Sobre Júlio Alvim

Redator do lorena.r7

Fórmula 1: saiba os principais motivos da crise na equipe Red Bull Racing

A Red Bull Racing, uma das equipes mais renomadas e bem-sucedidas da Fórmula 1, está passando por uma crise nos bastidores que está desviando o foco das vitórias recentes de Max Verstappen. Nos últimos meses, rumores e acusações têm apontado para um clima tenso e desentendimentos entre os membros da RBR, a começar pela investigação sobre o chefe da equipe, Christian Horner, no cargo desde 2005.

Primeiras acusações

De acordo com o jornal holandês De Telegraaf, Horner estava sob investigação por suposta conduta imprópria, de caráter sexual, em relação a uma funcionária da RBR. Inicialmente, a empresa detentora da marca austríaca anunciou que investigaria o caso com uma auditoria independente. Durante as investigações iniciais, a montadora Ford — que retorna à F1 em 2026 em parceria com RBR — cobrou transparência da equipe. 

Reunião, veredito e reviravolta

Um encontro de oito horas marcou a primeira reunião, conduzida por investigadores independentes, sobre o caso da conduta imprópria de Horner. Entretanto, com um desfecho inconclusivo, o chefe continuou à frente da RBR naquele momento. Por fim, depois de oito semanas, a equipe, acreditando na análise minuciosa da investigação, liberou o dirigente das acusações de conduta imprópria.


Christian Horner, diretor da Red Bull (Foto: reprodução/Giuseppe CACACE/AFP/Folha PE)


Porém, no dia seguinte ao veredito, uma fonte anônima divulgou uma pasta com supostas provas da denúncia a jornalistas, dirigentes e membros do alto escalão da FIA e da F1. Embora se questione a veracidade das mensagens, o conteúdo repercutiu imediatamente. Horner não comentou as especulações. No decorrer do caso, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, disse que o assunto estava prejudicando o foco no esporte.

Repercussão da funcionária suspensa

Segundo vários veículos da imprensa europeia, a RBR suspendeu a funcionária que fez a denúncia de comportamento impróprio contra Horner. Indagado sobre a polêmica, Horner pediu por um fim à situação: “Muito se tem falado sobre esse assunto, que é de grande interesse da mídia por diferentes motivos. Mas é hora de por um limite nisso. Tenho a sorte de ter uma família linda e uma esposa que me apoia muito. Tem sido muito difícil e muito desafiador. A intromissão na minha família já foi suficiente, precisamos seguir em frente e nos concentrar no que estamos fazendo aqui, que é correr na Fórmula 1“.

Já no grid, os pilotos da F1 têm opiniões distintas sobre a repercussão do episódio. Lewis Hamilton, por exemplo, lamentou o desconforto causado no público durante a resolução do caso. Em meio à polêmica nos bastidores, Verstappen segue liderando a equipe no campeonato. A próxima corrida da F1 será neste sábado, 9 de março, no GP da Arábia Saudita.

Foto Destaque: Christian Horner, diretor da equipe Red Bull Racing, em um GP de Fórmula 1 (Reprodução/Mark Sutton/Motorsport Images)

Olimpíada de Paris terá a maior participação feminina da história

Com o objetivo de promover a igualdade de gênero e incentivar a participação das mulheres no esporte, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, recentemente, seguindo as recomendações da Agenda Olímpica, que os Jogos Olímpicos deste ano terão a maior participação feminina de todos os tempos. 

Segundo dados divulgados pelas entidades organizadoras, a expectativa é que metade dos atletas que estarão na capital francesa, a partir de julho deste ano, serão compostos por mulheres, ou seja, esta é a primeira edição olímpica que terá como objetivo a plena paridade de gênero no campo de jogo, com 50% das vagas para as mulheres e os outros 50% para os homens.

Estamos prestes a celebrar um dos momentos mais importantes da história das mulheres nos Jogos Olímpicos e no esporte em geral. Esperamos ansiosamente por Paris 2024, onde veremos os resultados dos enormes esforços feitos pelo Movimento Olímpico e pelas mulheres pioneiras“, comemorou o presidente do COI, Thomas Bach.

História e inclusão

Com a participação cada vez mais ativa de mulheres na sociedade e no Movimento Olímpico, além do empenho do COI, ao longo dos anos, em direcionar um novo roteiro estratégico e garantir inclusão e representatividade através dos Jogos Olímpicos, chegou-se na tão esperada proporção meio a meio dos Jogos de 2024.


