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Mais um filme entrou para a lista de vencedores da Palma de Ouro no Festival de Cannes. Na edição de 2023, “Anatomy of a Fall” foi o grande vencedor do prêmio de maior prestígio do evento.
A Palma de Ouro, uma das premiações do Festival de Cannes, é um prêmio entregue ao filme vencedor do evento desde 1955. É a terceira vez na história que a vitória é de uma mulher. Em 1993, Jane Campion levou a estatueta por “O Piano”; em 2021, Julia Ducournau com “Titane”; e em 2023 foi a vez da cineasta francesa Justine Triet, com “Anatomy of a Fall” (“Anatomia de uma Queda”, em tradução livre).
De acordo com críticos e sites especializados, o longa-metragem francês era um dos favoritos ao prêmio.
Justine Triet discursando ao receber o prêmio. (Foto: Reprodução/Eric Gaillard/REUTERS)
BRASIL EM CANNES
O longa não foi o único a ter destaque na premiação. O Brasil também teve participação no evento francês. O filme brasileiro “A Flor do Buriti”, de Renée Nader Messora e João Salaviza, recebeu o prêmio “Ensemble” da sessão “Un Certain Regard”. A produção aborda a resistência do povo indígena Kraho, do norte do Tocantins.
Outro que teve destaque foi “Firebrande”, produção britânica dirigida pelo brasileiro Karim Aïnouz, mas que, infelizmente, não recebeu nenhum prêmio. Na edição de 2023, seis filmes participaram de diferentes mostras ao longo do festival.
Trecho do filme “A Flor do Buriti”. (Foto: Divulgação)
Veja abaixo a lista com os outros vencedores de 2023:
– Grand Prix:“The Zone of Interest”, direção de Jonathan Glazer
– Prêmio do Juri:“Fallen Leaves”, direção de Aki Kaurismäki
– Melhor Atriz: Merve Dizdar, por “About Dry Grasses”
– Melhor Ator: Koji Yakusho, por “Perfect Days”
– Melhor Direção: Tran Anh Hung, por “The Pot au Feu”
– Melhor Roteiro: Yûji Sakamoto, por “Monster”
SOBRE “ANATOMY OF A FALL”
Confira a sinopse do longa-metragem vencedor:
“Um homem é encontrado morto na neve do lado de fora do chalé isolado onde morava com sua esposa, uma escritora alemã, e seu filho de 11 anos com deficiência visual. A investigação conclui se tratar de uma “morte suspeita”: é impossível saber ao certo se ele tirou a própria vida ou se foi assassinado. A viúva é indiciada, tendo seu próprio filho no meio do conflito: entre o julgamento e a vida familiar, as dúvidas pesam na relação mãe-filho.”
O longa tem direção de Justine Triet, cineasta, roteirista e montadora francesa. O filme ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
A cerimônia de encerramento da premiação contou com a participação de vários nomes conhecidos de Hollywood, como Quentin Tarantino e Jane Fonda. Após a cerimônia, os convidados presentes puderam assistir ao novo filme de animação da Pixar, “Elementos”, do diretor Peter Sohn, que tem previsão de estreia para 15 de junho.
O 76º Festival de Cannes começou no dia 16 e se encerrou hoje, 27 de maio.
Foto destaque: Justine Triet e sua equipe recebendo o prêmio. Reprodução/Cristophe Simon/AFP.
Os fãs de filmes de terror podem ficar animados, pois tem coisa boa vindo por aí!
Com uma proposta diferente do que o público tem consumido atualmente, “The Boogeyman: Seu Medo é Real” é baseado no conto de terror homônimo do renomado autor e mestre do horror Stephen King. Dirigido por Rob Savage (“Cuidado Com Quem Chama”), o filme expande a história e traz uma proposta diferente para impactar o público.
Sawyer olhando debaixo da cama em “The Boogeyman”. (Foto: Reprodução)
Confira a sinopse:
“Seguindo a história original, a trama do filme acompanha uma família após a trágica morte da sua matriarca. Sadie Harper (Sophie Thatcher) é uma adolescente de 16 anos que está tentando lidar com a desolação por ter perdido a mãe. Já inconsolável, Sadie ainda tem que, ao mesmo tempo em que processa o luto, enfrentar uma presença completamente sádica e maligna que atormenta ela e sua irmã mais nova, Sawyer (Vivien Lyra Blair). Juntas, as irmãs tentam convencer o pai, Will (Chris Messina) de que um bicho-papão com poderes sobrenaturais está à espreita, mas o homem – também lidando com seu próprio luto – não acredita nas filhas. Uma das hipóteses para esse pesadelo é de que a entidade esteja, provavelmente, atrás da família desde que um paciente desesperado visitou Will, que trabalha em casa como psiquiatra.”
