Sobre Karine Sousa

Redatora do lorena.r7

Alemanha vai retirar Huawei e ZTE de suas redes 5G

Alemanha vai proibir a utilização de componentes das gigantes chinesas em telecomunicações Huawei e ZTE, da sua rede 5G, de forma gradativa até 2029. Os equipamentos das empresas serão substituídos na rede Central até 2026 e nas redes de acesso até o ano de 2029.

Reduzir risco de segurança

A ministra da Alemanha do interior, Nancy Faeser fez o anúncio nesta quinta-feira (11). “Temos de reduzir os riscos de segurança e ao contrário do passado, evitar dependências unilaterais. Temos de nos tornar mais independentes e mais resilientes das crises, ressalto a importância de uma infraestrutura das telecomunicações segura e resiliente, especialmente no que diz respeito aos perigos de sabotagem e espionagem”, disse ela.


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Nancy Faeser (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Esta decisão, que foi tomada depois de uma análise mais apurada sobre a possível ameaça que as duas empresas podem representar, é válida para toda a Alemanha. A comissão europeia solicitou aos 27 países membros do bloco e as operadoras de telecomunicações que excluíssem a Huawei e ZTE de suas redes móveis, em 2023

As redes 5G fazem parte da infraestrutura crítica da Alemanha e tem sua importância nos setores como transporte, energia e saúde.

Anos até a decisão

Com o tempo de substituição, apesar de algumas companhias telefônicas recusarem a substituição da Huawei e ZTE, foi finalmente estabelecido em um acordo.

Esta é uma decisão que pode trazer prejuízos à Alemanha, tendo em vista que a China é o maior parceiro comercial do país.

Transformar questões econômicas, comerciais e tecnológicas em política só vai atrapalhar as trocas tecnológicas normais“, disse um porta-voz do ministério das relações exteriores da China.

A Alemanha já vinha postergando esta decisão, pois havia temores de que Pequim poderia usar tecnologia chinesa para espionagem dos seus cidadãos.

Foto destaque: Huawei (Reprodução/Costfoto/NurPhoto via Getty Images Embed)

Apple libera acesso de pagamento digital nos iPhones para concorrentes

Com grande poder no mercado Apple, era a única opção de pagamento por aproximação do iPhone. Acusada de abuso da posição dominante no mercado, a gigante tecnológica assumiu o compromisso de concorrentes poderem acessar a mesma tecnologia de pagamento dos usuários de iPhones da Europa. Com isso, se livrou da ameaça de pagamento de multa de órgãos reguladores da União Europeia.

Em 2022, a condição europeia se mostrou preocupada da Apple restringir ilegalmente o acesso das concorrentes à tecnologia.

Acabou a exclusividade

Com este novo acordo, usuários que utilizam iPhones nos 30 países europeus poderão realizar pagamentos de maneira segura, através de outras carteiras móveis, e não somente pela Apple Pay. 

A Apple, a partir desse acordo, não poderá excluir de seu ecossistema outras carteiras móveis.



iPhone (Foto: reprodução/Thai Nguyen/Unsplash)


Este serviço digital permite que os usuários possam armazenar cartões de crédito e débito virtuais, e ainda reservas de bilhetes, tudo na carteira digital da Apple.

Nesta quinta-feira (11), a comissão europeia, que sua oferta à União Europeia permitiria que desenvolvedores de terceiros acessassem a tecnologia de pagamento da Apple para ajudá-los a desenvolver carteiras móveis alternativas.

Se não cumprir o acordo

Com validade de 10 anos, a empresa norte-americana tem até 25 de julho para executar as mudanças que atingirão 30 países da Europa. Se, porventura, a Apple não cumprir com o acordo, poderá ser multada em até 10% da receita anual. Levando em conta o último ano em que sua receita foi de US$ 383 bilhões, a multa poderia chegar a US$ 40 bilhões.

Com a mudança, players como PayPal, Google Pay e Samsung Pay manterão uma competição legal, o que trará inclusive ainda mais movimentação aos pagamentos digitais na Europa, trazendo ainda mais clientes às lojas de maneira geral.

