (29). A decisão, anunciada pela prefeitura, ocorre após uma melhora significativa no prognóstico meteorológico emitido pela Defesa Civil, que prevê um período de estabilidade climática na região.

A reabertura

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^{Crianças entrando na escola ( Foto: reprodução/ Europa Press News/ Getty Images)}

A decisão de retomar as aulas também se estende às escolas públicas estaduais e privadas da capital gaúcha. Segundo o secretário de Educação, Maurício Cunha, as unidades que possuem abastecimento de água e energia, e que não foram diretamente afetadas pelas recentes chuvas, devem estar prontas para acolher seus alunos.

“Nossa orientação é que as unidades próprias e conveniadas da rede municipal que contem com abastecimento de água e energia, que não tenham sido diretamente atingidas pelas fortes chuvas e que estejam com o acesso seguro às suas dependências recebam seus alunos para acolhimento”, afirmou Cunha.

Cancelamento do feriado prolongado

O feriado prolongado de Corpus Christi, previsto para começar na quinta-feira (30), foi cancelado para compensar os dias letivos perdidos. A medida visa garantir que o calendário escolar não sofra atrasos significativos.

Até esta terça-feira (28), a orientação da Secretaria Municipal de Educação (Smed) era que as escolas realizassem atividades de acolhimento, oferecendo alimentação e atividades lúdicas, conforme as condições de cada unidade. Esse acolhimento ajudou a mitigar os impactos das fortes chuvas, que causaram grandes transtornos na cidade.

Situação em Porto Alegre

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^{Situação da cidade de Porto Alegre com a enchentes ( Foto: reprodução/ Marcelo Oliveira/Nelson Almeida/ Getty Images)}

A cidade de Porto Alegre ainda enfrenta os desafios deixados pelas recentes enchentes. A Defesa Civil continua monitorando as áreas afetadas, enquanto a população e os serviços públicos trabalham para retornar à normalidade.

O Mercado Público de Porto Alegre reiniciou suas operações de limpeza interna. Os trabalhos haviam começado na quinta-feira (23), mas precisaram ser interrompidos devido à nova onda de chuvas. Agora, com a previsão de clima estável, os esforços de recuperação podem continuar sem interrupções.

A recuperação de Porto Alegre pós-enchente é um esforço conjunto entre autoridades, moradores e diversas entidades. As ações de limpeza, reparos e acolhimento são essenciais para que a cidade retome sua rotina normal. A reabertura das escolas representa um passo importante nesse processo, simbolizando a resiliência e a capacidade de adaptação da comunidade porto-alegrense frente às adversidades

Foto Destaque: crianças retornando à escola ( reprodução/ Europa Press News/ Getty Images)

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou nesta segunda-feira (27) a liberação de R$ 141.264.933,69 para auxiliar no enfrentamento dos impactos das fortes chuvas no estado do Rio Grande do Sul. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU), visa priorizar o atendimento à população vulnerável afetada pelo desastre natural.

Apoio emergencial para retomada da vida

O objetivo principal do repasse é apoiar as famílias afetadas no processo de retomada da normalidade, fornecendo assistência relacionada a alojamentos, alimentação e higiene. Os recursos serão direcionados para saldos remanescentes de 497 fundos municipais de assistência social e do fundo estadual do Rio Grande do Sul, permitindo uma resposta mais ágil às necessidades emergenciais.

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^{Alojamentos no Rio Grande do Sul ( Foto: reprodução/ Jefferson Bernardes/ Nelson Almeida/ Getty Images)}

O montante, disponível em contas correntes dos Blocos de Proteção Social Básica e Especial e do Piso Variável de Alta Complexidade (PVAC), inclui também recursos remanescentes destinados ao enfrentamento da pandemia de Covid-19. O repasse será realizado por meio do Sistema de Gestão de Transferência Voluntária (SIGTV).

Diretrizes para aplicação dos recursos

O documento divulgado estabelece diretrizes claras para o uso dos recursos, destacando a necessidade de proporcionar acolhimento em condições de segurança, criar momentos de interação lúdica para crianças, adolescentes e pessoas idosas, além de organizar a comunicação por meio de informativos oficiais para evitar a propagação de notícias falsas.

Orientações em live do governo federal

Na tarde desta segunda-feira, o governo federal realizou uma transmissão ao vivo para esclarecer dúvidas e orientar os gestores públicos sobre a utilização dos recursos com transparência. Durante a live, o Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) ressaltou que o dinheiro não poderá ser aplicado na compra de itens que configurem benefício eventual, como cestas básicas, enxovais e próteses, nem para construção ou ampliação de qualquer imóvel.

Essa medida representa um importante apoio do governo federal às comunidades afetadas pelas recentes tragédias no Rio Grande do Sul, visando garantir assistência emergencial e promover a reconstrução das áreas atingidas.

Foto destaque: cidade de Porto Alegre completamente inundada ( reprodução/ Getty Images)

O Irã está acumulando urânio enriquecido a 60%, um nível alarmantemente próximo ao necessário para a fabricação de armas nucleares, segundo um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) divulgado nesta segunda-feira (27). O documento revela que o país possui atualmente 142 quilos de urânio enriquecido a essa porcentagem, um aumento significativo em comparação aos 122 quilos registrados em fevereiro.

Diálogo interrompido pela morte do presidente Raisi

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^{Ex- presidente do Irã, Ebraham Raisi (Foto: reprodução/ Ahmad Al-Rubaye/ Getty Images Embed)}

A morte do presidente Ebrahim Raisi e do ministro das Relações Exteriores do Irã em um acidente de helicóptero no dia 19 de maio interrompeu o já tenso diálogo entre a AIEA e o governo iraniano. O incidente agravou a dificuldade dos inspetores da ONU em monitorar o programa nuclear do país, situação que se deteriorou desde o fim do acordo nuclear de 2015, abandonado pelos Estados Unidos em 2018 sob a administração de Donald Trump.

Capacidade técnica de produzir armas nucleares

Rafael Mariano Grossi, chefe da AIEA, alertou que, tecnicamente, o Irã tem a capacidade de enriquecer urânio até o grau de 90%, usado em armas nucleares. Ele destacou que, no papel, o país pode fabricar bombas nucleares se assim desejar, embora Teerã insista que seu programa nuclear tem fins pacíficos.

As quantidades de urânio enriquecido a níveis inferiores a 60% também aumentaram, totalizando 6.201,3 quilos, bem acima do limite autorizado pelo acordo nuclear de 2015. A impossibilidade de monitorar adequadamente o programa nuclear iraniano é agravada pelas tensões regionais, como o conflito contínuo entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Desafios para a monitorização internacional

A AIEA continua pressionando para retomar as inspeções completas no Irã, um processo que enfrenta grandes obstáculos devido às mudanças políticas e às tensões no Oriente Médio. Enquanto isso, a comunidade internacional observa com crescente preocupação o desenvolvimento nuclear iraniano e suas possíveis implicações para a segurança global.

Foto Destaque: mulher fazendo análises em uma centrífuga (reprodução/ AFP/ Getty Images)