Ao que se pode perceber no trailer, o novo longa-metragem trabalha com elementos menos óbvios que os filmes de terror convencionais. Em “The Boogeyman”, o telespectador pode esperar menos jump scares e mais brincadeiras com a imaginação. A frase principal do filme, “what are you scared of?” (“do que você tem medo?”, em tradução livre), instiga o público a pensar quais são os seus próprios medos.
Assista ao trailer:
Trailer oficial dublado de “The Boogeyman”. (Vídeo: Reprodução/YouTube)
Não só de figuras horrendas se fazem filmes de horror. Ao longo do filme, a imagem nítida do vilão bicho-papão não é revelada, fazendo com que cada um que está assistindo imagine no lugar dele aquilo que mais tem medo. O terror – quase que psicológico – é amplificado com a trilha sonora de tensão que acompanha a narrativa do início ao fim.
“The Boogeyman: Seu Medo é Real” transforma o também amedrontador conto de Stephen King em algo real e comum. Apresenta não só a dor de uma família e a forma como os personagens têm dificuldade em se relacionar, como explora de maneira individual a dor, o sofrimento e a forma de lidar com o luto que cada um deles tem.
Sadie andando pela casa no escuro em “The Boogeyman”. (Foto: Reprodução)
O longa-metragem é estrelado por Sophie Thatcher (“Riqueza Tóxica”), Chris Messina (“Objetos Cortantes”), Vivien Lyra Blair (“Bird Box”), David Dastmalchian (“O Esquadrão Suicida”) e Marin Ireland (“The Umbrella Academy”). Com roteiro de Scott Beck, Bryan Woods, Mark Heyman. Direção de Rob Savage e trilha sonora de Patrick Jonsson.
“The Boogeyman: Seu Medo é Real” estreia no Brasil no dia 1º de junho.
Foto destaque: Pôster oficial de “The Boogeyman: Seu Medo é Real”. Reprodução.
O aclamado diretor e roteirista Kleber Mendonça Filho marcou presença no 76º Festival de Cannes. Com o documentário “Retratos Fantasmas”, o cineasta que impressionou o mundo com “Bacurau” foi aplaudido de pé durante a première mundial do novo filme. O documentário foi exibido durante a Sessão Especial da Seleção Oficial, na última sexta-feira (19), sem participar da competição. Esta foi a quarta produção do pernambucano a ser exibida e divulgada em Cannes.
Pôster oficial de “Retratos Fantasmas”. (Foto: Reprodução)
Confira a sinopse do documentário:
“Retratos fantasmas é um documentário ambientado no centro do Recife, no século XX. Com imagens de arquivo, fotografias e registros em movimento, o filme explora a história do centro da cidade, contada a partir das salas de cinema que movimentavam a população e ditavam comportamentos.”
Ao que tudo indica – inclusive pelas entrevistas do cineasta e críticas que a produção audiovisual tem recebido – este é um trabalho bastante pessoal para o diretor. A inspiração está relacionada às memórias de Kleber, do período de sua adolescência vivendo em Setúbal (bairro em Pernambuco), das memórias que tem de sua mãe e da sua própria relação com o cinema ao longo dos anos.
Com 1 hora e 32 minutos de duração e dividido em 3 atos, o filme foi bem recebido pela plateia. O longa não só faz uma análise sobre os cinemas de rua e as mudanças na cultura ao longo dos anos, mas reflete como os cinemas já fizeram parte e influenciaram a vida das pessoas.
Durante a sessão, o cineasta pernambucano discursou e homenageou a Secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga. “Ela é a responsável pela política audiovisual do Ministério da Cultura. Pensamos que deveríamos dar esta informação porque isso é bom e é normal ter alguém do governo nos apoiando e basicamente dizendo “/o que vocês estão fazendo é bom”/. A gente não teve isso por sete anos. Então, muito obrigado!”, disse.