Foto destaque: logotipo da Apple (Reprodução/Sumudu Mohottige/Unsplash)

Programa Farmácia Popular disponibiliza novos medicamentos gratuitos

A partir desta quarta-feira (10), o Programa Farmácia Popular Brasil PFPB passa a disponibilizar mais dez medicamentos de forma gratuita. O Ministério da Saúde acrescentou aos novos medicamentos aqueles que são para doença de Parkinson, glaucoma, dislipidemia (colesterol e triglicerídeos elevados) e rinite.

Mais saúde e mais economia

Para retirar o medicamento nas farmácias populares, são necessários documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro da data de validade (particular ou SUS). A Farmácia Popular também fornece fralda geriátrica, sendo necessário, para retirada, que, ou o paciente tenha acima de 60 anos, ou que seja pessoa com deficiência (PCD). Há, ainda, a necessidade de apresentar prescrição médica, laudo médico e atestado que comprove a necessidade do uso.



Programa Farmácia Popular (Foto: reprodução/Elza Fiuza/Agência Brasil)


O principal diferencial do Programa Farmácia Popular é o fato de que, com essas medicações, evitam-se vários tipos de agravamento de doenças que levam a internações ou complicações no quadro clínico de um paciente. Sendo que, em consequência da gratuidade de medicamentos, tem-se uma economia maior em relação aos custos de internações no SUS, e também menos lotação em hospitais. Ou seja, tanto na saúde, quanto na economia acaba tendo resultados positivos.

Programa mais bem avaliado

Este programa do Governo Federal foi muito bem avaliado pela sociedade brasileira. Em uma pesquisa da Quaest, o programa teve 86% de aprovação, sendo o mais bem aprovado dentre outros, como, por exemplo, o ‘Bolsa Família’, programa ‘Desenrola’ e o mais recente programa ‘Pé de Meia’.

Com a estimativa de vida mais prolongada de uns anos para cá, é bastante importante a ampliação de mais medicamentos no Programa Farmácia Popular, pois mais pessoas tem utilizado deste benefício, o que é demonstrado na avaliação positiva do programa.

Foto destaque: atendimento em farmácia (Reprodução/Tbel Abuseridze na Unsplash)

PMMA: substância perigosa e ainda sendo utilizada no corpo

Após passar por cirurgia, a influencer morreu ao utilizar substância PMMA no glúteo. Com o resultado do laudo da perícia, a polícia poderá confirmar se realmente o uso da substância que causou a morte da influencer.

Aline tinha 33 anos e já em sua primeira aplicação não se sentiu bem ao retornar para casa e foi internada. Quando internada, ela disse aos médicos que havia recebido o PMMA em uma aplicação.

O PMMA é um plástico

A substância polimetilmetacrilato PMMA, popularmente conhecido por acrílico, se trata de um polímero sintético transparente, que tem baixo custo e fácil processamento para diversas aplicações. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), autoriza o uso das substâncias em alguns casos. A utilização autorizada é apenas para correção de defeitos quando da necessidade de volume. Porém, com a finalidade de estética, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, não recomenda. Com a morte da influenciadora, entidades médicas condenaram o uso do PMMA para fins estéticos.

O PMMA é simplesmente um plástico, a qual o corpo não tem capacidade de degenerar. Vale ressaltar, que outros produtos como o ácido hialurônico, que são absorvíveis e terem antídotos, o que possibilita a remoção do produto. E ainda aprovado pelos médicos para fins estéticos.

A substância não degenera

No caso do PMMA, sua remoção é feita através de cirurgia. Esta acontece removendo o produto juntamente com o tecido. Ou seja, é um grande risco a utilização deste produto, tendo em vista os efeitos negativos no corpo.


Imagens divulgadas pela policia (Foto: reprodução/divulgação) 


A investigação da morte da influenciadora Aline continua. Sendo que, a clínica pela qual ela fez o procedimento não tinha alvará de funcionamento. E a responsável do estabelecimento Graziele, não tem registro no CRM e nem ao menos cursou uma faculdade. Na clínica nem ao menos prontuários de pacientes existiam, segundo a delegada. Ela passou por audiência de custódia e continua presa.

