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O Brasil estreou com o pé direito na Copa do Mundo Feminina. Com leveza e ousadia, as meninas do Brasil amassaram a defesa do Panamá e golearam por 4 a 0. Os gols do jogo foram marcados por Ary Borges (3) e Bia Zaneratto. Com isso, a nossa seleção abre vantagem e assume a liderança do grupo F.
Adriana estreia em Copas
Após uma série de infelicidades através de contusões que deixaram Adriana fora da Copa do Mundo de 2019 e das Olimpíadas de 2020, a meio campista Adriana finalmente conseguiu a tão sonhada estréia pelo Brasil em Copas. Com isso, a brasileira não conseguiu esconder a emoção durante a execução do Hino Nacional.
Bia Zaneratto e Adriana na execução do Hino Nacional. Foto: Thais Magalhães/CBF
Primeiro tempo com nome e sobrenome: Ary Borges
A Seleção Brasileira não se intimidou com o esquema tático panamenho formado por cinco defensoras e apenas uma atacante. Com tranquilidade, o Brasil começou a girar o jogo, ficando com a posse de bola e criando ótimas chances, que acabaram sendo salvas pela goleira Bailey. Porém, aos 19 minutos, as meninas acharam uma brecha que foi determinante para o resultado da primeira etapa: as jogadas feitas pela lateral esquerda com Thamires. Após passe da lateral esquerda, Debinha cruzou para Ary Borges, que estufou as redes do Panamá e abriu o placar para o Brasil.
Já no final da primeira etapa, Ary Borges apareceu novamente após cruzamento de Thamires e defesa de Bailey, que não pôde fazer nada na segunda chance da brasileira.
Ary Borges comemora o segundo gol da partida. Foto: Thais Magalhães/CBF
Brasil não cansa e volta para o segundo tempo com fome
Logo aos dois minutos, as meninas do Brasil chegaram novamente e marcaram um verdadeiro golaço. Debinha levantou na área, Ary Borges dominou e serviu Bia Zaneratto de calcanhar, com isso, a atacante só precisou finalizar para o gol do Panamá e sair para o abraço.
Bia Zaneratto comemora seu gol na estréia do Brasil. Foto: Thais Magalhães/CBF
Já aos 25, Ary Borges cravou novamente seu nome na partida e fez seu hat-trick após cruzamento de Geysa e finalização fulminante de cabeça. Com o terceiro gol, Ary assume a liderança da artilharia na Copa do Mundo.
Rainha em campo
Com a vitória garantida, Pia Sundhage responde ao pedido da torcida presente no Coopers Stadium e chama Marta para o jogo. A Rainha entrou na vaga de Ary Borges, que saiu de campo aplaudida de pé. Com Marta em campo, os esforços da Seleção Brasileira voltaram para o ataque, com a intensão de fazer a melhor jogadora da história também marcasse seu gol e abrisse uma maior vantagem na histórica lista de goleadores da Copa do Mundo Feminina.
Marta estreia em sua última Copa. Foto: Thais Magalhães/CB
Agenda
Após a excelente estréia do Brasil e a liderança do grupo na primeira rodada, as brasileiras voltam a campo no próximo sábado (29), quando enfrenta a maior adversária da fase de grupos, a França. A partida acontece no Suncorp Stadium, em Brisbane e a bola rola às 7h (de Brasília).
Foto Destaque: Ary Borges e Kerolin comemoram gol brasileiro. Thais Magalhães/CBF
Quem imaginou que a partida entre Inglaterra e Haiti complicada? Aconteceu. As haitianas levaram dificuldades para uma das seleções favoritas ao título. Porém, as inglesas conseguiram sair com o triunfo importante para a classificação no grupo D, que também conta com Dinamarca e China.
Inglesas ficam com a bola, mas só conseguem furar o bloqueio em pênalti
A primeira chance do jogo veio através da pressão na saída de jogo das inglesas. Louis Batcheba roubou, cruzou e a zaga afastou para escanteio. Aos 13, o Haiti chegou novamente com perigo após Borgella chutar cruzado e a bola passar com perigo ao gol de Mary Earps.
Aos 16, o VAR chamou para possível pênalti para a Inglaterra após Pierre-Louis pisar em Chloe Kelly, mas a juíza Emikar Calderas acabou não assinalando a penalidade máxima. Porém, o pênalti veio cinco minutos depois, após Lucy Bronze ser lançada na área e Louis impedir o andamento da jogada com as mãos.
Stanway abre o placar para a Inglaterra. Foto: Getty Images
Na cobrança, Stanway cobrou, a goleira Théus defendeu e o VAR chamou novamente após a goleirona se adiantar no momento da cobrança. Na segunda tentativa, Stanway cobrou da mesma forma, conseguindo deslocar a goleira e abrindo o placar para a Inglaterra.
Haiti aparece com perigo
Na segunda etapa, o Haiti voltou e começou a surpreender e teve diversas chances de empatar. Aos cinco, Earps foi a responsável por impedir o empate haitiano após fazer uma grande defesa em chute de Dumornay. Aos 13, Russo resondeu para a Inglaterra, mas a goleira Théus apareceu novamente, impedindo as inglesas de avançarem no placar.
Melchie Dumornay foi o destaque do Haiti na estreia da Copa do Mundo. Foto: Reprodução/FIFA
Já nos minutos finais, o Haiti se mostrou vivo no jogo e chegou mais uma vez. Éloissant saiu de cara com Mary Earps, finalizou bem, mas viu a goleira operar um verdadeiro milagre no Suncorp Stadium. Embora com mais finalizações, a Inglaterra acabou pecando nas finalizações e esbarrando na goleira haitiana, mas conseguiu garantir os três pontos na estreia.