Kleber Mendonça Filho recebeu o Prêmio do Júri em 2019, por “Bacurau”. (Foto: Reprodução/ERIC GAILLARD/REUTERS)
Em entrevista à Splash UOL, Kleber Mendonça Filho também comentou sobre o atual cenário audiovisual no que diz respeito ao governo federal. “Este momento bom do cinema brasileiro é maravilhoso, mas ele é normal. Ele tem que ser visto como normalidade. Anormal é o que acabou de acontecer. A gente está aqui em Cannes exibindo filmes, vários filmes, uma diversidade muito grande. Isso deve ser visto como normal e ser incentivado sempre. E nós como artistas representamos o País, o Brasil. Estou feliz de representar o Brasil”.
Ainda à Splash UOL, o diretor comentou a felicidade que teve ao ver o filme sendo exibido. “Foi muito forte. Estou muito feliz com o filme. Foi uma sessão muito especial porque é a primeira vez que o filme é exibido. É um filme muito pessoal. Passei sete anos vendo estas imagens pequenas e hoje vi na tela grande”, disse.
Ainda sem data específica, “Retratos Fantasmas” tem previsão de estreia no Brasil para o segundo semestre de 2023. O 76º Festival de Cannes vai até o dia 27 de maio em Cannes, na França.
O britânico está de volta! O cantor e compositor James Arthur divulgou nesta última sexta-feira (12) seu mais novo single. Intitulado “A Year Ago”, a nova faixa aborda assuntos sobre relacionamento e superação.
“Sinto sua falta, Seu nome ainda está na minha xícara de café
Sinto sua falta, A maneira como você escolhia os filmes que assistíamos”
Estes são os primeiros versos da canção, que teve direito também a um videoclipe. Confira abaixo:
Clipe oficial da faixa “A Year Ago”. (Vídeo: Divulgação/YouTube)
A música, que está disponível em todas as plataformas digitais, é a quarta a ser lançada pelo artista em 2023. “A Year Ago” faz parte de uma sequência de lançamentos individuais do cantor (todos como single), que conta também com a canção original “Work With My Love”, parceria do britânico com o brasileiro ALOK.
Lyric vídeo oficial da faixa “Work With My Love”. (Vídeo: Divulgação/YouTube)
O cantor também divulgou neste ano um cover da famosa “You’re Still The One”, de Shania Twain.
Clipe do cover “You”/re Still The One”. (Vídeo: Divulgação/YouTube)
Outra também “homenageada” foi Christina Perri. O artista lançou não só um cover de “A Thousand Years”, como também teve um videoclipe.
Clipe do cover “A Thousand Years”. (Vídeo: Divulgação/YouTube)
RELEMBRE A CARREIRA DE JAMES ARTHUR
Atualmente com 39 anos, James Arthur é do Reino Unido e ficou famoso por ter vencido a versão britânica do reality show The X Factor, o The X Factor UK, em 2012.
O artista – que é também cantor, compositor, pianista e guitarrista – lançou diversas músicas que fizeram sucesso após o encerramento do programa. A canção “Impossible”, lançada em 2013, fez parte do primeiro álbum do cantor, intitulado “James Arthur (Deluxe)”, que contou com 18 faixas (sendo 13 no primeiro disco e 5 no segundo).
Os próximos lançamentos foram os álbuns “Back From the Edge” (2016), “YOU” (2019), “It”/ll All Make Sense In The End” (2021) e “It”/ll All Make Sense In The End (Deluxe)” (2022).
O artista segue fazendo sucesso desde sua participação no programa. Com músicas que transitam entre os gêneros pop, R&B e soul, as letras de suas canções geralmente abordam temas mais delicados, relacionados à histórias de vida e sentimentos.
A Suécia venceu ontem, sábado (13), a maior competição de música da Europa. O Eurovision Song Contest (Festival Eurovisão de Canção, em tradução livre), é uma competição organizada pela União Europeia de Radiodifusão (UER) e realizada anualmente no continente europeu, envolvendo diferentes países da Europa que devem apresentar uma música original para competir, que deve ser executada ao vivo na televisão e na rádio. Este foi o sétimo título da Suécia. Neste ano, a competição – que também é popularmente conhecida como festival – foi realizada no Reino Unido.
Performance da cantora Loreen no festival. (Foto: Divulgação/Folha de S. Paulo)
Pela tradição, o país vencedor da edição anterior deve sediar a edição seguinte. A Ucrânia foi vencedora do Eurovision 2022, no entanto, por conta da insegurança no território ucraniano – por conta da invasão russa ao país em 2022 –, o campeonato foi sediado no Reino Unido.