Percentual de atletas por gênero ao longo dos anos (Foto: reprodução/COI/ge)


Um avanço se comparado a edição de 1924, na mesma Paris, onde as mulheres eram apenas 4,3% dos atletas.

Agenda Olímpica 2020+5

O documento é o roteiro que determina a direção do COI e do programa Olímpico até 2025. Entre as principais recomendações, estão o de fortalecer a singularidade e a universalidade dos Jogos Olímpicos.

Pioneira nas Olimpíadas

Maria Lenk foi a primeira mulher do Brasil a competir nas Olimpíadas, em 1932, em Los Angeles. Já que nos Jogos de 1924, não havia a possibilidade de mulheres brasileiras participarem do evento.


Maria Lenk foi a primeira mulher do Brasil a competir nas Olimpíadas (Foto: reprodução/Arquivo Nacional/Veja Rio)


A nadadora foi uma pioneira no esporte e conquistou diversos títulos e recordes ao longo de sua carreira, além de inspirar meninas e jovens mulheres a se envolverem no mundo da natação.

Time Brasil

Até agora, o Brasil já conquistou 162 vagas para os Jogos de Paris 2024, em um total de 29 esportes. Destas vagas, 100 são femininas e 47 masculinas. As 15 restantes são sem gênero definido.


Rayssa Leal em uma competição de skate street (Foto: reprodução/Instagram/@rayssalealsk8/R7 Esportes)


Segundo a análise do portal de esporte ge, as cinco maiores chances de ouro do país na Olimpíada de Paris 2024 estão entre Rebeca Andrade, na ginástica artística, Beatriz Ferreira, no boxe, Ana Patrícia e Duda, no vôlei de praia, Rayssa Leal, no skate street e Mayra Aguiar, no judô.

Foto Destaque: Anéis Olímpicos em Paris, na França (Reprodução/Anne Jea/Wikimedia Commons)

Apple lança novos modelos de MacBook Air com processadores mais rápidos

A gigante da tecnologia, Apple, revelou, na última segunda-feira (4), a nova geração de laptops MacBook Air, que tem como principal novidade a adição dos processadores M3, os mesmos utilizados atualmente no MacBook Pro e no desktop iMac. 

Com um design elegante e inovador, os novos laptops, com maior poder de processamento, prometem revolucionar o mercado de computadores portáteis. Segundo a empresa, com a atualização, os novos MacBook Air terão potência maior e serão 60% mais rápidos do que o primeiro processador da Apple, M1.

Series-M

Os processadores Series-M são baseados na arquitetura ARM e são fabricados pela própria Apple, o que lhes dá maior controle sobre o projeto e a otimização do desempenho. Eles são projetados para lidar com tarefas intensivas em gráficos, como jogos e aplicativos de realidade aumentada, mas também são eficientes para lidar com tarefas do dia a dia de forma rápida e com ótima autonomia de bateria.


Chips da linha de processadores M3 da Apple (Foto: reprodução/Apple)


Modelos disponíveis

Os novos modelos básicos do MacBook Air M3, com telas de 13 e 15 polegadas, estão disponíveis para compra nos Estados Unidos pelo preço de US$ 1.099 e US$ 1.299, respectivamente. No Brasil, com os impostos incluídos, o preço final varia de R$ 12.499,00 a R$ 14.999,00. A versão básica conta com CPU octa-core, placa gráfica de 8 núcleos, 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento em SSD. Ambos os modelos vêm com o sistema operacional macOS Sonoma, que traz diversas novidades e melhorias, como novos recursos de produtividade e segurança aprimorada.

Com os recentes lançamentos, a Apple reforça sua posição no mercado de notebooks de alta qualidade e desempenho. Os novos modelos de MacBook Air, com processadores M3, prometem atender às necessidades dos usuários mais exigentes, seja para uso profissional ou pessoal.

Foto Destaque: novos laptops MacBook Air M3 (Reprodução/Kerry Wan/ZDNET)

 

Startup americana recebe quase três mil pedidos de pré-encomenda de seu carro voador

A startup Alef Aeronautics, empresa automotiva e de aviação com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, relatou, recentemente, através do seu CEO, Jim Dukhovny, ao canal de notícias de negócios CNBC, ter superado o número de 2.850 pedidos da pré-encomenda do carro voador de dois lugares, Alef Model A Flying Car.