Agenda
As seleções inglesas e haitianas voltam a campo no próximo dia 28, quando enfrenta a Dinamarca, às 5h30 (de Brasília). Já o Haiti enfrentará a China, também no dia 28, às 8h (de Brasília). Antes, as dinamarquesas enfrentam a seleção da China na manhã deste sábado, às 9h (de Brasília).
Foto Destaque: Inglaterra comemora único gol feito contra o Haiti. Reprodução/England
Os Estados Unidos, atual campeã do mundo, estreou na atual edição da Copa do Mundo Feminina sem muitos problemas diante da seleção do Vietnã, ganhando a partida por 3 a 0 e desfilando novamente seu futebol para o planeta bola.
Estados Unidos se impõe desde o primeiro minuto
A seleção estadunidense começou a partida em cima, sem dar muitas chances de respiro para a seleção viatnamita, que se segurava graças a goleira Tran Thi Kim Thanh, que fez, no mínimo, três grandes defesas na primeira etapa. No entanto, aos 13 minutos veio o primeiro gol dos Estados Unidos após assistência de calcanhar de Alex Morgan para Sophia Smith, que saiu de cara com a goleira e apenas tirou para o fundo das redes.
Após o gol, o Estados Unidos seguiu em cima do Vietnã, criando boas chances e ficando com a bola. Aos 41, a americana Rodman caiu na área e após consulta no VAR, a árbitra marroquinha Bouchra Karboubi marcou o pênalti para os EUA. A estrela Alex Morgan foi para a bola mas acabou esbarrando em Tran Thi Kim Thanh, que defendeu a cobrança da americana.
Tran Thi Kim Thanh foi o destaque de Vietnã. Foto: Reprodução/FIFA
Já no último lance da primeira etapa, as americanas finalmente ampliaram o placar após Sophia Smith ficar sozinha na grande área e contar com a falha da goleira para ampliar o marcador. Com o gol, Smith se tornou a segunda jogadora mais jovem a marcar duas vezes pela seleção americana em uma Copa do Mundo, ficando atrás apenas de Cat Whitehill, que conseguiu um doblete na Copa de 2003.
Americanas voltam com tudo, mas acabam pecando nas finalizações
Na segunda etapa, as americanas voltaram com tudo novamente. Já no primeiro lance, Ertz lançou para o ataque, Morgan desviou e Sophia Smith saiu de cara para a goleira, mas acabou finalizando para fora, perdendo a chance do Hat-Trick. Aos quatro, mais uma grande chance perdida para o EUA, dessa vez, Horan recebeu livre, mas também chutou para fora.
Aos 15, Rapinoe entrou em campo na vaga de Alex Morgan, dando um gás ainda maior no ataque estadunidense. Com a entrada em campo, a camisa 15 chegou a marca de 200 jogos com a camisa dos Estados Unidos. Aos 25, a melhor jogadora da última copa teve sua primeira chance, mas acabou isolando e perdendo chance que não costuma perder.
Rapinoe entra e faz história pela seleção americana. Foto: Getty Images
Já no último terço de tempo, a seleção americana enfim chegou ao terceiro gol. Após erro infantil da zaga vietnamita, Sophia Smith apareceu mais uma vez, mas escolheu por servir a camisa 10 Horan, que finalizou pro fundo das redes.
Vitória tranquila e pedreira pela frente
Com a vitória por 3 a 0, o Estados Unidos começa com o pé direito a sua caminhada para o pentacampeonato mundial, mas agora volta suas forças para um dos clássicos do futebol feminino mundial, já que encara a ótima seleção holandesa na próxima rodada, no dia 26, às 22h (de Brasília). Antes disso, Holanda e Portugal se enfrentam neste domingo (23), às 4h30 (de Brasília). Já a valente seleção do Vietnã pega a seleção portuguesa, no próximo dia 27, às 4h30 (de Brasília).
Foto Destaque: Estados Unidos e Vietnã. Reprodução/Getty Images
O Corinthians recebeu nesta terça-feira a equipe do Independiente Del Vale em partida válida pela terceira rodada da Copa Libertadores. Vivendo semanas conturbadas, a torcida do Timão tentou empurrar o time nos 90 minutos, mas a equipe saiu derrotada e vaiada pelo público que lotou a Neo Química Arena.
Corinthians leva susto logo cedo
Em sua reestreia como treinador do Corinthians, Vanderlei Luxemburgo promoveu mudanças na equipe que vinha jogando nas mãos de Danilo, Cuca e Fernando Lázaro. Maycon e Fausto Vera formaram a dupla de volantes que deu amplitude ao ataque mas acabou deixando brechas que foram determinantes para o placar da partida. Aos 22 minutos, Lautaro Díaz abriu o placar para o Del Valle em um golaço. Porém, a reação Corinthiana não demorou muito e aos 35 foi a vez do Timão marcar após Adson dar uma bela assistência acionando o artilheiro Róger Guedes para marcar outro belo gol e empatar a partida. Ainda na primeira etapa, Yuri Alberto marcou o gol da virada, que acabou sendo invalidado após impedimento no lance.
Róger Guedes empata partida para o Corinthians. Foto: Reprodução/CONMEBOL
Sofrimento volta a assolar Corinthianos no começo da segunda etapa
Após o intervalo, a equipe do Corinthians voltou tentando manter o controle da partida e ficando com a bola em busca de uma boa jogada de ataque. Porém, aos sete minutos, Lautaro Díaz voltou a castigar e calar por um instante a Neo Química Arena. Mais uma vez no placar, o Timão tentou se reorganizar, mas não teve ímpeto suficiente para furar o bloqueio feito pelo Del Valle. A grande chance da segunda etapa veio no final da partida, quando Róger Guedes tentou marcar de cabeça mas acabou parando em bola defesa de Ramírez.