O single vencedor foi o da cantora sueca Loreen, de 39 anos, que ganhou a competição pela segunda vez. A música original “Tattoo”, lançada em 2023, garantiu a vitória da Suécia com 583 pontos do público. Em 2012, Loreen também venceu a competição com o single “Euphoria”. A artista atingiu o marco como segunda competidora na história ao ganhar duas vezes. Além dela, outro que também se consagrou como bicampeão foi Johnny Logan, artista irlandês que ganhou dois prêmios por volta dos anos 1980.
“Estou muito feliz. Muito obrigada por isso. Essa é para vocês”, disse Loreen, emocionada, ao receber o prêmio.
A cantora performou a canção “Tattoo”. (Foto: Reprodução/Phil Noble/REUTERS)
O segundo lugar ficou com o finlandês Kaarija, que ganhou 526 pontos com o single “Cha Cha Cha”. Em terceiro lugar ficou Noa Kirel, cantora israelense que apresentou a música “Unicorn”.
Este foi o 7º título da Suécia, que empatou com a Irlanda na quantidade de títulos e agora ambos os países ocupam o espaço de “maiores ganhadores”. A final deste ano foi realizada no Reino Unido, em caráter excepcional por conta da guerra na Ucrânia. A final foi disputada por 26 países.
Foto destaque: Cantora Loreen ao receber o prêmio. Reprodução/Oli Scarff/AFP/Getty Images.
Palmirinha era considerada a vovó da TV brasileira. A apresentadora morreu neste domingo (7) em São Paulo, aos 91 anos, em decorrência de agravamento de problemas renais crônicos. A notícia foi confirmada pela família em um comunicado oficial realizado no perfil de Palmirinha.
“Palmirinha era considerada a vovó mais querida do Brasil por sua atuação de décadas como apresentadora de programas de culinária na TV aberta e fechada. Seu jeito simples e cativante de apresentar suas receitas foi o que possibilitou ganhar uma legião de fãs, amiguinhas e amiguinhos, como os chamava. Exemplo de mãe que sempre batalhou para sustentar sua casa, dar educação e uma vida digna com qualidade para suas três filhas, Palmirinha é referência de mulher guerreira que também soube empreender e superar as dificuldades da vida.”
Confira o comunicado completo:
Comunicado divulgado no perfil oficial de Palmirinha. (Foto: Divulgação/Instagram)
SOBRE A VIDA DE PALMIRINHA
Palmirinha no quadro “Fica, vai ter bolo!” do programa “Mulheres”. (Foto: Divulgação/Instagram)
Nascida em junho de 1931, em Bauru, São Paulo, Palmira Nery da Silva Onofre, mais conhecida como Vovó Palmira ou Palmirinha é filha de um baiano e de uma imigrante italiana. De acordo com relatos de sua autobiografia “A Receita da Minha Vida”, lançada em 2011, passou por diversas dificuldades na infância, como abusos e até ter sido vendida pela própria mãe.
Com ciúmes da relação de Palmirinha com o pai, a cozinheira, ainda pequena, era maltratada pela mãe.
“Ela me maltratava muito. Apanhei muito com vara de marmelo. Ela foi abusiva e me maltratou muito”, disse em uma entrevista para Marília Gabriela, após o lançamento do livro. Na autobiografia, Palmirinha conta que foi “adotada” por uma senhora francesa quando ainda tinha seis anos – somente com o consentimento dos pais. “Ela prometeu para o meu pai que eu seria uma dama de companhia dela, e que ela iria abrir uma caderneta de poupança em meu nome”, relembrou.
A apresentadora de TV viveu por dez anos como secretária e dama de companhia, e com isso acabou abandonando os estudos.
Após a morte do pai, quando ainda tinha 16 anos, a mãe tentou sacar o valor que era depositado pela senhora francesa, sem sucesso. Palmirinha voltou com a mãe para Bauru e no interior de São Paulo foi vendida – pela própria mãe – por cinco mil réis (moeda da época) para se relacionar sexualmente com um fazendeiro paulista. Na época, Palmirinha foi socorrida pela tia.