Foto Destaque: Aline Maria Ferreira (reprodução/Instagram/@alinemariaferreira)

Tecnologia da Nasa é usada em uniformes de natação para as Olimpíadas de Paris

As Olimpíadas 2024, em Paris, já estão chegando e junto a ela, inovações que levarão grande expectativa às competições de natação, nas Olimpíadas de 2024, que acontecerão em Paris, a partir do dia 26 de julho. A marca esportiva Speedo desenvolveu um uniforme de natação com tecnologia da NASA, cujo objetivo é minimizar o impacto do nadador com a água. Este uniforme tem tecnologia original para proteção de satélite.

Maior repelente à água

O Fastskin LZR Racer tem design sem costura e sua composição é de poliuretano que facilita o deslizamento do nadador dentro da água. A intenção é que o material diminua o atrito do corpo com a água, conforme disseram os especialistas. Além disso, já é conhecido como o maior repelente à água, o que poderá trazer melhor desempenho aos competidores.

Não há dúvidas de que este uniforme já entrou no gosto dos atletas, pois Emma Mckeon, da Áustria, o britânico Adam Peaty e o americano Caeleb Dressel, que inclusive apelidou o uniforme de ‘macacão-foguete’, já estão usando e adorando a nova tecnologia que trouxe resultados visíveis.



Material permeável é uma exigência

Em uma entrevista a AFP, Dressel disse: “Estou confiante de que o novo traje irá me ajudar“. Enquanto Mckeon comentou que está mais rápida do que nunca e que a água desliza pelo corpo trazendo leveza, quando utilizou o uniforme.

Na ocasião das Olimpíadas de Pequim no ano de 2008, a Speedo desenvolveu um traje para os atletas da natação, que foi considerado como doping tecnológico, o que levou a World Aquatics, a exigir a partir de 2010, que os uniformes sejam produzidos com materiais permeáveis, obviamente para que os competidores não tirem vantagens uns dos outros.

Foto destaque: trajes de natação com inovador sistema Fastskin (Divulgação/Speedo)

Veja como novo recurso do Google pode trazer privacidade a usuários

Uma nova ferramenta da Google, permite que usuários possam retirar informações pessoais que ficam visíveis para qualquer um ter acesso na internet.

A Google liberou para o Brasil, o recurso que funciona após ativado como um alerta para o caso de buscas pelo nome do usuário.

Privacidade nos resultados sobre você

Com a opção de “remover” das buscas, recebeu o nome de “privacidade nos resultados sobre você”, permitindo monitoramento e notificações.

Com as informações de endereço, telefone e e-mail, o recurso pode ser ativado, e assim a privacidade garantida justamente sobre essas informações pessoais.


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Página do Google (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Documentos pessoais no Google

Uma novidade interessante é também que a empresa irá comportar documentações de usuários, como, por exemplo, CPF, carteira de habilitação e passaporte, sendo isso ainda em 2024.

Como o Google é o primeiro local de busca na maioria das vezes, servirá como um limite de acesso às informações, mas em outros sites a ferramenta não tem capacidade de excluir tais informações. Esse recurso trará privacidade aos usuários e também segurança para casos de pessoas com segundas intenções acerca de informações de usuários.

O lançamento desta ferramenta foi em 2022, e apresentada no Google for Brasil 2024, evento ocorrido com lançamentos para o mercado do Brasil.

A novidade está disponível aos usuários do Google e também em seus perfis. Para fazer a modificação, basta selecionar “privacidade nos resultados sobre você”, seguindo o passo a passo intuitivo e preenchendo com as informações solicitadas.

Os resultados disponibilizados poderão demorar algumas horas, então através de uma notificação o usuário recebe tudo que foi encontrado. Com título e fonte do resultado, o usuário terá acesso a uma lista que poderá ser removida conforme critérios do Google.

Foto destaque: uso do Google (Reprodução/Firmbee.com/Unsplash)

Governo do Rio Grande do Sul inaugura “cidade provisória”

Depois de um cenário de destruição no Rio Grande do Sul, das fortes enchentes no mês de maio, o governo do RS inaugurou a primeira “cidade provisória” nesta quinta-feira (04).

A primeira “cidade provisória” será em Canoas, região metropolitana RS, nomeada de “Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) – Recomeço”, e já está recebendo as famílias.