Lautaro Díaz decide para o Del Valle, que vence o Corinthians na Arena. Foto: Reprodução/CONMEBOL
Corinthians sai da Arena ao som de vaias da torcida
Após a derrota para o Del Valle, a torcida Corinthiana não abriu mão de vaiar a equipe e a diretoria do Corinthians. Sobrou até para o presidente Duílio Monteiro Alves, que vem sendo pivô da crise no Timão. O famoso “que saudade quando o Corinthians jogava com vontade” foi um dos gritos mais cantados pela torcida em Itaquera.
Com a terceira rodada completa no Grupo E da Copa Libertadores, o Corinthians amarga a terceira colocação do grupo, com apenas três pontos conquistados em nove possíveis, vendo o Del Valle (6) e o Argentino Jrs. (7) em sua frente. A missão do Corinthians fica ainda mais complicada quando se vê que a equipe já disputou dois dos três jogos possíveis na Neo Química Arena e agora parte para dois jogos fora de casa para tentar reverter a situação e buscar a classificação no grupo.
Agora, o Corinthians volta suas forças para o Campeonato Brasileiro. O próximo duelo da equipe de Vanderlei Luxemburgo é contra o Fortaleza, atual segundo colocado da competição. O Timão busca a virada de chave também no Brasileiro, onde se encontra na zona de rebaixamento. A partida acontece na Neo Química Arena, na próxima segunda-feira (8), às 20h (de Brasília).
Foto Destaque: Corinthians x Independiente Del Valle. Reprodução/CONMEBOL
A Seleção Brasileira saiu derrotada da Finalíssima 2023, diante da Inglaterra. Após grande partida e empate, a disputa foi decidida nos pênaltis, onde as goleiras Letícia Izidoro e Mary Earps brilharam, mas a Inglaterra saiu campeã da competição.
Pia Sundhage chega desfalcada para decisão
A Seleção Brasileira Feminina vem sofrendo com desfalques meses antes da Copa do Mundo, torneio mais importante do calendário de 2023. Para a Finalíssima, contra a Inglaterra, o Brasil perdeu parte do seu ataque com os desfalques da Rainha Marta, Ludmila e Debinha. No meio, Duda Sampaio, do Corinthians, também desfalcou a seleção. O caso mais grave entre os desfalques é o da goleira Lorena, que passou por cirurgia e poderá ficar fora de combate por até oito meses, perdendo a disputa da Copa do Mundo.
Pia Sundhage será técnica da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo, que acontece em julho. Foto: Reprodução/CBF
Casa cheia para a decisão
Para a Finalíssima, o Wembley recebeu um grande público, digno de uma grande festa para o Futebol Feminino mundial. Ao todo foram 83.132 torcedores. Entre os mais famosos estava Richarlison, que joga no Tottenham da Inglaterra e sempre que pode marca presença nos jogos das Seleções Femininas do Brasil.
Richarlison marca presença em Wembley e leva plaquinha de apoio à Seleção Feminina do Brasil. Foto: Reprodução/TimeBrasil
Brasil encontra dificuldades na primeira etapa
Jogando fora de casa, em pleno Wembley contra as inglesas, a técnica Pia Sundhage escolheu reforçar o sistema defensivo com três zagueiras para tentar conter o ímpeto do ataque inlgês, formado por Lauren Hemp, Lauren James e Alessia Russo. Com isso, a defesa brasileira se portou melhor e conseguiu segurar a maioria das investidas das adversárias. Porém, aos 23 minutos, as inglesas chegaram pela direita com uma bela troca de passes que terminou com o gol de Ella Tooner. Após o gol, as brasileiras melhoraram, mas não conseguiram chegar ao gol defendido por Mary Earps.
Ella Toone marca o primeiro gol da Inglaterra na Finalíssima. Foto: Reprodução/WEURO
Brasil volta melhor para a segunda etapa
Após um primeiro tempo com poucos ataques brasileiros, Pia Sundhage voltou com mudanças para a segunda etapa. Adriana e Andressa Alves entraram para renovar as energias da linha de frente do Brasil, que conseguiu chegar bem já no primeiro minuto e obrigar Mary Earps a fazer a primeira defesa da segunda etapa.
Com Andressa Alves flutuando por todo o campo de ataque, o Brasil continuou em cima das Inglesas em busca do empate. Aos 10 minutos, Geyse fez ótima jogada pela direita e cruzou com açucar para Ari Borges, que quase marcou o gol brasileiro. Aos 13, Geyse voltou a aparecer e arriscou de fora da área, obrigando a goleir Mary Earps a fazer ótima defesa.
Andressa Alves empata nos acréscimos e coloca Brasil de volta na disputa da Finalíssima. Foto: Reprodução
Após muita pressão, o Brasil chegou ao empate aos quarenta e sete minutos da segunda etapa após falha da goleira Mary Earps e instinto de centroavante de Andressa Alves, que completou para o fundo do gol.
Disputa de pênaltis
Após o empate no apagar das luzes, a finalíssima ganhou mais um capítulo, o último da edição de 2023, a decisão por pênaltis. Infelizmente as jogadoras brasileiras acabaram esbarrando em Mary Earpsm que defendeu uma penalidade e no travessão, já a goleira Letícia Izidoro defendeu a cobrança de Ella Toone, mas não foi suficiente para evitar a derrota da Seleção Brasileira.