Palmirinha com um retrato de quando tinha 18 anos. (Foto: Divulgação/Instagram)
Vovó Palmira se casou aos 19 anos, após um ano de namoro com um rapaz, com o objetivo de sair da casa da mãe. “Depois que eu casei, voltei a estudar. Queria fazer uma faculdade, mas infelizmente meu marido achava que eu iria namorar ao invés de estudar. Apanhei muito”, contou. Palmirinha teve três filhas com o marido – Tânia, Nancy e Sandra – e foi vítima de violência doméstica até o dia em que decidiu se separar, quando já estava com 45 anos.
“Não me rebelei porque eu achava que se eu me separasse, eu iria prejudicar o casamento das minhas filhas. Então, eu aguentei até o fim, porque meu sonho era que minhas filhas se casassem bem para não ter o mesmo destino que o meu”, contou durante a entrevista. “Às vezes, eu ia para o trabalho com a boca saindo sangue ainda. E eu falava assim (para as colegas de trabalho): “/Caí e bati no canto da mesa”/. E uma amiga falava: “/Que nada, ela apanhou do marido”/. Isso era muito triste para mim, sabe? Eu queria inventar uma coisa, e a pessoa me desmentia. Eu me sentia muito humilhada”, concluiu.
CARREIRA DE PALMIRINHA NA TV BRASILEIRA
De acordo com a família de Palmirinha, a cozinheira estreou na TV em 1994, na TV Bandeirantes, aos 63 anos, em uma matéria do programa de Silvia Popovic, “Programa Silvia Popovic” (1990-2006). Quem lançou mesmo Palmirinha na televisão foi Ana Maria Braga, que na época apresentava o programa “Note e Anote”, na Record. O talento de Palmirinha impressionou a apresentadora, fazendo com que fosse colaboradora do programa por mais cinco anos. Palmirinha recebeu este apelido, inclusive, por conta de Ana Maria Braga. As duas se chamavam no diminutivo: Aninha e Palmirinha.
Palmirinha e Ana Maria Braga no programa “Note e Anote”. (Foto: Divulgação/Instagram)
Em 1999, recebeu a proposta de ser apresentadora de um programa na TV Gazeta. Em fevereiro de 2000, Palmirinha estreava o “TV Culinária”, programa de receitas em que apresentou e cozinhou até 2010. Em 2015, foi convidada pelo canal Bem Simples/FOX Life, na TV fechada, para apresentar o “Programa da Palmirinha”, em que ficou de 2012 a 2015.
Em 2019, a vovó da TV brasileira foi convidada para participar do programa “Mais Você”, de Ana Maria Braga, na TV Globo.
“Foi muito sofrimento, você sabe disso, muitas portas se fechando. Mas, quando eu comecei a trabalhar com você, eu fui crescendo e pude aprender a falar na televisão, a atender meu público. E por você, ganhei um programa para apresentar”, disse Palmirinha à Ana Maria na ocasião.
Palmirinha com Ana Maria Braga no programa “Mais Você”, em 2019. (Foto: Divulgação/Instagram)
O último trabalho da apresentadora na TV também foi em 2019. Palmirinha foi jurada no reality “Chef ao Pé do Ouvido”, do canal da TV fechada GNT. Durante a pandemia, ela participou também de uma reportagem do “Bom Dia SP”, jornal local de São Paulo da TV Globo, em que ensinava a fazer pão caseiro.
Confira alguns momentos de Palmirinha com amigos da televisão:
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Os fãs de Palmirinha sempre trataram a cozinha e apresentadora com o carinho e com o sucesso que ela merecia. Chamados de “amiguinhos” e “netinhos”, Palmirinha e o boneco Guinho – interpretado por Anderson Clayton – viralizou diversas vezes na internet por deslizes ou comentários engraçados que a dupla cometia durante os programas.
Vovó Palmirinha, ícone da TV brasileira. (Foto: Divulgação/Instagram)
Esta é uma singela homenagem do Lorena R7. Vovó Palmirinha marcou a TV brasileira com programas de culinária acessíveis ao público. Palmirinha foi uma guerreira ao longo de toda sua vida. Mesmo passando por abusos e dificuldades, a apresentadora venceu paradigmas com o do etarismo e conquistou milhares de pessoas ao longo dos anos. Palmirinha deixa três filhas, três genros, seis netos, três bisnetos e uma legião de netos que cresceram assistindo a cozinheira na TV e criando uma relação com a cozinha e com a comida.