Espaços com privacidade às famílias

O projeto conta com 126 unidades habitacionais e tem capacidade para abrigar 630 pessoas. Toda a estrutura foi cedida pela agência das nações unidas para refugiados.


Veja a “cidade provisória” que abriga vítimas da enchente no RS (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)


Conforme informações da Defesa Civil, mais de 388 mil pessoas ainda estão desalojadas, 180 pessoas morreram e 32 continuam desaparecidas.

A nova estrutura contém, fraldário, lavanderia, cozinha comunitária, centro de convivência e até espaço para crianças. Tudo isso é muito importante, pois as pessoas desabrigadas vem dividindo espaços com outras pessoas que não conheciapm, e assim sem privacidade. Portanto, toda essa estrutura do centro de acolhimento vem para proporcionar a essas famílias melhores condições no dia a dia e de convivência, até que possam retornar às suas casas.

Inicialmente Canoas e Porto Alegre

Este é o primeiro Centro Humanitário, de um total de 5 centros que serão inaugurados no estado do Rio Grande do Sul, sendo dois deles em Canoas e três em Porto Alegre.

Como bem chamado “cidade provisória”, as famílias viverão nesses locais de forma provisória até que suas casas sejam reconstruídas para recebê-los novamente.

Canoas, é a primeira cidade a receber esses centro humanitário, pois é onde mais tem número de abrigos instalados espalhados pelo Estado do Rio Grande do Sul. Os abrigos estão em escolas, ginásios e universidades, que deverão retornar às suas atividades. E então, dessa forma mesmo que provisoriamente, as pessoas poderão voltar aos poucos à normalidade do dia a dia em locais mais adequados.

Foto destaque: Centro Humanitário de Acolhimento – Recomeço, em Canoas (Divulgação/ Governo do RS)

EUA: pesquisa mostra disputa acirrada à presidência

As eleições à presidência dos Estados Unidos, será em 5 de novembro, e a disputa entre Joe Biden (Democrata) e Donald Trump (Republicano), está acirrada.

Ainda que, o último debate o presidente Biden não teve um bom desempenho, a disputa está empatada.

Entre os eleitores, o apoio foi de 40% para Biden e 40% para Trump, o que mostrou na pesquisa desta terça-feira (02), diferente da última pesquisa anterior, na qual, Trump estava um pouco à frente.

Michelle Obama para presidente

O desempenho de Biden, foi considerado fraco no debate contra seu adversário Donald Trump. Com isso Joe Biden tem sido pressionado a desistir das eleições presidenciais dos EUA. Nas redes sociais, existem rumores de quem poderia substituí-lo, mas uma outra pesquisa mostrou que somente Michelle Obama poderia derrotar Donald Trump. No entanto, Michelle não tem intenção alguma de se candidatar à presidência.


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Atua e ex-presidente em debate (reprodução/Getty Imagens Embed/JIM WATSONSAUL LOEB 


Demissão de assessores

O percentual de americanos que querem que Joe Biden desista das eleições é de 72% e dizem que o presidente não tem saúde mental e cognitiva para continuar no cargo.

O presidente Biden pretende demitir alguns de seus assessores, que passaram muitas informações que, acabou o prejudicando no debate. E foi depois do debate que cerca de um a cada três democratas acha que o presidente deveria desistir da disputa à reeleição, o que ele não pretende fazer.

A pesquisa mostrou também que pelo menos 20% dos eleitores disseram não saber em quem votar e que pretendem escolher um candidato diferente ou ainda que não pretendem votar de jeito nenhum.

Nesta pesquisa, não houve referências a Robert Kennedy Júnior, que em pesquisa anterior tinha ao menos 10% de intenção de voto dos eleitores, isso se ele aparecesse na cédula.

Os candidatos à presidência do EUA, tem situações significativas, como a idade de Biden, que tem 81 anos e que no debate ele mostrou sua idade no fraco desempenho. E Trump, que tem 78 anos, e foi condenado por um crime, sendo o primeiro presidente do EUA julgado e condenado.