Seleção Brasileira Feminina. Foto: Reprodução/CBF
Seleção Brasileira se fortalece mesmo com derrota
Era compreensível que a Seleção Brasileira saísse derrotada de Wembley hoje, diante da Inglaterra. Porém, por tudo o que vimos hoje, a Seleção sai da Finalíssima muito melhor do que entrou. Em constante evolução ao comando de Pia Sundhage, o Brasil chega para a Copa do Mundo almejando boas posições e uma disputa de igual para igual com as grandes seleções europeias e os Estados Unidos, que defenderá o título de campeão do mundo.
Foto Destaque: Kerolin e Georgia Stanway em Brasil x Inglaterra. Reprodução/CBF
Após a Copa do Mundo, o técnico Tite escolheu deixar a Seleção Brasileira, o que abriu uma nova disputa para o cargo. Enquanto Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, não decide quem será o comandante do próximo ciclo, Ramon Menezes estará no comando. Com isso, o técnico inteirino teve hoje o seu primeiro treino com seus 23 convocados, visando a partida contra Marrocos, que acontece neste sábado, às 19h (de Brasília), no Estádio Ibn Batouta, em Tânger, no Marrocos.
Na atividade inicial, o treinador indicou que deve promover estreias durante o amistoso. O volante Andrey Santos, do Vasco e o atacante Vitor Roque, do Athletico-PR, devem jogar pela primeira vez com a Amarelinha no time profissional. Ambos marcaram presença na última conquista da seleção sub-20, no Sul-Americano, disputado no mês passado, na Colômbia.
Vitor Roque, Robert Renan, Andrey Santos e Arthur durante treinamento da Seleção Brasileira. Reprodução/CBF
As grandes dúvidas do primeiro treinamento foram no meio de campo, onde Lucas Paquetá (West Ham) e Raphael Veiga (Palmeiras) disputam vaga. Na ponta direita, Antony (Manchester United) e Rodrygo (Real Madrid) também disputam vaga.
Se pelo lado Brasileiro é um recomeço, do lado Marroquino a partida é considerada festiva. Essa é a primeira vez que a Seleção atuará para sua torcida, em seu país, após a histórica campanha na Copa do Mundo do Catar, em novembro e dezembro de 2022, quando ficou em quarto lugar e derrotou gigantes como Portugal e Espanha, além de deixar a seleção Belga pelo caminho na fase de grupos. Com isso, o Estádio Ibn Batouta deve receber sua capacidade máxima de 45 mil espectadores. Jogadores como Bounou, Hakimi, Amrabat e Ziyech, que fizeram história na Copa do Mundo, estarão a disposição do técnico Walid Regragui.
Provável escalação da Seleção Brasileira – Ederson (Weverton); Emerson Royal, Éder Militão, Ibañez e Alex Telles; Casemiro, Andrey Santos e Lucas Paquetá (Raphael Veiga); Rodrygo (Antony), Vini Jr. e Vitor Roque. Técnico: Ramon Menezes.
Foto Destaque: Jogadores da Seleção Brasileira no treinamento visando a partida contra Marrocos. Reprodução/CBF
Edson Arantes do Nascimento nasceu em 23 de outubro de 1940, na cidade de Três Corações, em Minas Gerais. O jovem Edson era filho de João Ramos do Nascimento (Dondinho) e Celeste Arantes. Com quatro anos, a família se mudou para a cidade de Bauru, em São Paulo, em busca de uma melhora de vida.
Santos FC
Aos 10 anos, em 1956, Pelé começou sua carreira no futebol, pela equipe do Bauru Atlético Clube, na categoria infanto juvenil. Já com 12 anos, Pelé foi levado para fazer testes e treinar no Santos FC, onde iniciou a sua história com o clube. Durante os primeiros jogos treinos, Pelé marcou quatro gols em uma única partida, conduzindo o Santos em uma vitória por 6 a 1.
Pelé assina seu primeiro contrato com o Santos FC. (Foto: Reprodução)
Um mês após sua chegada ao clube, Pelé mostrou toda a qualidade que lhe faria um rei e acabou estreando em uma partida contra o Corinthians de Santo André, em partida que o Peixe acabou vencendo por 7 a 1. Na ocasião, Pelé entrou na segunda etapa e marcou um gol da goleada santista.
Já em 1957, Pelé ganhou condição de titular na equipe do Santos Futebol Clube, começou a ser conhecido nacionalmente e colecionar recordes que até hoje são difíceis de alcançar. O primeiro deles foi a artilharia do Campeonato Paulista de 1956. Na época, o Rei marcou 36 gols, sendo até hoje o jogador mais jovem a ser artilheiro do campeonato (16 anos).
No Alvinegro Praiano, Pelé comandou a famosa época de ouro da equipe, na década de 1960. Ao todo, a equipe comandada pelo trio Pelé, Coutinho e Pepe conseguiu ganhar dez campeonatos estaduais, seis Campeonatos Nacioanis (Taça Brasil e Torneio Robertão), duas Copas Libertadores e dois Mundiais de Clubes.
Santos Campeão do Mundo em 1962. Em pé: Lima, Zito, Dalmo, Calvet, Gylmar e Mauro Agachados: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe (Foto: Reprodução/Internet)
Ainda no Santos, em 1969, Pelé, que já era considerado Rei, marcou o seu milésimo gol na carreira. Na ocasião, o Santos enfrentava o Vasco da Gama, no Maracanã. O gol foi marcado de pênalti, causando a comoção no estádio e até a paralisação da partida.
Pelé comemora seu milésimo gol nos braços de jogadores e jornalistas. (Foto: Reprodução)
New York Cosmos
Após 18 anos marcando a história e se tornando o maior jogador da história do Santos, Pelé embarcou em uma nova aventura e assinou contrato com a equipe do New York Cosmos, dos Estados Unidos, em 1975. O Rei foi convencido pelos americanos com a narrativa de que ele seria uma grande influência para que a população americana conseguisse despertar um olhar diferente para o famoso futebol.