É a aeronave mais vendida da história, mais do que Boeing, Airbus, Joby Aviation e a maioria dos eVTOLs (veículos elétricos de decolagem e pouso vertical)”, disse Dukhovny.


O CEO, Jim Dukhovny, durante a presentação do protótipo do Alef Model A Flying Car (Foto: reprodução/Stephen Shankland/CNET)


Pré-encomenda e valor estimado

Para realizar a pré-encomenda, é necessário fazer um depósito de US$ 150 dólares, algo em torno de R$ 750 reais, pelo veículo. Os clientes têm a opção de retirar o depósito a qualquer momento, sem burocracia.

A Alef, inicialmente, planeja cobrar US$ 300.000, aproximadamente R$ 1,5 milhão, pelo Model A Flying Car quando ele estiver disponível comercialmente. Levando em consideração o número total de encomendas, o faturamento da empresa pode chegar a US$ 850 milhões.

Sobre o carro voador

Desde 2015, a empresa, que tem anos de experiência em engenharia e desenvolvimento de tecnologia, desenvolve e testa a proposta do carro voador elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL). 

Basicamente, o Model A Flying Car possui um sistema de propulsão elétrica, sem hélices expostas devido à malha de proteção e, por dentro, pode acomodar duas pessoas. O veículo alcança uma velocidade de 170 quilômetros por hora no ar, enquanto na estrada é limitado entre 40 e 60 quilômetros por hora.


Apresentação do protótipo do Alef Model A Flying Car (Vídeo: reprodução/Instagram/@cnet)


Dukhovny chama o veículo da Alef de “o primeiro carro voador da história”. Ele diz ser o primeiro porque, em vez dos designs semelhantes a drones, o veículo da Alef parece um carro de verdade. Paralelamente, a Alef está trabalhando em um sedã para quatro pessoas, o Modelo Z, que está programado para ser lançado em 2035. O Model A Flying Car deve começar a ser produzido em 2025.

Foto Destaque: apresentação do protótipo do Alef Model A Flying Car (Reprodução/Stephen Shankland/CNET)

Surfe brasileiro conquista mais duas vagas para os Jogos Olímpicos de Paris

A chamada “Tempestade Brasileira” que tomou conta da elite do surfe mundial nos últimos anos conquistou mais duas vagas para Jogos Olímpicos de Paris deste ano. Neste domingo (3), o surfista Gabriel Medina sagrou-se campeão do ISA Games, competição disputada em Porto Rico. Medina também precisava de uma combinação de resultados em que os franceses Kauli Vaast e Joan Duru não terminassem na segunda colocação. Quem terminou a disputa em segundo lugar foi o marroquino Ramzi Boukhiam. Com isso, o brasileiro carimbou o seu passaporte para França.

Na disputa feminina, a já classificada, Tatiana Weston-Webb terminou em segundo lugar e colocou a surfista Luana Silva nas Olimpíadas.

O Brasil tem agora seis representantes classificados para as Olimpíadas. Além de Medina, estão garantidos na categoria masculina, por meio do Circuito Mundial, os atletas Filipe Toledo e João Chianca. Tatiana Weston-Webb, Tainá Hinckel e Luana Silva, que garantiu a terceira vaga, completam a categoria feminina.

Sobre o ISA Games 

O evento é organizado pela Associação Internacional de Surfe (ISA) que reúne atletas de diversos países para competir em diferentes categorias de surfe. Os surfistas representam as seleções de seus países em busca de títulos individuais e por equipes. A edição deste ano acontece em Porto Rico.

Medina brilha

No evento, o brasileiro, um dos melhores surfistas da atualidade, foi regular e manteve bom desempenho em todas as baterias disputadas. Na final, Medina demonstrou todo seu repertório com manobras de alto nível e somou, ao todo, 16,40 de pontuação. Garantindo, assim, o título de forma impecável.

Tati Weston-Webb termina em segundo

Com o passaporte já carimbado para Paris 2024, Tati disputou a competição com o intuito de conseguir uma vaga extra para o país.


Tati Weston-Webb durante o ISA Games (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)


Durante a final, a surfista oscilou e chegou a ficar na última posição, mas, logo após, encontrou boas ondas e subiu posições perto do fim da bateria. Por fim, terminou com o vice-campeonato somando 12,24 pontos, garantindo, portanto, a vaga da Luana Silva nas Olimpíadas.