Foto destaque: Palmirinha Onofre, em 2014. Iwi Onodera/EGO.
O portal americano Rotten Tomatoes, o mais importante e respeitado site de críticas do mercado atual, classificou o filme “Vermelho, Branco e Sangue Azul” como +18. De acordo com a plataforma, a adaptação contém linguagem imprópria e nudez parcial.
O longa-metragem original da Amazon Prime Video é uma adaptação do livro homônimo escrito por Casey McQuiston. O romance com enredo LGBTQIAP+ foi publicado em 2019 e se tornou um best-seller.
Pôster oficial de “Vermelho, Branco e Sangue Azul”. (Foto: Divulgação/Twitter/@PrimeVideoBR)
Confira a sinopse do filme:
“Alex Claremont-Diaz (Taylor Zakhar Perez), filho da Presidente dos Estados Unidos (Uma Thurman), e o Príncipe Britânico Henry (Nicholas Galitzine) têm muito em comum: beleza deslumbrante, carisma inegável, popularidade internacional… e um total desdém um pelo outro. Separados por um oceano, a rivalidade de longa data não tem sido realmente um problema, até que uma briga desastrosa – e muito pública – em um evento real vira notícia, levando a uma potencial divisão nas relações EUA/Grã-Bretanha no pior momento possível. Entrando no modo de controle de danos, suas famílias e manipuladores forçam os dois rivais a uma “trégua” encenada. Mas quando o relacionamento gelado de Alex e Henry inesperadamente começa a derreter em uma tentativa de amizade, o atrito que existia entre eles acende algo mais profundo do que eles esperavam”.
Com as gravações já encerradas, o filme está previsto para estrear no dia 11 de agosto. Os protagonistas, Taylor Zakhar Perez e Nicholas Galitzine já são queridinhos do público. Perez é conhecido por interpretar o personagem Marco Valentin no segundo e terceiro filmes da trilogia “A Barraca do Beijo” (2018-2021), da Netflix. Já Galitzine, mais conhecido atualmente por seu papel como Luke em “Continência ao Amor” (2022) – também da Netflix –, também trabalhou em outro filme LGBTQIAP+, em que deu vida à Connor no longa “Handsome Devil” (2016).
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Taylor Zakhar Perez e Nicholas Galitzine são os protagonistas do longa-metragem. (Foto: Divulgação/Twitter/@PrimeVideoBR)
Outros que integram o elenco são Clifton Collins Jr. (“Jockey”), Stephen Fry (“Sandman”), Sarah Shahi (“Sex/Life”), Rachel Hilson (“Love, Victor”), Ellie Bamber (“Animais Noturnos”), Aneesh Sheth (“Jessica Jones”), Polo Morin (“Fogo Ardente”), Ahmed Elhaj (“Black Cake”), Akshay Khanna (“Drishyam 2”), Sharon D. Clarke (“Showtrial”), Thomas Flynn (“Bridgerton”) e Malcolm Atobrah (“Nine Nights”).
“Vermelho, Branco e Sangue Azul”, produção original Amazon Prime Video, terá 1h52min de duração e tem direção do multipremiado e vencedor do Tony de “Melhor Peça de Teatro”, Matthew López (“The Inheritance”).
Foto destaque: Taylor Zakhar Perez e Nicholas Galitzine. Divulgação/Twitter
Na última quarta-feira (3), o ator norte-americano Brendan Fraser participou e foi homenageado no Greenwich International Film Festival (Festival Internacional de Cinema de Greenwich, em tradução livre) – também conhecido como GIFF. Fraser venceu recentemente o Oscar na categoria “Melhor Ator” por sua atuação no filme de drama “A Baleia” (2023).
Durante sua participação, o astro ganhou o “GIFF Inspiration Award”. A homenagem faz parte do “Inspiration Talk & Award Ceremony”, projetado pelo Festival de Greenwich para beneficiar e homenagear pessoas e instituições que são inspiradores. A organização sem fins lucrativos Abilis foi beneficiada pelo festival. A entidade é comprometida com a prestação de serviços e apoio a pessoas com necessidades especiais e suas famílias ao longo de suas vidas. Já o prêmio é concedido a um artista cujo trabalho filantrópico inspira outras pessoas. De acordo com a presidente do GIFF, Wendy Stapleton, Fraser “inspirou o mundo inteiro com sua atuação dolorosamente autêntica de Charlie em ‘A Baleia’, de Darren Aronofsky”.