Pelé é apresentado no New York Cosmos. (Foto: Reprodução)
A mudança para o futebol americano foi bastante trabalhosa. Ao contrário dos esquadrões que Pelé já havia se acostumado, o Cosmos ainda era uma equipe em construção e ganhou reforços de peso apenas nos anos seguintes. Em 1976, o alemão Franz Beckenbauer e o italiano Chinaglia incorporaram a equipe e levantaram a moral do Cosmos. Em 1977, o reforço brasileiro veio de Carlos Alberto Torres, que ajudou a equipe a ser campeã do Campeonato da North American Soccer League (NASL).
Num todo, a ida de Pelé para os Estados Unidos foi muito boa em todos os sentidos. Em campo, foram 106 partidas e 64 gols. Nas arquibancadas, um aumento considerável de público após a chegada do Rei. Em 1974, a média de público era de 3.578 torcedores por partida. Já em 1977, o número se multiplicou por dez, chegando aos 34.142 torcedores.
Seleção Brasileira
Se nas equipes de Santos e New York Cosmos, Pelé se tornou um dos grandes do futebol, na seleção brasileira ele ganhou o status de “Rei do Futebol”.
A estreia veio em um clássico contra a Argentina, pela Copa Rocca, em pleno Maracanã. Na partida, os hermanos levaram a melhor pelo placar de 2 a 1, mas Pelé marcou seu primeiro gol pela seleção brasileira.
Em 1958, Pelé deu seu primeiro passo com a camisa 10 brasileira, na Copa do Mundo da Suécia. Porém, o jovem atacante ficou no banco de reserva nas duas primeiras partidas, contra as seleções da Aústria e Inglaterra, sendo acionado somente na terceira partida, contra a União Soviética. Ao lado de Garrincha, Pelé conseguiu o primeiro troféu da Copa do Mundo para o Brasil, além da vice artilharia da competição, com seis gols, atrás somente de Just Fontaine, da França. Até hoje, Pelé é o jogador mais jovem a vencer uma Copa do Mundo. Em 1958, o Rei tinha apenas 17 anos e 8 meses.
Pelé e Garrincha na Copa do Mundo de 1968. (Foto: Luiz Carlos Barreto)
Em 1962, o Brasil teve mudanças no comando técnico da seleção, mas continuava contando com o talento da dupla formada por Pelé e Garrincha. O que não se esperava era que Pelé ficaria de fora de grande parte do campeonato após lesão na segunda partida do Brasil, contra a seleção da Tchecoslováquia. Com isso, coube a Garrincha fazer o papel de Pelé e de Garrincha e levar nas costas a Seleção Brasileira até o bicampeonato mundial.
Em 1966, o primeiro e único fracasso de Pelé com a camisa da Seleção Brasileira. Na Copa sediada na Inglaterra, o Brasil teve como grupo na primeira fase as seleções de Portugal, Hungria e Bulgária. Após as três partidas, o Brasil saiu eliminado, fazendo apenas dois pontos e tendo uma vitória (Bulgária) e duas derrotas (Portugal e Hungria). Após a Copa, Pelé chegou a indicar uma aposentadoria da Seleção Brasileira, o que foi revogado apenas em 1970, para a Copa do Mundo do México.
Em 1970, O ápice de Pelé e da Seleção Brasileira de Futebol. No México, a seleção chegou com status de grande favorita. Comandada pelo Rei e por jogadores de muita habilidade, o Brasil não tomou conhecimento dos adversários e empilhou bons resultados até a grande final, contra a Itália, que também sofreu nos pés de Pelé, Jairzinho e companhia. Após um placar de 4 a 1, com gols marcados por Pelé, Gerson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres, o Brasil levantou sua terceira Copa e se despediu dos mundiais.
Pelé comemora o tricampeonato da Seleção Brasileira, em 1970. (Foto: Reprodução)
Um ano depois, no dia 18 de julho de 1971, Pelé se despediu, aos 31 anos, da Seleção Brasileira de Futebol. A partida contra a Ioguslávia, no Maracanã, reuniu 138.575 torcedores.
Aposentadoria
Ainda no ano de 1977, Pelé se despediu da vida profissional de jogador de futebol. Na época, foi organizada uma partida festiva entre o New York Cosmos e o Santos, times que o Rei defendeu durante a carreira. Ao todo, Pelé marcou 1281 gols, e se consagrou como o maior artilheiro da história do futebol mundial.
Bolas de Ouro
Em 2015, a France Football revisou a lista de melhores jogadores do mundo e premiou o Rei Pelé com sete bolas de ouro, que equivalem ao prémio de Melhor Jogador do Mundo dos anos de 1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1964 e 1970.
Foto Destaque: Pelé em ação pela Seleção Brasileira – Reprodução/Internet
A vigésima segunda Copa do Mundo teve como último momento a consagração de um novo tricampeão. França e Argentina chegaram para a final com dois títulos na conta. Os franceses venceram em 1998 e 2018, chegando na final para defender o título conquistado na Rússia. Já os Argentinos buscavam retomar o topo do futebol mundial após os campeonatos de 1978 e 1986.
Em 2022, as seleções de Kylian Mbappé e Lionel Messi chegaram na final com campanhas parecidas. Ambas equipes tiveram apenas uma derrota na fase de grupos e conseguiram se recuperar, vencendo todas as outras partidas até a final.
Recordes
Alguns jogadores chegaram ao Lusail com recordes pessoais muito relevantes nas Copas do Mundo. O goleiro Hugo Lloris, da França, se tornou o goleiro com mais jogos na história das Copas, ultrapassando o alemão Manuel Neuer, que coleciona 19 partidas.