Foto Destaque: Gabriel Medina no ISA Games (Reprodução/Pablo Franco/ISA/Esportelândia)

Fluminense ganha da LDU e conquista título inédito da Recopa Sul-Americana

Na noite da última quinta-feira (29), o Maracanã foi palco de mais uma conquista para o Fluminense. Empurrado por mais de 61 mil torcedores, o tricolor carioca venceu a LDU por 2 x 0 e sagrou-se campeão da Recopa Sul-Americana, título inédito em sua história.


Melhores momentos da final da Recopa Sul-Americana (Vídeo: reprodução/YouTube/@LibertadoresBR)


O jogo foi amarrado desde o início, pois a equipe equatoriana veio para se defender e segurar o resultado de 1 a 0 obtido em Quito, no Equador. Entretanto, com o trabalho ofensivo do time do Diniz e os dois gols do destaque tricolor, John Arias, o Fluminense quebrou o tabu de conquistar um título contra a LDU no Maracanã.

Primeiro tempo

O Fluminense começou a partida pressionando o adversário, mas, com pouca criatividade, esbarrou na retranca equatoriana.

Por volta da metade do primeiro tempo, apesar do grande volume de jogo do mandante, o passar do tempo foi minando a paciência do time das laranjeiras e, com isso, passou a errar passes e cometer faltas desnecessárias. No restante da etapa inicial, a equipe carioca investiu muito em jogadas aéreas com pouco efeito e não conseguiu abrir o placar.

Segundo tempo

Assim como na etapa inicial, o jogo continuou truncado. Com a LDU fechada na defesa e o Fluminense mantendo a troca de passes no campo ofensivo. Porém, sem inspiração para destrancar o ferrolho do adversário.

Porém, a partir da metade da etapa final, as mudanças certeiras do técnico Fernando Diniz surtiram efeito e o time se lançou ao ataque com mais variedade de jogadas.

John Kennedy, Renato Augusto, Douglas Costa e Marcelo deram outra cara ao time e após tanta insistência, aos 30 minutos, o Tricolor abriu finalmente o placar: John Arias recebeu um cruzamento preciso de Samuel Xavier e cabeceou direto no canto do gol, sem chance para o goleiro adversário, Alexander Domínguez.

Aos 33 minutos, o atacante John Kennedy foi expulso diretamente com cartão vermelho após acertar um pisão em Zambrano. Entretanto, mesmo com um jogador a menos, o Fluminense continuou pressionando a LDU e, aos 41 minutos, Renato Augusto sofreu pênalti na quina da grande área. Arias, com categoria, converteu o pênalti. Com placar agregado de 2 a 1, o Fluminense garantiu taça.

Provocação

Após o título, o Fluminense publicou uma imagem no Instagram devolvendo a provocação do adversário, que ao chegar ao Rio vestiu a camisa com os dizeres “Mais uma vez no Rio“, fazendo referência aos títulos conquistados anteriormente.


Postagem do Fluminense provocando o adversário (Foto: reprodução/Instagram/@fluminensefc)


Os equatorianos levaram a melhor sobre os cariocas em 2008 e em 2009, na Copa Libertadores e na Copa Sul-Americana, respectivamente.

Foto Destaque: pôster do Fluminense campeão da Recopa Sul-Americana (Reprodução/Instagram/@fluminensefc)

Micron passa a ser responsável pela produção de chips de memória para a Nvidia

Recentemente, a empresa de tecnologia Micron anunciou uma parceria estratégica com a Nvidia para produzir, em massa, semicondutores de memória de alta largura de banda para alimentar os núcleos, em larga escala, dos novos chips de inteligência artificial (IA) da gigante do setor de processadores gráficos.

Desse modo, a Micron utiliza sua expertise em tecnologias de memória e armazenamento de dados para entregar soluções de alto desempenho e eficiência energética para a Nvidia. O chip de memória HBM3E oferece taxas de dados mais rápidas, resposta térmica eficiente e densidade de matriz monolítica 50% maior no mesmo espaço ocupado pela geração lançada anteriormente.

A produção do HBM3E atenderá a demanda do mercado de IA generativa e consumirá 30% menos energia do que os rivais, afirmou a Micron Technology.

GPU mais poderosa para IA e HPC

A Nvidia usará o HBM3E no sucessor das suas unidades de processamento gráfico da próxima geração, o H200, e devem começar a ser comercializadas no segundo trimestre desse ano. O antecessor, H100, foi responsável por impulsionar um grande aumento na receita da empresa.