Hannah Storm e Brendan Fraser no GIFF. (Foto: Divulgação/Twitter)
Ainda no evento, durante um bate-papo com a jornalista esportiva Hannah Storm e com a plateia, o ator revelou que está tirando um tempo e que está sendo exigente com seus trabalhos, sem ter nenhum projeto em vista. Quando questionado sobre seus planos para filmes futuros, Fraser brincou:
“Eu li as negociações outro dia. Aparentemente, vou ter que pegar uma placa. Pode ser um longo verão”, disse em referência à greve dos roteiristas decretada na última terça-feira (2). “No momento, não tenho nada, estou realmente sendo exigente agora”, disse à plateia.
SOBRE “A BALEIA”
Brendan Fraser em “A Baleia”. (Foto: Reprodução)
Leia a sinopse:
“Charlie (Brendan Fraser) é um professor de inglês recluso, que vive com obesidade severa e luta contra um transtorno de compulsão alimentar. Sozinho, ele convive diariamente apenas com a culpa, por ter abandonado Ellie (Sadie Sink), sua filha hoje adolescente que ele deixou junto com a mãe Mary (Samantha Morton) ao se apaixonar por outra pessoa. Agora, ele irá buscar se reconectar com a filha adolescente e reparar seus erros do passado.”
Com direção e roteiro de Darren Aronofsky, “A Baleia” é um longa-metragem dramático lançado em 2023 e vencedor do Oscar de “Melhor Ator” e “Melhor Maquiagem e Penteados”. O filme está disponível no Amazon Prime Video e no Apple TV+.
Foto destaque: Brendan Fraser na cerimônia do Oscar. Divulgação/NBC.
O portal americano The Hollywood Reporterdivulgou ontem (5) a confirmação dos atores Andrew Garfield (“O Espetacular Homem-Aranha”) e Daisy Edgar-Jones (“Normal People”) no elenco da cinebiografia do cientista, astrofísico e escritor Carl Sagan.
O longa-metragem, intitulado “Voyagers”, será dirigido por Sebastián Lelio (“Uma Mulher Fantástica”) e abordará um romance com missão espacial. Garfield e Edgar-Jones interpretarão Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan.
Confira a sinopse do filme:
“O filme, ambientado em 1977, contará a história de quando a NASA se preparou para lançar as primeiras sondas interestelares da humanidade, as missões Voyager 1 e Voyager 2. Liderada por Carl Sagan (Andrew Garfield), a equipe se propõe a criar o Voyager Golden Record: discos fonográficos com imagens e sons que mostram a diversidade de vida e culturas da Terra enviadas para qualquer forma de vida extraterrestre (ou seres humanos do futuro distante) que os encontrem no espaço. Mas, o que começa como uma missão de corrida contra o tempo se torna uma épica e inesperada história de amor entre Sagan e a colaboradora Ann Druyan (Daisy Edgar-Jones)”.
Não é a primeira vez que Garfield e Edgar-Jones trabalham juntos. A dupla atuou na minissérie true-crime de drama psicológico “Em Nome do Céu”, exclusiva da plataforma de streaming Star+. O trabalho de ambos rendeu a primeira indicação de Andrew Garfield ao Emmy e a segunda indicação de Daisy Edgar-Jones ao Globo de Ouro.
A cinebiografia será o segundo trabalho do diretor em parceria com a Netflix. Também dirigido por Lelio, o filme “O Milagre” (2022) foi indicado ao BAFTA de 2022 na categoria “Melhor Filme Britânico”. O roteiro da cinebiografia foi escrito e desenvolvido a partir de entrevistas do diretor e da também roteirista Jessica Goldberg com Ann Druyan e outras pessoas que trabalharam no projeto Golden Record. Em um comunicado divulgado por Lelio, ele explica o interesse pelo longa-metragem.
Diretor e roteirista Sebastián Lelio no Oscar 2022. (Foto: Alberto E. Rodriguez/Getty Images)
“Como um menino de nove anos crescendo durante a ditadura do Chile, a série de TV de Carl Sagan e Ann Druyan, “Cosmos”, teve um impacto profundo em mim, acendendo meu fascínio pelas maiores questões e mistérios da vida”, disse o diretor. “É um sonho fazer um filme sobre o projeto Golden Record e, dentro dele, a inspiradora história de amor entre Carl e Ann. Estou emocionado que Andrew Garfield e Daisy Edgar-Jones estarão no centro deste romance épico ambientado no cenário infinito de espaço e tempo”, completou.