O outro recorde fica por conta de Lionel Messi, que chegou aos 26 jogos em Copas e ultrapassou o alemão Matthäus, que conseguiu 25 partidas pela seleção alemã.
Primeiro Tempo
A partida começou com provocação. Logo aos 30 segundos, o volante De Paul provocou o craque Mbappé após uma falta marcada no meio de campo. Já aos quatro minutos, a primeira finalização da final. Após receber a bola na intermediária, Mac Allister chuta forte, mas o goleiro Lloris faz a defesa. Aos 16, uma nova chegada com perigo da seleção Argentina. Messi acionou De Paul na direita, que tentou retornar para o camisa 10, a bola passou e encontrou Di Maria, que finalizou para fora.
Aos 20, o grande lance do primeiro tempo. Dí Maria levou a bola para a linha de fundo, chamou Dembelé para a dança e o francês acabou derrubando o camisa 11 argentino. O juiz Szymon Marciniak marcou a penalidade. Lionel Messi foi para a bola, deslocou Lloris e marcou seu sexto gol na Copa do Mundo de 2022, levando os argentinos à loucura ao redor do planeta. Com o gol, Lionel Messi iguala Pelé em gols nas Copas e se torna o primeiro jogador a marcar nas quatro fases de mata-mata de uma Copa do Mundo.
Lionel Messi marca o sexto na Copa do Mundo 2022. Foto: Reprodução/FIFA
Aos 35 minutos, a Argentina chegou ao seu segundo gol, e um GOLAÇO! Em uma aula de contra-ataque, capitaneado por Mac Allister, Lionel Messi e Álvarez, a bola chegou nos pés de Angél Dí Maria, dentro da grande área francesa, que apenas tirou Lloris e foi para a comemoração. O atacante, que sofreu com problemas físicos durante a Copa, foi às lágrimas após o gol.
Di Maria se emociona após gol na final da Copa do Mundo. Foto: Reprodução/FIFA
Logo após o segundo gol, o técnico Deschamps promoveu mudanças na equipe francesa e acabou tirando a dupla Giroud e Dembelé e colocando Thuram e Kolo Muani. As alterações também aconteceram na semifinal, na vitória da França sobre o Marrocos. Antes da partida, alguns veículos de comunicação franceses levantaram a hipótese de Giroud ser reserva durante a final.
Segundo tempo
Na segunda etapa, a França voltou mais atenta ao jogo, marcando mais e buscando o corredor feito por Kylian Mbappé, mas o tempo foi passando e a Argentina voltou a ter o domínio da partida. Aos três, a Argentina chegou novamente com a dupla Messi e Dí Maria, mas o goleiro Lloris levou a melhor dessa vez.
Aos 14, uma grande salva de palmas para a substituição de Dí Maria. O atacante, que foi preparado para voltar a atuar como titular na final, deixou o campo para a entrada de Acuña. Após a subistuição, Messi continuou seu recital e tentou nova jogada. Como gesto de apoio, a torcida argentina presente no Lusail gritou seu nome, como tem feito durante toda a Copa do Mundo.
Atrás do placar, Deschamps voltou a fazer substituições na França, para tentar dar um ar mais jovem na equipe e ir em busca do empate. Saíram Griezmann e Theo Hernández para as entradas de Coman e Camavinga.
Mbappé aparece e recoloca a França na final da Copa do Mundo. Foto: Reprodução/FIFA
Perto dos 35 minutos, o jogo ganhou novos rumos. Kolo Mouani arrancou pela esquerda e Otamendi derrubou o atacante na área. Pênalti para a França! Mbappé foi para a cobrança e marcou seu sexto gol na Copa do Mundo. Dois minutos depois, Mbappé apareceu novamente após roubada de bola de Coman e contra-ataque da França. O novo artilheiro da Copa pegou uma bela bola de primeira e venceu novamente o goleiro argentino Emiliano Martínez. Uma final de Copa para a história!
Já nos acréscimos, as equipes conseguiram encaixar ótimos contra-ataques, mas sem grandes finalizações. No último lance do tempo regulamentar, Messi conseguiu uma bola na frente da grande área e soltou uma bomba, mas Lloris executou uma grande defesa.
Prorrogação
Com a prorrogação de França e Argentina, a Copa do Mundo chegou a oito finais decididas na prorrogação/pênaltis. A última havia sido no Brasil, em 2014. Coincidentemente, a seleção Argentina estava presente naquela final, quando acabou superada pela Alemanha, com gol de Mario Götze.
Lionel Messi e Mbappé disputam bola na final da Copa do Mundo. Foto: Reprodução/FIFA
Nesta prorrogação, a Argentina tinha uma grande vantagem sobre a frança: o número de substituições. Já que Didier Deschamps usou grande parte das suas mudanças no tempo normal, a França só poderia mexer mais duas vezes. Já a Argentina poderia fazer cinco substituições durante os 30 minutos, visto que durante o tempo normal, o técnico Lionel Scaloni só havia promovido a entrada de Acuña.
Nos primeiros quinze minutos, a Argentina teve boas chances para chegar ao gol do título, mas acabou desperdiçando todas. O técnico Lionel Scaloni chegou a colocar o atacante Lautaro Martinez, que foi marcado durante a Copa do Mundo por perder muitos gols, o que se repetiu na final. O centroavante teve duas chances de fazer o gol, mas pecou nas finalizações.
Na segunda etapa, a Argentina voltou dominando a equipe francesa, e foi assim que conseguiu o terceiro gol! Lautaro Martinez finalizou, Lloris defendeu e Messi pegou o rebote para reassumir a liderança da artilharia da Copa e realizar o sonho de criança de ganhar uma Copa do Mundo.