Exemplo do chip HBM da Micron (Foto: reprodução/Micron)


A GPU NVIDIA H200 Tensor Core sobrecarrega as cargas de trabalho de IA generativa e de computação de alto desempenho (HPC) com desempenho e recursos de memória revolucionários.

Mercado

Atualmente, o mercado de chips de memória de alta largura de banda (HBM) é liderado pela segunda maior empresa de semicondutores da Coreia do Sul, a SK Hynix. A esperança dos investidores é de que a Micron será capaz de resistir a uma recuperação em suas outras áreas de atuação, projetando, portanto, um crescimento contínuo na receita derivada da inovação do HBM ao longo dos anos.

Já a expectativa é que essa colaboração acelere o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e impulsionem ainda mais o avanço da inteligência artificial.

Foto destaque: projeto do HBM da Micron (Reprodução/Micron)

Bitcoin alcança a cotação de US$ 57 mil pela primeira vez desde 2021

O Bitcoin (BTC) atingiu um marco significativo nesta terça-feira (27), obtendo a máxima de US$ 57.193 pela primeira vez em mais de dois anos. A criptomoeda tem registrado um aumento constante em seu valor nos últimos meses, acumulando uma alta de, aproximadamente, 34%, no mês de fevereiro, impulsionado por uma série de fatores, incluindo a adoção por investidores institucionais e o crescente interesse do mercado.

Sobre o Bitcoin

Bitcoin é uma criptomoeda descentralizada que funciona sem a necessidade de intermediários, como bancos, permitindo transações seguras e anônimas em uma rede de serviços financeiros blockchain.

Fatores da ascensão

Apesar da volatilidade e de flutuações imprevisíveis no mercado, o primeiro fator responsável pela ascensão é o aumento de interesse e demanda por criptomoedas. E pelo movimento de compra por investidores institucionais após a aprovação dos fundo de índice (ETFs) de bitcoin à vista (spot). A maior procura dos institucionais, que compram a moeda digital descentralizada em grandes volumes, tende a gerar uma valorização nos preços das cotações.


Nota de um dólar e uma criptomoeda (Foto: reprodução/tombark/Pixabay)


Segundo a Bloomberg, algo em torno de US$ 6,1 bilhões foram investidos em ETFs de bitcoin desde o início das negociações em janeiro. Grandes gestoras, como a BlackRock e a Microstrategy, embolsaram alguns milhares de BTCs, recentemente. Com isso, as maiores criptomoedas do planeta registraram fortes altas no mercado.

O segundo fator para a alta do BTC foi a liquidação de posições em “short“, ou seja, apostar sobre a queda das ações. O que desencadeou uma liquidação de aproximadamente US$ 189,27 milhões nas últimas, de acordo com a plataforma profissional de análise de dados CoinGlass.

Altcoins

A alta do Bitcoin também contribuiu para a valorização das altcoins (criptomoedas alternativas ao Bitcoin). Por exemplo, a Solana (SOL) subiu 9,50% e o Ethereum (ETH) avançou 6,90% no dia.

Segundo o CoinGecko, o valor combinado dos ativos digitais agora gira em torno de US$ 2,2 trilhões. Com tamanho impulsionamento de valor, o investimento nas criptomoedas estão atingindo novos patamares no mercado financeiro.

Foto Destaque: diversos logos do Bitcoin (Reprodução/Eivind Pedersen/Pixabay)

Fight Music Show 4: Mc Gui leva a melhor sobre Nego do Borel

Na noite do último sábado (24), ocorreu, na arena Vibra São Paulo, a luta de boxe entre dois grandes nomes do cenário musical nacional: Mc Gui e Nego do Borel. Após dias de troca de provocações nas redes sociais, os funkeiros finalmente se enfrentaram no ringue do card principal da quarta edição do evento Fight Music Show.

O músico paulista MC Gui, de 25 anos, venceu o oponente carioca por nocaute técnico no final do terceiro round, após uma sequência de golpes.

Clima quente

O clima da luta foi estendido ao público, que fez um show à parte ao apoiar os lutadores.

O combate foi acirrado desde o início, com ambos os artistas demonstrando certa habilidade no boxe. Os dois primeiros rounds foram marcados pela trocação iniciadas pelo Mc Gui e muita movimentação dos dois lados.