SOBRE CARL SAGAN
Cientista norte-americano Carl Sagan. (Foto: Michael Okoniewski/Wikimedia Commons)
Carl Sagan foi um astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e ativista americano. Ficou conhecido por seu trabalho de popularização da astronomia. Escreveu mais de 20 livros e sua produção mais famosa, “Cosmos”, foi transformado em uma série de televisão exibida em mais de 60 países. Sagan também foi um importante defensor do programa espacial americano e trabalhou como consultor científico em diversas missões da NASA.
Com produção de Ann Druyan em parceria com Ben Browning e Lynda Obst, “Voyagers” será dirigido por Sebastián Lelio, que também escreveu o roteiro original ao lado de Jessica Goldberg. O restante do elenco ainda não foi confirmado nem divulgado. O filme ainda não tem previsão de estreia.
Foto destaque: Andrew Garfield. Divulgação/Getty Images
Os fãs da Marvel movimentaram as redes sociais após surgirem rumores sobre o novo filme do “Quarteto Fantástico”. A atriz e modelo ucraniana Mila Kunis foi alvo de especulações após almoçar com o diretor da nova adaptação, Matt Shakman (“Wandavision”). De acordo com os fãs, por conta deste almoço, existia a possibilidade de a atriz fazer parte do elenco.
Mila Kunis participou do programa “The Late Late Show“, do britânico James Corden, na última quinta-feira (27), ao lado do ator Patrick Stewart – que também já participou de produções da Marvel, sendo a mais recente “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, em que continuou dando vida ao telepata Professor Charles Xavier.
Durante o programa, o apresentador perguntou à atriz sobre os rumores que estavam circulando pela internet. Quando questionada, Kunis respondeu:
“Aparentemente, se você almoça com alguém que também está na indústria, você começa a trabalhar junto”, disse. “Eu não estou no Quarteto Fantástico, mas eu sei quem está”, concluiu. Infelizmente, isso foi tudo que a atriz revelou. De acordo com ela, não poderia dar mais informações, pois não queria se encrencar com a Disney. “Mas eu não quero problemas com o rato (em referência ao Mickey) então nenhum de vocês vai descobrir”. Confira abaixo:
Trecho em que Mila Kunis fala sobre “Quarteto Fantástico” (Vídeo: Divulgação/Twitter/@Spider_Devil7)
Com previsão de lançamento para 2025, o novo “Quarteto Fantástico” será a quarta adaptação da franquia, só que desta vez dentro do Universo Cinematográfico da Marvel. Os dois primeiros filmes, “Quarteto Fantástico” (2005) e “Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado” (2007), ambos produzidos pela 20th Century Fox, tinham continuações previstas. No entanto, o segundo filme foi uma decepção de bilheteria, o que acarretou o cancelamento do potencial terceiro filme e no spin-off do Surfista Prateado.
Em 2009, a Fox anunciou um reboot da franquia. Com direção de Josh Trank (“Poder Sem Limites”), a nova adaptação gerou grande expectativa no público, principalmente nos fãs que esperavam algo mais fiel aos quadrinhos. O filme, lançado em 2015, foi um fracasso não só na crítica, como no público.
O reboot “Quarteto Fantástico” (2015). (Foto: Reprodução/Fox)
Já em “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” (2022), o único que apareceu foi Reed Richards. Interpretado pelo ator John Krasinski, o personagem líder do quarteto de heróis era uma versão de outro universo dentro do filme e um dos membros do conselho dos Illuminati, ao lado inclusive do Professor Charles Xavier (Patrick Stewart).
John Krasinski como Reed Richards em “Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura” (2022) – (Foto: Reprodução/Disney)
Em 2019, The Walt Disney Company comprou a 20th Century Fox e adquiriu os direitos sobre “Quarteto Fantástico”.
Atualmente com a data de estreia prevista para 14 de fevereiro de 2025, “Quarteto Fantástico” terá roteiro de Josh Friedman (“Avatar: O Caminho da Água”) e direção de Matt Shakman (“Wandavision”). As filmagens do filme começarão em 2024 e o elenco ainda não foi revelado.
Foto destaque: Mila Kunis. Monica Schipper/Getty Images/Netflix.