Foto Destaque: Joe Biden  Donald Trump em debate (reprodução/Getty Imagens Embed/Justin Sullivan)

Turistas desaparecidos ao entrar em caverna são encontrados

Quatro turistas que desapareceram ao entrar em uma caverna neste domingo (30) foram encontrados vivos e sem nenhum ferimento, no parque Terra Ronca, em Posse, em Goiás. Eles haviam entrado na caverna somente com a lanterna dos celulares, e sem guia turístico, o que culminou no desaparecimento. Tinham apenas a lanterna dos celulares.

A entrada na caverna sem um guia é proibida

Os turistas entraram no parque às 14:20 da tarde deste domingo (30), sendo que o último contato feito com seus familiares foi somente às 22 horas do mesmo dia, conforme informações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD). Outra informação de extrema importância é que é proibido explorar a caverna sem um guia.

Os turistas ficaram perdidos por pelo menos 20 horas e, enquanto isso, a procura deles foi realizada até mesmo por drones e também por equipes. Bombeiros, ICMBio, guias, e ainda moradores da região, conforme informações da instituição.

Segundo os bombeiros, eles ficaram perdidos na mata fechada da região, pois nas buscas foram encontrados rastros deles.


Turistas que desapareceram (Foto: divulgação/Semad/Corpo de Bombeiros)


Perceberam o desaparecimento à noite 

O comandante do Batalhão de Corpo de Bombeiros, Salathyel Gomes Carvalho, afirmou: “Foi identificado a falta deles ontem 18 horas, quando anoiteceu e eles não retornaram ao local determinado“.

O parque Terra Ronca tem cavernas, rios, cachoeiras, sítios ecológicos e espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção.

A namorada de um dos turistas que entraram na caverna ficou aguardando o retorno deles. Como eles não retornaram, a jovem acionou os bombeiros. Eles procuraram até o início da madrugada desta segunda-feira e continuaram ao longo do dia. 

Segundo a SEMA, eram quatro homens, sendo um deles com 62 anos e mobilidade reduzida. 

Foto destaque: imagem de divulgação de caverna em Terra Ronca, Goiás (Reprodução/Instagram/@guiaterraronca)

Turbulência de avião causa múltiplos feridos devido à falta de uso de cinto de segurança

Na madrugada desta segunda-feira (01/07), um avião da Air Europa foi atingido por uma turbulência e precisou fazer um pouso não programado. O Voo UX45 levava 325 passageiros de Madri (Espanha) para Montevidéu, no Uruguai.

Por volta de 02:32 da manhã, o piloto solicitou o pouso de emergência a Zurich Airport Brasil, que opera o aeroporto em Natal. Em nota, a Europa informou que voo foi desviado para Natal, em virtude da natureza da turbulência e por segurança.

Os passageiros feridos foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Foram pelo menos 30 passageiros feridos, a maioria teve atendimento no local e 10 passageiros foram encaminhados para o hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal RN. Com o impacto, os passageiros bateram a cabeça durante a turbulência e tiveram fraturas na cervical, lesões na face e dores no tórax, segundo a equipe médica.

Pouso de emergência

O avião sobrevoava o mar, quando aconteceu a turbulência. Algumas poltronas deslocaram-se e passageiros foram arremessados para o teto da aeronave. O piloto fez um pouso de emergência em uma pista secundária, no aeroporto internacional de São Gonçalo do Amarante, em Natal.

A Air Europa afirmou estar trabalhando para atender todos os passageiros, principalmente os passageiros feridos nas próximas horas, inclusive, já enviaram uma aeronave para os passageiros que foram afetados.


Reportagem sobre o incidente (Vídeo: reprodução/Youtube/Record News)


Não utilizavam o cinto de segurança

Com a forte turbulência, aqueles passageiros que estavam sem o cinto de segurança, foram arremessados das poltronas ou caíram. Com isso, tiveram vários tipos de escoriações no rosto, pernas e braços. Houve relato de passageiro que foi arremessado até mesmo para o bagageiro, acima das poltronas.

Daí um grande exemplo da importância do uso do cinto de segurança em aeronave, pois visa evitar que o ocupante seja arrancado da poltrona e consequentemente haja acidentes como o ocorrido na presente data.

Foto destaque: passageiros recebendo atendimento médico (Reprodução/G1/Philipe Salvador/Inter TV Cabugi)