Nego do Borel e Mc Gui se encarando no Fight Music Show 4 (Foto: reprodução/Ronaldo Barreto/Thenews2/Gazeta Press/ESPN)


No entanto, foi no terceiro round que a luta atingiu seu ápice, aos 1m54s, com Mc Gui levando a melhor e conseguindo um nocaute após duros golpes contra o, desnorteado, Nego do Borel.

A plateia ficou em polvorosa e subiu no ringue para comemorar junto ao funkeiro paulista. Logo após, uma pequena briga se iniciou entre integrantes da equipe dos músicos, mas rapidamente foi controlada pela segurança do evento. 

Depoimento marcante

Em entrevista após o término do combate, Mc Gui comemorou sua vitória, dedicando-a ao irmão e fez questão de relembrar sua trajetória: “Há exatamente dez anos, eu estava neste palco gravando meu DVD. Aqui foi o último lugar que recebi um abraço do meu irmão em vida. Uma semana depois, ele morreu, e eu tatuei a imagem na perna. Quando soube que o evento seria aqui, me dediquei ao máximo para dar a vitória a ele, que está no céu.”, comentou o músico.

Apesar da derrota, Borel parabenizou MC Gui e gradeceu a todos que estavam torcendo por ele no evento.

Foto Destaque: Mc Gui nocauteia Nego do Borel no Fight Music Show 4 (Reprodução/Mariana Lima/FMS/ge)

Fight Music Show 4: Popó nocauteia Bambam em apenas 36 segundos

Acelino Freitas, mais conhecido como Popó, conseguiu uma vitória impressionante sobre Kleber Bambam em uma luta de boxe que agitou os fãs do esporte na arena Vibra São Paulo, na noite do último sábado (24), na 4ª edição do Fight Music Show, o maior evento de lutas entre influenciadores da América Latina.

O ex-campeão mundial de boxe, que já havia se aposentado dos ringues, mostrou sua força, talento e garra ao derrotar o ex-BBB em um combate muito aguardado do card principal.

Massacre

Popó mostrou sua superioridade desde o início da luta, com técnica, agressividade e uma sequência de golpes precisos, o ex-campeão conseguiu derrubar Bambam rapidamente, exibindo toda sua experiência e habilidade no ringue.


Assista um trecho da luta entre Popó e Bambam (Vídeo: reprodução/Instagram/@popofreitas)


Apesar da resistência de Bambam, que tentou continuar a luta, Popó encontrou brechas e encaixou outra sequência de socos que levou o Bambam, novamente, à lona. O tetracampeão mundial de boxe foi declarado vencedor por nocaute técnico aos 36 segundos do primeiro round.

Carreira de Popó

Acelino “Popó” Freitas é um ex-pugilista brasileiro que teve uma carreira de grande sucesso no boxe. Conquistou títulos mundiais em diferentes categorias de peso, incluindo peso super-pena e peso leve. Popó é conhecido por sua força e agressividade dentro do ringue, e é considerado um dos maiores boxeadores brasileiros de todos os tempos. Ele possui um impressionante cartel de 41 vitórias e apenas duas derrotas. Popó é um ícone do esporte nacional e um exemplo para jovens boxeadores.

Discursos pós-luta

No discurso da vitória, Popó valorizou o poder de Bambam em divulgar o evento: “Ele foi o responsável por essa casa estar cheia hoje. O que ele me provocou, ele me provocou demais. Tem que dar o mérito para ele. Ele foi o cara que fez todo o marketing, eu era a âncora ali só pra derrubar ele“.

Não sou seu amigo e nem quero ser seu amigo, você me desrespeitou muito. Você desrespeitou o boxe, o meu esporte. Me respeita, respeita minha família. Tenha certeza que essas porradas que você tomou aqui, me deu até as costas de tão frouxo que você é. Queria que você trocasse comigo. Você falou que era um foguete, foi um foguete frouxo, que voltou de ré“, afirmou o ex-campeão de boxe.


Popó e Bambam se encarando em coletiva do FMS 4 (Foto: reprodução/Mariana Lima/ge)


O combate, que foi marcado por diversas provocações dos dois lados, terminou com o desabafo de Popó em entrevista após se sentir desrespeitado nos dias que antecederam a luta. 

Foto Destaque: Popó e Bambam em ação no FMS 4 (Reprodução/FMS/AgFight)