Lionel Messi marca o terceiro da Argentina. Foto: Reprodução/FIFA
Após o terceiro gol da Argentina, o que se viu foram 10 minutos de uma verdadeira batalha no campo do Lusail. Faltas para todos os lados e os argentinos fazendo todo o possível para que a França não se aproximasse da área de Emiliano Martínez.
Mas o inevitável acabou acontecendo. Após cobrança de escanteio, Mbappé pegou o rebote fora da área e finalizou, mas a batida acabou desviando no braço de Montiel dentro da área. O árbitro marcou pênalti, que Mbappé deslocou o goleiro e marcou seu terceiro gol na partida e reassumiu a artilharia da Copa.
Mbappé marca o hat-trick na final da Copa do Mundo. Foto: Reprodução/FIFA
Já nos acréscimos, a França chegou com muito perigo, mas foi parada pelo goleiro argentino, seria o gol do título francês. Após tantas emoções, nada melhor que uma Copa do Mundo ser decidida nas penalidades.
História
A última Copa do Mundo decidida na disputa de pênaltis foi em 2006, na Alemanha. Na ocasião, a França esteve presente e acabou ficando com o vice campeonato. Na época, a Itália conquistou a quarta Copa do Mundo.
Disputa de pênaltis
Emiliano Martínez se consagra como lenda argentina. Foto: Reprodução/FIFA
Na disputa de pênaltis, as lendas começaram batendo e marcando os primeiros gols das seleções. Mbappé e Messi marcaram. Na segunda rodada, Coman acabou desperidçando a cobrança, em defesa histórica de Emiliano Martínez. Dybala foi para a segunda cobrança argentina e marcou, chutando no meio do gol. Tchouaméni bateu o terceiro pênalti francês e finalizou pra fora! Mais uma vez o goleiro Emiliano Martínez foi na bola, mas não precisou executar a defesa. Paredes fez a terceira argentina, e colocou um pé e meio argentino no título mundial.
Melhores da Copa
Prêmio Bola de Ouro – Lionel Messi Prêmio Revelação da Copa – Enzo Fernandez Prêmio de Melhor Goleiro – Emiliano Martínez Artilheiro da Copa – Kylian Mbappé
Premiação de melhores jogadores da Copa do Mundo. Foto: Reprodução/FIFA
Foto Destaque: Argentina é TRICAMPEÃ DO MUNDO. Reprodução/Twitter
Lionel Messi continua escrevendo sua história mesmo no auge dos seus 35 anos. Na partida diante da Croácia, na semifinal da Copa do Mundo, o argentino marcou o primerio gol da partida, que abriu o caminho para a vitória por 3 a 0 sobre os croatas. Com o gol, Messi ultrapassou Batistuta e se firmou como o maior artilheiro da Argentina na história das Copas do Mundo.
Durante a competição, Messi já havia deixado para trás ninguém menos que Guilhermo Stabile e Diego Armando Maradona, que haviam marcado oito vezes em Copas. Mario Kempes completa a lista dos cinco maiores artilheiros, com seis gols marcados.
Lionel Messi marca contra a Croácia e se torna o maior artilheiro argentino da Copa do Mundo. Foto: Reprodução/FIFA
Na Copa do Mundo de 2022, Lionel Messi está empatado Kylian Mbappé, seu companheiro de ataque no PSG, da França, ambos com cinco gols marcados. Ambos podem se encontrar na final da Copa do Mundo, que acontece neste domingo (18). Para isso, basta a França passar pela seleção do Marrocos, que é a grande sensação do Mundial, em partida que acontece nesta quarta-feira (14), às 16h (de Brasília).
Além do recorde na artilharia argentina, Lionel Messi também se isolou como o jogador que mais disputou partidas de Copa do Mundo, se igualando ao alemão Lothar Matthäus com 25 partidas. O argentino pode se isolar na liderança do ranking disputando a final da competição.
Messi consegue igualar melhor campanha em Copas como jogador da Argentina
A Argentina de Messi chegou pela segunda vez à final da Copa do Mundo. A primeira vez havia sido em 2014, no Brasil, quando os hermanos acabaram perdendo a final para a Alemanha, no Maracanã. Durante a competição daquele ano, Messi acabou marcando quatro gols e recebeu o prêmio de Melhor Jogador da Copa do Mundo FIFA. Em 2022, o feito volta a se repetir e a torcida argentina clama para que o final não seja o mesmo.
Foto Destaque: Lionel Messi comemora seu décimo primeiro gol em Copas. Reprodução/FIFA
França e Marrocos se enfrentam nesta quarta-feira (14), pela semifinal da Copa do Mundo. A seleção francesa busca o bicampeonato consecutivo, sendo a terceira seleção a conquistar o feito, que já aconteceu com a Itália (1934 e 1938) e o Brasil (1958 e 1962). Para isso, os franceses precisam passar pelo Marrocos, a grande zebra da Copa do Mundo de 2022. Os africanos estão fazendo uma campanha histórica e eliminando seleções de grande expressão no cenário mundial. A bola rola às 16h (de Brasília), no Estádio Al Bayt.
Histórico do confronto
França e Marrocos nunca se enfrentaram em Copas do Mundo, mas tem um histórico de confrontos em amistosos. Até o momento são cinco partidas, com três vitórias da França e dois empates. Os franceses marcaram 12 gols, e Marrocos balançou as redes em seis oportunidades.
França e Marrocos se enfrentaram pela primeira vez em 1988. Foto: France Football
Além disso, as seleções se encontraram outras duas vezes, em partidas válidas pelos Jogos do Mediterrâneo, em 1975 e 1987. Os duelos não foram contabilizados na conta das partidas por não se tratarem de jogos oficiais. A França não utilizou sua seleção principal e Marrocos também optou por não utilizar seus principais jogadores nas ocasioões.
A última partida entre França e Marrocos aconteceu em 2007, no Stade de France, em Saint-Denis. A partida foi bem movimentada e terminou empatada em 2 a 2. Os gols da partida foram marcados por Govou e Nasri (França) e Sektioui e Mokhtari (Marrocos).
França na Copa do Mundo de 2022
A seleção francesa não teve muitos problemas para chegar até a semifinal da Copa do Mundo do Catar. Na fase de grupos, os franceses se classificaram com uma rodada de antecedência e puderam poupar jogadores importantes na última partida do grupo, na derrota contra a Tunísia. Em primeiro do grupo, a França teve a Polônia de Robert Lewandowski nas oitavas de final, e acabou vencendo com propriedade, aplicando um placar de 3 a 1. Na fase das quartas de final, a equipe de Kylian Mbappé enfrentou seu maior desafio até o momento, contra a Inglaterra. Na partida, o placar de 2 a 1 para os franceses foi construído por Aurélien Tchouaméni e Olivier Giroud. Harry Kane descontou para os ingleses.
Franceses comemoram vaga nas semifinais da Copa do Mundo. Foto: Reprodução/FIFA
França tem dúvidas na escalação
No último treino da seleção francesa foi marcado pelos desfalques de Upamecano (dor de garganta) e Rabiot (resfriado). Caso os jogadores não tenham condições de atuar na semifinal, os substitutos naturais são Fofana e Konaté. A boa notícia foi a volta de Tchouaméni, que acabou sofrendo uma pancada no pé durante a partida contra a Inglaterra, nas quartas de final e foi desfalque no treinamento de segunda-feira.
Fora isso, o técnico Didier Deschamps deve manter a escalação que vem dado certo durante a Copa do Mundo, com Hugo Lloris, Jules Koundé, Varane, Dayot Upamecano (Konaté), Theo Hernández; Tchouaméni, Rabiot (Fofana), Dembelé, Griezmann, Mbappé e Giroud.
Marroquinos serão maioria no Estádio Al Bayt
A torcida marroquina tem dado um show nas arquibancadas do Catar, e não será diferente nesta semifinal diante da França. Para a partida, o Governo de Marrocos, juntamente da federação marroquina de futebol, distribuíram cerca de 13 mil ingressos de forma gratuíta, o que gerou grandes filas em frente ao Estádio Al Janoub, em Doha.
Fila de Marroquinos em busca de ingressos para a semifinal da Copa do Mundo. Foto: Bruno Cassucci
Aproveitando a situação, os cambistas têm atuado em Doha e cobrando preços exorbitantes pelas entradas. Cada ingresso pode chegar à mil dólares (R$ 5,3 mil).
Algumas fontes chegam a afirmar que teremos cerca de 40 mil marroquinos no Estádio Al Bayt para a semifinal diante da França. O estádio tem capacidade para 67,8 mil torcedores.
Marrocos na Copa do Mundo 2022
Marrocos começiy a Copa do Mundo do Catar como uma seleção que poderia ir longe, mas ninguém esperava que ela conseguiria se garantir na semifinal do torneio. Na fase de grupos, os marroquinos já encontraram um grupo extremamente complicado, com Croácia, Bélgica e Canadá. A grata surpresa da Copa começou a se construir com a primeira colocação do grupo, com sete pontos.
Nas oitavas de final, o problema foi ficando maior e a seleção de Marrocos enfrentou ninguém menos que a Espanha, seleção campeã do mundo em 2010. Após o placar de 0 a 0 durante os 90 minutos e a prorrogação, o goleiro Bono fez história e defendeu dois dos três pênaltis da seleção espanhola e Marrocos venceu o duelo pelo placar de 3 a 0.
Nas quartas de final, Marrocos enfrentou Portugal, de Cristiano Ronaldo e companhia e mais uma vez surpreendeu, conseguindo segurar o forte ataque português e garantindo o 1 a 0, com gol de Youssef En-Nesyri.
Bruno Fernandes e Hakimi se cumprimentam após partida entre Portugal e Marrocos. Foto: Reprodução/FIFA
Marrocos poupa Hakimi durante último treinamento antes da semifinal
O técnico Walid Regragui comandou o último treino da seleção de Marrocos para a semifinal da Copa do Mundo, contra a França. Durante o treinamento, o astro Achraf Hakimi foi poupado das atividades, mas deve começar a partida decisiva como titular. O jogador é considerado como a principal estrela de Marrocos na Copa do Mundo e tem média de 91 minutos jogados por partida.
Marrocos também conta com alguns problemas como o desfalque do zagueiro Nayef Aguerd, do West Ham, da Inglaterra. O jogador não esteve em campo durante a vitória contra Portugal e segue como dúvida para a semifinal. O capitão Romain Saiss fez treinamentos leves e também é dúvida para a partida. O único desfalque confirmado até o momento é Walid Cheddira, que foi expulso na vitória diante de Portugal e só poderá voltar na próxima partida (final ou terceiro lugar).
Com isso, a escalação de Marrocos deve ser Bono, Hakimi, El Yamiq, Saiss (Dari) e Attiat-Allah; Amrabat, Ounahi, Amallah e Ziyech; En-Nesyri e Boufal.
Brasil na semifinal
Embora a Seleção Brasileira não tenha se classificado para as semifinais da Copa do Mundo, o Brasil segue com representantes na competição. A partida entre França e Marrocos terá Neuza Back como árbitra na cabine do VAR. Além dela, o árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio segue cotado para apitar a grande final da Copa do Mundo de 2022.
Foto Destaque: Arte de França e Marrocos. Reprodução/FIFA